» MARIA EDUARDA CARDIM
» BRUNO SANTA RITA
Especial para o Correio
Publicação: 24/04/2019 04:00
Em sessão que durou quase quatro horas, a 5ª Turma do tribunal decidiu pela redução no tempo de prisão do petista
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» DARCIANNE DIOGO*
» RENATA NAGASHIMA*
Publicação: 23/04/2019 04:00
Ailim Cabral
Gabriela Sales
Especial para o Correio
Publicação: 22/04/2019 04:00
Enxurrada deixou tesourinha alagada entre a 102 e a 202 Sul: além de inundar o viaduto, a água tomou conta de todo o entorno da passagem de veículos. Mesmo problema aconteceu na passagem da 209 Norte |
Livros, móveis e equipamentos eletrônicos ficaram destruídos no Minhocão da Universidade de Brasília (UnB), onde o subsolo ficou submerso
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Três árvores caíram na 411 Norte, entre os blocos N e O, às margens da L2
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Publicação: 21/04/2019 04:00
Publicação: 20/04/2019 04:00
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» Renato Souza
Publicação: 19/04/2019 04:00
Moraes se viu obrigado a recuar por causa do tamanho da repercussão da censura
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Diego Marques*
Publicação: 18/04/2019 04:00
Cantora apresenta o projeto Estrela da terra: paixão cotidiana por Brasília
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» Bruna Lima
» Fernanda Bastos*
» Renata Nagashima*
Publicação: 17/04/2019 04:00
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Voluntário dá os últimos retoques em um dos cenários da via-sacra de Planaltina, no Morro da Capelinha
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Publicação: 16/04/2019 04:00
O fogo consome o telhado da igreja gótica quase milenar que se confunde com a história da cidade: moradores e turistas lamentam "Paris desfigurada"
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Simone Kafruni
Publicação: 15/04/2019 04:00
Criadora do projeto Gueto é Luxo, Tânia Sarah é especializada em cabelos afros, mas objetivo é empoderar as mulheres negras de Ceilândia
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OTM Culture ajuda na inserção de jovens no mercado de trabalho e divulga a música local
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Adeus ao liso
Ela conta que a mãe tinha um salão de pintura e alisamento. “Sempre alisei meu cabelo, nem sabia como era de verdade. Decidi deixar natural e comecei a estudar para saber como tratá-lo. E decidi levar a cultura e o empoderamento à mulher negra da periferia”, ressalta. Com o trabalho de cabeleireira, desfiles e ensaios fotográficos, consegue uma renda mensal de R$ 2 mil. “Recentemente, eu e 15 meninas, de Ceilândia e Samambaia, desfilamos na Embaixada do Gabão”, revela.
Para os jovens da periferia, é mais difícil desenvolver sua arte, porque têm de trabalhar para ajudar em casa e muitas vezes não podem estudar, conta Rayane Soares, 26, coordenadora do Jovem de Expressão, projeto que organiza oficinas socioculturais e de empreendedorismo na comunidade de Ceilândia há 10 anos. “A região é tida como perigosa, mas é muito rica em cultura. A arte é transformadora. Nosso objetivo é que quem nos procurar consiga gerar renda para sobreviver”, diz.
Berço e referência
Brasília sempre foi berço de importantes coletivos culturais, garante Jaqueline Fernandes, gestora cultural e especialista em políticas públicas em gênero e raça. “Cada vez mais presentes e diversos, são referências e modelos de organização. Articulam novas tecnologias, sistemas, modelos éticos, de gestão e de inovação, gerando novos ciclos de criação, produção, distribuição e consumo”, explica.
No entanto, alerta Jaqueline, existe um tipo de invisibilidade e dificuldades específicas que recaem sobre a periferia. “Os coletivos contribuem para a fonte de renda de artistas e agentes culturais que, cada vez menos, dependem de terceiros ou de grandes produtores para empreender. Assim, artistas que nunca tiveram sua música na rádio acabaram por lotar shows e virar fenômeno nas redes sociais”, observa.
Para amplificar a música da periferia em tempos de redes sociais, Ivo Moraes, 29, e Danilo Vieira, 25, ambos moradores de Sobradinho, criaram o coletivo Haze Studio. Tecnólogo em gestão de eventos, Ivo destaca que a paralisação do país com a crise econômica motivou a dupla a buscar alternativas em 2015. “Montamos o coletivo para dar visibilidade à música da periferia”, conta ele, que ganhou experiência como vendedor de discos na Livraria Cultura, de 2011 a 2014.
Com empreendedorismo na veia, Danilo constatou que havia um mercado consumidor de videoclipes gigantesco. Identificados com a cultura hip hop, os dois gravam batalhas de rima e focam a produção audiovisual no rap da periferia, tudo divulgado em canais como o YouTube. “A monetização no ambiente digital ainda é um processo complicado, mas o mercado é crescente e já temos recursos entrando com alguns artistas”, conta Danilo.
Porta de entrada
Os jovens da periferia têm mais dificuldade de entrar no mercado de trabalho e os coletivos funcionam como uma porta de entrada. Segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD 2018), no grupo de regiões administrativas da periferia do DF, está o maior contingente de pessoas entre 18 e 29 anos sem emprego: quase 35%. Para driblar a crise, 15 alunos formandos e recém-formados em publicidade e jornalismo, moradores de Ceilândia e Planaltina, criaram o projeto OTM Culture, um coletivo de divulgação em mídias digitais.
A integrante Jéssica Martins explica que ainda é difícil viver da profissão. “Me formei no ponto alto da recessão, em 2015, e o coletivo foi o jeito que encontrei de trabalhar, mesmo sem receber”, justifica. O OTM Culture começa a se custear. “Por enquanto, está tudo na base da permuta, mas, com nosso trabalho, a cultura da periferia caminha para o centro”, acrescenta.
“Por ser uma cidade muito baseada em serviços públicos, em Brasília, a desigualdade é muito grande, de renda, de gênero, e, inclusive, territorial. A reunião dos atores é uma tentativa de vencer as barreiras”
Gustavo Vidigal, pesquisador
“Os coletivos contribuem para a fonte de renda de artistas e agentes culturais que, cada vez menos, dependem de terceiros ou de grandes produtores para empreender”
Jaqueline Fernandes, gestora cultural
Vinícius Veloso*
Publicação: 14/04/2019 04:00
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INGRID SOARES
ESPECIAL PARA O CORREIO
Publicação: 13/04/2019 04:00
Equipes fazem buscas nas ruínas dos dois prédios da comunidade da Muzema em busca de sobreviventes: cães farejadores ajudam nos trabalhos
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Após a morte de 10 pessoas em chuvas torrenciais no Rio de Janeiro, mais uma tragédia se abateu sobre a cidade na mesma semana. Desta vez, o desabamento de dois prédios na comunidade da Muzema, no bairro Itanhangá, na Zona Oeste. Até o fechamento desta edição, cinco pessoas tinham morrido, nove ficaram feridas e aos menos 13 estavam desaparecidas. Entre os mortos está Claudio Rodrigues, 41 anos, que foi resgatado, levado para um hospital particular, mas não resistiu. Ele sofreu traumatismo craniano e teve quatro paradas cardíacas. Os nomes dos outros não foram divulgados.
O Corpo de Bombeiros teve dificuldades de acessar o local da tragédia devido ao temporal de dias antes, que deixou ruas destruídas ou intransitáveis. A corporação trabalha com cães farejadores, helicópteros, drone, ambulâncias e viaturas de recolhimento de corpos. Vizinhos foram os primeiros a prestar socorro e utilizaram até uma porta como maca para fazer a retirada de vítimas.
Segundo a prefeitura, os edifícios foram construídos irregularmente, e as obras estavam embargadas desde novembro de 2018. A pasta afirmou que os prédios foram erguidos por milícias e que, ao atuar na região, precisa do apoio da polícia.
Os apartamentos comercializados por milicianos são vendidos a preços abaixo do mercado. Unidades de dois quartos, com garagem, por exemplo, estavam sendo comercializadas por valores de R$ 40 mil a R$ 100 mil. Moradores contaram que sabiam da irregularidade dos imóveis, mas que era a única forma de moradia disponível.
Bombeiros carregam um dos feridos resgatados dos escombros
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O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirmou, ontem, que não se pode culpar apenas a gestão atual pela tragédia. “Esse prédio que desabou é um retrato da falta de fiscalização por parte do município. O estado não tem poder de fiscalizar edificações. São edificações que têm de ser coibidas pelo município. Agora, se a área era de milícia, como está sendo dito, no nosso governo estamos combatendo todas as áreas de milícias”, frisou. Já o vice-presidente Hamilton Mourão isentou o governo federal de qualquer responsabilidade e afirmou que as milícias devem ser enfrentadas.
Sem planejamento
De acordo com o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro, Jeferson Salazar, a prefeitura desmontou os quadros técnicos e praticamente extinguiu a capacidade de planejamento. “Infelizmente, essas tragédias vêm ocorrendo com frequência espantosa e não são uma exclusividade do Rio, mas se reproduzem em todo o território nacional”, ressaltou. “São reflexo de um conjunto de problemas que inclui a ausência de responsável técnico habilitado em atividades de projeto e obra de construções.”
Moradora é consolada: prédios teriam sido erguidos por milícias
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Salazar destacou que, ao deixar de garantir direitos fundamentais, como acesso à terra infraestruturada, à moradia e à mobilidade urbana, o Estado se exime de sua responsabilidade constitucional de garantir aos cidadãos o direito à cidade. “Sem a presença do Estado e de políticas públicas consistentes, o cidadão ou é deixado à sua própria ‘sorte’, dando margem à autoconstrução sem assistência técnica, ou fica à mercê da exploração por agentes que agem à margem da lei”, disse. “O resultado é a insalubridade, a ocupação de áreas de risco, o habitat precário e, como na tragédia de hoje (ontem), o desabamento de moradias.”
A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação determinou a demolição de mais três prédios no entorno dos que desabaram e realizou, até as 18h de ontem, 13 interdições. A Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH), por sua vez, atendeu 23 famílias desabrigadas e desalojadas e prestou assistências individuais a mais 100 pessoas do local.
“Sem a presença do Estado e sem políticas públicas consistentes, o cidadão ou é deixado à sua própria ‘sorte’, dando margem à autoconstrução sem assistência técnica, ou fica à mercê da exploração por agentes que agem à margem da lei”
Jeferson Salazar, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro
» RODOLFO COSTA
Publicação: 12/04/2019 04:00
» RODOLFO COSTA
» CLÁUDIA DIANNI
Publicação: 11/04/2019 04:00
Bolsonaro e a equipe estão satisfeitos com a repercussão do governo no mundo: integrante da lista das 100 pessoas mais influentes do planeta
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» Juliana Andrade
Especial para o Correio
Publicação: 10/04/2019 04:00
Carlos Alberto, aposentado ajuda a cuidar do espaço: Todo dia, faço aspiração dessa sujeira depositada
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Moradora da quadra, Renata vai ao espaço com o filho Eduardo todos os dias: menino tem até o peixe preferido
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» BRUNA LIMA
Publicação: 09/04/2019 04:00
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Movido pelas palavras, o Usina de Ideias estava a todo o vapor. A mente sã, por nenhum momento deixou a criatividade escapar. A idade, no entanto, bateu a porta e, na tarde de ontem, Brasília perdeu um de seus maiores cronistas e escritores. Aos 80 anos recém-completados, Márcio Cotrim morreu, na tarde de ontem, na residência onde viveu por mais de três décadas, no Lago Sul. Estava ao lado da mulher, Eliana Cotrim. Deixa duas filhas, Flávia e Mônica; e cinco netos: Gustavo, Rodrigo, Thiago, Guilherme e Alexandre. O velório será hoje, das 11h às 16h, na Capela 6 do Campo da Esperança, na Asa Sul. O enterro está marcado para as 16h.
A procura incessante pelo saber e o planejamento de inúmeros projetos visando valorizar as raízes e a cultura brasileira fazem jus ao apelido recebido de amigos e admiradores de Cotrim. “Uma locomotiva de ideias, presença inspiradora. Não importava se o tempo estava bom ou ruim, o olhar dele era sempre para frente”, traduz Luiz Marcelo Pinheiro Chaves, genro do pioneiro e escritor.
Nascido no Rio de Janeiro, em 14 de março de 1939, Cotrim se formou em direito, mas foi usando o poder da comunicação que se destacou profissionalmente. Chegou a Brasília em 1972, onde atuou como assessor de propaganda e promoções do Banco do Brasil e, posteriormente, assumiu a Secretaria de Cultura e Esporte do DF, sendo o responsável pela criação do Conselho de Cultura e do Fundo de Apoio à Cultura (FAC).
Em 1992, entrou para o grupo dos Diários Associados, construindo um legado de informação e cultura. Por quatro anos, respondeu pela direção de marketing do Correio Braziliense e, depois, assumiu o cargo de diretor executivo da Fundação Assis Chateaubriand. Nos corredores do prédio, era visto com frequência. Ficou conhecido também pelas famosas colunas que escrevia semanalmente para o jornal.
Amante da língua portuguesa, achou na riqueza do vocabulário brasileiro a inspiração para escrever O pulo do gato, livro em que explica a origem de mais de 200 palavras e expressões populares. O tema rendeu pelo menos mais cinco volumes, que entraram para o rol de publicações do escritor. Foram mais de 15 livros, além dos incontáveis artigos para o jornal.
Dentre os temas preferidos que abordava nas crônicas estava a favorita Brasília. Em uma de suas últimas publicações, Cotrim valoriza a maneira com que nasceu a capital, “que se construía freneticamente numa saga poucas vezes igualada na história da humanidade”. E pela cidade, o pioneiro também fez história. “Márcio era um cronista que nos instruía e divertia. Que descanse em paz”, manifestou o geógrafo e professor emérito da Universidade de Brasília (UnB) Aldo Paviani.
Consolidou inúmeros projetos culturais, não só para a Fundação Assis Chateaubriand, como também para toda a cidade. Foi dele a iniciativa de criar prefeituras nas quadras do Plano Piloto, sendo ele o primeiro a assumir a função, na SQS 303. “Cada quadra é uma cidadezinha de 3 mil habitantes”, costumava definir Cotrim. Atualmente, a capital conta com mais de 100 prefeituras de quadras.
Trajetória
Em reconhecimento às ações que implementou na cidade, Cotrim chegou ser homenageado, em vida, ao dar nome a um dos prédios da construtora Paulo Octávio. O comunicador e o empresário eram amigos. “Márcio teve uma brilhante trajetória, enaltecendo a epopeia de Brasília, seus pioneiros e o legado de JK, com muita sabedoria, inteligência e bom humor. A cidade perde um de seus mais valorosos heróis. A saudade do amigo será imensa”, homenageou Paulo Octávio.
Pelas contribuições também recebeu o título de cidadão honorário de Brasília. Como figura de grande relevância para a língua portuguesa, conquistou o Prêmio Carlos de Laet, da Academia Brasileira de Letras. Ele ocupava, ainda, a cadeira de número 30 da Academia Brasiliense de Letras, cujo patrono é Monteiro Lobato, uma das grandes inspirações e referências que Cotrim tinha como escritor. “Ele se orgulhava muito disso e a ocupou com louvor. Era um cronista primoroso, de texto irretocável. Um amigo cordial, elegante e generoso, com uma gargalhada maravilhosa. Apaixonado pelas palavras, pela cultura, pela família e, não posso deixar de mencionar, pelo Fluminense”, relembra o amigo e presidente da Academia Brasiliense de Letras, Fábio Coutinho.
Devido a problemas de saúde, Cotrim passou boa parte dos últimos momentos em casa e aproveitando os almoços em família. “Ele era uma pessoa atenciosa, caseira e sempre muito ligado a área de cultura, em geral”, conta o genro Luiz Marcelo. A fragilidade do corpo não impediu, no entanto, que a energia para a escrita se apagasse. “Só o corpo envelheceu, porque a mente estava a mil”, conta Celeste Antunes, funcionária administrativa que trabalhava diretamente com o comunicador.
Parece que o grande curioso e desvendador de significados sabia, mesmo antes de partir, do legado forte e eterno que deixaria para somar. Como ele mesmo dizia: “Esse é um filão que nunca se esgotará, porque as palavras nunca terminarão.”
SIMONE KAFRUNI
Publicação: 08/04/2019 04:00
O músico Bob Nickson ganha a vida no grito: consegue diárias de R$ 150 para chamar clientes em frente a uma loja na Ceilândia
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Sem trabalho e com o filho desempregado, Edilene apostou num food truck no Sol Nascente
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Por Renata Rusky
Por Ronayre Nunes
Especial para o Correio
Publicação: 07/04/2019 04:00
Fernando (de bandana), Davi, de baquetas, e Caio são integrantes da banda Os Minhocas e melhores amigos
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» Renato Alves
Publicação: 06/04/2019 04:00
O fotojornalista na Praça dos Três Poderes, em frente ao STF: ele, que registrou a construção de Brasília, teve o tribunal como último local de trabalho
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Gervásio no Vietnã, durante cobertura da guerra no país asiático
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Tancredo entre dona Risoleta e a equipe médica: última imagem do presidente vivo
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Pedido ao presidente JK para acenar com a cartola: dois cliques e uma imagem icônica
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Diego Marques
Publicação: 05/04/2019 04:00
Crianças desvendam mistérios de Brasília em Investigadores do bloco A
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Gabriel Guirá interage com o público infantil no espetáculo Brasília brinquedo de ler
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» MARIANA MACHADO
ESPECIAL PARA O CORREIO
Publicação: 04/04/2019 04:00
Atletas da natação se preparam para a competição, e associação pede ajuda para reparo da piscina
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Irlam Rocha Lima
Publicação: 03/04/2019 04:00
Daniel e Pedro foram convidados por Eric Clapton para tocar no festival de jazz e blues no Texas (EUA)
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» PATRÍCIA NADIR
ESPECIAL PARA O CORREIO
Publicação: 02/04/2019 04:00
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Zeca com os sargentos Paulo Couto e Isaque Ferreira Ribeiro, que o acompanharam durante a carreira na corporação
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» Adriana Izel
Publicação: 31/03/2019 04:00
Alunos do professor Mario Miskiewiez (C): "está ao alcance de todo mundo"
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O professor Ricarte, com Michelline Medeiros, destaca que o cenário do DF está aquecido com festas e academias de qualidade
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Diego Marques*
Enviado especial
Publicação: 30/03/2019 04:00
O espetáculo fica em cartaz até 13 de abril no Ginásio Nilson Nelson
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Mar Gonzalez é chefe da equipe de costura de Ovo
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Sala de costura do Cirque du Soleil
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Percussão posicionada atrás do palco
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» Mariana Machado
Especial para o Correio
Publicação: 29/03/2019 04:00
Willy Costa se transforma no palhaço Balofo: a leveza para falar de um tema pesado, que é o bullying
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Paula: "O palhaço se expõe, mostra potências e impotências e convida a rir e transcender"
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» FERNANDA BASTOS*
* Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer
Publicação: 28/03/2019 04:00
A artesã Nathália Marinho Cerqueira se inspira na vegetação local para produzir suas peças
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Gabriella Silva Mendes, dona da Afrogaia, faz cosméticos, como sabonetes e cremes, naturais
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No brechó de Larissa Cristina da Silva, as peças passam por customização: menos desperdício
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Publicação: 27/03/2019 04:00
BEATRIZ ROSCOE*
MARINA TORRES*
RENATO SOUZA
Publicação: 26/03/2019 04:00
Temer deixou ontem à noite a sala que ocupava na Superintendência da Polícia Federal, no Rio de Janeiro
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» Renata Rios
Publicação: 25/03/2019 04:00
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João e Paulo aprovaram o hambúrguer servido pelo chef Gil Guimarães
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» Mariana Machado
Especial para o Correio
» Bruna Lima
Publicação: 24/03/2019 04:00
Os desenhos de Wallace da Silva Sousa são realistas , parecem verdadeiros retratos: talento de família
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Publicação: 23/03/2019 04:00
A lista com os nomes dos aprovados foi fixada no Teatro de Arena
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A Universidade de Brasília (UnB) divulgou a lista de primeira chamada para os aprovados no segundo semestre de 2019 pelo Programa de Avaliação Seriada (PAS). A instituição ofereceu 4.222 vagas, que foram distribuídas nos dois semestres do ano. Para o primeiro período, 2.112 candidatos foram contemplados, enquanto os outros 2.110 têm a chance de ingressar nos cursos escolhidos a partir de agosto. Desses, 1.820 celebraram a aprovação ontem.
Mesmo após uma forte chuva que encharcou as escadas do Teatro de Arena, no Câmpus Darcy Ribeiro, da Asa Norte, pais e estudantes foram até o local para verificar o resultado. Foi o caso de Alexandre Oliveira, 18 anos, aprovado no curso de química tecnológica. Ele ficou surpreso após perceber que o nome estava na lista dos convocados. “Eu vim para celebrar a aprovação no curso de design do meu amigo e, quando vi, meu nome estava na lista final”, constata. Morador do Lago Norte, ele conta que, para atingir a aprovação, conciliava o lazer com os estudos. “Eu escolhi focar nas matérias que tinha mais dificuldade, dessa forma eu conseguia me manter feliz e, ao mesmo tempo, em dia com as minhas obrigações”, garante.
Os aprovados do segundo semestre devem fazer o registro pela plataforma on-line entre 1° e 9 de julho. A etapa presencial, igualmente necessária para garantir a vaga, será entre 8 e 9 de julho. As aulas começam em 12 de agosto.
Calendário
1º a 9 de julho
Registro acadêmico (etapa on-line)
8 e 9 de julho
Registroacadêmico (etapa presencial)
18 a 24 de julho
Acesso ao número de matrícula
25 a 29 de julho
Matrícula em disciplina
12 de agosto
Início das aulas
» Patricia Nadir
Especial para o Correio
Publicação: 22/03/2019 04:00
Taxistas que trabalham próximo ao Torre Palace Hotel temem a nova ocupação ilegal do esqueleto
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Lonas, móveis velhos e varal com roupas indicam a presença de moradores no entorno do prédio abandonado
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FERNANDA BASTOS*
Publicação: 21/03/2019 04:00
Libertar-se e ser quem você é são os propósitos centrais do projeto Troca de Experiências Artísticas e Reinserção (Tear). Pelo segundo ano, a iniciativa realiza revoluções pessoais por meio do teatro dentro de unidades de internação. Em 2019, a novidade é que as aulas chegaram ao Câmpus São Sebastião do Instituto Federal de Brasília (IFB). Durante três meses, os participantes terão acesso a aulas com diferentes atividades baseadas no Teatro do Oprimido (leia Para saber mais).
O objetivo central do grupo à frente do projeto, a Estupenda Trupe, é a democratização da cultura baseada na premissa de que todo ser humano é capaz de produzir, discutir e apreciar a arte. O trabalho realizado nas oficinas do Tear é de empoderamento, de uso da arte para autoconhecimento e para transformação, garante Luciana Amaral, 32, arte-educadora e participante da Estupenda Trupe.
Foi no Centro de Teatro do Oprimido (CTO), no Rio de Janeiro, que ela e o também arte-educador Carlos Valença, 32, buscaram apoio e conhecimento sobre como realizar as oficinas para multiplicar a metodologia, em 2012. Eles enxergaram no método uma estratégia de educação não formal para tratar temas socioeducativos em unidades de internação e fora delas também, para promover a reinserção do jovem infrator.
As aulas vão durar três meses. Este ano, a novidade é que ocorrem também no Instituto Federal de Brasília (IFB) e abarcam mais participantes
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Para o coordenador pedagógico da unidade, Sebastião Soares de Oliveira, 55, educador há 33 anos, o projeto ajuda os internos no processo de ressocialização. “Enquanto vivenciam o projeto, eles podem pensar a importância da ressocialização, refletindo em todos os contextos, tanto humano quanto pedagógico, e principalmente no da reintegração à sociedade. O projeto vem com o propósito de valorização pessoal.”
De acordo com Carlos Valença, que aplicou as oficinas ao lado de Tiago na UISS e também na Unidade de Internação de Planaltina, no ano passado, os resultados são, muitas vezes, sutis. Mas essas pequenas mudanças constituem as principais conquistas e o maior aprendizado para os participantes. “Até o fato de eles tocarem no colega era difícil. Então tocar no colega, abraçar o colega, isso é uma grande evolução”, ressalta.
Financiamento
O projeto contou com o apoio da Secretaria de Cultura do DF, por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), no ano passado, para o trabalho em Planaltina, e este ano, em São Sebastião. Agora, com o apoio do IFB, das unidades de internação e das administrações regionais, a Estupenda Trupe pretende expandir a ação, em 2020, a unidades de internação femininas. Concretizar o plano, no entanto, depende ainda da confirmação do financiamento público.
Ainda não há previsão de lançamento de outro edital do FAC este ano. De acordo com a Secult, o fundo é regido pela Lei Orgânica da Cultura (LOC), que prevê o lançamento de dois editais por ano: um até 30 de abril e outro até 31 de agosto. A pasta garantiu que esses prazos serão cumpridos. Ambos contemplarão atividades e projetos para serem realizados no próximo ano.
O resultado dos últimos projetos de 2018 aprovados pelo FAC, no valor de cerca de R$ 45 milhões, serão publicizados nas próximas semanas e, por isso, serão pagos com os recursos previstos para o ano de 2019.
Para saber mais
Mobilização política
Criada por Augusto Boal, a técnica do Teatro do Oprimido estimula os participantes a tomarem consciência e a se mobilizarem politicamente. Para o estudioso, não existem espectadores, mas, sim, spect-atores, ou seja, todos podem ser artistas. O dramaturgo, que se formou em engenharia química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1954, questiona em seus livros e peças sobre quem somos nós, qual espaço ocupamos e o que podemos fazer pela sociedade. Boal foi um dos fundadores dos principais espetáculos de cunho político no Brasil, como Teatro de Arena, Teatro Oficina e o Opinião. Depois de atuar durante anos escrevendo e dirigindo peças de teatro político contra a ditadura militar, acabou preso e torturado em 1971. Exilou-se em Buenos Aires, onde começou a produzir e escrever os fundamentos do Teatro do Oprimido. O livro que uniu toda a base do método foi publicado no Brasil em 1975. Depois de anos realizando cursos, palestras e oficinas na América Latina e Europa, voltou ao Brasil em 1986 e criou o Centro de Teatro do Oprimido (CTO) no Rio de Janeiro.
Anote
Projeto Tear — Oficinas de Teatro do Oprimido
Local: Instituto Federal de Brasília (IFB), Câmpus de São Sebastião.
Data: todas as sextas-feiras de março, abril e maio.
Horário: das 9h às 12h. Gratuito.
» DENISE ROTHENBURG
Enviada Especial
Publicação: 20/03/2019 04:00
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Bolsonaro e Trump trocam camisas das seleções: bom humor, coincidências e o acerto para o Brasil apoiar decisões dos EUA na questão da Venezuela
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» BRUNA LIMA
Publicação: 19/03/2019 04:00
"Tudo é dosado no amor. Quando vem para as nossas mãos, temos sempre que fazer o nosso melhor, com carinho" Maria Dalva Barbosa de Oliveira, artesã
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João Grilo produz itens variados
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Wilson Araújo vende sandálias
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» JÉSSICA EUFRÁSIO
Publicação: 18/03/2019 04:00
O engenheiro Davi Bertucci, 40 anos, mora na Asa Norte e usa as bikes para ir ao trabalho, no Setor Comercial Norte: %u201CÉ uma necessidade e um lazer%u201D
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A servidora pública Rosana Baioco, 52 anos, torce pela criação de mais estações do serviço
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Mesmo com mais de 460 km de ciclovias, o Distrito Federal tem caminhado a passos lentos na oferta de meios de transporte alternativos. No segmento de bicicletas compartilhadas, duas empresas atuam na capital do país. Uma delas oferece, ainda, patinetes elétricos. No entanto, as áreas abrangidas ainda se restringem a duas das 31 regiões administrativas: Plano Piloto e Águas Claras.
A primeira empresa surgiu em 2014. Trata-se do serviço +Bike, do grupo Serttel, operado por meio de parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF). A iniciativa existe até hoje e permite aos usuários retirarem bicicletas de estações espalhadas pelo centro da cidade. Com a compra de um passe diário, mensal ou anual, é possível pedalar com as “verdinhas” pelas ruas do Plano Piloto pagando um valor que chega a até R$ 10 por ano. A tarifa aumenta apenas no caso de o usuário ultrapassar o limite de 1 hora de uso. Com isso, paga-se R$ 5 a mais para cada 60 minutos extras. A estimativa da Serttel é de que os 200 mil usuários inscritos realizaram mais de 1,2 milhão de viagens.
No fim de janeiro, surgiu mais uma alternativa para os usuários: a Yellow. A empresa brasileira trabalha com soluções de mobilidade urbana e individual e levou novidades aos usuários: patinetes elétricos e operação fora do centro de Brasília. Além disso, diferentemente do Bike, os itens da companhia não ficam dispostos em estações fixas, mas espalhados pelas ruas. O modelo é conhecido como dockless (“sem cais”, em tradução livre). O serviço começou com 350 bikes e 50 patinetes. Para reconhecê-las, basta dar uma olhada por equipamentos de cor amarela, como o próprio nome sugere.
Usuário do serviço do GDF desde o início e, agora, cadastrado junto à Yellow, o engenheiro Davi Bertucci, 40 anos, aproveita as opções como forma de ir de casa para o trabalho e vice-versa. Morador da Asa Norte e funcionário de uma empresa no Setor Comercial Norte (SCN), ele aproveita o meio de transporte não poluente para evitar o trânsito sempre que possível. “É uma necessidade que tenho e acaba sendo um lazer. Normalmente, tiro apenas o paletó e a gravata, principalmente de dia. A única dificuldade que tenho é que a primeira estação do Bike fica a quase duas quadras de distância. Isso não é ruim, mas acaba sendo um pouco difícil”, comentou.
Em relação aos pontos de disponibilidade da Yellow, ele tem a mesma sensação, pois, geralmente, precisa andar um pedaço até alcançar as bikes. “O que vejo de problema na Yellow é a mancha da área de atendimento deles. Mas isso é algo muito individual. Minha dificuldade é apenas nesse primeiro momento. Tive poucos problemas com falta de equipamentos nas estações, apenas nas mais longes do centro”, disse Davi.
Ele ressaltou alguns outros problemas geralmente enfrentados pelos ciclistas: as magrelas depredadas. “Vez ou outra, há uma bike com pneu murcho, corrente solta ou sem retrovisores. Mas nunca peguei uma com problema.” Mesmo assim, Davi ressaltou a comodidade do serviço. “Meu trabalho não tem bicicletário. Eu teria de botar em um poste e torcer para não acontecer nada. O sistema foi disponibilizado para viabilizar a questão da mobilidade e termos menos carros nas ruas. É muito válido”, elogiou o engenheiro.
Tarifas
Um dos principais alvos de reclamações também são as ciclovias. No Plano Piloto, os ciclistas contam com 111,29 km disponíveis. Em Águas Claras, são 7,23 km. Apesar de muitas serem novas, no Plano Piloto, principalmente, não há interconexão dos trajetos entre quadras e problemas nas ligações entre as asas Norte e Sul. A relação com os carros também é complicada. Quando não há ciclovias, quem pedala precisa dividir espaço nas vias com veículos que, muitas vezes, não respeitam o espaço de 1,5 metro de distância. Também pode haver dificuldades nos cruzamentos pintados em vermelho no asfalto para a travessia de ciclistas.
Servidora pública, Rosana Baioco, 52 anos, usufrui das bicicletas compartilhadas. Ela reconhece o benefício do sistema, mas sente falta de atendimento a mais áreas. “Na frente do local onde trabalho, há uma estação do Bike. Elas têm uma usabilidade legal, principalmente para mulheres, por terem o quadro baixo. Se a pessoa está de saia ou vestido, fica mais fácil para subir ou descer. Já usei muito na Asa Norte, mas, na minha região, por exemplo, não tem nenhuma das duas opções”, lamentou a moradora da Octogonal.
Rosana também observou alguns problemas com equipamentos. Mesmo assim, ela não considera que isso seja comum. “As bicicletas têm problemas normais. Pneus murchos e, às vezes, sem retrovisor ou selim. As da Yellow são novas, mas vi casos de bikes tortas ou que tiveram os punhos ou selins furtados. Sem isso, ela não serve para nada”, pontuou. Em relação às do Bike, ela considera que o peso pode atrapalhar para algumas pessoas. Quanto às da Yellow, Rosana sente falta das marchas. “Isso pode dificultar para quem estiver em uma subida, por exemplo. E, pelo preço, as verdinhas (do Bike) são melhores. A depender do caso, as amarelas podem sair pelo valor de uma passagem de ônibus”, comparou.
Ana Paula Lisboa
Publicação: 17/03/2019 04:00
Ciro e Cida, à frente, com as filhas, Tatiana (de preto) e Karina (de verde), e o genro, Carlos, com funcionários
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A Cristal Presentes, aberta há cerca de 30 anos, está na segunda geração da gestão familiar. O negócio começou pelas mãos de Ciro Nakanishi, 74 anos, e Aparecida Nakanishi, 73, como uma loja de R$ 1,98 — estratégia para ficar à frente de comércios que vendiam mercadorias por R$ 1,99. Desde 2016, a responsável pela administração é Tatiana Nakanishi, 38, a filha mais nova do casal, que, seguindo os passos dos pais, trabalha ali com o marido, o administrador Carlos Alberto dos Santos. “Foi natural continuar no negócio. Nossa família tem muito disso. A gente até brinca que a história se repete. Literalmente, continuamos a mesma jornada. A gente tem o desafio de tocar a Cristal por mais 30 anos”, afirma Tatiana, que é graduada em pedagogia. Com o tempo, o local se consolidou como um estabelecimento de utilidades do lar. Atualmente, os produtos mais vendidos de cozinha e de organização.
“Com a alta do dólar e dos custos, migramos para produtos de qualidade melhor”, informa. Mas foi por uma questão de respeito a direitos trabalhistas e humanos também. “O que a gente estimula quando insiste num produto muito barato? A gente não faz ideia das condições em que pessoas estão trabalhando do outro lado do mundo, na China. Hoje, temos mais marcas nacionais do que importadas para ter segurança da cadeia produtiva”, observa. Os resultados são prova de que os ensinamentos que recebeu de herança dos pais e o comando de Tatiana são combinação certeira. Com 23 funcionários e mais de 23 mil variedades de mercadorias, a Cristal Presentes recebe entre 8 mil e 10 mil clientes por mês. O faturamento bruto fica em torno de R$ 400 mil. “Isso é de família. A gente vai continuar com a loja até a hora que der. A Tatiana está seguindo nossos passos da maneira que deveria”, elogia Dona Cida.
“Ela modifica algumas coisas, mas tem que inovar mesmo.” A matriarca da família atribui o sucesso do negócio à variedade e à persistência. Ciro cita outros elementos dessa receita exitosa. “Foi muito trabalho e honestidade. A gente não pensava muito no dinheiro, pensava mais na comunidade e em dar conforto para o cliente”, garante. “Passamos por dificuldades, mas, graças a Deus, estamos com missão cumprida”, comemora Ciro que, volta e meia, vai à Cristal Presentes dar pitaco. “De vez em quando, a gente dá umas puxadas de orelha, mas a Tatiana nos escuta”, brinca. A outra filha do casal, Karina Nakanishi, é missionária e, quando está na cidade, aproveita para visitar a loja. Afinal, elas cresceram entre as prateleiras e o balcão.
Recomeço
Um dos maiores desafios ao longo da jornada foi quando a Cristal Presentes pegou fogo por causa de um curto-circuito, em 2016. “O incêndio destruiu tudo, não sobrou nada. Eu já estava com mais de 70 anos e, quando vi a loja toda acabada, pensei: ‘eu só não quero que a Cristal acabe em fogo’. E só de isso não ter acontecido, sou muito satisfeito”, conta Ciro. A reconstrução durou cerca de cinco meses. Um ano depois do acidente, Tatiana passou a tocar a loja. “Depois da reforma, ficou até melhor, deu uma modernizada. Tem cliente que até acha que ficou chique demais”, comenta. “Meus pais nunca pensaram em desistir por causa do incêndio. A maior inspiração que eles me passam é a dedicação. Eles nunca mediram esforços para o trabalho”, diz Tatiana.
Ciro e Cida começaram a trabalhar entre as quadras 203 e 204 Norte antes mesmo da existência da Cristal Presentes. Paranaenses e com ascendência japonesa, eles se casaram em Brasília em 1974 e passaram a tocar uma frutaria, que depois se tornou uma mercearia. Também chegaram a ter uma casa lotérica. O empreendedorismo começou quase que por acaso. “Eu trabalhava numa loja de frutas e verduras na 209 Sul e, um dia, o dono me disse: ‘eu vou te vender a loja’. Eu respondi que nem tinha como pagar. Mas ele me confiou mesmo assim”, conta Ciro, que se mudou para Brasília em 1973.
O comércio ficava num ponto alugado, e a mudança para a 204 Norte ocorreu quando o proprietário pediu o local de volta. No novo endereço, foi aberta a Mercearia Londrinense, já que os donos são de Londrina (PR). No fim dos anos 1980, o casal estava determinado a mudar de ramo. “Naquela época, as lojas de R$ 1,99 estavam virando uma febre e eu resolvi abrir uma de R$ 1,98. Por causa de um centavo de diferença, viramos referência”, lembra Ciro. Na época, o pessoal fazia até fila para entrar. Tatiana recorda que o pai fazia questão de dar os dois centavos de troco. “Ele até ia ao banco para pedir e trocar moedas. O cliente pagava verdadeiramente R$ 1,98”, diz. Em 2001, os empresários mudaram para o outro lado da rua, para a 203 Norte, onde a Cristal Presentes funciona.
“Nós ficávamos no subsolo, e era um sacrifício para o cliente descer lá. Minha esposa, com o pensamento de facilitar para o público, falou para mudarmos. Não interessava se conseguiríamos pagar aluguel em cima ou não, mas precisávamos fazer uma loja mais confortável”, conta Ciro. Essa preocupação com a freguesia em primeiro lugar é marca registrada da gestão Nakanishi, tanto da primeira quanto da segunda geração. “Se um analista financeiro vissem os preços dos produtos, diria que estavam tendo prejuízo. Mas meus pais não ligavam, o mais importante era ajudar quem vinha à loja”, elogia Tatiana.
“Na época da frutaria, meu pai comprava as frutas no Ceasa e, depois, minha mãe selecionava uma por uma antes de pôr na prateleira, tirava todos as estragadas e amassadas. Essa mesma preocupação persiste até hoje”, diz. “As pessoas sabem disso e, mesmo quando sabem que não temos um produto, vêm aqui pedir nossa ajuda”, comenta. “Esse é um diferencial que os clientes percebem. Nosso maior interesse é que eles saiam satisfeitos.” E a preocupação de Tatiana vai além dos aspectos comerciais. Entre as metas dela para o negócio está dar continuidade a projetos sociais, por exemplo, abrindo a loja para promover cursos e conversas sobre temas como saúde mental e prevenção ao suicídio.
Saiba mais
Cristal Presentes
203 Norte, Bloco A, Loja 80
3326-8070 / www.facebook.com/lojacristaldf
RODRIGO CRAVEIRO
Publicação: 16/03/2019 04:00
Da entrada da Mesquita Masjid Al-Noor, Brenton Harrison Tarrant, 28 anos, começou a disparar o fuzil semiautomático de forma intermitente: assassino perseguiu vítimas, que rastejaram em busca de ajuda, e atirou várias vezes
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“Eu sou o deus do fogo do inferno, e eu busco você! Fogo, eu o levarei para queimar.” A música Fire, da banda britânica The crazy world of Arthur Brown, ecoava de dentro do carro de Brenton Harrison Tarrant, 28 anos, quando ele tornou a disparar contra a cabeça de uma muçulmana, caída ao lado do meio-fio. Minutos antes, às 13h45 de ontem (21h45 de quinta-feira em Brasília), Brenton tinha desembarcado do veículo, em frente à Mesquita Masjid Al-Noor, em Christchurch, com um fuzil e uma pistola na mão. Ao som de uma canção de exaltação de Radovan Karadzic — ex-líder sérvio-bósnio responsável pelo genocídio em Srebrenica (1995) —, ele conduziu um massacre no interior do templo islâmico e dirigiu 5km até a Mesquita Linwood Masjid. Matou 49 pessoas, 41 delas na primeira mesquita, e feriu 48. O atentado, transmitido ao vivo pelo Facebook (leia na página 13), impactou a Nova Zelândia, nação pluralista e acolhedora de religiões. Um vídeo gravado pelo celular mostra policiais retirando o atirador de dentro do carro e o algemando.
O horror causado por Brenton, que levava uma câmera acoplada ao capacete, repercutiu na comunidade internacional e instigou um debate sobre tolerância religiosa e flexibilização de armas. A Mesquita Masjid Al-Noor reunia ao menos 300 pessoas, incluindo mulheres, no momento do ataque. “O que houve lá foi inaceitável. Imaginar esse tipo de coisa acontecendo com muçulmanos, com inocentes”, lamentou ao Correio o gerente de vendas Mohan Ibn Ibrahim, 27 anos, sobrevivente do massacre (leia o Depoimento).
A barbárie foi precedida pela publicação, na internet, de um manifesto racista de 74 páginas em que Brenton se identifica como um homem branco normal inspirado pelo supremacista norueguês Anders Behring Brevik. Em 22 de julho de 2011, Brevik cometeu uma série de atentados que mataram 77 pessoas e feriram 51 em Oslo e na Ilha de Utoya, na Noruega. No documento, Brenton conta que pretendia “fazer uma barbárie para evitar outra maior” e justifica o ato como uma tentativa de “ensinar os invasores que nossa pátria nunca será sua”.
O australiano Brenton Tarrat é formalmente acusado pela Justiça neozelandesa: impassível diante do juiz
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Brasil
Intitulado The Great Replacement (“A Grande Substituição”) — em referência a uma teoria elaborada pelo escritor francês Renaud Camus, segundo a qual “os povos da Europa estão sendo substituídos” por populações de imigrantes não europeus —, o manifesto cita o Brasil. “O Brasil, com toda a sua diversidade racial, está completamente fraturado como nação, onde as pessoas não se dão umas com as outras e se separam e se segregam sempre que possível”, escreveu.
“O que houve em Christchurch foi um ato extraordinário de violência sem precedentes”, comentou a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, ao citar “o dia mais sombrio” da história do país. A premiê neozelandesa avisou que as leis de acesso a armas mudarão depois da tragédia. “Enquanto estamos trabalhando para entender a cadeia de eventos que levaram à posse dessas armas, eu posso lhes dizer uma coisa certa agora. Nossa legislação sobre armas mudará”, disse Jacinda. A Nova Zelândia possui um histórico de poucos incidentes com armas de fogo. Em 2017, o país registrou 35 assassinatos. De acordo com a chefe de governo, Brenton tinha licença para adquirir armamentos.
A primeira-ministra enviou um recado aos extremistas: “Vocês podem ter nos escolhido, mas nós rejeitamos vocês”. O presidente dos EUA, Donald Trump, telefonou para Jacinda e ofereceu condolências ante os “monstruosos ataques terroristas”. “Esses locais sagrados de adoração se transformaram em cenas de matança maligna”, declarou. No entanto, Trump negou que o supremacismo branco seja uma ameaça importante. “Na realidade, não. Acredito que se trata de um pequeno grupo de pessoas.”
Algemado e com uniforme de presidiário, o militante de extrema direita não demonstrou emoção ao ouvir a acusação de homicídio e fez um gesto usado por supremacistas para indicar poder. Brenton ficará preso até a audiência de 5 de abril. Outras acusações devem ser apresentadas, e a promotoria pedirá pena perpétua. Mais duas pessoas estão sob custódia.
Influência
Em entrevista ao Correio, Paul Spoonley — professor da Massey University, em Palmerston North (Nova Zelândia) — disse crer que Brenton foi profundamente influenciado por eventos internacionais. “Ele é parte de um movimento internacionalista da direita alternativa e do supremacismo branco. Também sustenta fortemente os argumentos da ‘teoria da substituição’, a ideia de que os brancos estão perdendo o poder no mundo e sendo substituídos por muçulmanos. É uma posição comum da extrema direita”, admitiu o autor de Politics of Nostalgia: Racism and the Extreme Right (“Políticas da Nostalgia: racismo e extrema direita”).
Douglas Pratt, especialista em terrorismo religioso pela Universidade de Auckland e autor de Religion and extremism: Rejecting diversity (“Religião e extremismo: rejeitando a diversidade”), afirmou à reportagem que a imagem de uma sociedade pacífica, tolerante e pluralista ignora expressões religiosas e políticas de antipatia, e de franca hostilidade, em relação aos muçulmanos. “O contexto da tolerância benigna da Nova Zelândia está sendo testado.” O Brasil divulgou nota em que “condena veementemente os ataques terroristas direcionados à comunidade muçulmana de Christchurch”. “O Brasil reitera firme repúdio a todo e qualquer ato de terrorismo, independentemente da motivação”, afirmou o comunicado do Itamaraty.
Eu acho...
“Os atentados contra as duas mesquitas foram um eco do massacre perpetrado pelo norueguês de Anders Breivik (em 22 de julho de 2011). Tal extremismo violento acredita que a ação tomada servirá como gatilho para um movimento ainda maior, capaz de remover ou eliminar os imigrantes, e especialmente, os muçulmanos. Como estratégia, isso inevitavelmente fracassa, pois geralmente produz reação oposta, ao provocar apoio às comunidades de muçulmanos e migrantes.”
Douglas Pratt, especialista em terrorismo religioso pela Universidade de Auckland (Nova Zelândia)
Depoimento
“É dificil ver alguém morrer”
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“Tudo ocorreu entre 13h42 e 13h45 de ontem (sexta-feira). As orações teriam início às 14h. Eu estava dentro da Mesquita Masjid Al-Noor, no lado direito. Ele começou a atirar desde o portão principal. Foi algo tão alto (o barulho), que imaginei tratar-se de um curto-circuito. No entanto, o som era intermitente. Alguns poucos de nós conseguimos sair da mesquita usando a porta do lado direito. Nós corremos em direção ao quintal, onde normalmente as pessoas estacionam seus carros. Tive de correr entre 700m e 800m, antes de pular o muro. O barulho dos tiros não parou durante 10 a 15 minutos.
O som era muito alto. Quando a polícia chegou, corri até o outro lado da rua. Eu vi uma pessoa baleada no peito. A polícia veio e fez os primeiros socorros. Eu não consegui discernir claramente se o atirador dizia alguma coisa. Também não me aventurei a olhar para trás. Eu não posso explicar como o som dos tiros era alto. Depois, vi no vídeo que ele escutava músicas. Durante minha fuga, não vi corpos, pois não vi a parte de trás da mesquita, onde estavam mais pessoas. Ele estava matando a partir da porta principal. Havia muitas crianças e mulheres dentro da mesquita. Famílias inteiras frequentavam ali. Eu conhecia muitas das pessoas que morreram. É realmente muito triste ver alguém morrer diante de seus olhos.”
Mohan Ibn Ibrahim, 27 anos,
gerente de vendas, sobrevivente do massacre na Mesquita Masjid Al-Noor, em Christchurch
» ANA VIRIATO
Publicação: 15/03/2019 04:00
Chefe do Buriti assinou o protocolo de intenções em Lisboa, ontem
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Durante a visita, a comitiva do DF visitou feira de turismo em Portugal
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» Cláudia Eloi*
Publicação: 13/03/2019 04:00
Diante dos tradicionais arcos, cartão-postal na Orla da Atalaia, letreiro faz declaração de amor à capital sergipana
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A escultura no formato de crustáceo é o local perfeito para fazer uma selfie
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No cair do dia, o cenário da cidade se transforma em um belo espetáculo
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Irlam Rocha Lima
Publicação: 13/03/2019 04:00
Publicação: 12/03/2019 04:00
Destruição provocada por temporais na Grande São Paulo e na capital: com o alagamento das casas, muitas famílias perderam tudo o que tinham
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Uma tempestade na madrugada de ontem deixou ao menos 12 mortos na Grande São Paulo e na capital. Houve alagamentos em diversas regiões e vias foram bloqueadas. Até as 16h, o Corpo de Bombeiros tinha contabilizado 740 ocorrências. Houve 123 quedas de árvores e 44 desabamentos ou desmoronamentos.
As mortes aconteceram em cidades da Grande São Paulo e na capital. De acordo com a Defesa Civil, somente na região metropolitana de Ribeirão Pires, foram registrados quatro óbitos devido ao desabamento de uma casa. Em São Caetano do Sul, três pessoas morreram afogadas na Avenida dos Estados e no bairro Taboão. Pelo mesmo motivo, em Santo André houve dois mortos. Em São Bernardo do Campo, um motociclista morreu afogado.
Um deslizamento em Embu das Artes teve três pessoas da mesma família socorridas — uma delas, um bebê de 1 ano e 2 meses, que não resistiu. A Defesa Civil interditou a casa e outros imóveis na mesma rua. Parte da vizinhança vive de forma precária, perto de barrancos ou de declives e ribanceiras. No Ipiranga, aconteceu um óbito por afogamento.
A Defesa Civil utilizou botes para socorrer vítimas ilhadas. Em meio ao caos, houve muitos exemplos de solidariedade — moradores usaram jetski para fazer resgates; outros, deram abrigo a atingidos.
O temporal deixou diversas vias alagadas. A Marginal Tietê, uma das mais importantes, apresentou, durante a manhã de ontem, congestionamento de 160km. Motoristas tiveram de deixar seus veículos. O pico ocorreu por volta das 9h30, com 201km de engarramento.
De acordo com o prefeito em exercício de São Paulo, Eduardo Tuma (PSDB), a tragédia era inevitável . “Absolutamente imprevisível, extraordinário. Não havia qualquer ação preventiva que pudesse corrigir o que aconteceu hoje (ontem)”, disse. O governador do estado, João Doria (PSDB), alertou, durante a tarde, para moradores evitarem sair de casa. “As chuvas, infelizmente, vão prosseguir pelas próximas 48 horas”, justificou.
A Prefeitura de São Paulo criou o Comitê de Crise, que levantará o número de pessoas afetadas e fará o cadastramento das famílias para atendimento. “Estamos aguardando a água baixar, garantir a segurança das pessoas. Depois disso garantindo, a gente entra, faz a limpeza e vai olhar as condições da casa, que tipo de atendimento será feito”, explicou o secretário de Subprefeituras, Alexandre Monez.
Causas
Uma conjunção de fatores meteorológicos contribuiu para a ocorrência das fortes chuvas que atingiram São Paulo. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a interação entre uma frente fria entrando pelo Vale do Ribeira e um sistema de baixa pressão muito perto do litoral colaboraram com os elevados volumes de precipitação.
Em Santo André, por exemplo, choveu 182mm nas últimas 24 horas — o equivalente a 80% da média para todo o mês de março. Em São Bernardo do Campo e Ribeirão Pires, o registro das últimas 24 horas correspondeu a 78% e a 74% das médias mensais, respectivamente, de acordo com informe do governo do estado. Só no bairro de Rudge Ramos, em São Bernardo, segundo monitoramento do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), choveu 163,8mm.
Publicação: 11/03/2019 04:00
» ALAN RIOS
Especial para o Correio
Publicação: 10/03/2019 04:00
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Maycon, Aline (E) e Janaína criaram o grupo Senserit 3: ensaios três vezes por semana, com coreografias que permitem o diálogo entre corpo e libras
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» CÉZAR FEITOZA
Especial para o Correio
Publicação: 09/03/2019 04:00
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Os vencedores: o troféu #CBfolia foi criado há quatro anos para valorizar a identidade carnavalesca da cidade
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Montadas: o bloco da diversidade |
Eduardo e Mônica |
Seu Júlio |
Divinas Tetas |
» ISA STACCIARINI
» JÉSSICA EUFRÁSIO
Publicação: 08/03/2019 04:00
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Juciene Martins Godoy teve a irmã, Jusselia (no detalhe), assassinada pelo ex-marido em abril de 2018: "As mulheres precisam ficar em alerta"
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» MARIANA MACHADO
ESPECIAL PARA O CORREIO
» ALINE BRITO*
Publicação: 07/03/2019 04:00
O agente de saúde Antônio Moreira do Nascimento e o médico Marcos Trajano cuidam da horta na Unidade Básica de Saúde do Lago Norte
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Dona Nilda transformou um ponto de descarte de entulho em plantação de orgânicos
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» AUGUSTO FERNANDES
» PATRÍCIA NADIR
ESPECIAIS PARA O CORREIO
» ANA VIRIATO
» JÉSSICA EUFRÁSIO
Publicação: 06/03/2019 04:00
Pacotão Mais uma vez, o bloco levou a crítica à política no país às ruas da capital
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Baratinha No Parque da Cidade, o tradicional bloco infantil divertiu as crianças
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Ska Niemeyer A mistura de ritmos deu o tom da apresentação na Praça dos Prazeres
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» PATRÍCIA NADIR
» DANIEL JÚNIOR
ESPECIAIS PARA O CORREIO
» ANA VIRIATO
» IRLAM ROCHA LIMA
Publicação: 05/03/2019 04:00
Criado em 2015 para celebrar o Tropicalismo, o Divinas Tetas traz uma mescla de elementos da cultura popular brasileira com os do pop internacional, e atrai milhares de foliões todos os anos
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A diversidade é o mote do grupo que tem música de Caetano como hino
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Nem a chuva que caiu em alguns momentos durante a tarde afastou o público que prestigiava o Aparelhinho
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» ALAN RIOS
» AUGUSTO FERNANDES
» PATRÍCIA NADIR
ESPECIAIS PARA O CORREIO
» ANA VIRIATO
Publicação: 04/03/2019 04:00
Cerca de 90 mil participaram da festa nos dois blocos, de acordo com estimativa da Polícia Militar; foliões se concentraram próximo ao Mané
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A festa começou animada, ao som de ritmos variados. Com fantasias também diversas, o público aproveitou quase oito horas de folia
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Jovem levou uma facada no tórax e foi transportado ao Hospital de Base. Polícia Militar apreendeu dezenas de facas na área central de Brasília |
» ALAN RIOS
» PATRÍCIA NADIR
ESPECIAIS PARA O CORREIO
» ANA VIRIATO
» JÉSSICA EUFRÁSIO
Publicação: 03/03/2019 04:00
O bloco se reuniu em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha, ao som da canção de Robertinho do Recife e Caetano Veloso; música continuou mesmo depois de a chuva começar |
Foliões começaram a chegar no início da tarde, às 13h, e muitos ficaram até o trio elétrico anunciar o fim do bloco e se despedir
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» AUGUSTO FERNANDES
ESPECIAL PARA O CORREIO
Publicação: 02/03/2019 04:00
Por Marina Julião*
Por Ana Flávia Castro*
Publicação: 24/02/2019 04:00
A produção da vez traz um toque mais sofisticado sem perder a irreverência carnavalesca. Com o mesmo look, é possível transitar entre os bloquinhos de rua e as festas noturnas.
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Ricardo Daehn
Publicação: 25/02/2019 04:00
O elenco e a direção de Green book sobe ao palco para receber o prêmio principal da noite
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Spike lee, vencedor de roteiro adaptado com Infiltrado na Klan
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Renata Rusky
Marina Adorno
Especial para o Correio
Publicação: 25/02/2019 04:00
Publicação: 24/02/2019 04:00
Maduro discursa para milhares de simpatizantes, em Caracas: ataques ao governo colombiano e ao "fantoche" Juan Guaidó
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Venezuelanos lançam pedras contra as forças de segurança na ponte internacional entre Cúcuta (Colômbia) e Ureña
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NATÁLIA FERREIRA*
Publicação: 23/02/2019 04:00
A consultora de moda Carla Xavier afirma que há diversas opções acessíveis na cidade
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Cassia Xavier, 7 anos, vai escolher uma tiara em EVA para curtir a Festa de Momo este ano
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» AUGUSTO FERNANDES
ESPECIAL PARA O CORREIO
Publicação: 22/02/2019 04:00
Veterano da Força Expedicionária Brasileira (FEB), o coronel Nestor da Silva (à direita) recebeu honras militares, na solenidade de ontem
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» MARCELO ABREU
ESPECIAL PARA O CORREIO
Publicação: 21/02/2019 04:00
Antônia plantou dois ciprestes italianos há mais de 15 anos, quando tinham menos de 50cm. Hoje, passam dos 20m e são conhecidos como as Torres Gêmeas do Sudoeste
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A síndica ao lado do primeiro marido, Miguel Maganha, de dois dos três filhos e da mãe, Dolores Fontela; com o segundo marido, Adiodato dos Reis; e em festa junina na Embaixada do Brasil no Uruguai;
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» FERNANDA BASTOS*
Publicação: 20/02/2019 04:00
A matriarca Rita Aucélio Valim faz aniversário hoje
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Fotos antigas lembram o dia do casamento com Joaquim de Assis Valim e momentos de alegria com os filhos
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» ALAN RIOS
ESPECIAL PARA O CORREIO
Publicação: 19/02/2019 04:00
"Aqui é um espaço de aprendizagem, e nós acreditamos que é possível construir educação junto com crianças e adolescentes" Walisson Lopes, coordenador
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"Eu acho que se não fosse o coletivo, eu não teria a identidade que tenho hoje, não seria a mesma" Raquel Santos, participante do projeto
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Participantes têm atividades em sala e no pátio da organização Coletivo da Cidade
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Aline Brito*
Publicação: 18/02/2019 04:00
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Ana Letícia, 4 anos, venceu a leucemia: fantasias de princesas e de bailarina a ajudaram na luta contra a doença
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Andréa Barcelos venceu a leucemia na infância e, agora, trata de crianças com a mesma doença: esperança
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RENATA RIOS
ALAN RIOS
Especial para o Correio
Publicação: 17/02/2019 04:00
Brinquedos infláveis, camas elásticas e as apresentações do grupo de percussão Patubatê e do Calango Careta empolgaram os foliões do Suvaquinho
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Maria Eduarda Kairala, 3 anos, brincou sem se incomodar com a chuva |
Ano para destravar a economia do DF
Sinais de confiança do setor produtivo, principalmente do comércio e da indústria, ajudam a fortalecer a retomada do crescimento, mas o desemprego preocupa governo e entidades do Produto Interno Bruto (PIB) local
AUGUSTO FERNANDES
ESPECIAL PARA O CORREIO
Publicação: 16/02/2019 04:00
Investimentos previstos para este ano poderão aquecer o setor da construção civil e reduzir o desemprego no Distrito Federal
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Paula Dellinghausen: "Fevereiro superou as expectativas. Se eu tiver o mesmo lucro nos próximos meses, farei novos investimentos"
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Alanna Medeiros: "O volume de vendas cresceu 10% em relação à mesma época de 2018. Isso nos faz crer que o restante do ano também será bom"
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Vinicius Nader
Publicação: 15/02/2019 04:00
O auge da Jovem Guarda é mostrado em Minha fama de mau
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Nahima Maciel
Publicação: 14/02/2019 04:00
» JÉSSICA EUFRÁSIO
» AUGUSTO FERNANDES
Especial para o Correio
Publicação: 13/02/2019 04:00
Valdenice Ferreira com o marido, Benedito Ribeiro: 'Uma vez, o nível da água chegou à mureta do bar'
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Nadja Diane e Jeferson Pereira: preocupação depois de Brumadinho
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» Patrícia Nadir
Especial para o Correio
Publicação: 11/02/2019 04:00
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Parque da Chapada dos Veadeiros: as pousadas da região estão com 100% das ocupações confirmadas no primeiro carnaval com a reserva ambiental recuperada do seu maior incêndio
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Igreja Matriz de Pirenópolis: pacote de hospedagem para casal, durante quatro dias de feriado, chega a R$ 13 mil na cidade histórica
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Em Goiás Velho, a diária em um dos quatro albergues para um quarto compartilhado custa R$ 60
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Por Renata Rusky
Por Juliana Andrade
Especial para o Correio
Publicação: 10/02/2019 04:00
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Publicação: 09/02/2019 04:00
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Ingrid Soares
Especial para o Correio
Publicação: 08/02/2019 04:00
A queda de uma barreira na Avenida Niemeyer, na Zona Sul, atingiu um ônibus e provocou a morte de duas pessoas
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As fortes chuvas que assolaram o Rio de Janeiro na noite de quarta-feira para ontem deixaram ao menos seis mortos. Entre eles, uma mulher e um homem que estavam num ônibus atingido pela queda de uma barreira na Avenida Niemeyer, na Zona Sul. Houve óbitos também na Rocinha, em Pedra de Guaratiba e no Vidigal — onde seis pessoas ficaram feridas na parte alta da comunidade.
Além das mortes e dos estragos, foram registrados apagões e a queda de parte da ciclovia Tim Maia, que liga os bairros do Leblon e de São Conrado. O trecho que desabou fica na Avenida Niemeyer, bem perto de onde outra parte caiu em 2016, causando duas mortes.
De acordo com o prefeito Marcelo Crivella, os estudos feitos pela prefeitura levavam em conta esforços de “cima para baixo” e “de baixo para cima” e não contavam com o deslocamento lateral de terra, que empurrou uma tubulação da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) e acabou derrubando o pedaço da ciclovia.
“Em duas horas, choveu o que deveria chover o mês inteiro. Os ventos, de 116 km/h, são os mais baixos de um tufão. Na época da chuva, cai muita terra. Há, talvez, subdimensionamento das redes pluviais”, afirmou Crivella, que decretou luto oficial de três dias pelas mortes.
O Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou, ontem, que a Avenida Niemeyer permanecerá totalmente interditada nos dois sentidos até a conclusão dos trabalhos das equipes da prefeitura e do Corpo de Bombeiros.
A pasta informou que o Rio entrou em estágio de crise às 22h15 de quarta-feira, diante das fortes chuvas, com intensas rajadas de vento. O fenômeno causou alagamentos em ruas e estabelecimentos comerciais, interditou vias e deixou bairros às escuras.
A Defesa Civil municipal registrou 206 ocorrências para vistoria em razão das chuvas. Entre as principais, estão desabamentos de estruturas, ameaças de desabamento, rachaduras, infiltrações em imóveis e deslizamentos de encostas. O Rio teve 35 pontos de alagamentos, 186 quedas de árvores, quatro deslizamentos e oito quedas de postes.
O engenheiro civil Rafael Martins, especializado em engenharia diagnóstica, apontou erros em políticas sociais pela construção de casas em encostas e áreas de risco, na concepção da ciclovia e em materiais usados na obra. “Tudo aponta para erro de concepção do projeto e/ou erros na construção, como a utilização de materiais ruins. Sobre os desmoronamentos, é ainda mais provável apontar entre os fatores a falta de política pública de médio e longo prazos”, disse. “São obras nem sempre rápidas, que têm custo político pela desapropriação, pelo remanejamento de áreas que entram em conflito com especulação imobiliária e outros fatores. Daí a solução, da forma como deve ser feita, vai sendo postergada. Essa protelação faz com que isso se repita.”
O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), afirmou que há cerca de 80 mil famílias em situação de risco. “O que pude constatar de Guaratiba até o início da Niemeyer é que toda a encosta tem uma ocupação desordenada. Isso é fruto de abandono da organização urbanística da cidade”, avaliou. “O resultado, infelizmente, são essas tragédias a que estamos assistindo.”
116 km/h
Velocidade dos ventos durante as chuvas no Rio
» Alan Rios
Especial para o Correio
Publicação: 07/02/2019 04:00
Sede da associação, no Cruzeiro Velho: necessidade de ajuda para manter atendimento terapêutico
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Adriana Jesus leva a filha toda semana para os atendimentos na instituição: moradora do Riacho Fundo, ela tem um filho com o mesmo transtorno
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Angelo Antonio Matos é uma das crianças atendidas pelos piscólogos da Abraci: pais destacam que ele se tornou mais calmo e interage com os colegas da escola
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» Mariana Machado
Especial para o Correio
Publicação: 06/02/2019 04:00
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Dominick, Tainá, Rebecca e Nathalia querem buscar conhecimento para ajudar a mudar a realidade do país com ações humanistas
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Tarcila Rezende
Especial para o Correio
Publicação: 05/02/2019 04:00
As obras da exposição abrangem 50 anos do movimento realista: desconforto ao indagar o que é a realidade
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Artista plástico Andreas Nicholas-Fischer: ele participará de debate sobre o realismo
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Maggie Bollaert: especialista em hiper-realismo, integra o debate
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Tereza de Arruda, curadora da exposição
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» GABRIELA TUNES *
Publicação: 04/02/2019 04:00
Adriana Izel
Publicação: 03/02/2019 04:00
Programação carnavalesca da cantora começa em 8 de fevereiro com a terceira edição da Festa Azul e Branco, na Aruc
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» Sarah Peres
Especial para o Correio
Publicação: 02/02/2019 04:00
Amigos e parentes levaram flores para homenagear Veiguima, enterrada ontem, no cemitério de Planaltina
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» Benny Cohen
» Francelle Marzano
Publicação: 01/02/2019 04:00
Cenário de devastação: além de cães farejadores, máquinas têm sido empregadas na procura das vítimas
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Publicação: 31/01/2019 04:00
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Chegada de restos mortais ao centro operacional no bairro Córrego do Feijão |
Ao mesmo tempo em que a contagem de corpos de vítimas do colapso da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, se aproxima de romper a casa dos dois dígitos, os reflexos da catástrofe extrapolam fronteiras e, em Minas, espalham pelo mapa medo de tragédias semelhantes. Ontem, relatores especiais de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) cobraram investigação imediata, completa e imparcial do rompimento da represa e lembraram o antecedente da tragédia em Mariana, ocorrida em 2015. Ao mesmo tempo, outras gigantes da mineração que, há décadas, exploram ricas reservas de ferro na Região Central mineira anunciam a disposição de seguir a decisão da Vale — dona da mina onde ocorreu o desastre mais recente — e desativar barragens de rejeitos com o mesmo nível de risco das duas que estouraram nos últimos três anos (leia reportagem na página 5).
Em Brumadinho, onde o que já foi medo se transformou em catástrofe, dor, luto e prejuízo, a Justiça agiu para suspender as atividades de mais um empreendimento: da Mineração Ibirité Ltda. (MIB), no mesmo Córrego do Feijão. A empresa atuava próximo à barragem da Vale que se rompeu provocando até agora 99 mortes confirmadas, e deixando 259 desaparecidos. O pedido de suspensão foi feito pelo Ministério Público de Minas Gerais. O MP sustenta que, pela proximidade, a atividade da MIB na região também está em risco.
Ontem, representantes de comitês de bacias hidrográficas fizeram visita técnica à área da represa que se rompeu e cobraram medidas de proteção aos recursos hídricos em todo o país. “Primeiro, prestamos solidariedade às vítimas, que tanto sofrem. Mas temos de alertar que não foi só aqui em Brumadinho que esse tipo de coisa ocorreu. Houve o rompimento de barragem em Barcarena, no Pará (em fevereiro de 2018), e também o vazamento do mineroduto que liga Minas ao Espírito Santo (em Santo Antônio do Grama, em março). Precisamos dar um basta nisso”, disse o presidente do Comitê da Bacia do Rio São Francisco, Anivaldo Miranda, que defende “tirar da gaveta a Lei Nacional de Recursos Hídricos”.
O presidente do Fórum Estadual de Comitês de Bacias Hidrográficas, Marcos Vinícius Polignano, foi contundente na defesa de medidas imediatas. “Temos de denunciar o descaso da empresa com o meio ambiente. A Vale acabar com barragens a montante (como as de Mariana, rompida em 2015, e a de Córrego do Feijão) é ótima notícia, mas é uma decisão que está três anos atrasada, no mínimo”, afirmou ele, que exige a recuperação do Rio Paraopeba, além do auxílio às vítimas da catástrofe. Já Winston Caetano, presidente do Comitê do Rio Paraopeba, alerta para o risco à saúde das pessoas com o consumo de água nas áreas atingidas. “Não é recomendável o uso nem para irrigação”, advertiu.
Fake news
Envolvidos nos resgates têm de lidar com atitudes irresponsáveis, que dificultam ainda mais o processo de busca por vítimas. Ontem, novo alerta foi feito pelo Corpo de Bombeiros em relação às notícias falsas. Segundo o tenente Pedro Aihara, porta-voz da corporação, os trabalhos estão sendo interrompidos para verificar informações mentirosas.
“Todas as vezes que recebemos informações sobre sobrevivente, com uma referência de ter sido encontrado, o que é situação muito difícil de ser verídica, a gente é obrigado a parar para averiguar a informação. Então, paralisamos os serviços.”
O comandante de salvamento especializado do Corpo de Bombeiros, capitão Leonard Farah, admitiu que a chance de encontrar sobreviventes é “praticamente zero”. “Os protocolos internacionais, principalmente os utilizados pela ONU e pelos israelenses, consideram que até sete dias depois da tragédia a gente poderia encontrar sobreviventes. Então, a chance é mínima”, disse.
Contabilidade da catástrofe
Confira os números do resgate em Brumadinho até a noite de ontem
99
óbitos
57
identificados
259
desaparecidos
393
localizados
ALESSANDRA AZEVEDO
GABRIELA VINHAL
Publicação: 30/01/2019 04:00
Gabinete provisório permite que chefe de Estado receba ministros e conceda audiências no Albert Eistein, enquanto continua a recuperação
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O presidente Jair Bolsonaro reassume, na manhã de hoje, a Presidência da República, após mostrar “evolução bastante razoável” na cirurgia feita na última segunda-feira, anunciou o porta-voz do governo, Otávio do Rêgo Barros. Entretanto, ele continuará em recuperação no hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde foi submetido a um procedimento para retirar a bolsa de colostomia, colocada em setembro, devido à facada sofrida durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
A previsão é de que Bolsonaro volte a Brasília em 7 de fevereiro. Até lá, ele deve exercer as atividades em um gabinete provisório, montado no próprio hospital, com equipamentos e estrutura técnica suficientes para que possa orientar os ministros e dar audiências, como computadores e mesa de reuniões. O espaço, que fica perto do quarto onde ele se recupera, foi organizado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
O presidente deve voltar a despachar ainda hoje pela manhã, por volta das 7h, segundo o porta-voz. Desde domingo, quando foi para São Paulo, o vice, Hamilton Mourão, ocupa o cargo no Palácio do Planalto. Até ontem, Bolsonaro manteve repouso absoluto, sem complicações ou sangramentos decorrentes da cirurgia.
As visitas continuavam restritas, por ordem médica. O único ministro que se encontrou com o presidente no hospital foi o chefe do GSI, general Augusto Heleno, que voltou ontem a Brasília e deve retornar a São Paulo na semana que vem. Além dele, o presidente teve contato direto apenas com o porta-voz e com os familiares que o acompanharam: a esposa, Michelle Bolsonaro, e os filhos Eduardo, Carlos e Renan.
Ainda hoje, ministros de outras pastas devem chegar à capital paulista para despachar com o presidente. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, deve ser um deles, mas os nomes ainda não foram confirmados. Alguns aliados acreditam que seria melhor Bolsonaro adiar a retomada dos trabalhos, para evitar se expor a infecções ou cansaço excessivo.
Bom desempenho
O presidente passou boa parte do dia, ontem, sentado em uma poltrona e fazendo fisioterapia respiratória e motora, que consiste em “uma espécie de bicicleta com as pernas, ainda deitado na cama”, detalhou Rêgo Barros, que esteve com ele. Ele teve “bom desempenho” na fisioterapia, de acordo com boletim divulgado no fim da tarde pelo hospital.
Bolsonaro está em “evolução muito positiva nessa cirurgia”, declarou o porta-voz. Durante a tarde, o presidente já estava “sentado, conversando com muito cuidado”, disse o porta-voz. Rêgo Barros também garantiu que o chefe de governo “está atendendo na plenitude às orientações médicas.”
Em mensagem no Twitter, publicada na manhã de ontem, Bolsonaro afirmou que está bem. “Agradeço a Deus por estar vivo, aos profissionais que cuidaram de mim até aqui e a todos vocês pelas orações”, escreveu. A equipe médica não informou nenhuma limitação física do presidente como decorrência da cirurgia.
Entenda
Na última segunda-feira, Bolsonaro teve a bolsa de colostomia retirada e o trânsito intestinal reconstruído, quase cinco meses após ter sido vítima de uma facada. A operação durou sete horas, de 8h30 às 15h30, o dobro do previsto, devido às aderências intestinais encontradas — quando tecidos de cicatrização grudam em outras partes do órgão, o que pode levar à obstrução intestinal. Após a cirurgia, ele foi encaminhado à UTI, sem dores e sem complicações.
Logo após a facada, em 6 de setembro, o então candidato passou por uma operação de emergência. Os médicos abriram o abdômen e retiraram uma parte do intestino grosso, que foi ligado à bolsa de colostomia. Também foram realizadas três suturas no intestino delgado.
RENATO SOUZA
FERNANDO JORDÃO
Publicação: 29/01/2019 04:00
» Renan Damasceno
Publicação: 28/01/2019 04:00
Bombeiros buscam pelos desaparecidos na área rural nas proximidades da mina da Vale
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Com estradas destruídas, acesso é só por helicóptero
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Vilhena Soares
Publicação: 27/01/2019 04:00
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» Pedro Canguçu*
Publicação: 26/01/2019 04:00
Moradora espalhou cartazes para conscientizar vizinhos: predadoras de escorpiões, elas ajudam no combate de pragas
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Publicação: 25/01/2019 04:00
O meia Lucas Santos, 19 anos, é o destaque do time carioca
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Marcos Paulo Lima
Publicação: 24/01/2019 04:00
Tiago Reis e a família no Cruzeiro Novo, onde começou jogando futsal |
Natália Ferreira*
Renata Nagashima*
Publicação: 23/01/2019 04:00
Ricardo Mafra e Alice Custódio: além de aproveitar as opções do parque, guardam boas lembranças do local
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Giocleides Cândido: espaço para praticar esporte e também de contemplação |
» Renato Alves
» Ed Alves (fotos)
Publicação: 21/01/2019 04:00
Carros de boi desfilam pelo centro histórico: rodas produzem um som estridente, considerado música para muita gente
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Alguns fiéis viajaram com a família inteira para manifestar a fé e conservar a tradição na cidade goiana distante 140km de Brasília
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Animais e carroças foram enfeitados para participar do cortejo pelas principais ruas da cidade
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Os produtores saíram de povoados da região: alguns viajaram por até três para chegar à sede do município
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Joaquim Ponteonteire: "Herdei a fazenda há 35 anos, com o carro de boi. Nunca deixei de usá-lo"
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Mariah Aquino*
Vinícius Veloso*
Publicação: 20/01/2019 04:00
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Diego Luiz Marques *
Publicação: 19/01/2019 04:00
Marciano compôs hits como Fio de cabelo e Ainda ontem chorei de saudade
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Publicação: 18/01/2019 04:00
Jackelyne Silva teria sofrido duas convulsões no domingo. Internada, passou mal novamente e teve uma parada cardíaca
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A ginasta Rebecca Mariah homenageou a amiga em rede social |
» SIMONE KAFRUNI
» MARIANA FERNANDES
Publicação: 17/01/2019 04:00
» Cezar Feitoza
» Danilo Queiroz
» Sarah Peres
» Bruna Lima
Especiais para o Correio
Publicação: 16/01/2019 04:00
Câmeras de segurança filmaram os suspeitos discutindo com as vítimas, fugindo após matarem Milton e bombeiros socorrendo o jovem, mas não flagraram a facada
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A vítima
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Alan Rios
Caroline Cintra
Especiais para o Correio
Publicação: 15/01/2019 04:00
Ayslan e Ana Carolina fazem parte de uma grande rede de apoio de pessoas que lutam pela causa dos animais
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Cães encontrados na rua ganham um lar provisório enquanto os voluntários buscam um novo dono
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» ALAN RIOS
ESPECIAL PARA O CORREIO
Publicação: 14/01/2019 04:00
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Alisson com a mãe, Marcilene, e o irmão, Micael. Ele encontrou perspectivas a partir do projeto
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Luciana Van Tol, idealizadora do projeto: ajuda para quem mais precisa
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Adriana Izel
Publicação: 13/01/2019 04:00
A inspiração de Magalhães vem, normalmente, no canteiro de obras: %u201CQuando estou trabalhando, percebo que a música está rolando%u201D
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» Danilo Queiroz
Especial para o Correio
Publicação: 12/01/2019 04:00
Sem máquinas e trabalhadores, canteiro de construção para alargamento de viaduto na EPTG está fechado por tapumes e cadeado
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Intervenções nas ruas de Vicente Pires seguem em ritmo lento devido ao mau tempo, segundo o GDF
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RODRIGO CRAVEIRO
Publicação: 11/01/2019 04:00
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Acompanhado da primeira-dama, Cilia Flores, e do presidente do TSJ, Maikel Moreno (D), Maduro chega à solenidade de juramento, em Caracas
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Contra quase tudo e todos, e na presença de apenas cinco chefes de Estado, Nicolás Maduro prestou juramento ante o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) para o segundo mandato, previsto para se encerrar em 2025. Em seu discurso de posse, o presidente venezuelano adotou um tom beligerante e, ao mesmo tempo, cordial. Atacou a oposição e pediu a realização de uma cúpula de líderes da América Latina e do Caribe para “discutir com uma agenda aberta todas as questões a serem discutidas, face a face”. O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, e os Estados Unidos foram alvos. “A direita venezuelana infectou, com o seu facismo, a direita latino-americana. Vejamos o caso do Brasil, com o surgimento de um fascista como Jair Bolsonaro”, declarou. Minutos depois de Maduro ser empossado por Maikel Moreno, presidente do TSJ, a comunidade internacional protagonizou uma reação em cadeia.
Em nota divulgada na noite de ontem, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro qualificou de “ilegítimo” o novo mandato. “O Brasil reafirma seu pleno apoio à Assembleia Nacional (AN), órgão constitucional democraticamente eleito, ao qual neste momento incumbe a autoridade executiva na Venezuela. (...) O Brasil confirma seu compromisso de continuar trabalhando para a restauração da democracia e do Estado de direito na Venezuela”, afirma o texto.
A medida mais drástica foi anunciada pelo Paraguai. “O governo da República do Paraguai, no exercício de suas atribuições constitucionais e da soberania nacional, adota, hoje, a decisão de romper relações diplomáticas com a República Bolivariana da Venezuela”, afirmou o presidente Mario Abdo Benítez, cercado por assessores. “Nesse sentido, ordenei o fechamento de nossa embaixada e a imediata retirada do corpo diplomático paraguaio acredito naquele país. Faço um chamado aos países amigos da democracia e da liberdade para que se expressem com ações concretas.”
Por 19 votos a favor (inclusive do Brasil), seis contra, oito abstenções e uma ausência, a Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou resolução em que declara a ilegitimidade do segundo mandato de Maduro. O texto faz um apelo à “realização de novas eleições presidenciais com todas as garantias necessárias para um processo livre, justo, transparente e legítimo”. O Peru convocou para consultas a encarregada de negócios na Venezuela, Rosa Álvarez. O conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, anunciou que a Casa Branca intensificará “sua pressão sobre o regime corrupto” venezuelano e prometeu apoio à Assembleia. A União Europeia explicou que “tomará as medidas adequadas”, caso a situação na Venezuela se agrave.
Vice-presidente
Edgar Zambrano — primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela — elogiou a postura dos países latino-americanos e da UE, “ao proclamarem o tom sonoro dos venezuelanos”. “É notório o fracasso de um modelo político refletido em desastrosas políticas públicas que destuíram a qualidade de vida dos venezuelanos. Por aqui, viola-se, sistematicamente, os direitos fundamentais e as garantias constitucionais. Uma sociedade com presos políticos civis e militares mostra abuso de poder. É um governo que altera a geopolítica regional. Por isso, as reações dos governos em defesa da democracia”, disse ao Correio.
De acordo com Zambrano, a posse simbólica do presidente da AN, Juan Guaidó, seria impossível sem o aval das Forças Armadas. Em ato na Academia Militar, ante 4.900 oficiais, o ministro da Defesa, general Vladimir Padrino, perguntou: “Juram reafirmar a lealdade e subordinação absoluta?” “Juramos”, responderam.
Williams D’Ávila, deputado da AN pelo partido Acción Democrática, admitiu à reportagem que os venezuelanos estão “diante de uma tirania”. “O último reduto da democracia, a Assembleia, é uma pedra no sapato de Maduro. Creio que ele acentuará a tirania. Pode fechar a Assembleia.”
Antonio Ledezma, ex-prefeito de Caracas e preso político que se exilou em Madri, espera cascata de “desprendimento” de países democráticos no cerco a Maduro. “Os países acompanharão a OEA e ratificarão o desprezo pelo governo”, afirmou ao Correio.
Eu acho...
“A Assembleia Nacional articulará o clamor social, lhe dará forma e o conduzirá, nos termos da Constituição. Nós evitaremos, a todo custo, um enfrentamento do povo contra o povo, uma guerra civil que encheria de luto a nação ante a violência do Estado.”
Edgar Zambrano, primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela
Manifestação em Brasília
No exato momento em que Nicolás Maduro era empossado para o segundo mandato, um grupo de venezuelanos realizava um protesto diante do Palácio do Itamaraty. “Brasil, obrigado pelo apoio ao povo venezuelano”, “Maduro ilegítimo” e “S.O.S Venezuela. Não nos deixem sozinhos” eram as frases nos cartazes ostentados pelos manifestantes. Alberto Palombo, coordenador do movimento Soy Venezuela, no Brasil, contou ao Correio que a declaração do Grupo de Lima, na semana passada, marcou o mapa do caminho para lidar com a crise. “A intenção não foi somente agradecer ao governo brasileiro por sua posição, mas também pedir ao Brasil e a outras nações para que não deixem sozinhas as instituições legitimamente constituídas na Venezuela — a Assembleia Nacional e o Tribunal Supremo de Justiça no exílio”, afirmou. “A Assembleia é o último poder escolhido pelo voto popular nas eleições de 2015.” Segundo Palombo, os manifestantes entregaram ao presidente Jair Bolsonaro e ao chanceler Ernesto Araújo um documento no qual pedem pressão efetiva sobre o regime de Nicolás Maduro e a proteção a um processo de transição democrática no país.