Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quinta, 18 de abril de 2019

CÉLIA PORTO: CANTANDO BRASÍLIA

 


MÚSICA
 
 
Cantando Brasília
 
 
A intérprete Célia Porto faz show em comemoração ao aniversário da capital federal em shopping no centro da cidade

 

Diego Marques*

Publicação: 18/04/2019 04:00

Cantora apresenta o projeto Estrela da terra: paixão cotidiana por Brasília (Marcelo Dischinger/Divulgação)  

Cantora apresenta o projeto Estrela da terra: paixão cotidiana por Brasília

 

 
Cantar Brasília. Viver Brasília. Dar voz aos artistas naturais ou radicados na cidade. Célia Porto tem tudo isso presente nas características mais íntimas da carreira. Não à toa, ela é a convidada do Pátio Brasil Shopping — pelo segundo ano consecutivo — para se apresentar na celebração do aniversário da capital federal. O evento, chamado Parabéns a Brasília, é hoje, às 19h.
 
Se em 2018 a artista prestou homenagem a Renato Russo, ex-líder da Legião Urbana, agora, na comemoração de 59 anos da cidade, ela traz o projeto Estrela da terra para o palco da praça central do Pátio Brasil. “Eu acho muito legal, porque o pessoal do shopping tem uma preocupação de levar uma atração que seja de Brasília. Esse projeto [Estrela da terra], eu já fiz no Clube do Choro e no Espaço Cultural Renato Russo. É um projeto de música e poesia. A gente caprichou muito nas letras e nos arranjos”, comenta Célia Porto.
 
O espetáculo tem a presença da poetisa Noélia Ribeiro, a Nonô, inspiração da canção Travessia do eixão da Legião Urbana. “A ideia é a musicalização dos poemas da Nonô, mas não só isso. A gente vai gravar e lançar. Estamos fazendo algo bem legal e devagar, com calma. Temos alguns parceiros, como Zeca Baleiro, mas precisamos respeitar o tempo deles. Eles precisam de um tempo de reflexão em cima das letras e das melodias. Estou muito animada com esse trabalho com a Nonô”, revela.
 
“O repertório terá outras músicas. Claro que vou cantar Renato Russo e músicas dos meus quatro discos. A gente tem de retomar valores nesse sentido”, antecipa. Assim, também são esperadas músicas relacionadas a Brasília, como canções do conjunto Liga tripa. “Para mim, eles são alguns dos compositores de maior expressão. Insisto em Brasília, gosto de cantar a cidade. Estou sempre atenta aos novos artistas daqui, como Cauê Maia, João Pedreira, Maria Camelo”, complementa.
 
O entusiasmo com Brasília vem desde os primeiros anos da carreira. Vencedora do Prêmio Sharp — hoje chamado de Prêmio da Música Brasileira — nos anos 1990, esteve no Rio de Janeiro e em São Paulo, mas decidiu retornar. “Muitas vezes, as gravadoras querem impor um estilo, eu não concordava. Depois que engravidei e tive meu filho, decidi sossegar de vez em Brasília”, recorda.
 
Dedicada à música
 
“Diferentemente de muitos músicos, não tive nenhuma influência em casa. Meus pais não são músicos. A paixão nasceu quando eu estava na escola, aos 10 anos. Gosto de falar que foi na Escola Parque. Gosto de falar que foi na escola pública”, relembra a cantora, que aos 18 ingressou na Escola de Música de Brasília. “Não cheguei a me formar, faltou muito pouco. Mas decidi que era hora de viver da música”, conta.
 
Essa relação com a música a levou a atuar fora dos palcos e projetos comerciais. Célia Porto é professora de musicalização para crianças em projeto, que começou na Universidade de Brasília (UnB) e, hoje, está ativo na 503 Sul. “Esse trabalho é a minha paixão há 13 anos. É um projeto que também me satisfaz muito como artista. Eu acho que quem faz música quem trabalha com música, não consegue se dedicar a outra coisa. Você acaba se tornando ‘funcionário público da música’, uma analogia à cultura aqui da cidade”, brinca.
 
“Acredito que a gente tem que olhar mais para a música. Voltar  a colocá-la em primeiro plano. Hoje, é tudo muito multimídia. Tem muito efeito especial, muito vídeo, muito visual. Eu ainda tenho o projeto de ir com amigos para fazer audições nas casas dos artistas.”, planeja. Como diz Cidade nua, uma das músicas interpretadas por Célia: “Sonhos livres, sonhos livres. Por trás de cada olhar, Brasília”.
 
Estagiário sob a supervisão de Severino Francisco
 
 
Parabéns a Brasília 
Célia Porto. Pátio Brasil Shopping (SCE, Q. 7, Bl. A). Hoje, às 19h. Entrada franca. Classificação livre.
 
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