A partida entre Sportivo Luqueño e Grêmio será às 21h30 (de Brasília) desta quarta-feira, no Paraguai.

O jogo entre Sportivo Luqueño e Grêmio terá transmissão da Paramount+ (streaming).

Provável escalação: Aguilar; Ferreira, Aguilar, Villalba e Torres; Parra, Rodríguez, Benítez e Baéz Meza; Perez e González. Técnico: Gustavo Morínigo

Provável escalação: Tiago Volpi; João Lucas, Rodrigo Ely, Wagner Leonardo e Lucas Esteves; Cuéllar, Villasanti e Edenílson; Christian Olivera, Pavón e André Henrique. Técnico: Gustavo Quinteros

A partida entre Fortaleza e Racing será às 21h30 desta terça-feira, em Fortaleza.

O jogo entre Fortaleza e Racing será transmitido pela Paramount+ (streaming).

Provável escalação: João Ricardo, Eros Mancuso, Kuscevic, Titi e Bruno Pacheco; Lucas Sasha, Pol Fernández e Martínez; Marinho (Deyverson), Moisés e Lucero. Técnico: Vojvoda.

Provável escalação: Arias; Di Césare, Colombo e Colombo (Quirós); Martirena, Almendra, Nardoni, Rojas e Vietto (Zaracho); Adrián Martínez e Salas. Técnico: Gustavo Costas.

O jogo foi dividido em duas partes totalmente diferentes. Nos primeiros 45 minutos, o time de Fábio Carille, era apático, e assustava por errar passes simples. Em um erro de Paulinho na saída de bola, Barreal recebeu de Tiquinho e tocou por cobertura.

A partida entre Palmeiras e Botafogo será às 16h deste domingo (30), no Allianz Parque.

O jogo entre Palmeiras e Botafogo será transmitido pela TV Globo (TV aberta) e Premiere (pay-per-view).

Provável escalação: Weverton; Mayke, Murilo, Micael e Piquerez; Emiliano Martínez, Aníbal Moreno (Richard Ríos) e Raphael Veiga; Estêvão, Facundo Torres e Vitor Roque. Técnico: Abel Ferreira.

Provável escalação: John; Vitinho, Bastos, Barboza e Alex Telles; Gregore e Marlon Freitas; Artur, Savarino e Santiago Rodríguez; Igor Jesus. Técnico: Renato Paiva.

A partida entre Flamengo e Internacional será às 21h deste sábado (29).

O jogo entre Flamengo e Internacional será transmitido pelo SporTV (TV fechada) e Premiere (pay-per-view).

Provável escalação: Rossi; Wesley, Léo Ortiz, Léo Pereira e Alex Sandro; Pulgar e De La Cruz; Plata (Gerson), Luiz Araújo, Michael (Bruno Henrique) e Juninho. Técnico: Filipe Luís.

Provável escalação: Rochet (Anthoni); Aguirre, Vitão (Juninho), Rogel e Bernabei; Fernando, Bruno Henrique e Alan Patrick; Vitinho, Wesley (Carbonero) e Borré (Valencia). Técnico: Roger Machado.

As primeiras conquistas do Corinthians no torneio já deram o tom de que a equipe viria a empilhar taças ao longo dos anos. Foram três tricampeonatos em um intervalo de 17 anos: de 1922 a 1924, 1928 a 1930 e 1937 a 1939. Em 1941, 1951, 1952 e 1954, a equipe voltou a vencer o torneio, mas a partir daí se iniciou um longo jejum de conquistas de 23 anos, o maior já enfrentado pela equipe no Paulistão.

A partida entre Corinthians e Palmeiras será nesta quinta-feira, às 21h35 (de Brasília), na Neo Química Arena.

A partida entre Corinthians e Palmeiras será transmitida pela Record (TV aberta), Portal R7 (site), PlayPlus (streaming), TNT (TV fechada), MAX (streaming), Uol Play (streaming), Nosso Futebol (pay per view e streaming) e Zapping TV (streaming).

Provável escalação: Hugo Souza; Matheuzinho, Gustavo Henrique, Félix Torres e Angileri; José Martínez, André Carrillo, Raniele e Rodrigo Garro; Memphis Depay e Yuri Alberto. Técnico: Rámon Díaz

Provável escalação: Weverton; Marcos Rocha (Mayke), Murilo, Micael e Piquerez; Emi Martínez, Richard Ríos e Raphael Veiga; Estêvão, Facundo Torres (Mauricio) e Vitor Roque. Técnico: Abel Ferreira

 Em 1964, os argentinos foram até o Pacaembu, em São Paulo, para enfrentar os atuais campeões do mundo. E não tomaram conhecimento da equipe de Pelé, Carlos Alberto Torres e companhia: venceram por 3 a 0, com gols de Roberto Telch (2x) e Ermino Onega. Cinco anos antes, já haviam batido o Brasil por 4 a 1, com show do meia José Sanfilippo, que marcou um hat-trick.

 Depois da derrota atípica no clássico, a seleção brasileira só voltará a campo em junho. Na quarta colocação das Eliminatórias, com 21 pontos, a amarelinha pode ir para próxima data Fifa — vai enfrentar Equador e Paraguai — com mudança no comando técnico: Dorival Junior está balançando no cargo e tem chances de acabar demitido.

A partida entre Argentina x Brasil será às 21h (de Brasília) desta terça-feira (25), no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires.

A partida entre Venezuela x Peru será transmitida pela TV Globo (aberta) e Sportv (fechada).

Provável escalação: Dibu Martínez; Molina, Romero, Otamendi e Tagliafico; De Paul, Paredes, Mac Allister e Enzo Fernández; Almada e Julián Álvarez. Técnico: Lionel Scaloni

Provável escalação: Bento; Wesley, Marquinhos, Murillo e Guilherme Arana; André, Joelinton e Raphinha; Vinicius Jr., Rodrygo e Matheus Cunha. Técnico: Dorival Júnior

 Endrick esteve fora das últimas duas convocações de Dorival Júnior anteriores a essa. O atacante almeja em estar no Mundial de 2026, mas teme que a disputa por posição no Real Madrid seja um desafio.

O jovem havia criado expectativa de estar na lista principal após ter se destacado pelo Real Madrid na Copa do Rei.

— Claro que é difícil, estar no maior clube do mundo, com os maiores jogadores e não pode ter a oportunidade de estar sempre jogando. Mas sempre que jogar, poder mostrar um pouco de jogo para estar na seleção. Espero que ano que vem eu possa estar na seleção e se Deus quiser vamos conquistar a Copa.

Com a camisa da equipe espanhola, o jovem tem seis gols em 28 partidas disputadas.

Alemanha e Itália estádio e se enfrentam às 16h45 (horário de Brasília) deste domingo, no Signal Iduna Park.

A partida entre Alemanha e Itália terá transmissão do Disney+ (streaming).

Provável escalação: Nubel; Kimmich, Rudiger, Schlotterbeck e Mittelstadt; Andrich, Gross e Musiala; Sané, Adeyemi e Kleindienst.

Provável escalação: Donnarumma; Di Lorenzo, Buongiorno e Bastoni; Cambiaso, Frattesi, Rovella, Tonali, Barella e Udogie; e Retegui.

Foreman, que apresentou o programa de televisão "Bad Dads" em 1996, foi casado quatro vezes: com Adrienne Calhoun (de 1971 a 1974); Cynthia Lewis (de 1977 a 1979); Sharon Goodson (de 1981 a 1982); Andrea Skeete (de 1982 a 1985); e Mary Joan Martelly (desde 1985).

— Se um de nós subir, todos subiremos juntos, e se um de nós cair, todos cairemos juntos! — disse. — Se você for atingido tantas vezes quanto eu fui atingido por Muhammad Ali, Joe Frazier, Ken Norton, Evander Holyfield, você não vai se lembrar de muitos nomes.

Foreman batizou os filhos de George Jr., George III, George Foreman IV, George Foreman V e George Foreman VI. As mulheres são Natalie Foreman, Leola Foreman, Georgetta Foreman, Freeda George Foreman e Michi Foreman. Em 2009, ele adotou Isabella e, em 2012, a caçula, Courtney.

Em seu livro "George Foreman's Guide to Life", o ex-boxeador atribuiu a decisão de nomear todos os filhos com seu nome ao histórico familiar: o homem que o criou não era seu pai biológico.

"A piada é que eu estava com preguiça de pensar em outra coisa, mas a verdade é que, depois que descobri que não tinha as raízes que achava que tinha, tomei uma decisão: plantaria algumas para o meu filhos que eles nunca poderiam perder. Eu queria que meus filhos tivessem uma base que ninguém jamais pudesse tirar deles, algo em que eles e seus filhos, e até mesmo os filhos de seus filhos, pudessem contar se se sentissem desconectados de sua família ou de seu passado", ressaltou.

Para evitar confusões, os filhos passaram a ser chamados por apelidos. George Jr. é "Júnior", George III é "Monk", George IV é "Big Wheel", George V é "Red" e George VI é "Little Joey". A maioria dos herdeiros vive longe dos holofotes. Só Natalia tentou uma carreira como cantora, e Georgetta trabalhou como produtora de televisão. Freeda tentou a sorte no boxe profissional, mas se aposentou no ano seguinte às primeiras disputas.

A morte de Foreman foi confirmada pela família, nas redes sociais:

"Nossos corações estão partidos. Com profunda tristeza, anunciamos o falecimento de nosso amado George Edward Foreman Sr., que partiu pacificamente em 21 de março de 2025, cercado por entes queridos. Um pregador devoto, um marido dedicado, um pai amoroso e um orgulhoso avô e bisavô, ele viveu uma vida marcada por fé inabalável, humildade e propósito", diz o post na conta oficial do ex-atleta.

A família descreveu Foreman como "um humanitário, um atleta olímpico e duas vezes campeão mundial dos pesos pesados", alguém "profundamente respeitado" que lutou "incansavelmente" para preservar seu nome e proteger seus parentes.

Nascido em 10 de janeiro de 1949 em Marshall (Texas), Foreman cresceu em Houston. Quando adolescente, flertou com o crime e abandonou a escola aos 16 anos.

"Aos 13 anos, George tinha 1,90 metro, pesava 90 quilos e era o terrorista do bairro", disse seu irmão mais novo, Roy, à BBC em 2024. "E quando você fica maior e mais forte e acha que é melhor que todo mundo, você consegue coisas".

Aos 16 anos, começou a lutar boxe. Nos Jogos da Cidade do México de 1968, Foreman, de 19 anos, ganhou o ouro na categoria superpesado.

Comemorando sua vitória, 10 dias depois que seus compatriotas afro-americanos Tommie Smith e John Carlos fizeram o gesto de protesto contra a segregação racial no pódio dos 200m rasos, Foreman empunhou uma bandeira dos Estados Unidos no ringue.

Com 1,93 m de altura, "Big George" era maior e mais forte que os outros pesos pesados da época. Ele era rápido no jogo de pés e foi abrindo caminho na carreira profissional até ganhar o título dos pesos pesados contra o campeão Joe Frazier, a quem derrotou em dois rounds.

Em março de 1977, em Porto Rico, ele perdeu por pontos para Jimmy Young e sua disputa pelo título terminou. Foreman ficou doente após a luta e disse que sentiu Deus lhe dizendo para mudar de vida.

Se aposentou aos 28 anos e virou pastor. Dez anos depois, anunciou seu retorno, já sem o mesmo vigor de antes. Mais tarde, escreveu que precisava de dinheiro para seu centro juvenil.

Nos três anos seguintes, lutou 21 vezes, a maioria contra adversários medianos, e venceu todos.

Em 1990 nocauteou o brasileiro Adilson Maguila Rodrigues. No ano seguinte, teve uma oportunidade de recuperar o título contra Evander Holyfield e, dois anos depois, contra Tommy Morrison. Nas duas ocasiões, foi derrotado por pontos.

Em novembro de 1994, enfrentou Michael Moorer, que havia derrubado Holyfield. Com o mesmo calção que usou 20 anos antes contra Ali, Foreman estava perdendo quando acertou o queixo de Moorer no décimo assalto e venceu por nocaute.

Aos 45 anos e 299 dias, se tornou o mais velho campeão mundial dos pesos pesados.

— Durante os primeiros 15 a 20 minutos, nós estávamos encontrando vários espaços, havíamos criado boas oportunidades, inclusive a jogada do gol. Mantivemos essa postura, eles perceberam e buscaram uma alteração. Tentamos uma correção dentro da partida, e às vezes é muito difícil (porque) você não consegue passar uma informação com nitidez — explicou o treinador após a partida.

O lance de fato indicou qualidade do time canarinho na construção ofensiva partindo da área. Bruno Guimarães, que iniciou a jogada depois de receber passe de Alisson, Raphinha, que apareceu no espaço entrelinhas, e Vini Jr., que atacou bem as costas da defesa adversária e foi derrubado por Muñoz, foram os protagonistas. Porém, o desenrolar da etapa inicial indicou que isso se deu muito mais por conta da pressão desajustada do time rival, que conseguiu corrigir os erros, do que pela iniciativa da seleção brasileira.

Isto é porque, depois da jogada, a seleção brasileira enfrentou dificuldades para triangular e encontrar os espaços dentro de campo. Os atacantes até tentaram se movimentar para confundir a defesa colombiana, mas foram presas fáceis e não conseguiram fazer a diferença — principalmente Rodrygo e João Pedro, que fizeram partida apagada. Além disso, com muita imposição física e uma ótima atuação de Jhon Arias, a Colômbia tomou o controle do jogo e chegou a um merecido empate na reta final da primeira etapa, após roubada de bola do meia do Fluminense e finalização do algoz Luis Díaz.

Por mais que tenha melhorado na segunda etapa e chegado ao gol com Vini Jr., a seleção brasileira terá algumas ausências que podem causar ainda mais problemas ao técnico Dorival Júnior no confronto contra a Argentina no que diz respeito justamente à saída de bola, além da proteção da própria área. Pelo menos quatro jogadores que tem participação direta em ambas as fases não devem estar à disposição do treinador: Gabriel e Bruno Guimarães estão suspensos pelo segundo cartão amarelo, enquanto Gerson, com lesão muscular, e Alisson, substituído com protocolo de concussão, não devem ter condições de jogo.

Desses quatro possíveis desfalques, dois são os titulares do meio-campo de Dorival, justamente o setor onde a Argentina tem o seu maior poderio.

Brasil e Colômbia será nesta quinta-feira (20), às 21h45 (de Brasília).

O jogo entre Brasil e Colômbia terá transmissão da TV Globo (TV aberta) e do Sportv (TV fechada).

Provável escalação: Ederson; Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana; Bruno Guimarães e Gerson; Raphinha, Savinho, Vini Jr. e Rodrygo. Técnico: Dorival Júnior

Provável escalação: Camilo Vargas; Muñoz, Dávinson Sánchez, Lucumi e Mojica; Juan Portilla, Richard Ríos, Jhon Arias e James Rodríguez; Luis Díaz e Borré. Técnico: Néstor Lorenzo

A partida entre CSA e Bahia será às 19h (de Brasília) desta quarta-feira (18), no Estádio Rei Pelé, em Maceió.

A partida entre CSA e Bahia terá transmissão do Premiere (pay-per-view).

Provável escalação: Georgemy; Cedric, Wanderson, Betão e Enzo; Nicola, Guilherme Camacho e Brayann; Guilherme Cachoeira, Vander e Tiago Marques. Técnico: Higo Magalhães.

Provável escalação: Marcos Felipe (Danilo Fernandes); Gilberto (Arias), Kanu (David Duarte), Mingo e Luciano Juba; Erick, Caio Alexandre (Rodrigo Nestor) e Cauly; Éverton Ribeiro, Erick Pulga e Lucho Rodríguez (Willian José). Técnico: Rogério Ceni.

Apesar da interdição temporária, turistas formaram fila para comprar ingresso no Trem do Corcovado, uma das concessionárias responsáveis pelo local, mesmo antes da liberação da entrada. Muitos, inclusive, reclamaram da falta de avisos indicando o fechamento e questionaram funcionários sobre a reabertura:

— Vocês precisam nos informar. E se o parque não abrir hoje? — reclamou uma turista.

A interdição aconteceu após a morte, no último domingo, de um turista do Rio Grande do Sul. Jorge Alex Duarte, de 54 anos, infartou nas escadarias de acesso ao Cristo. Segundo a família dele, o posto médico estava fechado.

Por volta das 8h30, a primeira van chegou ao estacionamento do Cristo, desembarcando uma leva de 12 passageiros.

Segundo o secretário estadual de Defesa do Consumidor, Gutemberg Fonseca, presente na fiscalização, as concessionárias cumpriram as principais medidas para a reabertura: anteciparam para as 7h o funcionamento do posto de primeiros socorros (antes era às 9h) e garantiram a presença de ambulâncias no ponto turístico.

No entanto, outras medidas ainda devem ser cumpridas pelas empresas responsáveis, principalmente no que diz respeito à acessibilidade do parque, conectado por escadas:

— O parque tem três elevadores e uma escada rolante de mais de 20 anos. É um sistema antigo, que não atende mais as necessidades dos consumidores. Um cadeirante, por exemplo, sobe ao Cristo, mas não consegue ter acesso às lojas de souvenirs ou a capela — destacou o secretário durante a fiscalização.

Para cadeirantes e demais pessoas com mobilidade restrita, um representante do ICMBio, responsável pela fiscalização das concessionárias, destacou que há 17 funcionários preparados para atendê-los.

— Assim que a pessoa compra ingresso e demonstra necessidade por atendimento especial, um funcionário preparado fica à disposição — garantiu.

 O horário de funcionamento dos postos de saúde, então, passa a ser das 7h às 19h, “do primeiro ao último visitante”, como destacou o secretário.

Apesar da reabertura, é perceptível a demanda por mudanças estruturais que vão além das ambulâncias e horários no atendimento à saúde. O parque, por exemplo, não tem sinalização indicando onde fica o posto de primeiros-socorros, nem de possíveis saídas de emergência. Também não há bebedouros ou marcações no chão indicando início das escadas.

Alguns funcionários, em anonimato, disseram até que é comum ver turistas bebendo água da torneira dos banheiros, já que as águas vendidas têm preço entre R$ 9 e R$ 13.

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) — que administra o Parque Nacional da Tijuca, onde fica o Cristo — afirma que a concessionária Trem do Corcovado, que explora o acesso por trilhos ao monumento, tem obrigação contratual de manter o posto, enquanto o presidente da empresa alega que essa atribuição é da autarquia federal. Tudo isso acontece em meio a uma disputa pelo controle do Alto Corcovado que se arrasta há anos e coloca em polos opostos o ICMBio e a Arquidiocese do Rio.

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Em nota, o ICMBio apresentou o texto do contrato no qual consta a obrigação de manter um posto médico como contrapartida da concessionária. A Trem do Corcovado, por sua vez, divulgou nota dizendo que “disponibiliza uma enfermaria com todos os equipamentos necessários aos primeiros socorros no Alto do Corcovado, com profissionais treinados, habilitados e certificados para manusear o desfibrilador”. Em entrevista ao GLOBO, no domingo, no entanto, Sávio Neves, presidente da companhia, afirmara que a responsabilidade pelo posto caberia ao instituto.

A Arquidiocese, que administra o monumento e a capela no Alto Corcovado, divulgou nota criticando duramente o ICMBio, afirmando que a inércia da autarquia permitiu “que uma situação crítica de desassistência ocorresse dentro de um dos pontos turísticos mais visitados do mundo”.

Em meio a esse disse me disse, o Procon-RJ interditou todos os acessos à atração no fim da manhã desta segunda-feira. Além do horário de funcionamento do posto de primeiros socorros no Alto Corcovado — que não coincide com o tempo completo de visitação —, a medida levou em consideração denúncias que o órgão vinha recebendo sobre falta de acessibilidade no monumento.

Se um desavisado assistisse ao Fla-Flu de ontem, ele poderia pensar que o tricolor tinha a vantagem do empate e o rubro-negro precisava da vitória para sair com o título carioca. A dominância imposta pelo Flamengo em pelo menos 135 minutos dos 180 da decisão — sendo 90 deles na partida de ontem — foi uma boa amostra do que o time apresentou durante toda a competição desde que passou a utilizar os principais jogadores. Foram 11 partidas, com nove vitórias e dois empates, estes justamente contra o Fluminense. Time que mais tem dado trabalho ao rubro-negro nos últimos anos, dessa vez o tricolor não conseguiu encontrar meios para superar o poderio que o rival possui em termos de elenco, e praticamente não levou perigo ao gol de Rossi.

O Flamengo comemora o fato de ter conseguido conquistar o título com tamanha regularidade e superioridade ao mesmo tempo em que colocou em prática o planejamento de dosar a minutagem do elenco para não repetir o mesmo erro da temporada passada, quando também conquistou o Carioca com sobras, mas viu o fôlego dos atletas acabar em meio aos principais desafios da Libertadores e do Brasileirão.

Neste ano, a intenção foi manter a intensidade e o estilo de jogo ofensivo, mas sem prejudicar a longevidade dos principais jogadores. Uma tarefa complicada, mas que foi concluída com êxito por Filipe Luís e seus comandados.

— O Carioca é um campeonato tradicional, histórico. Tem um charme. E o Flamengo entra para vencer qualquer torneio que dispute. Nós conseguimos dar minutos para todos, usar o estadual como uma pré-temporada. Não é fácil ser campeão. Mas esses jogadores têm uma ambição muito grande. Esse grupo tem muita fome. E você vê isso dentro de campo — valorizou Filipe Luís.

Dentro de campo, um dos melhores legados que o Carioca deixa para o Flamengo é a prova da versatilidade desta equipe. Mesmo com diversos desfalques ao longo do torneio, o rubro-negro soube encontrar novas formas de jogar e criar. No Brasileirão, quando terá o retorno de nomes importantes, principalmente do artilheiro Pedro, a expectativa é de que a equipe alcance o auge técnico e tático.

Apesar do vice, o Fluminense finaliza o Carioca com a moral mais elevada do que quando iniciou a temporada. Junto de Arias, já consolidado como o principal destaque desta equipe, nomes como Cano — com dez gols em 14 jogos, o argentino já superou os sete que marcou na temporada passada — e Canobbio fizeram o rendimento do time melhorar com o andamento da competição.

A partida entre Flamengo e Fluminense será às 16h deste domingo (16).

O jogo entre Flamengo e Fluminense será transmitido pela Globo e Band (TV aberta), SporTV e Premiere (TV fechada) e Canal GOAT (streaming).

Provável escalação: Rossi; Wesley (Danilo), Léo Ortiz, Léo Pereira e Alex Sandro; Pulgar, De La Cruz, Arrascaeta e Gerson; Luiz Araújo e Plata. Técnico: Filipe Luís

Provável escalação: Fábio, Guga (Samuel Xavier), Thiago Silva, Ignácio e Renê (Guga); Otávio, Martinelli e Arias; Serna (Riquelme), Cano e Canobbio. Técnico: Mano Menezes

A partida entre Villarreal e Real Madrid acontece neste sábado (15), às 14h30 (de Brasília), no Estádio de la Cerámica.

O jogo entre Villarreal e Real Madrid será transmitido pela Disney+ (streaming).

Provável escalação: Diego Conde; Foyth, Kambwala, Costa e Cardona; Gueye, Parejo, Baena e Yéremy Pino; Pepé e Ayoze Pérez. Técnico: Marcelino García.

Provável escalação: Courtois; Fran García, Alaba, Asencio e Lucas Vázquez; Tchouaméni e Modric; Rodrygo, Bellingham, Vinicius Junior e Mbappé. Técnico: Carlo Ancelotti.

A campanha das duas equipes até a decisão foi bem parecida. Na estreia, o São Paulo goleou o Sport na Ilha do Retiro por 4 a 0. A semifinal foi mais acirrada, mas o time paulista venceu o Flamengo por 1 a 0, com gol da zagueira Kaká, de cabeça.

Agora, as equipes voltam a se encontrar em uma decisão. No ano passado, o Corinthians venceu os dois duelos da final do Brasileirão em setembro, com um 3 a 1 no Morumbi e 2 a 0 na NeoQuímica Arena. Somadas, as partidas tiveram público de 28 mil e 44 mil torcedores, respectivamente. Dois meses depois, as equipes duelaram novamente, desta vez pela semifinal do Paulistão, e novamente o Corinthians levou a melhor, com um placar agregado de 2 a 1.

A maior pesença de público foi na volta, na NeoQuímica Arena, quando 32.918 torcedores acompanharam o triunfo alvinegro. A expectativa é de que no sábado o Morumbis fique cheio mais uma vez. Pelas redes sociais, o São Paulo informou que divulgará mais detalhes sobre a venda de ingressos em breve.

O último resultado negativo interrompeu a sequência de nove partidas de invencibilidade do time de Mano Menezes, tendo vencido seis delas. A última derrota havia sido contra o Botafogo, de 2 a 1, ainda em janeiro.

O início do jogo foi todo do rubro-negro, que aproveitou o embalo para abrir o placar logo de cara com Wesley. O lateral avançou com liberdade pela direita, finalizou cruzado de fora da área e contou com falha do goleiro Fábio. A partir dali, o confronto ganhou outra cara. O time de Mano Menezes ia, aos poucos, tomando conta das ações em campo e teve oportunidades de deixar tudo igual. Na melhor delas, Árias ficou cara-cara com Rossi e chutou para fora.

O Flamengo voltou do intervalo com outra postura. A marcação pressão e saída de bola, que não encaixaram na primeira metade do duelo, já passavam a fluir com mais naturalidade. O tricolor não conseguia manter o ritmo da etapa inicial e acabou tomando um balde de água fria, em lance que começou com erro de passe de Ignácio: o zagueiro tocou nos pés de Luiz Araújo, que lançou Gerson na área. O meia ajeitou para batida de Arrascaeta, que foi bloqueada pela defesa. A sobra ficou com Juninho que não perdoou.

—A minha situação, pela forma que eu vim e a lesão que tive me complicou um pouco, mas é aquele momento de adaptação. Aos poucos, eu vou ganhando o ritmo. Agora, estou feliz pelo gol e mais feliz ainda pela vitória, mas vamos focar que tem mais 90 minutos pro final — disse Juninho.

Quando o clássico parecia liquidado pelo rubro-negro, o Fluminense conseguiu um grande suspiro de esperança pela busca do título: Fuentes recebeu no lado esquerdo, mandou um chuveirinho para a área e Keno encobriu Rossi de cabeça, para diminuir a desvantagem no placar.

Já após o apito final, houve um princípio de confusão entre os jogadores das duas equipes. Luiz Araújo abaixou o meião e apontou para sua tatuagem da taça da Copa do Brasil, em direção ao banco adversário, que não gostaram nem um pouco. O zagueiro Freyter foi tirar satisfação e foi expulso, depois de revisão no VAR.

— É complicado. Quando se está na frente dos outros, a gente tem que tomar cuidado com algumas atitudes nossas. Porque causa esse tipo de confusão, como causou em outros clássicos. E a nossa imagem aqui passa para o público. Então temos que ter um pouco mais de cuidado — comentou Thiago Silva, sobre a confusão.

A partida entre Fluminense e Flamengo será às 21h30 (de Brasília) desta quarta-feira (12).

O jogo entre Fluminense e Flamengo será transmitido pela Globo e Band (TV Aberta), Sportv (TV fechada), Premiere (pay-per-view) e Goat (YouTube).

Provável time: Fábio; Guga, Ignácio (Freytes), Thiago Silva e Fuentes; Martinelli, Otávio e Jhon Arias; Kevin Serna, Canobbio e Germán Cano. Técnico: Mano Menezes.

Provável time: Rossi; Wesley, Léo Pereira, Léo Ortiz e Varela; Erick Pulgar, De la Cruz, Gerson e Arrascaeta; Luiz Araújo e Gonzalo Plata. Técnico: Filipe Luís.

Como tem feito ao longo de toda a competição, o Flamengo deve priorizar a posse de bola para tentar, a partir de suas diversas formas de construir jogadas ofensivas, envolver o Fluminense. O time do técnico Filipe Luís tem duas formas principais de tentar atacar o adversário: através de uma espécie de “armadilha” perto da própria área, com toques que começam com o goleiro Rossi e a dupla de zaga e chegam até os meias, que fazem a ligação com os atacantes de forma veloz e vertical; ou por meio da bola longa para ser “raspada” na altura do meio-campo para que os homens da frente saiam em velocidade em direção ao gol.

— Esse foi um jogo em que a saída de bola do Flamengo funcionou pouco. Foi a partida em que o time menos criou e dominou o adversário, porque o Fluminense marcou muito bem. Martinelli e Canobbio, que anulou o Wesley, foram muito bem. O Flu balançava para acompanhar as subidas do Fla. Um ponta acompanhava o lateral, e o outro descia para compor o meio com pelo menos três caras, junto a Martinelli e Hércules — explica o analista de desempenho Bruno Pet.

Ainda de acordo com Pet, a estratégia montada por Mano Menezes e que contou com a boa participação da dupla de zaga do Fluminense também fez com que as jogadas pelo alto não funcionassem:

— A linha de defesa do Fluminense estava muito atenta para isso. O Ignácio, zagueiro, praticamente anulou o Bruno Henrique. Ganhou todas dele.

Amanhã, o enfrentamento de Ignácio, provável titular do Fluminense, não será com Bruno Henrique. O atacante sofreu uma lesão no músculo posterior da coxa direita no clássico contra o Vasco. Apesar do problema ter sido considerado “leve” pelo departamento médico rubro-negro, o camisa 27 não estará disponível para o técnico Filipe Luís e pode ficar fora, inclusive, também do segundo jogo, no fim de semana.

— Acho que o Filipe vai colocar o Luiz Araújo no time. A forma como o Fluminense conseguia dificultar essa tática do Flamengo de atrair o adversário para aproveitar o espaço nas costas da defesa era com uma preocupação de não tomar bola nas costas, mas que deixava um espaço grande entre os volantes e a linha de zaga. E o Luiz Araújo sabe circular bem nesse entrelinhas e gerar linha de passe. Caso o Fluminense mantenha a mesma estratégia para se defender, acredito que entre o Luiz com o Plata de centroavante — prevê Bruno Pet.

No Fluminense, que poderá contar com nomes importantes como Thiago Silva, Jhon Arias, Germán Cano e Canobbio, o mais provável é que a estratégia que deu certo na Taça Guanabara seja mantida. O tricolor deve ter menos a bola para apostar na marcação forte e na transição ofensiva em velocidade.

Com nove jogos de invencibilidade (sete vitórias e dois empates), o tricolor chega para o confronto de amanhã mais inteiro e com maior consciência tática do que é exigido pelo técnico Mano Menezes.

 "Tudo o que eu queria era estar em campo hoje e ajudar de alguma forma meus companheiros... Mas na quinta-feira passada eu senti um desconforto e isso me impossibilitou de estar em campo hoje. Fizemos um teste hoje de manhã e eu acabei sentindo novamente! Infelizmente faz parte do futebol... Não deu hoje, mas voltaremos ainda mais fortes para lutar pelos nossos objetivos", escreveu o craque.

O camisa 10 até deu indícios de que tentaria participar da partida, mas o problema em sua coxa esquerda não permitiu muito mais do que algumas corridinhas.

A partida entre Fluminense e Volta Redonda será às 18h (de Brasília) deste domingo (9).

O jogo entre Fluminense e Volta Redonda será transmitido pela Band (TV aberta) e pelo canal GOAT (YouTube)

Provável time: Jean Carlos, Wellington Silva, Lucas de Carmo, Fabricio e Sanchez; Barra, Pierre, Chay, Kelvin e MV; Bruno Santos. Técnico: Rogério Corrêa

Provável time: Fábio; Samuel Xavier (Guga), Ignácio, Freytes (Thiago Silva) e Gabriel Fuentes; Otávio, Martinelli e Arias; Serna, Canobbio e Cano. Técnico: Mano Menezes.

A partida entre Vasco e Flamengo será às 17h45 (de Brasília) deste sábado (8).

O jogo entre Vasco e Flamengo será transmitido pela Globo (TV aberta), Sportv e Premiere (canais fechados)

Provável time: Rossi, Wesley, Léo Pereira, Léo Ortiz e Ayrton Lucas (Varela); Erick Pulgar, Gerson e Arrascaeta; Plata, Luiz Araújo e Bruno Henrique. Técnico: Filipe Luís.

Provável time: Léo Jardim, Paulo Henrique, João Victor, Lucas Freitas e Lucas Piton; Hugo Moura, Paulinho e Coutinho; Nuno Moreira, Rayan e Vegetti. Técnico: Fábio Carille.

 O Flamengo é o time com mais jogadores convocados na atual lista do treinador brasileiro. Ao todo, Dorival Júnior chamou quatro atletas do time carioca: os zagueiros Danilo e Léo Ortiz, o lateral-direito Wesley e o meio-campista Gerson.

• Goleiros: Alisson (Liverpool), Bento (Al-Nassr) e Ederson (Manchester City)
• Zagueiros: Danilo (Flamengo), Gabriel Magalhães (Arsenal), Léo Ortiz (Flamengo), Marquinhos (Paris Saint-Germain) e Murillo (Nottingham Forest)
• Laterais: Guilherme Arana (Atlético-MG), Vanderson (Monaco) e Wesley (Flamengo)
• Meias: André (Wolverhampton), Bruno Guimarães (Newcastle), Gerson (Flamengo), Joelinton (Newcastle), Matheus Cunha (Wolverhampton) e Neymar Jr. (Santos)
• Atacantes: Estevão (Palmeiras), João Pedro (Brighton), Raphinha (Barcelona), Rodrygo (Real Madrid), Savinho (Manchester City) e Vinicius Jr. (Real Madrid)

Escolhas de zagueiros

— É uma configuração para essas duas partidas, do que pensamos para esses dois adversários. Eu confio na versatilidade dos meus jogadores. Podemos citar o Danilo, ele atua em varias funções, já jogou como terceiro homem ou como lateral esquerdo. Temos na cabeça aquilo que queremos. O que eu quero é liberdade de movimentação, com a participação desses elementos marcando para que a gente com bola possa criar e ter liberdade.

Utilização de Neymar

— É uma situação a ser analisada. Ele já atuou em duas partidas por 90 minutos no Santos. Em algumas dessas, ele foi poupado nos momentos finais. (A minutagem dele nos jogos) Vai depender muito da sequência que ele vai ter agora, a maneira que ele vai se apresentar aqui. Vamos analisar a maneira que ele está.

Convoção de Wesley

— Desde 2022, eu já conhecia o Wesley e o trazia para treinamentos. Era um jogador promissor, mesmo que nós tivéssemos três laterais que atuavam com frequência. Ele sempre chamou muita atenção, um jogador muito interessante. De setembro para cá, ele conseguiu um salto de qualidade que o credenciou a um momento como esse. É um primeiro momento dele aqui dentro, vamos ver a reação, sentir a condição que ele está. E torcemos que ele possa repetir as atuações que vem tendo pelo Flamengo .

Possibilidade de três zagueiros

A vitória dá ânimo extra ao Vasco, que enfrenta o Flamengo, no sábado, no Maracanã, pelo jogo de volta da semifinal do Carioca. A equipe perdeu por 1 a 0 para o rubro-negro, que joga pelo empate ou até mesmo a derrota por um gol de diferença. O time vascaíno precisa vencer por dois ou mais gols.

Menos de 10 minutos depois, Vegetti foi puxado por Sidney na área e o árbitro Anderson Daronco marcou pênalti. Coutinho pegou a bola, bateu no cano direito do goleiro, que quase chegou a tempo de defender. Mas não deu, e na metade do primeiro tempo, o Vasco já vencia por 3 a 0.

O melhor estava por vir. Já no fim do primeiro tempo, um erro de passe do Nova Iguaçu deixou a bola nos pés de Coutinho. Ele ajeitou a bola e chutou de fora da área, colocado, no ângulo esquerdo. Um golaço que rememorou seus melhores momentos na seleção brasileira. O jogador não marcava duas vezes numa mesma partida desde 2023.

Com o resultado favorável, o Vasco jogou solto no segundo tempo. O Nova Iguaçu, mesmo com as mudanças, praticamente não ameaçou o adversário. Léo Jardim defendeu apenas uma bola perigosa na direção do gol.

 Ainda segundo Ancelmo Gois, o velório será na quarta-feira (05), de 11h as 14 h, na Capela Histórica do Cemitério da Penitência, no bairro do Caju, Zona Norte do Rio.

Seu primeiro livro de ensaios, "O desemprego do poeta", foi publicado em 1962 — o mesmo ano em que foi estudar Letras na UFMG. No ano seguinte, ao lado de Affonso Ávila, dos poetas concretos de São Paulo Haroldo e Augusto de Campos e Décio Pignatari, e de toda uma fornada de jovens escritores (entre os quais um curitibano de 18 anos, Paulo Leminski), ele participou, em Belo Horizonte, da histórica Semana Nacional de Poesia de Vanguarda.

Em 1971, Affonso Romano de Sant'Anna lançou seu primeiro de poesia, "Canto e palavra". No ano seguinte, sua tese de dourado pela Universidade Federal de Minas Gerais, uma obra-referência sobre Carlos Drummond de Andrade ("Drummond, o Gauche no tempo") saiu em livro.

Em seguida, ele ainda lançaria, entre muitos outros livros, "Que país é este?" (1980), "O canibalismo amoroso" (1984), "A mulher madura" (1986, primeiro livro de crônicas), "O imaginário a dois" (1987, em parceria com Marina Colasanti), "Mistérios gozosos" (1994) e "Sísifo desce a montanha" (2012). Em 2006, o mineiro ganhou o Prêmio Jabuti, promovido pela Câmara Brasileira do Livro, por "Vestígios", na categoria Poesia.

Além de escritor, Affonso Romano de Sant'Anna foi professor de literatura no Brasil e no exterior, em países como França, Alemanha e Estados Unidos, sendo um dos idealizadores do curso de pós-gradua­ção em literatura brasileira na PUC-Rio. Ele foi diretor do departamento de Letras e Artes da PUC-Rio, de 1973 a 1976, realizando então a "Expoesia", série de encontros nacionais de literatura. Presidiu a Fundação Bilblioteca Nacional de 1990 a 1996 e colaborou com jornais como O GLOBO, Jornal do Brasil, Estado de Minas e Correio Braziliense.

Entusiasta da internet, em 2012, Affonso disse ao jornal "Tribuna de Minas": "Aconteceu um fato muito curioso comigo no Facebook. Publiquei um poema pequeno, e os internautas começaram a ter várias reações positivas e bonitas sobre ele. Muitos dizendo que vão reproduzi-lo, e, de repente, é como se a moeda entrasse em circulação. As pessoas se apoderaram dele. Sou totalmente a favor da poesia na web, e, se Homero e Shakespeare fossem vivos, teriam a mesma opinião."

Sobre um de seus poemas, "A implosão da mentira", que se popularizou nas redes a ponto de dizer que não lhe pertencia mais, ele disse na mesma entrevista: "Quando ninguém sabe qual é o autor e começa a reproduzir o texto é sinal de que a obra atingiu o seu objetivo, misturou-se com a cultura popular. Alguns poemas como este já foram usados por várias pessoas, vários partidos e, volta e meia, aparecem na internet. Um outro poema meu chamado "Que país é este" já foi utilizado em música, teatro e várias outras situações. Há algum tempo, ele apareceu na rede como autor desconhecido. De uma certa maneira, isso me deixa feliz, porque o autor quer é ser lido, quer passar o recado. Eu não vou ganhar dinheiro com poesia."

Em outra nota, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) lamentou o falecimento do escritor, poeta, cronista e ensaísta: "Affonso Romano destacou-se pela sensibilidade e profundidade com que abordava temas sociais, culturais e políticos. Como presidente da Fundação Biblioteca Nacional (1990-1996), foi um grande incentivador da leitura e da valorização do livro, contribuindo significativamente para o fortalecimento do setor editorial no Brasil."

Integrante da Academia Brasileira de Letras e presidente da Fundaç˜, Biblioteca Nacional o poeta Marco Lucchesi escreveu no X (antigo Twitter) sobre Affonso: "Recebo com emoção a notícia da morte de Affonso Romano de Sant’ana, ensaísta, ex-presidente da FBN. Implantou um sistema público de leitura, grande poeta civil. Devo-lhe inesquecíveis gestos de amizade. Foi um dos grandes leitores das contradições e das belezas de nosso Brasil."

• Estreia de novo modelo: Imperatriz é a primeira finalista para o prêmio de melhor escola do Estandarte de Ouro 2025
• Estandarte de Ouro 2025: Porto da Pedra conquista prêmio de melhor escola da Série Ouro, e Tradição leva melhor samba-enredo

 O desfile, que contou com representações de crenças africanas, práticas indígenas e elementos da cultura popular carioca, surpreendeu quando o casal de mestre sala e porta-bandeira do Salgueiro, Sidcley Santos e Marcella Alves, desfilou defendendo o pavilhão da Vermelho e Branco para, em seguida, ressurgir no último carro da escola. Empolgação e comunicação com o público da escola agradaram ao júri do Estandarte de Ouro.

Neste ano, os 14 jurados do Estandarte de Ouro apontarão uma finalista por dia do Grupo Especial. As escolhidas de domingo, segunda e terça-feira serão anunciadas ao fim de cada noite de desfile. Na manhã de Quarta-Feira de Cinzas, será realizada a quarta e última votação para decidir, entre as três finalistas, a vencedora do prêmio de melhor escola do Grupo Especial de 2025. O prêmio, que chega a 53ª edição, é uma parceria entre os jornais O GLOBO e Extra.

• Cheio de novidades: Estandarte de Ouro, que homenageia aqueles que fazem a folia acontecer, chega com inovações à 53ª edição

Das quatro escolas que desfilaram no primeiro dia, a Imperatriz Leopoldinense foi escolhida a primeira finalista para o prêmio de melhor escola do Estandarte de Ouro. A agremiação de Ramos levou para a Avenida o enredo “Ómi Tútu ao Olúfon — Água fresca para o senhor de Ifón”, com a história da saga de Oxalá ao reino de Oyó para visitar Xangô.

Os jurados do Estandarte destacaram para a escolha da Imperatriz como a primeira finalista para o prêmio a forma clara com que foi contada histórica que não é conhecida do grande público, que é o ritual das águas de Oxalá. O enredo foi apresentado com fácil entendimento, com uma letra do samba muito clara e boa melodia, o que levou a escola a cantar com empolgação. Destaque também para a beleza da comissão de frente, a atuação do intérprete Pitty de Menezes e a bateria.

Na Série Ouro, a Porto da Pedra foi escolhida a melhor escola pelos jurados do Estandarte do Ouro; e o samba-enredo da Tradição foi o melhor de 2025. Na categoria Fernando Pamplona, que premia o uso de material barato com bom efeito visual, não houve vencedor este ano.

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Já estão à venda os ingressos para a festa de premiação do Estandarte de Ouro 2025. Na cerimônia, serão entregues os troféus aos vencedores e apresentado um show de samba, como nos anos anteriores. O prêmio terá a grande festa no dia 19 de março, no Vivo Rio, a partir das 19h30. O público pode comprar os ingressos para a cerimônia de premiação através do site da Ticket360. (Clique aqui para comprar.)

• Estandarte de Ouro 2025: ingressos para a festa da premiação estão à venda

Este ano, o Estandarte tem novidades. As agremiações, escolhidas pelos 14 jurados do prêmio, de domingo, segunda e terça-feira serão anunciadas ao fim de cada noite de desfile. Na manhã de Quarta-feira de Cinzas será realizada a quarta e última votação para decidir, entre as três finalistas, a vencedora do prêmio de melhor escola do Grupo Especial de 2025. Os resultados das quatro votações serão divulgados em primeira mão pelos sites do GLOBO e do Extra, jornais parceiros na organização do Estandarte.

A novidade não é a única para 2025. O GLOBO e o Extra também convidaram jornalistas e personalidades ligadas ao samba para participar, na manhã de Quarta-Feira de Cinzas, da decisão da grande vencedora junto com os jurados do Estandarte de Ouro. Os sete convidados votarão apenas na categoria melhor escola e terão de escolher entre as três finalistas, uma de cada dia, apontadas pelo júri oficial. Assim, o prêmio principal vai para quem ganhar a maioria de 21 votos — 14 do júri oficial e sete dos convidados.

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Vão participar do time de convidados a empresária, modelo e uma das maiores rainhas de bateria da história do carnaval Luiza Brunet; os músicos e compositores Pretinho da Serrinha e Dudu Nobre; os jornalistas da TV Globo Mariana Gross e Alex Escobar, ambos veteranos na transmissão dos desfiles; o diretor de Redação do Extra, Humberto Tziolas; e a editora executiva do GLOBO Flávia Barbosa. Outra novidade é a volta, no júri oficial do prêmio, dos jornalistas Aydano André Motta e Bernardo Araujo, que já participaram nas edições de 2006 e 2008, respectivamente.

Os jurados do Estandarte de Ouro em 2025 são: Rachel Valença (pesquisadora e escritora), Dorina (cantora e comunicadora), Juliana Barbosa (professora da Universidade Federal do Paraná), Bruno Chateaubriand (empresário e jornalista), Haroldo Costa (ator de cinema e de TV, produtor e escritor), Luís Filipe de Lima (violonista e pesquisador), Odilon Costa (percussionista), Angélica Ferrarez (historiadora, pesquisadora e professora), Felipe Ferreira (professor da Uerj e escritor), Leonardo Bruno (jornalista e escritor), Maria Augusta (professora e ex-carnavalesca) e Marcelo de Mello (jornalista do GLOBO e presidente do júri). Por participarem dos desfiles da Série Ouro, Bernardo Araujo, Rachel Valença e Maria Augusta só votarão nos prêmios do Grupo Especial.

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O Estandarte de Ouro premiará as agremiações do Grupo Especial nas categorias escola, bateria, ala de passistas, samba-enredo, enredo, comissão de frente, personalidade, ala, baianas, puxador, mestre-sala, porta-bandeira e destaque do público. As categorias revelação e inovação passam a ser prêmios especiais, que poderão ser concedidos ou não, o que fica a critério do júri.

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O prêmio destaque do público é escolhido pelos leitores via internet a partir de uma pré-seleção feita por jornalistas do GLOBO e do Extra. Eles selecionam um item de cada agremiação do Grupo Especial para que os internautas votem assim que termina o desfile.

O retrospecto recente do confronto ficou ainda mais favorável para o rubro-negro, que venceu 18 dos últimos 31 embates. Considerando este recorte e a rivalidade referente aos 13 principais clubes do país, esta é a maior freguesia dos clássicos brasileiros neste momento.

O início do jogo pareceu quase que uma continuação do último, vencido pelo rubro-negro por 2 a 0. A confusão ocorrida entre o lateral-direito Wesley e os jogadores do rival ganhou um novo capítulo já no minuto inicial. E deu a tônica para o primeiro tempo, que apesar de ter tido boas oportunidades para ambos os lados, a melhor delas em bola salvada em cima da linha do gol por Léo Ortiz, ficou marcado pela alta quantidade de cartões amarelos — foram seis.

Na volta do intervalo, o duelo seguiu pegado. Mas o rubro-negro conseguia colocar a bola no chão com tranquilidade, e as chances foram aparecendo. Até os 20 minutos, as duas melhores saíram dos pés de Luiz Araújo, que isolou uma e acertou a trave na outra. O gol que parecia maduro, saiu com uma pintura de Bruno Henrique: o atacante dominou a chutou de bate-pronto no ângulo esquerdo de Léo Jardim.

A partida entre Vasco e Flamengo será às 17h45 (de Brasília) deste sábado (1).

O jogo entre Vasco e Flamengo será transmitido pela Globo (TV aberta), SporTV e Premiere (canais fechados)

Provável escalação do Vasco: Léo Jardim; Paulo Henrique, Lucas Oliveira (Mauricio Lemos), Lucas Freitas e Piton; Hugo Moura, Tchê Tchê (Mateus Carvalho), Zuccarello e Coutinho; Rayan e Vegetti. Técnico: Fábio Carille.

Provável escalação do Flamengo: Rossi; Wesley, Léo Pereira, Léo Ortiz e Ayrton Lucas (Varela); Pulgar, Gerson e Arrascaeta; Plata, Luiz Araújo e Bruno Henrique. Técnico: Filipe Luís.

Mas por que, então, surgiu esse nome? Há historinhas curiosas a respeito.

Uma diz que, em uma autobiografia publicada em 1962, a mítica atriz Bette Davis garantia que ela batizou o troféu em 1936, em homenagem a seu primeiro marido, Harmon Oscar Nelson. Dizia que a parte traseira da estatueta era muito semelhante à do tal ex-marido. A piada é boa, mas o termo "Oscar" já era usado antes disso. Tanto que, em 1974, ela deu um depoimento a Whitney Stine, sua biógrafa, em que abria mão dessa autoria: "Renuncio de uma vez por todas a qualquer afirmação de que fui eu - então, Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, a honra é toda sua".

Outra versão cita Margaret Herrick, bibliotecária e presidente da Academia, que teria nomeado a estatueta, em 1921, em homenagem a seu tio Oscar. Não colou.

Por sua vez, Bruce Davis, ex-diretor executivo da Academia, deu o crédito do apelido a Eleanore Lilleberg, secretária da Academia quando o prêmio foi introduzido pela primeira vez e que supervisionou a cerimônia de premiação. Segundo Einar Lilleberg, irmão de Eleanore, trata-se de uma referência a um veterano do exército norueguês chamado Oscar. Einar o descreveu como um sujeito permanentemente "ereto e alto".

Mais recentemente, em 2021, o pesquisador brasileiro Waldemar Dalenogare Neto anunciou ter descoberto aquela que seria a primeira vez que se usou "Oscar" na imprensa. Segundo ele, foi em 5 de dezembro de 1933, na coluna "Cinematters", assinada pelo jornalista Relman Morin, no Los Angeles Evening Post-Record.

A partida entre Botafogo e Racing terá transmissão da ESPN e Disney+.

O Botafogo é mandante no jogo de volta da Recopa Sul-Americana e recebe o Racing no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, às 21h30.

Provável escalação: John; Vitinho, Danilo Barbosa (Jair), Barboza e Alex Telles; Allan (Artur), Gregore, Marlon Freitas e Savarino; Matheus Martins e Igor Jesus. Técnico: Cláudio Caçapa.

Provável escalação: Gabriel Arias; Di Cesare, Colombo e Santiago Quirós; Martirena, Juan Nardoni, Zuculini e Gabriel Rojas; Zaracho (Luciano Vietto); Maximiliano Salas e Adrián Martínez. Técnico: Gustavo Costas.

O tricolor volta a largar na competição com a maioria dos participantes — 80 dos 92 começam na primeira fase. A última vez havia sido em 2020, quando superou o Moto Club (MA) por 4 a 2. Há uma grande diferença entre aquela e a atual edição, e que pode mudar toda dinâmica do duelo: um empate não é mais o suficiente para se classificar sem precisar passar pela disputa por pênaltis.

O maior jejum de títulos do tricolor, dentre os principais campeonatos, é justamente na Copa do Brasil. Campeão em 2007 de forma inédita, após derrotar o Figueirense na final, o Fluminense conquistou dois Brasileiros (2010 e 2012) e uma Libertadores (2023) desde então.

Para além do título, chegar longe é um objetivo de extrema importância para a equipe comandada por Mano Menezes. A Copa do Brasil é o torneio que mais paga em premiação, com o campeão embolsando o valor recorde de R$ 111 milhões neste ano. A entrada de parte da quantia já reforçaria as condições financeiras do clube.

Em sua última vez em Belém, o Fluminense aplicou 3 a 0 no Paysandu, no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil.

Apesar de ter uma semifinal de Carioca pela frente, contra o Volta Redonda no domingo, o técnico Mano Menezes deve ir com os titulares para o duelo. Os principais desfalques confirmados são o zagueiro Thiago Silva e o volante Bernal. A ausência do uruguaio abre caminho para o recém contratado Otávio ser a grande surpresa na escalação inicial e fazer sua estreia com a camisa do tricolor.

A reunião definirá o horário da partida. A volta será no Maracanã na próxima semana.

O regulamento da Federação Estadual de Futebol do Rio de Janeiro (FERJ) obriga que os estádios nas semifinais tenham carga de ingressos divididas de forma igualitária. Ou seja, 50% de cada torcida, ao que não ocorre no estádio do Vasco (São Januário) por questões de segurança. Vale lembrar que no Nilton Santos o campo é de grama sintética.

Na França, o Le Parisien chamou a atuação de Neymar de "show espetacular", enquanto na Espanha, o jornal Marca afirmou que o brasileiro foi incrível na vitória sobre o Inter de Limeira e disse que o camisa 10 teve "30 minutos de sonho".

 Desde que o ex-lateral-esquerdo assumiu o comando do time profissional do clube, no início de outubro, os resultados positivos tornaram-se recorrentes. O aproveitamento de 76%, as conquistas da Copa do Brasil e da Supercopa, além de uma invencibilidade que já chega a 19 partidas (Filipe não estava à frente do time nas duas derrotas no início do ano), colocam o treinador em uma posição raramente vista no clube: de unanimidade.

Para além dos duelos vencidos, Filipe tem se destacado pelo nível de atuação do time. Integrante do histórico ano de 2019, visto como grande referência pelos torcedores, o agora técnico já deixou claro diversas vezes que não abre mão do “jeito Flamengo de jogar”.

— Ter o controle da bola e sempre pressionar o adversário é um estilo de jogo que a torcida exige. O próprio torcedor não se identifica com um time que não pressiona, não tenta ser protagonista no jogo — disse Filipe Luís, após a vitória por 2 a 0 sobre o Volta Redonda.

O bom andamento do trabalho não só reflete um ambiente de tranquilidade para executar suas ideias, como também influencia o dia a dia dos atletas à sua disposição. O volante Erick Pulgar, por exemplo, queria deixar o rubro-negro ao fim do contrato — válido até dezembro de 2025. No entanto, a confiança no treinador fez com que ele voltasse a negociar uma extensão de vínculo com o clube. O chileno elogiou Filipe Luís e caracterizou seu estilo de jogo como “confortável e adaptável”.

Já o zagueiro Danilo, último reforço a chegar ao clube e que ainda não completou um mês na equipe, se surpreendeu com a qualidade do ex-companheiro de seleção brasileira como técnico.

— Acho que o futebol brasileiro vai sempre seguir essa crescente a partir do momento em que tiver espaço para treinadores jovens e estudiosos. É um treinador que sabe que tem que evoluir, mas que trabalha e estuda diariamente — disse.

É com essa mentalidade que o rubro-negro disputou a primeira fase do Carioca. O rodízio de jogadores, feito a partir do controle de carga, foi posto em prática, e a avaliação do planejamento é positiva. Mesmo valendo título, Filipe deve continuar poupando alguns titulares no duelo de hoje.

Ainda na busca por um treinador definitivo, depois da recusa de Vasco Mattos, o alvinegro segue distante do futebol que o fez ser campeão do Brasileiro e da Libertadores, em 2024. O aproveitamento do plantel principal neste início de temporada é de apenas 33%, e chegaram ao quarto jogo consecutivo sem vencer.

Na volta do intervalo, o alvinegro voltou mais ligado. Mas em mais uma falha de Barboza, o Racing conseguiu ampliar a vantagem no marcador. O zagueiro se mandou para o ataque e deixou espaço atrás, que foi muito bem aproveitado por Martínez e Sala, que tabelaram até o camisa 9 finalizar por cima de John, com muita categoria. A partir dali, foi um festival de lances perdidos pelos argentinos e grandes defesas do goleiro botafoguense, que garantiu um placar menos elásitco contra.

Já aos 42 minutos, o que já parecia ruim para os visitantes ficou ainda pior. Cuiabano foi expulso por chutar o rosto de Colombo. O lateral do Botafogo carregava a bola pelo meio e foi derrubado por Nardoni. No chão, cometeu a infração que o tira do duelo da volta.

A atuação de almanaque do francês é mais uma confirmação da grande fase que vive na temporada. Depois de um começo tímido, ele se encontrou no quarteto ofensivo, formado também por Bellingham, Rodrygo e Vinicius Junior. Não à toa, marcou 18 vezes nas últimas 18 partidas.

— Eu já tinha dito na entrevista coletiva que não queria jogar mal aqui. Estar no Real Madrid era o meu sonho, e quero ir bem e escrever a história no clube. Eu sabia que tinha que fazer alguma coisa melhor. Precisava jogar com personalidade, e agora que o tempo de adaptação acabou, tenho que mostrar minha qualidade — disse Mbappé após o fim da partida.

Precisando correr atrás da desvantagem mínima no agregado — foi derrotado por 3 a 2 no jogo de ida — esperava-se que os ingleses entrariam em campo com uma postura agressiva. Mas praticamente não tiveram nem tempo de dar suas primeiras cartadas. Aos três minutos da etapa inicial, Asencio deu lindo lançamento longo para Mbappé, que saiu sozinho e tocou por cima do goleiro Ederson para abrir o marcador.

Mesmo com boa vantagem sobre o City, os donos da casa seguiram no mesmo ritmo e estavam mais próximos de chegar ao segundo gol que de sofrer o empate. A pressão surtiu efeito e a equipe de Carlo Ancelotti aumentou a vantagem no placar em bela jogada do quarteto ofensivo: Bellingham lançou Vinicius Junior na direita, ele rolou para Rodrygo no meio que serviu o francês na área, para cortar a marcação de Gvardiol e finalizar no canto esquerdo.

A tendência era por um etapa final meramente protocolar, que não aconteceu. O Real voltou do intervalo com a mesma postura e o domínio sobre o adversário parecia cada vez maior. Depois de tanto martelar pela terceira bola na rede, ela veio com o dono da partida — mais uma vez. O francês recebeu passe de Valverde pela direita e com chute rasteiro marcou o seu terceiro na noite.

O cruz-maltino começou o primeiro tempo com bastante volume de jogo. Aproveitando-se da fragilidade do rival, conseguia criar boa oportunidades. Foram duas com Vegetti e uma com Philippe Coutinho. Na melhor delas o argentino cabeceou sozinho para fora, enquanto nas outras Fernando fez grandes defesas. O domínio, entretanto, passou a virar impaciência e o duelo deu uma esfriada na segunda metade da etapa inicial.

Já com a vantagem a favor e sem pressão para buscar o resultado, o Vasco colocou a bola no chão e seguiu em busca do gol. E o segundo veio: Lucas Piton achou Payet na esquerda, que limpou a marcação e cruzou para Rayan chegar batendo para ampliar o placar. O jovem campeão do sul-americano sub-20 com a Seleção precisou de poucos minutos na temporada para fazer o seu primeiro.

A festa que já estava formada ainda tinha tempo de ficar ainda melhor. Já nos minutos finais, Hugo Moura marcou o terceiro gol para fechar o placar. Ele aproveitou a sobra para soltar uma bomba no canto direito de Fernando, sem chances para o goleiro.

A Argentina precisava vencer o Paraguai por uma diferença de quatro gols ou mais no estádio José Antonio Anzoátegui, em Puerto La Cruz, para tomar a coroa do Brasil no Sul-Americano da Venezuela-2025.

Luca Kmet aos 30 minutos, Tiago Caballero aos 47 e Diego León aos 82 assinaram os gols paraguaios. Maher Carrizo respondeu com dois gols para os argentinos, aos 52 e 66 minutos.

Nascido em Buenos Aires, Argentina, mas internacional pelo Paraguai, Kmet marcou com um forte chute que bateu no travessão antes de ultrapassar a linha do gol. Foi seu terceiro gol no torneio, o que tornou ainda mais difícil a tarefa do time comandado por Diego Placente. Caballero aumentou a vantagem ao marcar após o intervalo.

"Paraguay! Paraguay!", gritavam das arquibancadas os jogadores do Brasil, que já haviam feito sua parte anteriormente, ao vencer o Chile.

Embora Carrizo tenha descontado e igualado momentaneamente, o Paraguai soube resistir à desesperada pressão final da Argentina e não apenas segurou o empate, mas Diego León selou a vitória.

Os jogadores brasileiros gritavam "Olé!" a cada passe paraguaio, em meio à arquibancada principal, comemorando em grande estilo enquanto agitavam uma enorme bandeira do Brasil.

Com a vitória, o Flamengo chegou aos 20 pontos, a três do Volta Redonda, segundo colocado e único que pode tirar o título do rubro-negro. Enfrenta o Sampaio Corrêa neste domingo. Além de uma vitória de vantagem em relação ao Voltaço, o Fla tem 14 gols a mais no saldo.

A pressão rubro-negra no primeiro tempo foi intensa. O Flamengo passou tanto tempo atuando no campo do Vasco que o mapa de calor cruz-maltino registrou a maior parte da atividade dentro da própria área. Nas várias jogadas criadas pelo time de Filipe Luís, Arrascaeta perdeu duas ótimas chances, uma chutando para fora e outra errando um desvio. O rubro-negro também teve boas chances em chute de Pulgar.

O gol, porém, saiu em cobrança de pênalti. O jovem Zuccarello, que voltou a ser titular, derrubou Plata em jogada dentro da área. Bruno Henrique bateu bem e marcou seu nono gol pelo Fla contra o Vasco, que virou sua maior vítima com a camisa do clube.

O Fla ainda poderia ir para o intervalo vencendo por 2 a 0. Varela cruzou e Léo Jardim, tentando desviar, acabou ajeitando para Plata. O gol acabou anulado por posição irregular do lateral uruguaio no início da jogada.

Na segunda etapa, o Vasco equilibrou o jogo em termos táticos e de postura. O cruz-maltino passou a esticar menos bolas no ataque e arriscou saídas de bola mais ousadas. Como resultado, encontrou espaços na transição e assustou o rival.

Zuccarello evoluiu na partida e passou a levar perigo em chutes de de longe e na dobradinha com Puma Rodríguez, novidade da escalação. Numa dessas jogadas, o uruguaio encontrou Vegetti na melhor chance do Vasco no jogo, uma cabeçada que explodiu no travessão de Rossi.

A partida marcou também a estreia do zagueiro Mauricio Lemos. Substituiu Lucas Freitas, que vinha fazendo boa partida no lugar do lesionado Lucas Oliveira e acabou sentindo dores musculares.

Quando a partida, em clima mais lento, parecia definida, Everton Cebolinha marcou um golaço. No seu melhor estilo, levou da esquerda para o meio e bateu colocado no ângulo de Léo Jardim para selar a vitória e a ida às semifinais em grande estilo.

José Trajano lança o livro no Rio de Janeiro neste sábado, a partir das 14h (de Brasília), na livraria Folha Seca, na Rua do Ouvidor, no Centro, e dará sessão de autógrafos. O lançamento em São Paulo foi no dia 31/01, na loja Retrôgol Arena, no Itaim Bibi.

— O ano de 1960 ficou muito marcado na minha vida. Eu tinha 13 anos. Foi quando o Rio de Janeiro deixou de ser capital. Brasília foi inaugurada. E o meu querido América foi campeão do primeiro campeonato do Estado da Guanabara. Foi um ano muito intenso — recorda Trajano ao GLOBO — Houve eleição presidencial, o Jânio foi eleito. Houve eleição no Rio para o novo Estado da Guanabara, Lacerda ganhou. Era o auge da Bossa Nova...

Esta, no entanto, foi a última vez que José Trajano comemorou um título do América na elite do futebol estadual do RJ. O que torna o enredo ainda mais especial. Liderado por Nilo e Antoninho, que terminaram o torneio com nove gols cada, o time rubro, que havia batido na trave nos anos anteriores, assumiu a ponta apenas na última rodada depois de uma vitória de virada em um confronto direto contra o Fluminense.

— Eu achei muito legal reviver esse tempo, porque a gente vive em tempos tão pesados, de tanto ódio, fake news... Eu pensei: ‘vou falar de um tempo em que eu fui feliz, onde eu era um menino adolescente tijucano que viu meu time ser campeão’ — completou o escritor.

Como cada detalhe importa, Trajano fez com que seu livro tivesse a cara — e a fala — dos anos 60. O jornalista aproveitou os textos de cada jogo com a terminologia usada naquela época e acrescentou expressões antigas para que a obra tivesse uma linguagem da época.

No domingo, último dia do torneio, o Brasil enfrenta o Chile e a Argentina enfrenta o Paraguai. 

Claudio 'El Diablito' Echeverri marcou pênalti aos 40 minutos para a equipe albiceleste, com um chute suave que surpreendeu o goleiro Felipe Longo. A pena máxima havia sido cometida por Breno Bidon sobre Julio Soler.

Embora a decisão do título continue pendente, as quatro vagas para a Copa do Mundo Sub-20 que este evento oferece estão nas mãos de Brasil, Argentina, Paraguai e Colômbia. O Chile, por sediar esse evento, que será realizado este ano, já estava classificado.

Mais cedo, na própria quinta-feira, os paraguaios venceram o Uruguai por 1 a 0, e os colombianos venceram o Chile por 3 a 1 para garantir a vaga. Brasileiros e argentinos já tinham vagas garantidas na data anterior.

Brasil e Argentina lideram a tabela da fase final com dez pontos cada, seguidos por Paraguai e Colômbia com seis pontos cada. Chile e Uruguai, por sua vez, têm um cada.

O clássico ficou marcado por cenas lamentáveis ao fim da partida. Alexander Barboza partiu para cima de Bruno Henrique, dando início a uma confusão. O zagueiro do Botafogo e Cleiton, do Flamengo, trocaram socos, e o alvinegro deixou o campo sangrando. Em meio ao tumulto, o árbitro Bruno Mota Correia mostrou cartões vermelhos para Barboza, Cleiton e Gerson, expulsões que só devem ser confirmadas com a súmula, que pode trazer mais punições.

A confusão não acabou no gramado. Os jogadores do Botafogo ficaram esperando pelos rubro-negros no túnel de acesso aos vestiários, recomeçando os empurrões.

— Todo jogo é o mesmo cara que desde o início começa. Pega fora da bola, arruma confusão dentro do próprio jogo, dá empurrão, dá soco depois da bola sair, e nunca é punido assim, ou é punido sempre depois dos 30, 40 minutos. Acho que para bom entendedor basta isso que eu falei já — disse Léo Ortiz.

O Botafogo reclamou ainda de uma cotovelada de De La Cruz em Matheus Martins, no primeiro tempo. O uruguaio foi punido com o cartão amarelo, enquanto os jogadores do alvinegro pediram o vermelho.

Com a bola rolando, apesar do vencedor do clássico ter sido, com merecimento, novamente o Flamengo, a tônica da partida de ontem foi um pouco diferente da disputada em Belém, com maior equilíbrio. Com um time mais encorpado, principalmente no aspecto defensivo, o Botafogo adotou a postura de dar a bola para o Flamengo construir e, quando conseguia a roubada, tentar a ligação direta com Igor Jesus. Apesar da estratégia ter feito com que o time de Filipe Luís não conseguisse criar tantas chances de perigo como na final em Belém, fato é que ela também não se mostrou tão eficaz do ponto de vista ofensivo. Sozinho contra Léo Ortiz e Danilo, que formaram a dupla de zaga rubro-negra, o centroavante até deu trabalho e quase marcou na segunda etapa, em cabeçada após cruzamento de Cuiabano salva por Varela em cima da linha.

O Flamengo, por sua vez, voltou a demonstrar o mesmo problema que teve no clássico do último sábado, contra o Fluminense. Apesar controlar o jogo na maior parte dos 90 minutos, o rubro-negro não conseguiu furar a última linha de defesa do alvinegro. Ainda assim, a estratégia adotada pela equipe se mostrou promissora pela versatilidade: ora tentava envolver o Botafogo com triangulações no meio-campo, ora tentava vencer o bloqueio adversário com passes e lançamentos em profundidade.

Luiz Araújo recebeu em movimento da direita para o meio logo no primeiro minuto e achou Juninho nas costas da defesa do Botafogo. O atacante finalizou rasteiro, mas parou em John. Esse foi praticamente o único lance do camisa 23 na partida, já que foi substituído aos 10 minutos com dores na coxa direita.

A melhor chance do Flamengo na partida foi na linda jogada ensaiada em que Léo Ortiz marcou o gol do jogo. Após cobrança de falta na intermediária, Danilo fez movimentação inteligente e cabeceou para o zagueiro completa e dar a vitória ao rubro-negro.

O clássico mostrou mais uma vez a solidez tática do time de Filipe Luís. Já o Botafogo mostrou evolução em relação à dura derrota na final da Supercopa. Ainda que não tenha um treinador efetivo — Cláudio Caçapa foi anunciado como auxiliar permanente e novo interino, enquanto Carlos Leiria retornou para o time sub-20 — e um plano de jogo bem estabelecido, os principais nomes do time, como Alex Telles, Gregore, Marlon Freitas e Igor Jesus fizeram boa partida.

Corinthians e Santos se enfrentam nesta quarta-feira (12), às 21h35 (de Brasília).

A partida entre Corinthians e Santos, pela nona rodada do Campeonato Paulista, contará com a transmissão da CazeTV (streaming), Record (TV aberta), R7, PlayPlus (streaming), Uol Play (streaming), Nosso Futebol (TV fechada) e Zapping TV (streaming).

Provável escalação do Corinthians: Hugo Souza; Matheuzinho, André Ramalho, João Pedro Tchoca e Hugo; Raniele, José Martínez, André Carrillo e Garro; Memphis Depay e Yuri Alberto. Técnico: Ramón Díaz.

Provável escalação do Santos: Gabriel Brazão; Zé Ivaldo, João Basso e Luan Peres; Tomás Rincón, Diego Pituca, Léo Godoy e Neymar; Soteldo, Tiquinho Soares e Guilherme. Técnico: Pedro Caixinha.

 Será o quarto mata-mata seguido de Champions em que os dois gigantes se enfrentam — e o primeiro tão prematuro. Nos três anteriores, disputados a partir das quartas de final, o vencedor ficou com o título (o clube espanhol em 2022 e 2024, e o inglês em 2023).

Não era esperado que um deles tivesse tamanha chance de dar adeus à competição cedo assim, algo que não acontece há 11 temporadas. Afinal, são os dois únicos campeões das últimas três temporadas, com os mesmos treinadores e elencos semelhantes aos das conquistas. As trajetórias inversas durante a etapa inicial ajudam a explicar o “duelo precoce”.

Os ingleses chegam para a partida em momento de oscilação, algo raro na carreira de Pep Guardiola. A falta de regularidade pôde ser percebida na competição europeia. Depois de conquistar sete dos nove primeiros pontos em disputa, o City passou por uma sequência negativa de três derrotas e um empate. A vaga para os playoffs das oitavas só veio na última rodada, com a vitória de 3 a 1 sobre o Club Brugge, da Bélgica.

Para o correspondente da TNT Sports em Manchester, Fred Caldeira, os atuais tricampeões da Premier League podem se estabilizar na temporada, principalmente com as contratações recém concretizadas, como do atacante egípcio Marmoush e do zagueiro uzbeque Khusanov. No entanto, Caldeira acredita que este é um time bem diferente do que dominou o futebol mais competitivo do mundo nos últimos anos.

— Sinto menos força nesse City do que em temporadas anteriores. Acho que há alguns jogadores que já ganharam muito e talvez não estejam no ápice da própria motivação, o que não ajuda muito quem acabou de chegar ou chegou há menos tempo — disse.

Todas as fichas dos torcedores do clube inglês podem estar depositadas na situação da linha defensiva do adversário, repleta de desfalques: Militão e Carvajal estão fora há algum tempo, e o Real perdeu recentemente Rüdiger, Alaba, e Lucas Vásquez.

— É um time que vive uma boa fase, está confiante e tem melhorado cada vez mais na forma como ataca e defende, tendo como destaque o quarteto formado por Bellingham, Rodrygo, Vinicius Jr e Mbappé. Pelo que a gente viu na temporada até aqui, o Real é o favorito no confronto. E se tudo acontecer dentro da atual normalidade, passa pelo Manchester City — aposta Gustavo Hoffman, correspondente da ESPN em Madrid.

Vivendo um contexto atípico como treinador, Guardiola reconheceu a instabilidade de seu time nesta temporada. Ele garantiu estar “calmo e otimista” para o duelo, além de demonstrar estar atento ao poderio ofensivo dos merengues.

Com o desfalque de Philippe Coutinho, que será preservado por conta de um leve edema no músculo adutor da coxa esquerda, Dimitri Payet recebe mais uma oportunidade para fazer a diferença no meio-campo do cruz-maltino. O francês perdeu espaço com a chegada do brasileiro e virou reserva na posição, com entradas ao decorrer do jogo. O camisa 10 tem contrato até o fim de maio deste ano e analisa, junto ao seu estafe, uma proposta da diretoria para estender o vínculo até dezembro.

Após a negociação frustrada com o atacante Bruma, que estava apalavrado com o Vasco, mas escolheu de última hora o Benfica-POR, a carência em pontas no elenco segue com um problema de urgência para o restante da temporada. Recentemente, o presidente Pedrinho lamentou a reviravolta no caso, mas, ao mesmo tempo, afirmou que o cruz-maltino continua em busca de atacantes no mercado, sendo um deles o jogador do Palmeiras Rony.

Os dois estrangeiros treinaram pela manhã, neste sábado, mas ficaram de fora da partida por questões físicas. Mas não por lesão, e sim por precaução, de olho no restante da temporada 2025.

Antes de a bola rolar contra o Fluminense, Filipe Luís explicou a escolha:

— Arrascaeta vem de uma lesão séria no joelho. De la Cruz também é um jogador que temos ter um cuidado especial. O Carioca serve para dar minutagem para todos, mas eu não vou hipotecar a temporada. Eles, Luiz Araújo Cebolinha voltam de lesão. Por isso optei por dar esse descanso — o treinador, que foi questionado do motivo de os atletas não serem preservados contra a Portuguesa.

Por sua vez, De la Cruz sofre com um problema crônico no joelho direito, que depois de uma sobrecarga reage com uma inflamação. Por isso, é preciso dosar o número de jogos.

O duelo pelo Campeonato Carioca pode ter até oito estrangeiros só entre os titulares. Se isso ocorrer, será o novo recorde do Fla-Flu, que já iniciou com sete gringos em duas ocasiões no ano passado. Isso sem contar aqueles que estarão no banco de reservas e poderão entrar durante a partida.

Entre titulares e suplentes utilizados, o Fla-Flu já teve nove estrangeiros em campo ao longo dos 90 minutos (não necessariamente ao mesmo tempo). Este recorde ocorreu na vitória do Flamengo por 2 a 0 pela Taça Guanabara de 2024. O confronto deste sábado envolve um total de 12 gringos relacionados, sendo cinco do lado rubro-negro e os outros sete pelo Fluminense.

A presença de estrangeiros no clássico já não é mais pontual. Há seis anos que ao menos um inicia a partida. A última sem gringos entre os titulares foi em março de 2019, na vitória do Flamengo por 3 a 2, pelo Carioca, que contou com a entrada do colombiano Uribe no 2º tempo. De lá para cá, foram 33 duelos.

Um Fla-Flu sem estrangeiros ao longo dos 90 minutos não ocorre desde outubro de 2016. O colombiano Cuéllar e o argentino Mancuello até estavam no banco rubro-negro, mas não entraram na vitória por 2 a 1, pelo Brasileiro.

Hoje, um cenário como este parece impensável. A entrada de atletas estrangeiros no futebol brasileiro ganhou força a partir de 2014, quando o limite em cada clube foi ampliado de três para cinco por partida. Nos últimos 11 anos,somente três vezes o Fla-Flu não contou com a entrada de ao menos um gringo.

Esta ampliação trouxe à tona uma demanda represada, e foi sendo atualizada desde então. Atualmente, cada equipe pode relacionar até nove por jogo.

No Flamengo, o Uruguai predomina. Quatro dos sete estrangeiros do elenco são do país. A legião gringa rubro-negra é completada com um da Argentina, um do Chile e um do Equador. Já no Fluminense, a distribuição é mais variada. Dos sete de fora do país, são três colombianos, dois argentinos e dois uruguaios.

No time de Mano Menezes, os dois principais jogadores do clube têm o espanhol como língua mãe: o colombiano Jhon Arias e o argentino Germán Cano. O primeiro foi o grande nome da equipe na temporada passada, sendo o líder em participações em gols (22). Agora, jogando mais centralizado, brilhou na vitória sobre o Vasco. Já o segundo, que se tornou ídolo pelos 84 gols nos dois primeiros anos, parece ter superado a má fase de 2024: já marcou quatro vezes em cinco partidas pelo Carioca-25.

O ataque tricolor ainda conta com o recém-chegado Agustín Canobbio. E o versátil Gabriel Fuentes deve ser o lateral-esquerdo no Maracanã.

No Flamengo, o protagonismo estrangeiro já fica evidente no fato da mítica camisa 10 ser vestida por De Arrascaeta. Jogador com mais títulos na história do clube (14), ao lado de Bruno Henrique, o uruguaio entrou para a galeria de ídolos rubro-negros e é reconhecidamente o cérebro da equipe. Como passou por uma artroscopia no fim do ano passado, vem sendo utilizado com cautela neste começo de ano. Mas, em sua primeira partida como titular (nos 5 a 0 sobre a Portuguesa, na última quarta), já mostrou que a leitura de jogo e o talento técnico seguem em dia.

No total, o lateral-esquerdo conquistou 31 títulos, incluindo seis Campeonatos da Espanha, cinco Champions League, uma Libertadores e uma Copa das Confederações. A última conquista foi a Recopa Sul-Americana, com o Fluminense, no fim de fevereiro do ano passado, ao vencer a LDU por 2 a 1 no placar agregado.

Durante sua carreira, Marcelo jogou por Fluminense, Real Madrid e Olympiakos, da Grécia, além de passar 12 anos vestindo a camisa da seleção brasileira. Ao todo, segundo dados do Transfermarkt, o lateral marcou 58 gols e deu 112 assistências.

No entanto, a carreira de Marcelo também foi marcada por alguns problemas extra-campo, principalmente com o técnico Mano Menezes. O primeiro foi em 2011, quando o treinador e o lateral-esquerdo se desentenderam por conta de um suposto não comprometimento do atleta com a Seleção Brasileira.

Durante a Data-Fifa, Marcelo afirmou estar com dores nas costas após um treino e foi cortado da seleção. Uma semana depois, no entanto, o lateral já jogava pelo Real Madrid e foi alvo de críticas por parte do Mano Menezes.

Treze anos depois, Marcelo e Mano Menezes voltaram a se desentender. Agora no Fluminense. No empate em 2 a 2 entre Fluminense e Grêmio no Maracanã, o treinador se preparava para colocar o defensor na partida quando houve um aparente desentendimento entre os dois e Marcelo voltou ao banco de reservas. Dias depois o jogador rescindiu seu contrato com o clube carioca.

Nascidos em 1988, os argentinos chegam ao ano dos 37 — Cano já fez, em janeiro, e Vegetti completa em outubro — com morais distintas em seus clubes. O atacante cruz-maltino vem de temporada em que foi artilheiro da Copa do Brasil e geral do Vasco, com 23 gols. Recentemente, encaminhou uma renovação de contrato até o fim de 2026, com valorização financeira.

— Um jogador que é exemplo, já mostrou desde o primeiro dia, quando se apresentou, que é um exemplo. Que escuta, que trabalha, que se cobra bastante. E ele vai crescer juntamente com o grupo — disse Carille após a goleada por 4 a 1 sobre a Portuguesa.

O desafio do treinador tem sido adaptar o camisa 99 a um estilo de jogo que já é adaptado. Sem os jogadores de lado de campo, que a diretoria tem feito esforços para contratar, Vegetti tem dependido bastante do avanço dos laterais para receber oportunidades claras quando os adversários fecham a principal ligação ofensiva do time, entre o argentino e Philippe Coutinho. Companheiro ofensivo da dupla, Alex Teixeira vem sendo contestado.

Se em 2023 Germán Cano viveu a maior glória da carreira com a conquista da Libertadores, 2024 foi um ano para esquecer. O atacante foi castigado por lesões e terminou o ano com apenas sete gols marcados. Somadas as 42 oportunidades iniciando partidas e entrando como reserva, teve média de 66 minutos por jogo

Sem sequência no time titular por conta dos problemas físicos, Cano acabou perdendo espaço para o jovem Kauã Elias, que já vinha bem cotado das categorias de base tricolores e da seleção brasileira. A partir desta semana, a disputa pela vaga deve mudar, uma vez que o Fluminense acertou a venda de Kauã ao Shakhtar Donetsk-UCR. O jovem viajou ontem para assinar contrato e já está fora do clássico.

— Quando não temos esse jogador de tomada de decisão, a tendência é acelerar o jogo. Essas escolhas, quando são erradas, precipitadas, custam caro à equipe. Você perde a bola com muita facilidade. Você perde a confiança de jogar — analisou Mano após o empate em 1 a 1 com o Boavista.

Desde então, e principalmente nesta segunda-feira, quando treinaram juntos pela primeira vez, Neymar e Juninho têm trocado afagos nos bastidores do clube e nas redes sociais.

"Transcende o futebol. Histórias de Santos Futebol Clube", escreveu o time no Instagram, com uma foto da dupla no treino. Pelos stories, ambos compartilharam fotos em que Neymar implica com o "afilhado", dando um peteleco em sua orelha. Outra foto foi enquadrada num formato de coração.

Neymar "apadrinhou" o meia-atacante, considerado uma das joias da base do Peixe, como forma de retribuir o apoio recebido pelo pai na ascensão à elite do futebol, anos atrás. Com apenas 17 anos, o Juninho é filho de Robinho, o histórico atacante que foi companheiro do craque brasileiro nos primeiros tempos e uma de suas principais influências no futebol.

Um dos momentos mais marcantes desse primeiro treino foi justamente o encontro entre Neymar e Juninho. A imagem dos dois em campo despertou nostalgia e emoção nos fãs, que logo ressaltaram o paralelismo entre as duas gerações e o simbolismo desse reencontro.

Depois do treino, os dois posaram juntos para uma selfie.

Em seu primeiro treino de volta do Santos, Neymar trabalhou ao lado de seus reservas regulares, em uma sessão que incluiu exercícios físicos e trabalho com bola. Ele participou ativamente dos treinos de finalização e demonstrou grande disposição nos exercícios táticos. Além disso, em um vídeo produzido pela NR Sports, empresa responsável por gerir a imagem da carreira do ídolo, ele é visto descontraído, brincando com os companheiros, e ainda comenta que está acostumado a tomar mate, hábito que ele incorporou durante sua passagem pelo futebol europeu, quando dividiu times com Lionel Messi, Leandro Paredes e Ángel Di María.

Na próxima rodada, o clube enfrenta o Fluminense. Depois, encara Sampaio Corrêa e Flamengo e encerra a primeira fase contra o Botafogo. Portanto, juntar pontos neste momento, já pensando em semifinais, é essencial.

Invicto no campeonato, o time de Fábio Carille tem feito bons jogos e aberto espaços para testes. A vitória sobre o Maricá durante a semana, por exemplo, teve time reserva e a estreia profissional do jovem meio-campista Lukas Zuccarello, destaque do Vasco na Copinha. Ele voltou a ser relacionado para a partida de hoje, e pode ganhar mais minutos em campo. Carille já afirmou que pretende dar esse espaço aos jovens.

Depois de chegar ao Brasil, o craque tem um compromisso comercial no Pacaembu e, em seguida, seguirá direto de helicóptero para Santos, onde será apresentado.

De acordo com a programação, o jogador assinará contrato na manhã desta sexta-feira, ao lado do presidente Marcelo Teixeira e de outros dirigentes. O evento, que contará com shows de Mano Brown e Projota, acontecerá exclusivamente na Vila Belmiro, ou seja, não haverá nada no Pacaembu.

A festa de apresentação começará a partir de 16h (de Brasília), com uma série de shows preparados pela diretoria santista.

 Na sexta e oitava colocação da tabela do Carioca, respectivamente, Botafogo e Fluminense precisam encontrar o caminho das vitórias para não se complicarem na Taça Guanabara. O alvinegro segue sob o comando do interino Carlos Leiria até a chegada de um novo treinador, que precisará reformular a equipe para ajustar as novas chegadas — como de Artur, ex-Zenit, mas que não foi regularizado a tempo do clássico — com o restante do elenco principal após a saída de 15 jogadores.

Botafogo e Fluminense se enfrentam nesta quarta-feira (29), às 21h30 (de Brasília).

O jogo entre Botafogo e Fluminense, pela quinta rodada do Campeonato Carioca, contará com a transmissão da SporTV (TV Fechada) e da Premiere (TV Fechada e Streaming).

• Data: 29/01/2025
• Horário: 21h30 (de Brasília)
• Local: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro
• Transmissão: SporTV e Premiere
• Arbitragem: Bruno Arleu de Araújo, Luiz Cláudio Regazone e Thiago Filemon Soares Pinto; Philip Georg Bennett (VAR)

Provável escalação: John; Vitinho, Lucas Halter, Barboza e Alex Telles; Gregore, Marlon Freitas, Allan (Danilo Barbosa); Savarino, Igor Jesus e Matheus Martins. Técnico: Carlos Leiria

Com quatro vitórias, nove empates e sete derrotas em 20 jogos, Diniz deixa a Raposa junto ao auxiliar Eduardo Barros e o preparador físico Wagner Bertelli. O treinador chegou ao clube no final de setembro e já vinha sendo pressionado por resultados e atuações na temporada passada.

Sem vencer há duas rodadas no Campeonato Mineiro, ele virou alvo de revolta e insatisfação da torcida cruzeirense, o que aumentou a pressão sobre a diretoria já no início deste ano. Na pré-temporada nos Estados Unidos, o time empatou com São Paulo e Atlético-MG, em amistosos pela FC Series.

O ex-comandante da seleção brasileira entrou no lugar de Fernando Seabra no começo do segundo turno do Brasileiro do ano passado. A campanha rendeu apenas três vitórias em 15 jogos.

Em 2024, Diniz levou o Cruzeiro à final da Sul-Americana, mas amargou o vice ao perder para o Racing. Sem o título continental, a equipe ficou fora da Libertadores de 2025, já que terminou em nono lugar no campeonato nacional.

Essa é a pior derrota brasileira na história do Sul-Americano de base, logo diante da maior rival. Aliás, jamais uma equipe do país havia perdido uma partida por mais de três gols de diferença desta competição.

A vergonha já era clara com dez minutos de jogo, quando os argentinos haviam aberto 3 a 0 no placar, com gols de Subiabre, Echeverri e Igor (contra). A defesa estava muito desorganizada e cedia chances com enorme facilidade. Além disso, o ataque se encontrava longe de esboçar reação.

Na volta do intervalo, mais três gols argentinos, com Ruberto, novamente Echeverri, e Hidalgo, que deu números finais à humilhante goleada aos 33 minutos do segundo tempo.

A escalação inicial escolhida por Carille, com Jair, Tchê Tchê, Paulinho e Coutinho em um quarteto de meio-campistas, pode ser considerada ousada numa análise inicial, mas se justifica devido ao baixo poderio ofensivo do Madureira. Mesmo sem nenhum jogador com características mais defensivas no setor central, o cruz-maltino conseguiu ter o controle das ações. Em alguns momentos, o tricolor suburbano até levou perigo, mas muito mais pelo físico abaixo do ideal e a baixa concentração do Vasco, o que é natural para um começo de temporada.

Considerado titular absoluto no cruz-maltino, Paulinho vive fase de retomada na carreira depois da ruptura do ligamento cruzado do joelho direito que sofreu no Campeonato Carioca do ano passado e que o deixou fora de praticamente toda a temporada.

— Esse é um momento de muita alegria e muita gratidão. Foram dez meses de muita dificuldade. Foi o momento mais difícil da minha carreira, mas tive o apoio dos companheiros, familiares, fisioterapeutas. Até a galera da cozinha me ajudou de alguma forma. Dedico esse gol a todos eles — falou o meia.

Já no apagar das luzes, ainda deu tempo de Vegetti marcar pela primeira vez na temporada. Em contra-ataque puxado por Payet ainda no campo de defesa, o suíço Maxime Dominguez conduziu e tocou para Puma Rodríguez na lateral direita. Livre, o uruguaio cruzou na medida para o atacante argentino. Também sozinho, o camisa 99 só deslocou do goleiro Mota para dar números finais a partida.

Além dos autores dos gols, outro nome que brilhou na vitória do Vasco foi Tchê Tchê. Estreante no cruz-maltino depois de não ter o contrato com o Botafogo renovado por opção da direção alvinegra, o camisa 3 demonstrou o fôlego habitual e esteve bem presente tanto no campo defensivo quanto ofensivo. Além da assistência, Tchê Tchê foi figura constante na entrada da área do Madureira e demonstrou que pode seguir como titular da equipe ao longo da temporada.

Também em sua primeira partida pelo Vasco, Lucas Oliveira não foi muito acionado nos duelos contra os atacantes do Madureira. Além disso, como o tricolor suburbano adotou postura mais defensiva quando não teve a bola, o cruz-maltino teve liberdade para iniciar a construção ofensiva com os meias, sem necessitar tanto da utilização dos zagueiros.

 Apesar de um primeiro tempo fraco tecnicamente, o placar passou por três mexidas. A equipe comandada por Carlos Leiria até foi levemente superior no período. No entanto, esbarrou na falta de eficiência à frente do gol, algo que o adversário se destacou positivamente.

Precisando buscar o placar, o Botafogo seguia perdendo chances. Mas contou com o brilho de Matheus Nascimento para chegar ao empate, apenas oito minutos depois. O atacante dominou dentro da área, limpou o marcador com a perna esquerda e bateu firme de direita para fazer um belo gol. Ele não marcava pelo profissional desde maio de 2023 — última vez havia sido contra o Atlético-MG, pelo Brasileiro.

O alvinegro era melhor e parecia que poderia chegar à virada. O "balde de água fria" veio aos 33, quando o Volta Redonda soube aproveitar a oportunidade criada com o atacante Bruno Santos, que de cabeça completou o belo cruzamento Sanchez.

Mesmo com uma etapa final de menos emoções, os atuais campeões do Brasileiro e da Libertadores tiveram duas boas oportunidades de reverter o contexto desfavorável em campo. A primeira delas na expulsão de Cayo Tenório, que fez falta em Rafael Lobato como "último homem". E a segunda no pênalti desperdiçado por Patrick de Paula. O voltante escorregou e isolou a cobrança. Ele assumiu a responsabilidade do erro.

— Eu bato pênalti, minha característica é essa. Eu e Matheus Nascimento somos os batedores oficiais e o Matheus não estava no jogo. Tenho total responsabilidade do pênalti que eu bati, não queria perder, mas tive a fatalidade de escorregar. E como eu falei, já bati diversos pênaltis em decisões, concretizei o gol, mas infelizmente hoje não pude concretizar o gol — disse o volante.

Ainda sem o seu time principal, que segue na pré-temporada nos Estados Unidos, esta é a segunda vez seguida do Flamengo em São Luís, no Maranhão. O último foi a derrota sofrida para o Nova Iguaçu, no último domingo, 19 de janeiro.

Bangu e Flamengo se enfrentam nesta quarta-feira (22), às 19h (de Brasília).

O jogo entre Bangu e Flamengo, pela quarta rodada do Campeonato Carioca, contará com a transmissão da Sportv (TV Fechada) e da Premiere (TV Fechada e Streaming).

• Data: 22/01/2025
• Horário: 19h (de Brasília)
• Local: Estádio Castelão de São Luís, no Maranhão
• Onde Assistir: Sportv e Premiere

Provável escalação: Victor Brasil, Kevem, Yuri Garcia, Vitinho; André Castro, Moretti, Raphael Augusto, Lucas Nathan; Macário e Rafael Carioca.

– Antes de jogar alguma coisa fora, sempre penso se ela teria outra finalidade. Meu pai era pedreiro e, quando garoto, eu o ajudava. Acho que comecei a desenvolver habilidades manuais naquela época — contou.

A habilidade foi ainda mais útil na pandemia. Entre leituras e muitas palavras cruzadas preenchidas, Léo se dedicou ao artesanato. Ele contou que sua produção foi tão intensa que “daria para encher o estoque de uma loja de tamanho razoável”.

Com restos de azulejo, o jornalista fez bandejas bonitas para servir café e água com fundo de garrafa pet. Com o mesmo material, confeccionou flores e as usou em quadros, sempre com uma frase inscrita.

– Em um deles coloquei uma que diz: “É proibido colher flores menos ao vento, que não sabe ler”. Coleciono frases interessantes, curiosas, e gosto de emoldurá-las em forma de quadros para pendurar na parede do meu ateliê – explicou Léo.

Ele também transformava garrafas plásticas em canecas e regador, latas de alumínio em porta-lápis, e pedaços de madeira em prateleiras para cozinha ou porta-chaves de parede.

— As dificuldades são inúmeras, a começar pelas burocracias que foram aumentando ao longo do tempo. Virou quase uma gincana a gente cumprir todos os quesitos e requisitos de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil... Então, a questão burocrática apertou e se tornou menos condizente com o carnaval de rua — lamenta Rita Fernandes, presidente do Imprensa Que Eu Gamo e da Associação Independente dos Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul, de Santa Teresa e do Centro (Sebastiana).

Segundo a jornalista, com quem fazem coro outros produtores culturais, a dificuldade na obtenção de patrocínios também enfraqueceu os cortejos.

— Está cada vez mais difícil. Existe um modelo da prefeitura que tem imposto multas às empresas que decidem patrocinar os blocos de rua que não fazem parte do cardápio de patrocinadores oficiais. Isso restringiu o acesso a qualquer tipo de patrocínio, criando monopólio e exclusividade para a prefeitura e para a empresa que fazem o carnaval oficial — frisa Rita.

Os organizadores oficiais do carnaval de rua do Rio são a prefeitura, a Riotur e a Dream Factory, empresa ganhadora do edital para se responsabilizar pela infraestrutura da festa, o que inclui da contratação de banheiros químicos à divulgação publicitária.

Outro argumento de produtores culturais de fora do eixo Centro-Sul é que muitas das marcas, de olho na exposição nos pontos turísticos mais explorados comercialmente — entre eles as praias da Zona Sul e os museus da Zona Portuária —, perdem o interesse em anunciar em cortejos que animam as zonas Norte e Oeste.

São sexagenários ou septuagenários muitos dos organizadores de blocos que com energia e desejo de transgredir e de se manifestar saíram às ruas mais de três décadas atrás, num período em que o país vivia seu processo de redemocratização.

— Pouco antes daquela época, o carnaval estava dentro dos clubes. Quando veio a abertura (redemocratização do país), existia essa coisa de ocupar as ruas — lembra Ricardo Costa, fundador do Escravos da Mauá, criado por ele e outros funcionários do Instituto Nacional de Tecnologia, perto do Cais do Valongo.

Da parte dos fundadores, existia ainda um desejo de chamar atenção para a riqueza cultural dos arredores da Praça Mauá e do entorno do Cais do Valongo, no pós-ditadura, na época abandonado e desde 2017 reconhecido como Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) pela sua importância histórica.

Para o engenheiro, ao longo dos últimos anos e, sobretudo, com a sociedade com mais letramento racial, os territórios foram recuperados, assim como os lugares de fala e de cultura reapropriados pela população negra.

— Se essas vozes têm força, é mais importante que elas falem — diz o presidente, que lembra: — Paramos com alegria. Vivemos um ciclo feliz. Aquele lugar tinha uma riqueza submersa. Surgiram protagonismos que a gente quer muito bem e que nos levam a crer que é o momento de encerrar o ciclo.

O mais longevo entre os retirantes do carnaval, o Suvaco do Cristo, que desfila no Jardim Botânico há 39 anos, arrastou 50 mil pessoas em 2001, e sairá pela última vez em 2026, quando será um quarentão.

— Cumprimos uma missão: o nosso papel de ser um dos blocos reconhecidos como um dos que reativaram o carnaval de rua do Rio naquele período — diz o médico João Avelleira, de 71 anos, presidente do Suvaco, que vibra das arquibancadas com os novos movimentos de blocos livres pela cidade: — A moçada vai mudando sua concepção de bloco. A vida é assim. Quem fica parado é poste. É claro que não se pode fechar todas as vias e causar um prejuízo social, a ambulância não passar, a Comlurb não chegar... Mas é uma manifestação popular. As manifestações populares não têm burocracia.

O jeito como os grupos formavam blocos no fim dos anos 80 tem peculiaridades e contrasta com o que acontece na contemporaneidade. Lidia Pena, presidente do Bloco de Segunda, encerrado em 2023, lembra que o cortejo veio de uma ideia de amigos da praia que decidiram protestar no Feriado da Independência de 1987.

— O nosso primeiro desfile foi num Sete de Setembro, para protestar contra a política vigente. Era um grupo de amigos de esquerda, insatisfeitos com o que acontecia. Apareceram vários amigos, entre eles o Chico Alencar, o Milton Temer, o Eliomar Coelho — lembra a jornalista.

O formato descompromissado, antes símbolo do grupo, foi nos últimos dez anos se dobrando às exigências formais das autoridades.

— Esse “de segunda” era porque não correspondia à formalidade. Exatamente o que a gente não queria foi o que nos foi exigido no fim.

Parceiro do Escravos da Mauá, do Bloco de Segunda e do Suvaco do Cristo, o ex-mestre de bateria da escola da Série Prata Mocidade Unida do Santa Marta Filipão Cassiano, de 69 anos, lembra que era afiada a parceria dos dirigentes de blocos com os ritmistas. Foi através deste contato que músicos de comunidades alcançaram a profissionalização e a possibilidade de obter renda não só no carnaval.

— No carnaval, quando eu era mestre de bateria, eram pelo menos 50 ritmistas de comunidades mais 20 baianas que eram pagos para tocar. Por causa do Suvaco do Cristo, o pessoal da bateria conseguiu tirar a carteira da Ordem dos Músicos, muita gente conseguiu trabalho — lembra Filipão.

Bom conhecedor da cultura carioca de raiz, Filipão diz perceber que o mercado do carnaval e os trabalhos no samba estão bem mais disputados depois que governo e empresas perceberam que a festa do povo era lucrativa. Além disso, uma maior profissionalização das escolas de samba escasseou as oportunidades para quem não se preparou para competir.

— As escolas de samba começaram a fazer o que eu faço: casamentos, formaturas. Antigamente, tinha muito trabalho. Agora não tem porque surgiram muitos blocos, muitas pessoas perceberam o que dava para fazer. Hoje tem muito bloco e muita gente ganhando dinheiro.

O lamento toma conta de foliões cuja história de vida e da família se confundem com a do bloco.

— No nosso último desfile, uma mulher foi até nós com a filha adulta dizendo que acompanhou o bloco desde que ela estava na barriga. É emocionante — lembra Lidia Pena.

Filipão lamenta quando se refere aos laços afetivos com amigos e ao estandarte:

A nova Copa do Brasil terá a participação dos 64 clubes das três divisões nacionais: 16 do Brasileirão Feminino A1, 16 do Brasileirão Feminino A2 e 32 do Brasileirão Feminino A3. O formato conta com uma disputa inicial entre os clubes da terceira divisão, que serão sorteados em 16 confrontos para selecionar os clubes que avançam para a segunda etapa. Na sequência, os sobreviventes da A3 duelam com os times da A2, e os vitoriosos enfrentarão os 16 times da primeira divisão. A partir daí, o mata-mata continua com os clubes restantes até a grande final. Todas os duelos terão apenas um jogo único.

As três divisões do Brasileirão Feminino também passam por mudanças. Na A1 e na A2, a CBF começa a expandir o modelo de 16 para 20 equipes participantes, passando de quatro para dois clubes rebaixados e mantendo em quatro o número de equipes que conquistam o acesso das séries inferiores. Assim, em 2027 a primeira divisão chegará nos 20 clubes, marco que será alcançado pela segunda divisão em 2029. A partir de 2026, o Brasileirão Feminino A2 terá o mesmo modelo de disputa que o A1, com fase de grupos em turno único e, na sequência, mata-mata com os 8 primeiros colocados.

No Brasileirão Feminino A3, a novidade é na quantidade de jogos, que passa de 62 para 78. Na primeira fase, os 32 clubes serão divididos em oito grupos com quatro clubes cada, e se enfrentarão em turno único. Para a edição de 2026, está prevista a expansão da primeira fase para jogos decididos em dois turnos.

O goleiro Victor Brasil, do Bangu, foi o grande herói da noite. Além de defender a penalidade, fez grandes defesas para evitar chances claras de Bruno Lopes e Maxime Dominguez na segunda etapa. O suíço entrou junto a Paulinho e ao próprio Jair para "destravar" a segunda etapa após um primeiro tempo morno. Jean David também entrou.

No primeiro tempo, o cruz-maltino teve muitas dificuldades de criação e teve apenas uma boa chance com Luiz Gustavo, de cabeça.

Com o resultado, o Fluminense segue com um ponto, graças ao empate da estreia. No sábado, recebe o Maricá, que neste momento é o líder, em Moça Bonita. Já o Volta Redonda, que se recuperou da derrota na primeira rodada, visita o Bangu no domingo.

O Fluminense foi a campo com um time um pouco mais experiente em relação à primeira rodada. Guga, Ignácio e Nonato estrearam na temporada, além de Freytes, reforço recém-contratado. Mas isso não evitou um primeiro tempo morno. Com jogadores mais tarimbados, o Volta Redonda teve leve domínio. Mas, como todos os times que voltaram de férias há poucos dias, apresentou uma intensidade muito baixa e pouca objetividade.

Assim como ocorreu no último jogo, a etapa final começou dando a impressão de que teria um Fluminense mais agressivo na frente. Principalmente com a dupla Isaque e Riquelme. Mas o cartão vermelho dado a Manoel, aos 16 minutos, mudou o cenário.

Uma expulsão injusta, verdade. Em que pese o zagueiro ter se deixado levar pela provocação do adversário na entrada da área do Volta Redonda, o encontrão dado por ele como resposta não foi para cartão amarelo (o segundo do defensor na partida).

A partir daí, Marcão foi obrigado a abrir mão de um atacante para recompor seu sistema defensivo. Em desvantagem numérica, o Fluminense perdeu sua ofensividade e viu os donos da casa crescerem na partida.

O Volta Redonda pareceu que não iria aproveitar seu melhor momento. Circulou muito a bola e não conseguia encontrar o caminho para entrar na área tricolor. Até que, aos 42, Mirandinha abriu o placar de bicicleta. Ele aproveitou o cruzamento (também de bicicleta) de Bruno Santos em jogada de bate-rebate na área após rebote de Vitor Eudes.

A partida aberta teve um gol em cada tempo, e mostrou uma atuação sólida da equipe alternativa do alvinegro, que até dominou na primeira etapa. Foi nela que Kauê aproveitou a sobra de uma jogada de Matheus Nascimento e finalizou de fora para estufar a rede.

No segundo tempo tempo, a Lusa tentou se impor mais, à base do jogo físico, e Lohan teve um gol de cabeça anulado. Porém, os visitantes pararam em boa atuação do goleiro Raul, que se recuperou das críticas na estreia.