Durante o dia de shows, é fundamental que você tome cuidado com a desidratação e consumir bastante água.

— Não vale a pena ficar horas sem beber água para evitar ir ao banheiro e perder lugar perto do palco. Ainda mais com o calor dos últimos dias. Já que suamos mais, o risco de desidratação é alto — alerta a endocrinologista Deborah Beranger, com pós-graduação em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (SCMRJ).

A recomendação é ter uma garrafinha de água - cheia e fresca. Levar frutas como maçã, pera e melão, também ajudam na hidratação do corpo. Isotônicos também podem ser uma boa ideia, pois ajudam a repor sais minerais.

— A perda de sais minerais no suor, a exemplo do sódio, magnésio e do potássio podem desencadear doenças como as arritmias cardíacas, já que o coração depende desses sais minerais para ter um ritmo normal. Para evitar esses problemas, o uso de isotônicos, especialmente nas pessoas mais sensíveis a esse clima, é uma boa recomendação — orienta Daniel Setta, coordenador do protocolo de dor torácica do Hospital Pró-Cardíaco.

Cuidar da alimentação é um fator fundamental. O corpo precisa de nutrientes para enfrentar a maratona. Dietas restritivas não são recomendadas, mas o ideal é evitar comidas mais gordurosas. Consumir bons carboidratos, de preferência os integrais, ajudam a fornecer a energia necessária.

— Antes do evento, preferencialmente não pular nenhuma das grandes refeições, pois isso faz com que a rotina se perca. Um café da manhã reforçado, com frutas, ovos ou iogurte, cereais, aveia etc., vai ajudar a aguentar o dia — explica a médica nutróloga Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

Levar alimentos leves na mochila, como barrinhas proteicas, castanhas, frutas frescas ou secas e lanches naturais garante lanches leves e saudáveis e ainda ajuda gastar menos dinheiro.

Tome muito cuidado com o consumo excessivo de álcool.

— O calor intenso e o consumo de bebidas alcoólicas em excesso podem aumentar a incidência de câimbras, dores musculares e a retenção de líquidos — explica a cirurgiã vascular Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular e do American College of LifeStyle Medicine.

Além da desidratação, outro fator importante causado pelo álcool é a sobrecarga do rim.

— O etanol atrapalha a função do hormônio antidiurético, que garante que o corpo não perca muita água, fazendo com que o rim deixe de concentrar a urina, perdendo mais água que o habitual — explica a Beranger.

Os looks usados costumam ser uma atração à parte. Porém, é importante priorizar o conforto e, se possível, a proteção da pele. Nestes dias de calor, vale apostar em peças leves, de tecido respirável e em cores claras que ajudam a regular a temperatura do corpo.

A utilização de óculos de sol, chapéus e roupa com tecnologias capazes de proteger contra os raios solares são bem-vindos.

— É importante também utilizar roupas, chapéus, bonés, óculos escuros, sombrinhas e guarda-sóis. Toda medida que evite a exposição solar da região acometida deve ser estimulada — explica a dermatologista Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Curtir um festival de música também envolve passar muitas horas em pé e usar um calçado confortável é fundamental.

— Para quem vai passar muitas horas em pé, é recomendável o uso de calçados confortáveis, mas que tenham um solado com uma espessura mais ou menos de dois centímetros. Ou seja, não utilizar rasteirinha, sapatos ou sapatilhas que não tenham solado, porque isso dá muito problema em relação ao pé (fascite plantar e dor). E também não usar saltos muito altos, pois eles sobrecarregam muito a parte anterior do joelho, o que também causa dor — diz o ortopedista Marcos Cortelazo, especialista em joelho e traumatologia esportiva.

São indicados calçados com solado tipo anabela ou tênis de caminhada e corrida.

É muito comum que as pessoas se esqueçam de proteger a pele contra a radiação solar durante festivais de música e outros eventos ao ar livre. Porém, a exposição a luz solar durante esses eventos tende a ser prolongada e intensa.

— Devemos sempre usar filtros solares com no mínimo FPS 30 para UVB e proteção de 15 para UVA que, apesar de não ser tão responsável pelas formações cancerígenas, envelhece muito a pele por degenerar o colágeno — diz a dermatologista Mônica Aribi, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Também é preciso lembrar de utilizar o fotoprotetor durante toda a duração do festival.

— Até mesmo se o produto for à prova d’água ou resistente ao suor é importante reaplicá-lo a cada duas horas, pois os filtros solares tendem a perder sua eficácia quando não são reaplicados após sudorese intensa — destaca Mônica.

E lembre-se de procurar sombra e áreas ventiladas, sempre que possível.

Festivais de música geralmente envolve muito esforço físico, mas os especialistas recomendam evitar os mais intensos, em especial durante as horas de calor intenso. Vale reservar as energias para a hora das apresentações musicais.

Após o evento, uma boa noite de sono é fundamental para se recuperar. O ideal é dormir de sete a oito horas por noite. Outra dica, principalmente para quem tem tendência à retenção de líquidos e inchaço, é dormir com as pernas elevadas, colocando um travesseiro sob elas, e realizar compressas frias no final do dia.

— Nunca escalde os pés ou realize qualquer tipo de compressa quente, pois essas podem causar dilatação dos vasos sanguíneos e agravar o quadro. E, se você já possui predisposição para retenção hídrica, consulte um cirurgião vascular, pois existem medicações, meias e até cremes que podem deixar suas pernas bem mais leves e saudáveis para curtir o show — completa.

Outros redutos já clássicos para os fãs de rock n’ roll incrementam o roteiro. O Bar Bukowski (Rua Álvaro Ramos 270, Botafogo; qui a sáb, a partir das 19h) recebe as bandas Queen Vision (sexta), em tributo ao grupo britânico, e Digital (sábado), com rock anos 80, 90 e synth-pop, a partir das 23h, fora as três pistas que agitam a casa até o amanhecer (R$ 19,90, até as 22h; depois, R$ 33 ou R$ 99, com R$ 85 revertidos em consumação). O Lado B Rock Bar (Travessa dos Tamoios 7, Flamengo; qui a dom, a partir das 18h) tem jukebox com repertório das décadas de 1960 a 1990, e, no sábado, o DJ Edinho comanda a festa Ultrasound.

Um programa diferente é o concerto “Clássicos do Rock, de Queen a Pink Floyd”, do Candlelight, projeto que promove apresentações à luz de velas (parecem, mas não são reais, e sim de led!). Um quarteto de cordas tocará suas versões para repertórios de Led Zeppelin, Guns N’ Roses, Nirvana e mais ícones, no Teatro Prio (Jockey Club. Ter, às 19h. A partir de R$ 80).

E no bar Os Imortais (Rua Ronald de Carvalho 147, Copacabana) tem programa para as duas turmas: a casa vai exibir todos os shows do Rock in Rio pelas TVs, e quem chegar com ingresso do festival para o dia seguinte, ganha 20% de desconto na conta.

O time carioca, que já havia se classificado nos pênaltis contra Água Santa e Fortaleza, mostrou novamente o espírito aguerrido para voltar às semifinais da competição pela primeira vez desde 2011, quando a conquistou. Agora, aguarda o vencedor do confronto entre Atlético-MG e São Paulo.

O primeiro tempo criou o pior cenário possível para o cruz-maltino. Com 31 minutos de jogo, o Athletico já vencia por 2 a 0, destruindo a vantagem construída em São Januário. Minutos depois, ainda ficou com um a mais após a expulsão de Rayan, que deixou o braço em disputa de bola com Esquivel na lateral — lance que inicialmente rendeu cartão amarelo, mas foi verificado por Wilton Pereira Sampaio no monitor do VAR.

Uma situação que só não ficou pior porque Vegetti apareceu no seu melhor estilo para empatar o agregado pouco antes do intervalo. O camisa 99 subiu mais que a defesa e completou de cabeça cruzamento de Lucas Piton no canto direito de Mycael.

A vantagem que havia sido construída pelo Athletico foi em um embate de alta intensidade dos dois times. O Vasco, carregando a vantagem do jogo de ida, iniciou com uma escalação ofensiva na Ligga Arena. Um meio mais solto, com Sforza no lugar de Mateus Carvalho, e um ataque com David e Rayan abertos. Nos primeiros minutos, de troca de iniciativas de ataque, o próprio Rayan teve ótima chance de abrir o placar ou encontrar um companheiro na jogada, mas acabou chutando para fora.

A oportunidade se revelou preciosa, já que o Vasco viveu noite muito ruim de seu sistema defensivo. Cuello abriu o placar para os donos da casa aparecendo livre dentro da área após cruzamento de Esquivel. Assim também nasceu o segundo gol do Athletico, de Zapelli. Em novo cruzamento, Gabriel encontrou o mesmo Cuello, que cabeceou na direção do camisa 10. Era pelas pontas que o time paranaense encontrava as melhores chances, principalmente depois que ficou com um a mais.

Com a bagagem de dois confrontos quentes entre as equipes em São Januário (incluindo o compromisso pelo Brasileirão), o jogo teve faíscas, com dificuldades para Wilton Pereira Sampaio controlar os nervos de ambos os lados. O árbitro, com auxílio do VAR, acertou na expulsão de Rayan, mas viveu noite confusa na condução da partida.

Pouco antes da expulsão, o cruz-maltino ainda teve ótima chance de diminuir o placar em bobeira generalizada da defesa do Athletico. A bola sobrou nos pés de Rayan e depois nos de Payet, mas nenhum dos dois conseguiu concluir em gol.

O cenário da partida se encaminhava para uma classificação do time paranaense. Mas ainda antes do intervalo, Vegetti fez o primeiro ato para se tornar o herói da noite ao diminuir o placar e igualar o agregado. Foi o sexto gol do centroavante argentino, artilheiro da competição.

A segunda etapa foi de aplicação física e brilho de Léo Jardim. O goleiro fez seis defesas significativas e evitou chances claríssimas do gol que seria da classificação paranaense. Ainda foi crucial na disputa de pênaltis, ao defender a cobrança de Canobbio. Uma das três penalidades que salvou nas três disputas de pênaltis vencidas pelo Vasco nesta Copa do Brasil.

O duelo começou com o Brasil apostando em uma pressão inicial no campo ofensivo, encurralando o Paraguai contra a sua própria área. Em uma sequência de escanteios, a seleção brasileira tentou assustar no jogo aéreo, mas a defesa paraguaia soube neutralizar.

Os erros de passe e de tomada de decisão deram o tom do primeiro tempo brasileiro, que viu a tarefa ficar ainda mais complicada quando Diego Gómez, com uma bela finalização de fora da área, abriu o placar para a seleção paraguaia. No ataque, Guilherme Arana teve a melhor chance do Brasil para empatar, mas a zaga evitou o gol em cima da linha.

Na etapa final, Dorival Junior tentou mudar as peças no tabuleiro com as entradas de Luiz Henrique e João Pedro nos lugares de Endrick e Bruno Guimarães. Os atacantes deram uma nova dinâmica ao sistema ofensivo, mas sem tanta objetividade. Enfiado entre os zagueiros, João Pedro foi presa fácil para a defesa paraguaia, enquanto Luiz Henrique não conseguiu desempenhar suas jogadas características pela direita. Enquanto na esquerda, Vini Jr sofreu com a dura marcação - certas vezes dobrada - e pouco criou.

Mesmo com uma posse de bola praticamente intermitente, o Brasil não conseguiu encontrar soluções para furar a defesa paraguaia, que foi soberana tanto no jogo aéreo, quanto nas rebatidas e cortes pelo chão. Sem inspiração, a seleção brasileira sequer ofereceu uma pressão final para buscar um empate, e foi derrotada mais uma vez com uma atuação ruim e sem brilho.

Endrick, no entanto, também não é um centroavante. Já mostrou que rende melhor como um segundo atacante, tendo mais liberdade do que um pivô. Só que a lesão de Pedro e a falta que um jogador como ele fez no último jogo obrigaram Dorival a buscar uma alternativa.

Esta será a primeira vez que o trio do Real Madrid formará o ataque titular da seleção. Algo que não ocorreu nem mesmo no clube espanhol. Até o momento, os três só tiveram alguns poucos minutos juntos com a Amarelinha.

Escalação próxima a esta foi testada na partida contra o Uruguai, pelas quartas da Copa América. Mas, com Vini Jr suspenso, Raphinha atuou ao lado de Rodrygo e Endrick. O resultado não foi o esperado. O primeiro passou despercebido. Já o atacante de 18 anos não justificou a expectativa no empate sem gols que terminou com o Brasil eliminado do torneio nos pênaltis.

Apesar disso, os dois são os principais artilheiros da seleção na Era Dorival. Tanto Rodrygo quanto Endrick possuem três gols cada.

Esta será a sexta formação diferente no ataque sob o comando do atual treinador. E a oitava desde que Neymar lesionou o joelho esquerdo, em outubro do ano passado.

Ataques da seleção com Dorival:

• Inglaterra 0 x 1 Brasil - Raphinha, Vini Jr e Rodrygo
• Espanha 3 x 3 Brasil - Raphinha, Vini Jr e Rorygo
• México 2 x 3 Brasil - Savinho, Gabriel Martinelli e Evanilson
• EUA 1 x 1 Brasil - Raphinha, Rodrygo e Vini Jr
• Brasil 0 x 0 Costa Rica - Raphinha, Rodrygo e Vini Jr
• Paraguai 1 x 4 Brasil - Savinho, Vini Jr e Rodrygo
• Brasil 1 x 1 Colômbia - Raphinha, Vini Jr e Rodrygo
• Uruguai 0 x 0 Brasil - Raphinha, Rodrygo e Endrick
• Brasil 1 x 0 Equador - Luiz Henrique, Vini Jr e Rodrygo

Lidar com a falta de um centroavante de ofício tem sido tão difícil quanto superar a ausência do principal jogador da equipe. Mas, apesar do insucesso neste último caso, a perspectiva de contar com Neymar na próxima Data Fifa dava um prazo para esta dor de cabeça chegar ao fim. Com este novo imprevisto, o desfalque do camisa 10 do Al-Hilal completará um ano.

O adversário de hoje, ao menos, traz boas lembranças. Foi contra o Paraguai que o Brasil teve sua melhor atuação com Dorival. Também foi o jogo em que o ataque mais balançou as redes. Vini Jr marcou duas vezes. Raphinha e Lucas Paquetá completaram.

Alçado a principal articulador da equipe desde a lesão de Neymar, o camisa 8 tem oscilado como meia mais avançado. Contra o Equador, fez bom primeiro tempo. Mas caiu de produção no segundo, assim como quase toda a equipe.

O atacante Endrick foi observado no lugar de Luiz Henrique, atuando no meio da defesa, como referência móvel. Com isso, Vini Jr e Rodrygo ocupariam as pontas.

Apesar da observação, Dorival deve repetir a escalação da vitória sobre o Equador. Mas o treinador dá a entender que precisa ter alternativa ofensiva mais bem treinada.

Neste domingo, o lateral-esquerdo Guilherme Arana, os meio-campistas André e Lucas Paquetá e o atacante Vini Júnior foram desfalques na atividade por causa do desgaste físico, e não preocupam.

A quinta colocação no megaevento foi a meta que o Comitê Paralímpico Brasileiro estabeleceu para os Jogos de 2016, no Rio, mas na ocasião não a atingiu, conquistando 14 ouros.

O planejamento estratégico feito em 2017, e revisitado em 2021, colocava a meta entre 70 e 90 medalhas e o top 8 em ouros, o que foi conquistado e até ultrapassado em Paris.

A liderança ficou com a China, com 220 medalhas, sendo 94 de ouro, 76 de prata e 50 de bronze.

Principal expoente do samba-jazz, Sergio Mendes deu os primeiros passos na carreira ao lado de nomes como Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Baden Powell, a quem conheceu no Beco das Garrafas, principal reduto da bossa nova, em Copacabana, no Rio de Janeiro, durante os anos de 1950 e 1960. Foi no local, aliás, que ele ouviu pela primeira vez a canção "Mas que nada", na voz do autor Jorge Ben Jor, até hoje seu maior sucesso, e que impulsionou no exterior o grupo Brasil '66 — com o LP de estreia "Herb Alpert presents Sergio Mendes & Brazil '66". Quarenta anos depois, em 2006, a música foi regravada, igualmente com grande êxito, pela grupo americano de hip hop Black Eyed Peas.

Sergio Mendes vivia há seis décadas em Los Angeles, nos Estados Unidos, ao lado da mulher, a cantora Gracinha Leporace, com quem estava casado há mais de 50 anos. Os dois eram parceiros musicais — ela cantava na banda de Sergio desde o início da década de 1970. A decisão de partir de vez, com a família, para os EUA, onde realizou duas turnês ao lado de Frank Sinatra, com quem cultivou uma profícua amizade, foi precipitada pela instabilidade do Brasil após o golpe militar de 1964.

Na Terra do Tio Sam, Sergio Mendes se destacou como o brasileiro com mais gravações emplacadas no Top 100 das paradas americanas (ao todo, são 14 — de "Mas que nada", que conquistou o 47º lugar em 1966, a "Olympia", que atingiu a 58ª posição em 1984). Em 1967, ele chegou ao quarto lugar nas rádios dos EUA com a versão bossa nova de "The look of love", de Burt Bacharach e Hal David. Quinze anos depois, o hit "Never gonna let you go" atingiu a mesma posição e estourou até no Japão.

— Quando "Mas que nada" estourou nos EUA em 1966, dois meses depois foi o maior sucesso no Brasil também. Não é que eu tenha buscado o sucesso nos EUA, no Brasil, no Japão ou nas Filipinas. A música é assim — disse, numa entrevista recente ao GLOBO, ao ressaltar que se empenhava em "produzir música para o mundo".

Outro dos grandes sucessos do Sergio Mendes & Brasil '66 foi "Fool on the hill", canção dos Beatles, que deu título ao LP de 1968 do grupo. O próprio Paul McCartney aprovou a versão:

— O meu negócio sempre foi melodia. Eu estava passando um réveillon em Acapulco com o Herb Alpert e ele trouxe o disco com "Fool on the hill". Adorei aquilo e fiz um arranjo de samba. Chegamos em Los Angeles e gravamos imediatamente. Em 2013, fiz uma homenagem para o Paul McCartney em Los Angeles, e ele mandou uma carta dizendo que era a melhor versão da música — contou Mendes, em outra entrevista ao GLOBO, em 2015.

Em 1992, o niteroiense gravou o disco "Brasileiro" (que ganhou o Grammy de world music), com várias canções de Carlinhos Brown, então ainda uma promessa do pop nacional. Duas décadas depois, em 2012, a dupla foi indicada ao Oscar por "Real in Rio", canção feita para o filme de animação "Rio" (2011).

Sérgio Santos Mendes nasceu em 1941, em Icaraí, bairro nobre de Niterói, e começou a estudar piano ainda criança, em conservatório, com a intenção de tornar-se músico clássico. Rapidamente, porém, foi conquistado pelo jazz de Stan Getz e Dizzy Gillespie, e por uma novidade lançada por João Gilberto e Tom Jobim: a bossa nova.

Aos 16 anos, junto com o amigo Tião Neto, contrabaixista, Sérgio começou a se apresentar na Petit Paris, casa noturna da Praia de Icaraí – logo, estaria cruzando a Baía de Guanabara rumo a Copacabana, no Beco das Garrafas, onde minúsculas casas como o Bottle’s e o Little Club ferviam noite adentro com shows de grupos de samba-jazz.

Em 1961, Sérgio Mendes gravou seu LP de estreia, “Dance moderno”, que trouxe releituras de “Oba-lá-lá” (João Gilberto) e “Tristeza de nós dois” (Durval Ferreira e Maurício Einhorn), entre outras. No ano seguinte, ele montou o Sexteto Bossa Rio, com Paulo Moura (sax), Pedro Paulo (pistom), Octávio Bailly (contrabaixo), Dom Um Romão (bateria) e Durval Ferreira (violão). Com esse grupo, apresentou-se no histórico Festival de Bossa Nova, realizado no Carnegie Hall de Nova York.

Em 1963, o pianista gravou, com arranjos de Tom Jobim, o LP “Você ainda não ouviu nada!”, que saiu no ano seguinte e rapidamente foi consagrado como um clássico da bossa nova instrumental e do samba-jazz. Ao lado do seu Bossa Rio (do qual faziam parte craques como Tião Neto, o baterista Edson Machado e os trombonistas Raul de Souza e Edson Maciel), ele deixou interpretações definitivas para canções como “Garota de Ipanema” (de Tom e Vinicius) e “Nanã (Coisa Nº 5)” (de Moacir Santos e Mário Telles).

Depois de gravar um disco com o saxofonista e expoente do jazz americano Cannonball Adderley (“Cannonball’s Bossa Nova”, de 1962) e de excursionar pela América do Norte, América do Sul e Japão com o Sérgio Mendes Trio (ao lado de Tião Neto e Edson Machado), o pianista sentiu a pressão da ditadura militar e decidiu mudar-se para Los Angeles, onde fundou o grupo Brasil 65, que abriu espaço para brasileiros como os cantores Marcos Valle e Wanda Sá e a violonista Rosinha de Valença.

O sucesso com o grupo seguinte, o Brasil 66 (que tinha duas cantoras americanas, Lani Hall e Karen Philip) fez de Sérgio Mendes uma celebridade, figura assídua nos programas de TV ao lado de artistas como Perry Como, Jerry Lewis, Fred Astaire e Frank Sinatra. Em seus LPs, ao longo dos anos, nunca deixou de gravar brasileiros, como Dorival Caymmi, Edu Lobo, Marcos Valle e Gilberto Gil (de quem produziu, em 1979, o LP em inglês “Nightingale”, voltado para o mercado internacional).

A distância do Brasil, Sérgio Mendes compensou em 1979 com “Horizonte aberto”, música de sua autoria (com Guto Graça Mello e Paulo Sérgio Valle), que ele gravou com a mulher Gracinha e que foi sucesso como tema de abertura da novela “Os gigantes”. Já em 1993, sua gravação de “Lua soberana” (de Ivan Lins e Vitor Martins) abriu a primeira versão da novela “Renascer”. E daí para a frente, com os seus discos, Sérgio seguiu jogando luz sobre compositores emergentes do Brasil (caso de Carlinhos Brown em “Brasileiro” e de Guinga em “Oceano”, de 1996).

O sucesso em 2006, com o “Mas que nada” ao lado dos Black Eyed Peas (no álbum “Timeless”, o primeiro que ele gravou em 10 anos), trouxe Sérgio Mendes de volta ao Brasil, para uma apresentação no réveillon de Ipanema. Em 2015, o músico fez show com sua banda e com o amigo Brown no palco Sunset do Rock in Rio.

Mais tarde, ele voltou ao Brasil para as gravações do documentário “Sérgio Mendes: no tom da alegria (In the key of joy)”, da HBO, comemorativo dos seus 80 anos de idade, no qual falou de sua infância e reencontrou o ator Harrison Ford, que antes da fama trabalhou em sua casa como carpinteiro.

 Até então, a melhor campanha havia sido a última, em Tóquio-2020 quando o Brasil conquistou 72 medalhas, sendo 22 ouros, 20 pratas, 30 bronzes. Na Rio-2016 também foram 72 pódios, porém com menos ouros: 14 ouros, 29 pratas, 29 bronzes. Em Londres-2012, foram 43 medalhas no total.

O Brasil havia terminado a sexta-feira com 70 pódios – antes, já neste sábado, Rayane Soares havia conquistado o ouro nos 400m T13 .

Na última rodada das Eliminatórias, o Brasil - ainda sob o comando de Fernando Diniz - perdeu para a Argentina por 1 a 0, no Maracanã, em novembro de 2023. Por outro lado, o Equador venceu o Chile por 1 a 0, em casa.

O duelo desta sexta-feira também é um confronto direto, já que o Equador está na 5ª colocação das Eliminatórias, com oito pontos, enquanto o Brasil está em sexto, com sete pontos. Logo, a partida vale demais para a seleção brasileira, que pode aproveitar certos pontos fracos da seleção equatoriana. O GLOBO analisou os gols sofridos pelo Equador desde a Copa de 2022 em busca de um padrão de fragilidades a serem exploradas pelo Brasil na noite desta sexta. Veja:

O Equador sofreu 17 gols em 19 jogos desde a Copa do Mundo de 2022 - entre amistosos e Eliminatórias - com uma média de 0,89 gols sofridos por partida. Os principais pontos fracos detectados pela análise do GLOBO foram três aspectos: a bola aérea, a pequena área e os minutos finais de cada tempo.

A bola aérea pode ser uma fraqueza a ser explorada pela seleção brasileira no Couto Pereira. Dos 17 gols sofridos pela defesa equatoriana, 29,41% foram no jogo pelo alto - seja em cruzamentos, escanteios ou laterais para a área.

A pequena área é a zona da defesa que pode ser aproveitada pelo jovem e rápido ataque do Brasil nesta sexta. 29,41% dos gols sofridos pelo Equador foram em finalizações próximas ao gol defendido pelo Equador. Ou seja, Endrick - provavel titular - pode tirar proveito de um posicionamento mais próximo do gol para balançar as redes.

Por fim, ao que indicam os números, os momentos finais de cada tempo podem ser cruciais para o Brasil no Couto Pereira. Contando o primeiro e o segundo tempo, são 10 gols sofridos pelo Equador a partir dos 30 minutos - cerca de 58,82% dos gols. Ou seja, a seleção brasileira pode aproveitar um momento de pressão nos momentos decisivos para marcar e abrir vantagem no placar para garantir uma vitória importante nestas Eliminatórias para a Copa de 2026.

Pelos critérios que muitas vezes definiram as premiações nos últimos anos, o brasileiro larga como favorito. Vinicius foi campeão da Champions League com o Real Madrid como protagonista, marcando gol na final e terminando a edição com seis gols (vice-artilharia) e cinco assistências (melhor no quesito). Também foi campeão espanhol com 15 gols marcados. Mas a imprevisibilidade faz parte do cenário.

As estatísticas absolutas também podem mexer com a disputa. Os números por clubes na última temporada (recorte avaliado no prêmio) têm Vini com 24 gols e 9 assistências em 39 jogos, Mbappé com 44 gols e 10 assistências em 48 jogos, Harry Kane com 44 gols e 12 assistências em 45 jogos, Haaland com 38 gols e 6 assistências em 45 jogos, Bellingham com 23 gols e 13 assistências em 42 jogos e Rodri com 9 gols e 13 assistências em 50 jogos — sendo o atleta, dos cinco, que atua mais recuado.

Outro critério pode ser o desempenho por seleções. Em ano com Copa América e Euro acontecendo quase simultaneamente, Rodri, já cotado como o melhor volante do futebol inglês, levantou o troféu com a Espanha, enfrentando a Inglaterra de Bellingham na final. Vini, por outro lado, viveu Copa América para esquecer nos Estados Unidos.

O componente imagem também não pode ser dissociado da premiação. Vini é muito popular entre os jovens e se transformou em figura na luta antirracista em meio aos pesados ataques que sofre na Espanha. Tem muitos fãs entre os jovens, assim como Bellingham, que viu sua comemoração virar fenômeno internacional nas redes em sua chegada ao Real Madrid. Mbappé também teve atuação política importante na Euro, se juntando a atletas que pediram que o povo francês não votassem na extrema-direita nas eleições. Haaland e Rodri, por outro lado, atuam na liga mais midiática do mundo.

Os jogos serão transmitidos pela SporTV (TV fechada) e Globoplay (streaming).

A programação de cada dia pode ser conferida no site oficial de Paris 2024 (clique neste link). Nele, é possível fazer a filtragem de todas as competições pelas datas nas quais elas acontecerão, favoritar esportes e identificar os eventos que envolverão medalhas. As provas começaram no dia 28 de agosto e vão até 8 de setembro.

Natação

• 4h38 - Lucas Mozela e Victor Almeida (100m nado costas)
• 4h46 - Mariana Ribeiro (100m nado costas)
• 5h08 - Gabriel Melone de Oliveira (50m borboleta)
• 5h15 - Mayara do Amaral Petzold (50m borboleta)
• 5h21 - Samuel de Olieira (50m costas)
• 5h51 - Edenia Garcia e Maiara Regina Barreto (100m nado livre)
• 6h15 - Maria Carolina Santiago (200m medley)

Atletismo

• 5h05 - Raissa Rocha (lançamento de dardo)
• 5h11 - Julio Agripino dos Santos e Yeltsin Jacques (1500m)
• 6h04- Gabriela Mendonça Ferreira e Rayane Soares da Silva (100m)
• 6h23 - Bartolomeu Chaves (400m)
• 7h - Izabela Campos (lançamento de disco)
• 7h25- Aline dos Santos Rocha (1500m)
• 7h52 - Fernanda Yara da Silva e Maria Clara Augusto (100m)
• 14h - Mateus Evangelista Cardoso (salto em distância)
• 14h08 - Antonia Keyla Barros (400m)
• 15h04 - Jerusa Geber e Lorena Spoladore (100m)
• 15h47 - Samuel Conceição x Daniel Tavares (400m)

Tênis de mesa

• 5h45 - Danielle Rauen x Mirjana Lucic (Croácia)
• 5h45 - Jennyfer Parinos x Iryna Shynkarova (Ucrânia)
• 8h - Sophia Kelmer x Wenjuan Huang (China)
• 8h45 - Bruna Alexandre x Qian Yang (Austrália)
• 12h45- Catia Oliveira x Dorota Buclaw (Polônia)
• 14h15 - Evellyn Santos x Natsuki Wada (Japão)

Bocha

• 6h50 - Brasil x África do Sul
• 8h30 - Brasil x Egito
• 12h - Brasil x Eslováquia
• 15h10 - Tailândia x Brasil
• 13h50 - Hong Kong x Brasil
• 15h10 - Brasil x Grécia

Tênis de cadeira de rodas

• 7h - Carneiro Silva/Rodrigues x Cattaneo/Houdet (França)

Esgrima de cadeira de rodas

• 8h - Rayssa Veras x Xufeng Zou (China)
• 8h - Carminha Oliveira x Duean Nakprasit (Tailândia)
• 8h30 - Jovane Guissone x Gianmarco Paolucci (Itália)
• 8h30 - Vanderson Luis Chaves x Michal Dabrowski (Polônia)
• 8h50 - Monica Santos x Saysunee Jana (Tailândia)
• 9h10 - Kevin Damasceno x Richard Osvath (Hungria)
• 9h10 - Lenilson de Oliveira x Andrii Demchuk (Ucrânia)

Hipismo

• 8h45 - Sergio Froes de Oliva

Goalball

• 13h - Japão x Brasil

Vôlei sentado

• 13h - Brasil x Ucrânia

Futebol de cegos

• 13h30 - China x Brasil

• Atletismo: entre 30 de agosto e 8 de setembro
• Badminton: entre 29 de agosto e 2 de setembro
• Basquete em cadeira de rodas: entre 29 de agosto e 8 de setembro
• Bocha: entre 29 de agosto e 5 de setembro
• Canoagem: entre 6 e 8 de setembro
• Ciclismo de estrada: entre 4 e 7 de setembro
• Ciclismo de pista: entre 29 de agosto e 1º de setembro
• Esgrima em cadeira de rodas: entre 3 e 7 de setembro
• Futebol de 5: entre os dias 1º e 7 de setembro
• Goalball: entre 29 de agosto e 5 de setembro
• Hipismo: entre 3 e 7 de setembro
• Judô: entre 5 e 7 de setembro
• Levantamento de peso: entre 4 e 8 de setembro
• Natação: entre 29 de agosto e 7 de setembro
• Remo: entre 30 de agosto e 1º de setembro
• Rugby em cadeira de rodas: entre 29 de agosto e 2 de setembro
• Taekwondo: entre 29 e 31 de agosto
• Tênis de mesa: entre 29 de agosto e 7 de setembro
• Tênis em cadeira de rodas: entre 30 de agosto e 7 de setembro
• Tiro: entre 30 de agosto e 5 de setembro
• Tiro com arco: entre 29 de agosto e 5 de setembro
• Triatlo: entre os dias 1º e 2 de setembro
• Voleibol sentado: entre 29 de agosto e 7 de setembro

 O Vasco iniciou o duelo com uma grande surpresa na escalação. Rafael Paiva optou por deixar Payet no banco e entrou com três jogadores de velocidade na frente, além do centroavante Vegetti — Rayan, David e Emerson Rodríguez. Ciente de que o adversário, embalado pela torcida, iria para cima, o treinador queria explorar os espaços deixados com transições rápidas. No entanto, o erro de estratégia ficou escancarado nos 45 minutos iniciais.

O primeiro tempo foi todo do Vitória, que explorava muito bem o buraco entre as duas primeiras linhas de marcação do cruz-maltino. O trio de meio de campo dos donos da casa tinham muita liberdade para acionar as duas pontas, com Osvaldo e Carlos Eduardo. A partir dali, as jogadas eram criadas sem muita resistência. O que faltava para equipe de Thiago Carpini sair na frente do marcador era a eficiência à frente do gol.

Os números ao final da etapa inicial demonstram bem o que foi o jogo, até aquele momento. O Vasco tinha a bola, mas sem um articulador, não sabia o que fazer com ela. Aproveitando a deficiência dos visitantes, o rubro-negro executava muito bem o seu plano, de aproveitar os contra-ataques. Não a toa, conseguiu 14 finalizações, obrigando Léo Jardim a fazer grandes defesas em, pelo menos, quatro oportunidades.

O comandante vascaíno percebeu que a estratégia, inicialmente traçada, não havia dado o resultado esperado. Por isso, na volta do intervalo ele colocou Payet no lugar de Emerson Rodríguez. Logo nos primeiros minutos do segundo tempo, a substituição já mostrou ter sido acertada. Com o camisa 10 em campo, o cruz-maltino colocou a bola no chão e trabalhou a posse com mais cadência.

Após o "susto inicial" com o ímpeto do cruz-maltino, criando três oportunidades em seguida, os donos da casa equilibraram a partida e também conseguiram criar algumas boas chances, todas em transições rápidas. Quando o duelo parecia ter esfriado, o Vasco conseguiu abrir o marcador em lance de escanteio. Payet fez a cobrança, João Victor subiu muito alto e cabeceou sem chances para Lucas Arcanjo. Apesar de controlar o jogo a partir dali, os visitantes quase viram tudo ir por água abaixo no último lance, quando tiveram sua trave acertada por chute de Gustavo Mosquito.

Os jogos serão transmitidos pela SporTV (TV fechada) e Globoplay (streaming).

A programação de cada dia pode ser conferida no site oficial de Paris 2024 (clique neste link). Nele, é possível fazer a filtragem de todas as competições pelas datas nas quais elas acontecerão, favoritar esportes e identificar os eventos que envolverão medalhas. As provas começaram no dia 28 de agosto e vão até 8 de setembro.

Triatlo

• 3h20 - Jéssica Ferreira

Tiro com arco (misto)

• 4h - Brasil x República Tchéquia
• 10h50 - Brasil x Costa Rica

Tênis de Mesa

• 5h - Paulo Salmin x Jonas Hansson (Suécia)
• 5h45 - Israel Stroh x Saved Youssef (Egito)
• 5h - Lucas Arabian x Bolawa Akingbemisilu (Nigéria)
• 8h - Thiago Gomes x Abdelrahman Abdalla (Egito)
• 12h45 - Bruna Alexandre x (adversária ainda não definida)
• 13h30 - Evellyn Santos x Mui NG (Hong Kong)
• 15h45 - Carla Azevedo x Chilchitparyak Bootwansirina (Tailândia)

Natação

• 5h03 - Gabriel Souza - 50m livre masculino
• 5h23 - Edenia Garcia e Maiara Barreto - 50m peito feminino
• 5h33 - João Pedro Oliveira - 100m peito masculino
• 5h41 - Beatriz Carneiro e Debora Carneiro - 100m peito feminino
• 5h55 - Lucilena Sousa e Maria Carolina Santiago - 50m livre feminino
• 6h20 - Bruno Silva e Gabriel Araujo - 200m livre masculino
• 6h46 - Revezamento 4x100m medley misto

Atletismo

• 5h05 - Claudiney dos Santos - lançamento de disco (final)
• 5h20 - Julio Cesar dos Santos e Yeltsin Jacques - 1500m T1 masculino
• 5h48 - Ketyla Teodoro, Lorraine Aguiar e Clara da Silva - 400m T12 feminino
• 6h02 - Elizabeth Gomes - Arremesso de peso feminino (final)
• 6h35 - Aline Rocha e Vanessa Souza - 1500m feminino T54
• 7h18 - Jerusa dos Santos, Jhulia Karol dos Santos e Lorena Spoladore - 100m feminino T11
• 14h - Edenilson Floriano - Lançamento de Dardo (Final)
• 14h04 - Elizabeth Gomes - Lançamento de disco (final)
• 14h08 - Fabio Bordignon e Henrique Nascimento - 100m T35 masculino (final)
• 14h15 - Rodrigo Parreira e Aser Ramos - salto em distância T36 (final)
• 14h40 - Vinicius Rodrigues - 100m T63 (final)
• 14h50 - Alan Fonteles - 100m T64
• 15h20 - Antonia Keyla Barros - 400m T20
• 15h35 - Alessandro Silva - Arremesso de peso

Tênis em cadeira de rodas

• 7h - Leandro Pena x Sam Schroder (Holanda) - quartas de final
• 7h - Daniel Rodrigues x Tokito Oda (Japão) - Eliminatória

Triatlo

• 7h05 - Letícia Freitas
• 7h20 - Ronan Cordeiro

Goalball (quartas de final)

• 8h15 - Brasil x Egito

Vôlei Sentado

• 9h - Brasil x Eslovênia - Feminino

Futebol de cegos

• 15h30 - Brasil x França

Badminton

• 16h10 - Vitor Tavares x Man Kai Chu

• Atletismo: entre 30 de agosto e 8 de setembro
• Badminton: entre 29 de agosto e 2 de setembro
• Basquete em cadeira de rodas: entre 29 de agosto e 8 de setembro
• Bocha: entre 29 de agosto e 5 de setembro
• Canoagem: entre 6 e 8 de setembro
• Ciclismo de estrada: entre 4 e 7 de setembro
• Ciclismo de pista: entre 29 de agosto e 1º de setembro
• Esgrima em cadeira de rodas: entre 3 e 7 de setembro
• Futebol de 5: entre os dias 1º e 7 de setembro
• Goalball: entre 29 de agosto e 5 de setembro
• Hipismo: entre 3 e 7 de setembro
• Judô: entre 5 e 7 de setembro
• Levantamento de peso: entre 4 e 8 de setembro
• Natação: entre 29 de agosto e 7 de setembro
• Remo: entre 30 de agosto e 1º de setembro
• Rugby em cadeira de rodas: entre 29 de agosto e 2 de setembro
• Taekwondo: entre 29 e 31 de agosto
• Tênis de mesa: entre 29 de agosto e 7 de setembro
• Tênis em cadeira de rodas: entre 30 de agosto e 7 de setembro
• Tiro: entre 30 de agosto e 5 de setembro
• Tiro com arco: entre 29 de agosto e 5 de setembro
• Triatlo: entre os dias 1º e 2 de setembro
• Voleibol sentado: entre 29 de agosto e 7 de setembro

O entrosamento entre os dois, que já rendeu quatro ouros, desde Pequim-2008, recebeu um refinamento diferente para este ciclo. É que essa será a primeira edição de Jogos Paralímpicos sob a mudança de regra que reduziu o tempo de jogo para duas etapas de 15 minutos cada, cronometrados (o relógio para quando a partida é interrompida). Até 2022, eram dois períodos de 20 minutos. Segundo o técnico do Brasil, Fábio Vasconcelos, a regra prejudica as equipes mais técnicas e com elenco mais forte:

– Nos prejudica porque temos um grupo homogêneo. Rodo bastante a equipe, rodava mais ainda e mantinha o nível. Muitos países não possuem essa oferta de jogadores – opina o treinador e ex-goleiro da seleção. – Aproveitávamos para trocar bastante passes, girar a bola de um lado ao outro. Isso cansava o adversário e conseguíamos decidir muitos jogos nos finais das partidas. Agora precisamos ser mais individualistas, tentar decidir o jogo mais rapidamente, o que o torna mais feio, na minha opinião.

Ele acredita que o jogo passou a ter mais contato, menos troca de bola e que muitos países tentam empatar os jogos para levar aos pênaltis. Ele explica:

– Pega um time com quatro, cinco jogadores no máximo (e não dez bons), que joga o campeonato todo fechado lá atrás, jogando por uma bola e, se não fizer o gol, leva para os pênaltis. Antigamente, quem não tinha elenco ficava pelo caminho – fala Fabio, que diz não entender o porquê da mudança. – Só penso que foi para prejudicar as grandes seleções, não só o Brasil, mas aquelas que sempre chegavam nas finais das principais competições. Nivelou por baixo.

Para tentar amenizar essa situação, o Brasil fez preparação inédita para Paris-2024. Desde março se concentrou em esquema de seleção permanente em João Pessoa, na Paraíba, em parceria com a CBDV (Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais). Lá, os jogadores treinaram com bola de segunda a sábado, em dois períodos. Antes, se reuniam uma vez por mês por cerca de dez dias.

Para Jefinho, que sofreu com contusões nos últimos anos, a estratégia o ajudou na parte física. Diz que está melhor agora do que em Tóquio.

Para Jefinho, a nova regra "prejudicou a modalidade, o espetáculo" e que outras seleções também não gostaram. Mas, aponta a "mentalidade vencedora" do Brasil como diferencial.

– Estar invicto não é um peso. Estatística não entra em quadra. Nosso grupo é experiente (somente dois atletas estreiam na Paralimpíada) e isso nos ajuda na questão da mentalidade vencedora – diz ele. – Mas, os adversários estão chegando junto. Acredito que esses Jogos Paralímpicos serão o mais equilibrado da história.

Tanto Fábio, quanto Jefinho apontam a Argentina e a China, atuais campeã e vice mundial, além da Colômbia, campeã do Grand Prix, como os principais rivais em Paris.

Além da Turquia, vice-campeã europeia, o Brasil vai enfrentar ainda pelo Grupo A a França, campeã europeia, e a China, campeã asiática e algoz dos brasileiros na semifinal da Copa do Mundo de Birmingham 2023. Em Paralimpíadas, a Turquia perdeu para o Brasil duas vezes: por 4 a 0 em Londres-2012 e por 2 a 0 na Rio-2016.

Na chave B, estão Argentina, Colômbia, Japão e Marrocos. Os dois melhores de cada chave vão às semifinais, que serão disputadas no dia 5. A final está marcada para o dia 7 de setembro.

Fábio, que participou das cinco conquistas paralímpicas, três como goleiro e duas como treinador, fala que não teve edição fácil. Lembra que em Atenas-2004, o Brasil ganhou da Argentina nos pênaltis. Em Pequim-2008, contra a China, teve prorrogação e, faltando trinta segundos, o Brasil fez o gol do título. Na semifinal de Londres-2012, também precisou dos pênaltis para avançar. E na Rio-2016, contra o Irã, e em Tóquio, contra a Argentina, as vitórias foram por 1 a 0.

Atual campeã mundial da categoria, Ana Carolina chegou à final após ter feito uma luta praticamente perfeita na semifinal contra a camaronesa Marie Antoinnette Dassi, onde venceu por 21 a 1, e de ter superado a lutadora grega Christina Gkentzou na sua estreia na competição.

Mais cedo, a brasileira Silvana Fernandes, da categoria até 57kg, faturou a medalha de bronze. Ela derrotou Kamilya Dosmalova, do Cazaquistão, por 28 a 3.

O brasileiro se manteve na liderança durante praticamente toda a prova e ainda por cima bateu o recorde mundial, somando incríveis 14min48s85. Na mesma prova, o Brasil também conseguiu uma dobradinha no pódio, com Yeltsin Jacques levando a medalha de bronze.

— Obrigado a todos pelo carinho. Para mim, é uma emoção muito grande. Isso mostra o poder que a gente que saiu da periferia tem. Quando comecei a correr, só tinha um campinho de futebol e a minha determinação. Com muita força de vontade cheguei aqui. Não tive força nenhuma da minha cidade. Espero que agora eles arrumem aquele campinho. Não quero repercussão para mim, e sim fazer a diferença para o meu bairro e para a sociedade. É muito importante ter o esporte na nossa cidade, no nosso bairro. Que essa medalha seja para aquelas crianças — falou o campeão olímpico e recordista mundial.

A festa que foi celebrada nesta quarta-feira tinha como objetivo a reflexão e Alexander Ekman, responsável pelas coreografias desta festa, com cerca de 500 artistas, nos convidou a pensar em uma sociedade mais inclusiva.

E o paradoxo já deu as caras antes mesmo da festa começar: a Champs-Elysées, a avenida mais famosa de Paris, teve de ganhar camada de asfalto liso para que os cadeirantes pudessem desfilar sem ficar trepidando. E o governo da região de Île-de-France prometeu "metrô para todos", cujo projeto de acessibilidade de todo o sistema está estimado entre 15 e 20 bilhões de euros, a ser entregue ao longo de duas décadas. Cerca de 3% das estações de metrô de Paris são acessíveis.

Assim como a Cerimônia de Abertura da Olimpíada, às margens do rio Sena, a Cerimônia da Paralimpíada foi realizada fora do principal estádio de atletismo do evento.

Desta vez, o palco foi a Champs-Elysées, onde aconteceu o desfile das 168 delegações, além da Praça da Concórdia, onde as apresentações aconteceram. O Obelisco Luxor, erigido a mando do faraó Ramsés 2º no século 13 a.C. e oferecido pelo Egito à França na década de 1830, serviu de tela de projeção no centro do palco na Praça da Concórdia. Sem chuva, a grande vilã da festa olímpica, esta cerimônia teve clima festivo e bom humor.

O fio condutor de “Paradoxo” foi a relação entre dois grupos: a “gangue criativa”, dançarinos com deficiência e roupas coloridas, e a “sociedade rígida”, artistas com paletó preto. Esses grupos interagiram durante toda a cerimônia, em situações diversas.

Após um curta-metragem apresentando por Théo Curin, nadador francês que participou dos Jogos Paralímpicos Rio-2016, dando carona a atletas franceses em um taxi coberto com os mascotes, dançarinos da “gangue criativa” e da “sociedade rígida” tomaram o palco da Praça da Concórdia ao som do famoso pianista Chilly Gonzales. O momento de discórdia entre eles vai se transformar durante a festa até o momento da união, da "concórdia".

Assim, somente em um segundo momento, esses grupos começaram a interagir. Foi ao som da artista francesa Christine e The Queens, que apresentou nova versão da icônica canção de Édith Piaf, “Non, je neregrette rien” que os grupos se uniram. Membros da sociedade rígida tiraram os óculos, olharam os demais. Uma bonita mensagem.

O desfile dos aletas aconteceu após show da Patrulha Acrobática Francesa que coloriu o céu de Paris com as cores da bandeira da França. E a delegação brasileira, com agasalhos azuis e chapéus amarelos e azuis, foi muito aplaudida. Beth Gomes (atletismo) e Gabriel Araújo, o Gabrielzinho (natação), campeões paralímpicos em Tóquio-2020 foram os porta-bandeiras.

Antes do acendimento da pira, o auge da festa, dançarinos e artistas carregando tochas fizeram uma coreografia ao ritmo do Bolero (do francês Maurice Ravel, uma das partituras de balé mais tocadas do mundo) e formaram os Agitos, o símbolo do Movimento Paralímpico. A história do Movimento Paralímpico foi relembrada em vídeos sobre os primeiros eventos esportivos organizados em um hospital de lesões de coluna em Stoke Mandeville, o berço dos Jogos Paralímpicos.

Ao mesmo tempo, o nadador olímpico francês Florent Maradou levou a chama paralímpica ao palco. Doze atletas, seis homens e seis mulheres, de várias nacionalidades se revezaram até o acendimento da pira.

O mesmo caldeirão da Olimpíada ficará exposto nos Jardins das Tulherias, preso a um balão até 8 de setembro.

A Cerimônia de Abertura, que se encerrou colorida, com cadeiras de rodas girando como esculturas de luz, celebrou a criatividade como forma para mudanças, para um mundo inclusivo, unido e positivo. Como Jolly idealizou: "A Concórdia foi alcançada".

O Brasil pode conquistar as primeiras medalhas paralímpicas já nesta quinta-feira. Caso os atletas do país avancem em todas as possibilidades, serão 14 finalistas da delegação na data inaugural de competições na França.

A modalidade com maior número de atletas com chances de brigar pelo pódio nesta quinta-feira é a natação. Doze nadadores do Brasil entrarão na água na estreia da modalidade. Onze deles disputarão as classificatórias na manhã francesa e, se avançarem, farão as finais no final da tarde e início da noite na Arena La Défense.

Outra nadadora que estreará em Paris nesta quinta-feira é a pernambucana Carol Santiago (S12, baixa visão), a mulher do Brasil com mais medalhas paralímpicas em Paris-2024. Dona de cinco medalhas nos Jogos de Tóquio 2020, a atleta disputará os 100m borboleta.

Além dos doze nadadores, o ciclista goiano Carlos Alberto Soares vai disputar a prova de perseguição 3000m (C1, bicicletas convencionais) e também poderá entrar na luta por um lugar no pódio. A lutadora gaúcha de taekwondo Maria Eduarda Stumpf, da categoria até 52 kg, também pode chegar à zona de medalha.

Um dos principais momentos dos jogos, a cerimônia de abertura está programada para começar às 15h (horário de Brasília).

• Data: 28 de agosto (terça-feira)
• Horário: 15h (de Brasília)
• Onde assistir: Sportv2, Globoplay e canal do Comitê Paralímpico no YouTube

O evento acontece na avenida Champs-Élysées em direção à Praça La Concorde.

O Marca, um dos principais veículos de comunicação do país, estampou o jogador de 18 anos na capa com a seguinte manchete: "Endrick entrou com o pé na porta". Enquanto o Diario AS também usou a mesma imagem ao destacar o potencial dele com a frase "esse menino é um canhão".

Endrick entrou aos 41 minutos do segundo tempo no lugar do francês Kylian Mbappé. Depois de 10 minutos, já fez o primeiro gol pelo Real na La Liga, o que chamou atenção pela personalidade e frieza dele.

O triunfo levou o Flu aos 24 pontos. Agora, o tricolor torce contra Corinthians, que visita o Fortaleza amanhã, às 16h, e Vitória, que também joga fora, contra o São Paulo, às 18h30, para tentar encerrar a rodada fora da zona de rebaixamento. Ambos têm 22 pontos.

Já no segundo tempo, Jhon Arias, em nova jogada de velocidade nas costas da defesa mineira, marcou o segundo. Enquanto o time do Atlético ainda pedia um pênalti, o tricolor cobrou rapidamente o arremesso lateral, que chegou em Arias. Ele limpou Rubens e Battaglia (em noite infeliz) para bater firme no canto de Éverson. Foi o segundo gol do camisa 21 neste Brasileiro, o nono na temporada.

O Fluminense não vence o Atlético-MG na condição de visitante desde 2017 - são sete anos de jejum. A última vitória tricolor sobre o Galo, em Belo Horizonte, aconteceu na segunda rodada do Campeonato Brasileiro daquele ano. Na tarde do dia 21 de maio de 2017, o Fluminense bateu o Atlético-MG por 2 a 1, gols de Henrique Dourado e Richarlison. Gabriel marcou o gol do time mineiro.

Comandado por Abel Braga, o Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Diego Cavalieri; Lucas, Henrique, Nogueira e Léo; Orejuela, Wendel e Sornoza; Gustavo Scarpa, Richarlison e Henrique Dourado. No banco de reservas, o jovem atacante Pedro, hoje no Flamengo e convocado para a seleção brasileira, sequer entrou na partida.

Outro fato curioso desta partida de domingo à tarde em Belo Horizonte era a presença do atacante Fred - segundo maior artilheiro da história do Fluminense e um dos maiores ídolos do clube - vestindo a camisa do Atlético-MG.

De praxe em jogos na altitude, o Bolívar foi dono da partida desde o primeiro minuto de jogo. O Flamengo soube segurar a pressão inicial característica do time boliviano e evitou o pior logo de cara. O Bolívar apostou em jogadas de velocidade pelas pontas para buscar cruzamentos na área, e Rossi, pelo menos duas vezes, foi providencial para intervir de maneira segura e segurar o placar zerado até o intervalo.

A trave foi amiga do Flamengo no momento de maior tensão na partida. Henry Vaca ficou a poucos centímetros de marcar o segundo gol do time boliviano e levar o jogo para a decisão por pênaltis, mas Rossi desviou e a bola explodiu no travessão.

Em um raro contra-ataque, o Flamengo teria a melhor oportunidade de matar o confronto. Bruno Henrique partiu em velocidade e sairia de frente para o goleiro Lampe. No entanto, o zagueiro brasileiro do time boliviano Anderson Jesus trocou a chance de gol por um cartão vermelho e deixou o Bolívar com um jogador a menos.

Campeão da América em 1999, 2020 e 2021, os últimos dois títulos sob o comando de Abel Ferreira, o Palmeiras tem sido sólido na competição, sendo que a última vez que caiu antes da semifinal foi em 2019. Mas jogar em casa no mata-mata se tornou um calcanhar de Aquiles: a última vitória foi a goleada por 5 a 0 contra o Cerro Porteño (Paraguai), em julho de 2022, pelas oitavas daquele ano.

Desde então, começou um incômodo tabu de cinco jogos sem vitória na fase eliminatória, com o saldo de cinco empates, três classificações e duas quedas. Como a equipe costuma fazer algumas das melhores campanhas da fase de grupos, também ganha a vantagem de decidir muitos confrontos em casa, mas isso não tem significado sucesso

Nas quartas de 2022, o empate com o Atlético-MG terminou com classificação nos pênaltis, mas um novo empate com o Athletico-PR resultou em eliminação nas semifinais, já que o time paranaense havia vencido na ida.

Em 2023, empates sem gols com Atlético-MG (oitavas) e Deportivo Pereira (Colômbia, nas quartas) resultaram em classificação, mas uma nova igualdade com o Boca Juniors (Argentina) nas semifinais também acabou com o Palmeiras eliminado nos pênaltis.

• 10/08/2022 - Palmeiras 0 (6) x (5) 0 Atlético-MG - quartas (ida: 2 x 2) (classificado)
• 06/09/2022 - Palmeiras 2 x 2 Athletico-PR - semifinal (ida: 0 x 1) (eliminado)
• 09/08/2023 - Palmeiras 0 x 0 Atlético-MG - oitavas (ida: 1 a 0) (classificado)
• 30/08/2023 - Palmeiras 0 x 0 Deportivo Pereira - quartas (ida: 4 a 0) (classificado)
• 05/10/2023 - Palmeiras 1 (2) x (4) 1 Boca Juniors - semifinal (ida: 0 a 0) (eliminado)

Na Copa do Brasil, os insucessos alviverdes têm sido iguais, com quatro ano seguidos de eliminações no Allianz Parque. Flamengo (2024), São Paulo (2022 e 2023) e CRB (2021) eliminaram a equipe paulista em sua casa no mata-mata nacional.

Após perder por 2 a 1 no jogo de ida na semana passada, no Couto Pereira, o Flu precisa vencer por dois gols de vantagem. Uma vitória simples leva a definição para a disputa de pênaltis, enquanto um empate dá a vaga aos gaúchos.

As vitórias na conta do chá, porém, não são exclusividade do atual técnico. Com Fernando Diniz, a equipe tricolor já mostrava dificuldades para criar e marcar gols nesta temporada, o que culminou na má fase e na consequente demissão do treinador. Dos outros 14 triunfos no ano, apenas cinco foram por mais de um gol de diferença. Dois deles pelo Campeonato Carioca (3 a 0 no Nova Iguaçu e 4 a 1 no Bangu), dois pela Copa do Brasil (ambos por 2 a 0 sobre o Sampaio Corrêa) e um 2 a 0 que garantiu o título da Recopa Sul-Americana sobre a LDU.

— No atual momento, o problema é a pontaria. Olhando somente os jogos contra Vasco, Grêmio e Corinthians, são 41 finalizações, sendo apenas três grandes chances. O time não está aproveitando as oportunidades que estão sendo criadas, mesmo com tantas dificuldades que enfrenta. Até porque o Ganso segue em boa fase com Mano e oferecendo oportunidades de finalização para os companheiros — analisa Ana Thaís Matos, jornalista do Grupo Globo.

Uma nota da família Abravanel foi lida na emissora, explicando a decisão de não fazer velório. "Queremos dizer para vocês que, por muitas vezes, ao longo da vida, a medida que nosso pai ia ficando mais velho, ele ia expressando um desejo dele com relação a sua partida: ele pediu que, assim que ele partisse, que levássemos ele direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica. Ele pediu para que não explorássemos a sua passagem, ele gostava de ser celebrado em vida, e gostaria de ser lembrado com a alegria com que ele viveu. Ele nos pediu para que respeitássemos o desejo dele, e assim vamos fazer", destacou a nota.

• Herança: Como Silvio Santos dividiu a herança milionária para as filhas e a mulher em testamento antes de morrer
• Envelhecimento: 'Não gostei de brincar de envelhecer', disse Silvio Santos para filha, que falou sobre a velhice do pai em podcast

A família ainda pediu "a compreensão de todos" para "guardar na memória tudo de bom que ele fez e de tantas alegrias que ele trouxe" ao longo dos anos. "Ele foi muito feliz com tudo o que fez, que ele fazia do fundo de seu coração. Ele amou o Brasil e os brasileiros. Com muito carinho e respeito a todos vocês, família Abravanel”, acrescenta a nota.

• Família: Silvio Santos deixa seis filhas: veja quem são e como elas comandam o SBT

O Hospital Israelita Albert Einstein confirmou que o apresentador morreu por broncopneumonia após H1N1. Ele estava internado há 17 dias na unidade de saúde. Segundo o SBT, Silvio deu entrada na unidade no dia 1º de agosto para realizar exames que não podiam ser feitos em casa. Em julho, o empresário teve um quadro de H1N1 e chegou a ficar hospitalizado, mas teve alta.

• Galã: Antes de Íris Abravanel, Silvio Santos teve casamento escondido do público para manter fama de ‘galã’

A broncopneumonia é uma inflamação que atinge as estruturas internas do pulmão, como os brônquios e os alvéolos. A condição pode ser causada por um vírus (como o H1N1), um fungo ou uma bactéria.

Como principal nome do SBT, o empresário e apresentador construiu sua trajetória à frente e por trás das câmeras. Nos últimos anos, com a saúde já debilitada, ele acabou cedendo espaço na programação do canal para sua filha, Patrícia Abravanel.

• No cinema: Silvio Santos é vivido por Rodrigo Faro em cinebiografia que chega em breve aos cinemas

Ao lado de Patrícia, por sinal, Silvio viveu uma experiência traumática que será tema de filme em breve. "Silvio", com direção de Marcelo Antunez e com Rodrigo Faro na pele do apresentador, usa o sequestro sofrido por Silvio e sua filha, em 2001, como fio condutor para uma cinebiografia que promete resgatar importantes momentos da vida do fundador do SBT.

Segundo dados da revista Forbes, Silvio era um dos homens mais ricos do país, com uma fortuna acumulada de R$ 1,6 bilhão, o que faz dele o terceiro bilionário mais velho do Brasil.

• Entenda: Qual é a fortuna de Silvio Santos? Apresentador fez 93 anos como o terceiro bilionário mais velho do Brasil; entenda

O comunicador só fica atrás de: Daniel Miguel Klabin, de 94 anos, com patrimônio de 1,8 bilhão cuja origem está relacionada à Klabin, maior produtora e exportadora de papéis do país; e João Jacob Vontobel, de 94 anos, com patrimônio de R$ 2,8 bilhões por causa da Vonpar, empresa que atua nos segmentos de bebidas e de alimentos.

Silvio Santos era judeu, filho de imigrantes da Grécia e da Turquia. Entidades ligadas à comunidade judaica lamentaram a morte do apresentador.

• Leia mais: Entidades judaicas lamentam a morte de Silvio Santos: 'símbolo de orgulho para judeus em todo o Brasil'

O desenho do jogo era claro desde o primeiro minuto. Um Flamengo com muitas armas ofensivas criou um volume intenso de jogo contra os bolivianos, que tentavam resistir e sair nos contra-ataques. No primeiro tempo, em especial, o Bolívar abusou das faltas para parar as jogadas rubro-negras pelo meio. Mas não evitou chegadas muito perigosas no ataque.

O primeiro gol, porém, veio de jogada construída de pé em pé, em linda troca de passes pelo meio que parou nos pés de Arrascaeta. Ele acionou Pedro, que em belo lançamento, colocou Luiz Araújo na cara do gol. Aquele foi um dos últimos atos de Pedro na partida, que saiu ainda no primeiro com dores musculares na coxa esquerda, para apreensão da torcida no Maracanã. Entrou Gabigol.

O Bolívar, que tentava acionar os brasileiros Bruno Sávio e Fábio Gomes pelas pontas, tinha muitas dificuldades em construir qualquer ação efetiva no jogo. Na primeira etapa, o rubro-negro terminou com 61% de posse de bola e 10 finalizações, contra 4 rubro-negras.

O cenário de domínio se repetiu na segunda etapa. O Flamengo, sob certa apreensão para construir um resultado mais elástico, subiu as linhas, passou a explorar a bola aérea e parava em grande noite do goleiro Lampe.

Mas o paredão do time boliviano não resistiu a Léo Pereira, que subiu mais alto que a defesa boliviana, já no fim do tempo regulamentar. No fim, ainda houve tempo para mais uma preocupação: Gabigol deixou a partida sentindo dores na coxa direita.

Real Madrid x Atalanta se enfrentam nesta quarta-feira (14), às 16h (de Brasília).

Grêmio x Fluminense se enfrentam nesta terça-feira (13), às 19h (de Brasília).

• Data: 13/08/2024
• Horário: 19h (de Brasília)
• Local: Estádio Couto Pereira, em Curitiba
• Onde assistir: ESPN e Disney+

Provável escalação: Marchesín; João Pedro, Rodrigo Ely, Jemerson e Reinaldo; Villasanti, Dodi, Pavon (Kannemann), Cristaldo e Soteldo; Braithwaite. Técnico: Renato Portaluppi.

O clássico começou bastante movimentado no Nilton Santos. Como era de esperar, o Fluminense teve mais posse de bola e dominou boa parte das ações diante de um Vasco que apostou na verticalidade e na velocidade pelas pontas para criar suas oportunidades. E o gol que abriu o placar da partida - e gerou uma grande polêmica - saiu justamente após uma falta lateral cobrada para a área.

A partir da polêmica, o jogo que estava quente não só por conta da vontade dos times, passou a esquentar também em divididas ríspidas e nas reclamações com a arbitragem e seguiu nesta tônica até o final do primeiro tempo.

Na volta dos vestiários, o mesmo roteiro da etapa inicial. Um Fluminense que dominou a posse de bola e ter mais volume de jogo, contra um Vasco que baixou suas linhas e apostou cada vez mais na velocidade de contra-ataques - cada vez mais eficientes. Em roubada de bola na saída tricolor, o Vasco chegou ao segundo gol com Victor Luis, que aproveitou rebote de Fábio para ampliar a vantagem cruz-maltina.

Um dos principais momentos dos jogos, a cerimônia de encerramento está programada para começar às 16h (horário de Brasília).

• Data: 11 de agosto (domingo)
• Horário: 16h (de Brasília)
• Onde assistir: TV Globo, Sportv, Globoplay e Cazé TV

O evento acontecerá no Stade de France, e contará com apresentações artísticas, homenagem aos atletas, passagem da chama olímpica e muito mais.

As Paralimpíadas de Paris 2024 serão realizadas de 28 de agosto a 8 de setembro.

Após a frustração do dia anterior, quando terminou em oitavo lugar na final do C2 500, ao lado de Jacky Godmann, Isaquias chegou à raia de Vaires-sur-Marne, a cerca de trinta quilômetros de Paris, disposto a fazer diferente. Entrou na semifinal do C1 1.000 administrando o ritmo na primeira metade para se aproximar dos líderes na parte final da prova. Avançou com o segundo melhor tempo da semifinal, a dois décimos do líder Sebastian Brendel.

Esta é a quinta medalha da canoagem brasileira em Jogos Olímpicos, todas com a participação de Isaquias. Antes, o canoísta havia conquistado três medalhas no Rio-2016 (prata no C1 1.000 e no C2 1.000 e bronze no C1 200) e uma no Tóquio-2020 (ouro no C1 1.000). Com o resultado, ele iguala os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael na lista de multimedalhistas olímpicos do Brasil.

O jogo entre Brasil x Estados Unidos será transmitido pela TV Globo, Sportv, CazéTV e Globoplay (Streaming).

Brasil x Estados Unidos se enfrentam nesta quinta-feira (8), às 11h (de Brasília).

• 11h - Brasil x EUA
• 15h - Turquia x Itália

Disputa do terceiro lugar (medalha de bronze):

• 10/08 (sábado), às 12h15 - Perdedor semifinal x Perdedor semifinal

Final (medalha de ouro):

• 11/08 (domingo), às 8h - Vencedor semifinal x Vencedor semifinal

Grupo A

• França
• Sérvia
• Eslovênia
• Canadá

Grupo B

• Itália
• Brasil
• Polônia
• Egito

Grupo C

Henrique Haddad e Isabel Swan avançaram para a regata da medalha da classe 470, nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Os brasileiros venceram a oitava regata, antes da disputa de medalhas em Marselha, e somam 64 pontos no geral, na décima posição da tabela. A medal race desta classe será disputada às 10h43 (de Brasília).

Por outro lado, Bruno Lobo segue na Fórmula Kite, classe da vela que faz a sua estreia nas Olimpíadas que está sendo realizada na Marina de Marselha, no Sul da França, e ainda pode brigar por medalha. O brasileiro está na zona de classificação para as semifinais, ficando na sétima posição depois das disputas de ontem.

 Uma eventual semifinal contra os Estados Unidos seria uma revanche para a seleção brasileira, já que as americanas levaram a melhor na final dos Jogos de Tóquio-2020. Elas, aliás, são as favoritas contra a Polônia e devem estar no caminho do Brasil na próxima quinta-feira — o último confronto entre os dois times terminou em vitória do Brasil na VNL, por 3 sets a 1, em maio, no Maracanãzinho.

No primeiro set, as dominicanas venderam caro a derrota e não deixaram o Brasil deslanchar no placar, mas não contavam com a ponteira Gabi inspirada — ela marcou 10 pontos no primeiro set e encaminhou a vitória brasileira em 25 a 22. Depois do resultado apertado, o time de Zé Roberto Guimarães mostrou o porquê é um dos favoritos ao pódio e sobrou nos dois sets seguintes.

 Além da Gabi, que marcou 20 pontos no total — 16 de ataque, três de bloqueio e um de saque —, Ana Cristina e Rosamaria também se destacaram individualmente. Ana Cristina fez 14 pontos (10 de ataque, 1 de bloqueio e 3 de saque), enquanto Rosamaria marcou 11 pontos (9 de ataque e 2 de bloqueio).

• 3h - Triatlo revezamento misto: Miguel Hidalgo, Djenyfer Arnold, Manoel Messias e Vittoria Lopes (Não conquistaram medalha - 8ª colocação)
• 5h - Saltos ornamentais feminino plataforma de 10m: Ingrid Oliveira (eliminada)
• 5h - Atletismo masculino 400m com barreiras: Alison dos Santos e Matheus Lima (ambos classificados à semifinal)
• 5h40 - Atletismo feminino salto com vara: Juliana Campos (eliminada)
• 5h50 - Atletismo feminino 400m com barreiras repescagem: Chayenne da Silva (eliminada)
• 6h20 - Atletismo masculino 400m repescagem: Lucas Carvalho (eliminado)
• 6h55 - Atletismo feminino 400m rasos: Tiffani Marinho (eliminada)
• 7h05 - Vela misto multicasco: João Siemsen e Marina Arndt (em andamento)
• 7h15 - Vela feminino dinghy: Gabriella Kidd (em andamento)
• 7h23 - Vela masculino kite: Bruno Lobo (em andamento)
• 7h38 - Ginástica artística feminino trave final: Rebeca Andrade e Julia Soares (Não conquistaram medalhas - Rebeca em 4º e Julia em 7º)
• 7h50 - Atletismo feminino 200m rasos repescagem: Ana Carolina Azevedo e Lorraine Martins (eliminadas)
• 9h - Hipismo saltos individuais classificação: Rodrigo Pessoa, Yuri Mansur e Stephan Barcha
• 🏅 9h23 - Ginástica artística feminino solo final: Rebeca Andrade
• 9h40 - Vela masculino dinghy: Bruno Fontes
• 10h - Tênis de mesa equipe masculina oitavas de final: Brasil x Portugal
• 10h - Saltos ornamentais feminino plataforma de 10m semifinal
• 10h30 - Canoagem slalom feminino caiaque cross quartas de final: Ana Sátila
• 11h15 - Canoagem slalom feminino caiaque cross semifinal
• 🏅 11h55 - Canoagem slalom feminino caiaque cross final

• 12h05 - Vela misto dinghy: Henrique Haddad e Isabel Swan
• 14h36 - Surfe masculino semifinal: Gabriel Medina x Jack Robinson-AUS
• 14h55 - Atletismo masculino 200m rasos: Renan Gallina
• 15h - Tênis de mesa equipe feminina oitavas de final: Brasil x Coreia do Sul
• 15h48 - Surfe feminino semifinal: Tatiana Weston-Webb x Brisa Hennessy-CRC
• 16h - Vôlei de praia feminino oitavas de final: Ana Patrícia e Duda x Akiko e Ishii-JAP
• 16h - Vôlei masculino quartas de final: Brasil x EUA
• 🏅 16h24 - Surfe masculino disputa do bronze
• 🏅 17h05 - Surfe feminino disputa do bronze
• 🏅 17h46 - Surfe masculino final
• 🏅 18h27 - Surfe feminino final

Antes da estreia de Coutinho, na derrota por 2 a 0 para o Atlético-MG, a equipe comandada por Rafael Paiva vinha de quatro vitórias consecutivas no Brasileirão, feito que não acontecia há 12 anos, tranquilizando a situação do Vasco na competição. As duas rodadas consecutivas sem pontuar ainda não colocaram o time em situação de preocupação, mas ligaram o sinal de alerta na Colina.

Apesar de ter sido o único jogo que não terminou em derrota nesta sequência sem vencer, o último confronto do cruz-maltino foi o que deixou a pior impressão. A equipe teve uma atuação abaixo da expectativa no empate em 1 a 1 com o Atlético-GO pela Copa do Brasil e, por pouco, não se se complicou na competição.

Após o desempenho preocupante apresentado na última quarta-feira, Rafael Paiva só teve dois dias para trabalhar com a equipe. O treinador teve que fazer algumas mudanças para o duelo contra o Bragantino. Suspensos, o lateral-direito Paulo Henrique e o volante Mateus Cocão estão fora do jogo. , Lucas Piton, poupado para o duelo de volta da Copa do Brasil, também não estará à disposição.

Após ficar de fora contra o Atlético-GO por ter sentido um desconforto na coxa, Maicon está relacionado e deve voltar ao time titular. No ataque, Payet tem chances de começar jogando depois de se recuperar de lesão. Muito esperado para fazer dupla de meio com Coutinho, o francês está retornando gradativamente e entrou no segundo tempo das últimas duas partidas.

Léo Jardim, Puma Rodríguez, Maicon (Rojas), Léo e Victor Luís; Hugo Moura, JP (Sforza/Souza) e Philippe Coutinho; Adson, David (Payet) e Vegetti.

Vindo de uma queda brusca de desempenho, o Vasco tem a seu favor uma relevante marca contra o seu próximo adversário: o cruz-maltino nunca perdeu para o Bragantino dentro de casa. As duas equipes já disputaram nove partidas sob essas condições, com cinco vitórias da equipe carioca e quatro empates.

A brasileira Bia Souza deve enfrentar a israelense Raz Hershko a partir das 12h (de Brasília).

A transmissão da luta será realizada pela TV Globo (TV aberta), Sportv (TV fechada) e Cazé TV (Youtube e Prime Video).

• 'Venci o preconceito e a rejeição': Caio Bonfim, após a conquista da prata nas Olimpíadas de Paris
• Torça por mim: Caio Bonfim: ‘Não me importo que falem que sou filho de mamãe’

Advogada, Gianette Bonfim começou a marchar tarde, aos 29 anos. Embora tenha perdido boa parte de sua formação como atleta, ela é recordista nacional, campeã ibero e sul-americana, além dos títulos brasileiros. Gianetti competiu em alto rendimento até os 40 anos, mas agora se dedica a treinar o seu filho.

— Competia em alto rendimento aos 40 anos. E se eu tivesse descoberto esse trem (marcha atlética) antes? Com 16 anos como o Caio? — se questiona. — A verdade é que conheci o esporte por causa dele. Eu não podia treinar porque teve uma fase que o Caio ficou muito doente. Eu tinha de ficar com ele no hospital. Era direto, meningite, pneumonia dupla, ele teve muitos problemas de saúde. Minha vida era viver no hospital com o Caio.

Depois, quando “ela pode cuidar de si”, conheceu o esporte. Foi convidada para entrar numa prova de marcha atlética, ela foi e nunca mais deixou a modalidade:

— Me disseram bem assim: tem uma prova aí, não tem ninguém para participar e você não tem condições de correr os 5mil e 10 mil. Quer participar? “Vamos! Vamos brincar!”. E olha no que deu — relembrou Gianette.

Hoje, Gianetti e o marido têm um clube de atletismo em Sobradinho, região administrativa do Distrito Federal brasileiro. João Sena, pai de Caio Bonfim, também está envolvido com a modalidade — ele treinou sua esposa e é treinador há 30 anos —, mas apenas acompanhou a medalha de seu filho da arquibancada.

Em sua quarta Olimpíada, Caio Bonfim conquistou uma medalha inédita para o Brasil na marcha atlética nesta quinta-feira. Até então, ele tinha chegado muito perto no Rio-2016, quando ficou em quarto colocado. Mas em Paris-2024 o pódio não escapou e a prata é verde e amarela.

Sargento da Aeronáutica, o atleta precisou passar por cirurgia para corrigir problemas nas pernas quando ainda era bebê: havia receio de ter dificuldades de locomoção. Agora, chegou aos Jogos de Paris como terceiro no ranking mundial, e melhor atleta da marcha atlética da história no Brasil.

O gosto pela marcha vem de família: a mãe, Gianetti Sena Bonfim, foi oito vezes campeã brasileira, enquanto João Sena, o pai, é treinador há 30 anos. A carreira de Caio se iniciou aos 16. Ele foi bronze nos 20 quilômetros nos Mundiais de 2017 e 2023, e estabeleceu o novo recorde brasileiro neste ano (1h17min44s).

Com 33 anos, Caio é o atleta com mais participações olímpicas na delegação brasileira, junto com Andressa de Morais, do lançamento do disco. Ele disputa em Paris sua quarta Olimpíada: foi 39º em Londres-2012 e, em Tóquio-2020, 13º. No Rio-2016, a 4ª colocação foi apenas cinco atrás segundos do australiano Dane Bird-Smith, que foi bronze. Desta vez, o pódio não escapou.

Representado por Rebeca Andrade e Flávia Saraiva, a partir das 13h15, o Brasil disputa a final do individual geral de ginástica artística.

Na etapa classificatória, Rebeca ficou atrás apenas da americana Simone Biles, sua principal adversária. Ela ainda participa de outras três decisões em Paris. Já Flávia Saraiva se classificou em 11º no individual geral.

A dupla brasileira conquistou a medalha de bronze na ginástica feminina por equipes na última trerça-feira (30).

Na categoria masculina até 92kg, Keno Marley enfrenta o uzbeque Lazizbek Mullojonov. Em caso de vitória, uma medalha já está automaticamente garantida, mesmo que o brasileiro seja derrotado na fase seguinte. O confronto acontece as 16:52.

No boxe, duas medalhas de bronze são garantidas para os que perdem nas semifinais. O fato acontece porque não ocorre um playoff entre os dois derrotados. A medida foi introduzida pela Federação Internacional de Boxe (FIB) porque os derrotados tinham pouco tempo hábil para se recuperarem fisicamente antes da disputa pelo terceiro lugar.

Última modalidade do dia que o Brasil pode conquistar uma medalha é o revezamento feminino da natação no 4x200m. A equipe, composta por Stephanie Balduccini, Gabrielle Roncatto, Maria Paula Heitmann e Mafê Costa, entrará na piscina às 17:03.

O jogo entre Brasil x Espanha será transmitido pela TV Globo, Sportv, CazéTV e Globoplay (Streaming).

Brasil x Espanha se enfrentam nesta quarta-feira (31), às 12h (de Brasília).

• 12h - Japão x Nigéria (Grupo C)
• 12h - Brasil x Espanha (Grupo C)
• 14h - Zâmbia x Alemanha (Grupo B)
• 14h - Austrália x Estados Unidos (Grupo B)
• 16h - Nova Zelândia x França (Grupo A)
• 16h - Colômbia x Canadá (Grupo A)

Primeira rodada:

• 25/07 (quinta-feira), às 12h - Espanha x Japão (Grupo C)
• 25/07 (quinta-feira), às 12h - Canadá x Nova Zelândia (Grupo A)
• 25/07 (quinta-feira), às 14h - Nigéria x Brasil (Grupo C)
• 25/07 (quinta-feira), às 14h - Alemanha x Austrália (Grupo B)
• 25/07 (quinta-feira), às 16h - França x Colômbia (Grupo A)
• 25/07 (quinta-feira) , às 16h - Estados Unidos x Zâmbia (Grupo B)

Segunda rodada:

• 28/07 (domingo), às 12h - Brasil x Japão (Grupo C)
• 28/07 (domingo), às 12h - Nova Zelândia x Colômbia (Grupo A)
• 28/07 (domingo), às 14h - Espanha x Nigéria (Grupo C)
• 28/07 (domingo), às 14h - Austrália x Zâmbia (Grupo B)
• 28/07 (domingo), às 16h - França x Canadá (Grupo A)
• 28/07 (domingo), às 16h - Estados Unidos x Alemanha (Grupo B)

Terceira rodada:

• 31/07 (quarta-feira), às 12h - Japão x Nigéria (Grupo C)
• 31/07 (quarta-feira), às 12h - Brasil x Espanha (Grupo C)
• 31/07 (quarta-feira), às 14h - Zâmbia x Alemanha (Grupo B)
• 31/07 (quarta-feira), às 14h - Austrália x Estados Unidos (Grupo B)
• 31/07 (quarta-feira), às 16h - Nova Zelândia x França (Grupo A)
• 31/07 (quarta-feira), às 16h - Colômbia x Canadá (Grupo A)

Quartas de final:

• 03/08 (sábado), às 10h - 1º B x 2º C (Jogo 1)
• 03/08 (sábado), às 12h - 1º C x 3º A ou B (Jogo 2)
• 03/08 (sábado), às 14h - 2º A x 2º B (Jogo 3)
• 03/08 (sábado), às 16h - 1º A x 3º B ou C (Jogo 4)

(Os dois melhores terceiros colocados avançam às quartas de final)

Semifinais:

• 06/08 (terça-feira), às 13h - Vencedor jogo 1 x Vencedor jogo 3
• 06/08 (terça-feira), às 16h - Vencedor jogo 4 x Vencedor jogo 2

Disputa do terceiro lugar (medalha de bronze):

• 09/08 (sexta-feira), às 10h - Perdedor semifinal x Perdedor semifinal

Final (medalha de ouro):

• 10/08 (sábado), às 12h - Vencedor semifinal x Vencedor semifinal

Grupo A

• França
• Colômbia
• Canadá
• Nova Zelândia

Grupo B

• Estados Unidos
• Zâmbia
• Alemanha
• Austrália

Grupo C

O Brasil tem três medalhas nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, uma de prata e dois bronzes.

A liderança, no momento, é do Japão, com seis medalhas de ouro, seguida da França, China e Austrália.

Rosamaria, Carol e Thaisa foram os grandes destaques da seleção brasileira. Rosa terminou com 13 pontos (10 de ataque, 2 de bloqueio e 1 de saque). Carol também fez 13 (8 de ataque e 5 de bloqueio) e Thaisa marcou 11 (7 de ataque e 4 de bloqueio).

A vitória sem sustos é importante na classificação: o Brasil abre com uma vitória, três pontos e sem sets perdidos, roubando a liderança do grupo B da Polônia, que venceu o Japão por 3 sets a 1 na estreia.

O jogo entre Brasil x Japão será transmitido pela TV Globo, Sportv, CazéTV e Globoplay (Streaming).

Brasil x Japão se enfrentam neste domingo (28), às 12h (de Brasília).

• 12h: Brasil x Japão (Grupo C)
• 12h: Nova Zelândia x Colômbia (Grupo A)
• 14h: Espanha x Nigéria (Grupo C)
• 14h: Austrália x Zâmbia (Grupo B)
• 16h: França x Canadá (Grupo A)
• 16h: Estados Unidos x Alemanha (Grupo B)

Primeira rodada:

• 25/07 (quinta-feira), às 12h - Espanha x Japão (Grupo C)
• 25/07 (quinta-feira), às 12h - Canadá x Nova Zelândia (Grupo A)
• 25/07 (quinta-feira), às 14h - Nigéria x Brasil (Grupo C)
• 25/07 (quinta-feira), às 14h - Alemanha x Austrália (Grupo B)
• 25/07 (quinta-feira), às 16h - França x Colômbia (Grupo A)
• 25/07 (quinta-feira) , às 16h - Estados Unidos x Zâmbia (Grupo B)

Segunda rodada:

• 28/07 (domingo), às 12h - Brasil x Japão (Grupo C)
• 28/07 (domingo), às 12h - Nova Zelândia x Colômbia (Grupo A)
• 28/07 (domingo), às 14h - Espanha x Nigéria (Grupo C)
• 28/07 (domingo), às 14h - Austrália x Zâmbia (Grupo B)
• 28/07 (domingo), às 16h - França x Canadá (Grupo A)
• 28/07 (domingo), às 16h - Estados Unidos x Alemanha (Grupo B)

Terceira rodada:

• 31/07 (quarta-feira), às 12h - Japão x Nigéria (Grupo C)
• 31/07 (quarta-feira), às 12h - Brasil x Espanha (Grupo C)
• 31/07 (quarta-feira), às 14h - Zâmbia x Alemanha (Grupo B)
• 31/07 (quarta-feira), às 14h - Austrália x Estados Unidos (Grupo B)
• 31/07 (quarta-feira), às 16h - Nova Zelândia x França (Grupo A)
• 31/07 (quarta-feira), às 16h - Colômbia x Canadá (Grupo A)

Quartas de final:

• 03/08 (sábado), às 10h - 1º B x 2º C (Jogo 1)
• 03/08 (sábado), às 12h - 1º C x 3º A ou B (Jogo 2)
• 03/08 (sábado), às 14h - 2º A x 2º B (Jogo 3)
• 03/08 (sábado), às 16h - 1º A x 3º B ou C (Jogo 4)

(Os dois melhores terceiros colocados avançam às quartas de final)

Semifinais:

• 06/08 (terça-feira), às 13h - Vencedor jogo 1 x Vencedor jogo 3
• 06/08 (terça-feira), às 16h - Vencedor jogo 4 x Vencedor jogo 2

Disputa do terceiro lugar (medalha de bronze):

• 09/08 (sexta-feira), às 10h - Perdedor semifinal x Perdedor semifinal

Final (medalha de ouro):

• 10/08 (sábado), às 12h - Vencedor semifinal x Vencedor semifinal

Grupo A

• França
• Colômbia
• Canadá
• Nova Zelândia

Grupo B

• Estados Unidos
• Zâmbia
• Alemanha
• Austrália

Grupo C

A seleção brasileira vinha de uma sequência de seis estreias seguidas com vitórias em Jogos Olímpicos. Foram dois triunfos contra a Austrália, duas contra a Tunísia, uma contra o Egito e uma contra o México. A última derrota na primeira partida havia sido para a Argentina na Olimpíada de Atlanta-1996.

Estarão classificados às quartas de final os dois primeiros colocados de cada grupo e os dois melhores terceiros lugares. E depender da classificação pelos critérios do terceiro lugar é a arriscado. Na próxima quarta-feira, a seleção do técnico Bernardinho enfrenta a Polônia. Na terça-feira, a Itália enfrenta o Egito.

O Brasil está no grupo B, que tem os três times que venceram as últimas nove edições do Mundial da modalidade (de 1990 para cá): o Brasil, a Itália e a Polônia.

A Polônia enfrentou o país em 43 ocasiões desde 2006, com pequena vantagem dos brasileiros: 26 triunfos contra 17. Mas, nas últimas dez partidas, os poloneses venceram sete. O país europeu também levou a melhor nas finais dos Mundiais de 2014 e de 2018, na semifinal do Mundial de 2022 e na fase final da Liga das Nações deste ano. Em Jogos Olímpicos, será o primeiro confronto desde a vitória do Brasil por 3 a 0 em Pequim-2008.

Os dois últimos encontros entre Brasil e Itália, um dos maiores clássicos do vôlei masculino, haviam chegado ao tie break, com o Brasil vencendo o Pré-olímpico em 2023 e a Itália ganhando a VNL deste ano, ambos no Rio. Em Olimpíadas, o Brasil venceu as finais de Atenas-2004 e Rio-2016, além das semifinais de Pequim-2008 e Londres-2012. Mas, neste sábado, com casa cheia e torcida dividida entre as duas seleções, a Itália foi à forra.

Em um primeiro set foi bastante disputado, o Brasil ficou na frente do placar na maior parte do tempo, mas com dois bloqueios na fina a Itália virou. A seleção brasileira teve ainda a chance de empate em 24 a 24, mas Darlan ficou no bloqueio e o set terminou em 25 a 23. A Itália dominou no bloqueio.

O Brasil buscou o terceiro set, desencantou mais dois pontos de bloqueio. Dominou a parcial e fez 25 a 18. No quarto set, o Brasil cometeu muitos erros e não conseguiu correr atrás do placar para forçar um novo tie break — a Itália fechou em 25/21.

Os jogos de vôlei de Paris-2024 serão realizados em uma arena provisória montada em um pavilhão para 10.200 pessoas, e sem charme algum. Um contraste com os locais de competições de outras modalidades, incluindo o vôlei de praia, aos pés da Torre Eiffel.

A cerimônia de abertura será transmitida pela TV Globo (TV aberta), SporTV (TV fechada), Globoplay (streaming) e CazéTV (Youtube).

A programação de cada dia pode ser conferida no site oficial de Paris 2024 (clique neste link). Nele, é possível fazer a filtragem de todas as competições pelas datas nas quais elas acontecerão, favoritar esportes e identificar os eventos que envolverão medalhas. Todas estas opções estão canto superior esquerdo da tela. Já no lado direito, ainda é possível separar por modalidades específicas, países dos atletas e até os locais de competição. As provas começaram na última quarta (24 de julho) e vão até 11 de agosto.

Nesta sexta-feira (26) acontece a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 e não haverá jogos do Brasil.

Treinos pré-eventos da modalidade tiro esportivo

• 4h – Carabina de Ar 10m Equipe Mista – Treinamento Pré-evento
• 5h – Pistola de Ar 10m Masculino – Treinamento Pré-Evento (com a presença do brasileiro Philipe Chateaubrian)
• 6h45 – Pistola de Ar 10m Feminino – Treinamento Pré-Evento

Apesar da cerimônia das Olimpíadas acontecer nesta sexta-feira (26), os jogos de Paris começaram na última quarta, dia 24 de julho. Futebol masculino e rúgbi de sete deram o “pontapé inicial” no megaevento.

• Atletismo: de 1 a 11 de agosto
• Badminton: de 27 de julho a 5 de agosto
• Basquete: de 27 de julho a 11 de agosto
• Basquete 3 x 3: de 30 de julho a 5 de agosto
• Boxe: de 27 de julho a 10 de agosto
• Breaking: de 9 a 10 de agosto
• Canoagem slalom: de 27 de julho a 5 de agosto
• Canoagem velocidade: de 6 a 10 de agosto
• Ciclismo BMX freestyle: de 30 a 31 de julho
• Ciclismo BMX racing: de 1º a 2 de agosto
• Ciclismo de estrada: 27 de julho e de 3 a 4 de agosto
• Ciclismo moutain bike: de 28 a 29 de julho
• Escalada esportiva: de 5 a 10 de agosto
• Esgrima: de 27 de julho a 4 de agosto
• Futebol: de 24 de julho a 10 de agosto
• Ginástica artística: de 27 de julho a 5 de agosto
• Ginástica de trampolim: 2 de agosto
• Ginástica rítmica: de 8 a 10 de agosto
• Golfe: de 1º a 10 de agosto
• Handebol: de 25 de julho a 11 de agosto
• Hipismo: de 27 de julho a 6 de agosto
• Hóquei sobre grama: de 27 de julho a 9 de agosto
• Judô: de 27 de julho a 3 de agosto
• Levantamento de peso: de 7 a 11 de agosto
• Luta: de 5 a 11 de agosto
• Maratona aquática: de 8 a 9 de agosto
• Nado artístico: de 5 a 10 de agosto
• Natação: de 27 de julho a 3 de agosto
• Pentatlo moderno: de 8 a 11 de agosto
• Polo aquático: de 27 de julho a 11 de agosto
• Remo: de 27 de julho a 3 de agosto
• Rugby sevens: de 24 de julho a 30 de julho
• Saltos ornamentais: de 27 de julho a 10 de agosto
• Skate: 27 a 28 de julho; 6 a 7 de agosto
• Surfe: de 27 a 31 de julho
• Taekwondo: de 7 a 10 de agosto
• Tênis: de 27 de julho a 4 de agosto
• Tênis de mesa: de 27 de julho a 10 de agosto
• Tiro com arco: de 25 de julho a 4 de agosto
• Triatlo: 30 a 31 de julho; 5 de agosto
• Vela: de 28 de julho a 8 de agosto
• Vôlei: de 27 de julho a 11 de agosto
• Vôlei de praia: de 27 de julho a 10 de agosto

 O Brasil está no Grupo C da competição e, na primeira fase, ainda vai enfrentar também Japão (dia 28), no Parque dos Príncipes, em Paris, e Espanha (dia 31), novamente no Estádio de Bordeaux.

TV Globo, Sportv e Cazé TV transmitem a partida.

Apesar da pouca idade, Ana Luiza tem uma trajetória repleta de conquistas: é bicampeã brasileira (2021 e 2023), medalhista de bronze nos Jogos Sul-Americanos (2022) e na Copa do Mundo de Medellín (2022), disputou os Jogos Pan-Americanos de Lima-2019 aos 16 anos e detém todos os recordes brasileiros nas categorias de base.

— Por enquanto, deixei essa ideia de lado para viver outro sonho. Como sou atleta militar de alto rendimento na Força Aérea Brasileira, preciso residir no país e minhas saídas pelos próximos cinco anos serão apenas para treinar ou competir — explica.

A relação de Ana Luiza com o esporte começou aos sete anos, no Rio Yacht Club, em Niterói, quando conheceu a vela. Foi graças à modalidade que pode conhecer todo o litoral brasileiro, fazer sua primeira viagem internacional, aprender mais sobre sustentabilidade e se tornar escritora.

As experiências enquanto velejava eram registradas em um diário de bordo e compartilhadas com amigos e familiares. Seu avô apresentou os textos a uma editora, que decidiu transformá-los em livro: “Bons Ventos: Diário de Aventuras Iradas”.

Pouco tempo depois, recebeu novo convite no meio editorial: escrever um livro paradidático voltado ao público infantil. “Eureka” aborda os valores olímpicos, o folclore brasileiro e a conscientização ambiental, e rendeu um convite para participar de uma mesa-redonda na Flip, em Paraty.

Os excelentes resultados obtidos no início do atual ciclo olímpico davam sinais que Ana Luiza estava pronta para assumir um papel de protagonista no tiro com arco brasileiro. Mas certas atitudes do então treinador da seleção nacional, o italiano Alberto Zagami, foram a afligindo e a deixando menos à vontade nos treinos, a ponto de abandonar a equipe.

— Oficialmente, fiquei um ano afastada. Finalizei o ano de 2022 com a seleção, não fiz parte em 2023 e voltei no início desta temporada.

O tempo mostrou que Ana Luiza tinha razão nas queixas quanto ao comportamento de Zagami junto aos atletas. O treinador enfrentou diversos problemas de relacionamento com outros arqueiros e acabou desligado da Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTArco), que optou por promover Wallace Silva, das categorias de base, a comandante da seleção masculina adulta e a recontratar o cubano Jorge Carrasco na feminina. A mudança no corpo técnico não veio a tempo de Ana Luiza disputar o Pan de Santiago-2023, mas ao menos trouxe de volta a esperança de participar de Paris-2024.

— O sonho nunca morreu. Trabalhei para isso mais do que nunca em 2023, mas às vezes parecia que precisaria adiá-lo para 2028.

Neste período em que esteve afastada da seleção, a arqueira não parou de treinar. Mas precisou reorganizar sua rotina, passando a treinar em casa e contratando o treinador norte-americano Kevin Ikegami para organizar suas atividades.

— Sempre tive um campo em casa, então não precisei parar nem um dia por causa dessa mudança. Organizei os treinos com o Kevin de duas formas: uma delas online, com prioridades e periodização; e outra indo para lá sempre que possível, podendo trabalhar pessoalmente com ele e competindo em campeonatos de bom nível técnico e número gigante de atletas.

De volta à seleção brasileira e novamente se sentindo à vontade para atirar, Ana Luiza agora só quer celebrar a estreia em Jogos Olímpicos:

O treinador Aleksandar Petrovic tinha como dilema na escolha a decisão de manter Alexey Borges e Elinho Corazza entre os nomes, já que a dupla foi chamada para suprir a ausência dos armadores machucados. Raul e Yago se lesionaram durante a disputa do Pré-Olímpico no começo do mês, em Riga, na Letônia. Os outros convocados não foram surpresa, pois fizeram parte da etapa classificatória.

• Marcelo Huertas - Tenerife-ESP
• Yago Mateus - Estrela Vermelha-SRB
• Raul Neto - Free Agent
• George de Paula - SESI Franca
• Vitor Benite - Free Agent
• Léo Meindl - Tokyo-JPN
• Guilherme Santos - Golden State Warriors - EUA
• Didi Louzada - Free Agent
• Bruno Caboclo - Partizan Belgrado-SRB
• João Marcelo “Mãozinha” - Free Agent
• Lucas Dias - SESI Franca
• Cristiano Felício - Sendai 89ers-JPN

Com área total de 52 hectares, o equivalente a 70 campos de futebol, a Vila está situada na região mais pobre da capital francesa: Seine-Saint-Denis. A cidade tem como um de seus principais objetivos a revitalização do local, em uma tentativa de reproduzir o que Londres-2012 fez no bairro de Stratford. No entanto, o que diferencia Paris-2024 de edições anteriores é a busca por experiências mais alinhadas com o mundo atual. Sob a ótica do Comitê Organizador, isso pode ser resumido em duas palavras: saúde e sustentabilidade.

Já os cuidados com saúde mental, que atingiram recentemente até mesmo grandes astros do esporte mundial, como a ginasta americana Simone Biles e a tenista japonesa Naomi Osaka, tornaram-se prioridade para o Comitê Olímpico Internacional (COI). Na Vila, os atletas têm acesso a campanhas informativas e ações de esporte seguro — voltadas especialmente a casos de violência sexual —, podem contactar um psiquiatra e até mesmo frequentar um espaço exclusivo para cuidar da mente, chamado de Mind Zone.

— Este é um espaço de acolhimento que permite aos atletas e seu entorno lidarem com suas necessidades emocionais, se prepararem mentalmente para as competições e conversarem com um staff capacitado, que está disponível no local — explica a finlandesa Emma Tehro, presidente da Comissão de Atletas do COI.

Ao menos outros três serviços voltados à saúde dos atletas foram implantados pelo Comitê Organizador. Em parceria com uma rede de hospitais públicos de Paris, a Vila Olímpica tem uma Policlínica com capacidade para mais de 700 atendimentos diários. Os que gostam de manter o corpo ativo podem frequentar uma academia de 3 mil metros quadrados, com 100 aparelhos cardiovasculares, 100 máquinas de musculação e outras centenas de equipamentos para treino livre. E, por fim, quem enfrenta problemas relacionados à saúde do sono pode acionar um serviço de ajuste nos colchões, deixando-os mais flexíveis ou mais duros, conforme sua preferência.

Se muitas das experiências na Vila estão previstas apenas para o período dos Jogos, outras terão impacto positivo na vida do parisiense a longo prazo. A meta é criar um bairro sustentável e acessível a todos. Diferentemente do que ocorreu no Rio-2016, quando toda a área se transformou em condomínios de alto padrão, geridos pela iniciativa privada, a capital francesa definiu que, a partir do ano que vem, 25% dos 3 mil apartamentos serão habitações sociais, voltadas a famílias e estudantes. Nem todos os prédios serão residenciais, com escritórios e hotéis ocupando parte do espaço, e estão previstos também um parque público, duas escolas e opções de comércio. Uma iniciativa que rendeu muitos elogios, inclusive de quem vai abrigar a próxima edição dos Jogos Olímpicos, em 2028.

— Em Los Angeles, os atletas ficarão hospedados no campus da Universidade da Califórnia (UCLA), mas ver o que estão fazendo aqui é uma oportunidade para “imaginar” o futuro da nossa cidade. É muito inspirador ver a reutilização da infraestrutura e a forma como a população se beneficiará disso: haverá apartamentos a preços de mercado, mas também os acessíveis, o que é um bom exemplo para enfrentar o desafio da habitação em grandes cidades como a nossa — destacou a prefeita de Los Angeles, Karen Bass, em visita realizada no mês de março.

Quando os mais de 14 mil moradores chegarem à Vila, eles notarão ainda a ausência de objetos de plástico no local. O restaurante, por exemplo, oferece apenas um copo reutilizável, e algumas delegações, incluindo a brasileira, têm recebido uma garrafa térmica junto ao kit de uniformes.

As famosas camas “antissexo”, tão populares nos Jogos de Tóquio-2020 e que novamente fazem parte do mobiliário da Vila, na verdade, representam uma inovação ecológica. Feitas de papelão e montadas em menos de 15 minutos, elas contribuem para as ações sustentáveis do evento.

Mas o tema que tem gerado maior apreensão entre as delegações são as altas temperaturas no verão francês. Ainda que a Vila Olímpica tenha projetado os prédios em blocos separados, o que facilita a circulação de correntes de vento, e o local esteja integrado a um sistema público de refrigeração urbana em Paris, podendo reduzir a temperatura ambiente em até 6ºC, diversos países temem que a preparação de seus atletas seja prejudicada pelo calor e, por isso, estão instalando climatizadores nos quartos. No caso do Comitê Olímpico do Brasil (COB), foram alugados 130 aparelhos, exigindo um investimento superior a R$ 230 mil.

Com ou sem aparelhos de ar condicionado, fast food e cama “antissexo”, uma coisa é certa: estar na Vila é uma experiência única.

O Atlético-MG vem de um empate contra o Juventude e tenta voltar a vencer para se aproximar da parte de cima do Brasileirão. Já o Vasco quer continuar pontuando para se aproximar ainda mais do pelotão de cima. A partida pode marcar a reestreia de Philippe Coutinho com a camisa cruz-maltina.

O jogo entre Atlético-MG e Vasco será transmitido pela Globo (menos para BA e SP) e pelo Premiere (para todo o Brasil), às 16h deste domingo, 21.

Atlético-MG e Vasco se enfrentam pelo Brasileirão, na Arena MRV, em Belo Horizonte, às 16h (de Brasília).

Provável escalação do Atlético-MG: Matheus Mendes; Saravia, Battaglia, Bruno Fuchs e Junior Alonso; Otávio, Alan Franco (Fausto Vera), Scarpa, Bernard, Paulinho e Hulk. Técnico: Gabriel Milito.

Provável escalação do Vasco: Léo Jardim, Paulo Henrique, Maicon, Léo, Lucas Piton, Mateus Carvalho, Hugo Moura, Praxedes, David, Adson e Vegetti. Técnico: Rafael Paiva.

— Acho que a meta de todo mundo, além de se divertir e dar o nosso melhor, é ter um bom resultado. Então eu só quero me divertir. A expectativa está enorme, estou doida para chegar logo na Vila, conhecer o pessoal e ver os novos atletas também. Acho que sim (chega na melhor forma possível), depois que acabou um pouco dos campeonatos, eu treinei para chegar 100% e eu tenho certeza que eu to 100% tanto mental quanto físico — disse Rayssa Leal em seu desembarque.

— Vou começar a minha fase blogueirinha de novo. Vou fingir que eu não fiquei ausente dos stories por uns três meses. E é isso, partiu Paris! — disse Rayssa, nas redes sociais.

Com apenas 16 anos, Rayssa Leal se tornou um dos nomes mais importantes do skate mundial. Em sua estreia em Jogos Olímpicos, em Tóquio-2020, a atleta faturou de cara uma medalha de prata, quando tinha apenas 13 anos. Ela também conquistou duas etapas da SLS e um Campeonato Mundial, em 2022.

A tradição estabelecida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) é de não distribuir nenhum salário ou prêmio em dinheiro para os atletas — incluindo os medalhistas. Em vez disso, o COI distribui parte de seu capital para os comitês olímpicos de todo o mundo para auxiliar no desenvolvimento do esporte e de seus atletas.

“O COI redistribui 90% de toda a sua renda, em particular para os Comitês Olímpicos Nacionais (CONs) e Federações Internacionais (FIs)”, disse o COI em um comunicado enviado à CNN americana.

“Isso significa que, todos os dias, um total de US$ 4,2 milhões vai para ajudar atletas e organizações esportivas de todos os níveis ao redor do mundo. Cabe a cada FI e CON determinar a melhor forma de atender seus atletas e o desenvolvimento global dos esportes.”

Entretanto, os próprios governos e CONs podem distribuir premiações para os atletas que forem medalhistas nos Jogos Olímpicos. Além disso, os esportistas também podem receber patrocínios, embora isto acabe favorecendo os atletas mais famosos.

No Brasil, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) estabeleceu uma premiação recorde para os medalhistas em Paris. De acordo com o órgão, em relação aos jogos de Tóquio em 2020, houve um aumento de 40% na remuneração. Os valores serão divididos em três categorias: as de provas individuais, em grupo (2 a 6 atletas) e coletivas (7 ou mais atletas).

As premiações serão:

Ouro

• Individual: R$ 350.000
• Grupo: R$ 700.000
• Coletiva: R$ 1.050.000

Prata

• Individual: R$ 210.000
• Grupo: R$ 420.000
• Coletiva: R$ 630.00

Bronze

• Individual: R$ 140.000
• Grupo: R$ 280.000
• Coletiva: R$ 420.000

A World Athletics anunciou em abril que premiará em US$ 502 mil (cerca de R$ 275 mil, na cotação atual) os medalhistas de ouro do atletismo nos Jogos Olímpicos de Paris. É a primeira vez na história das Olimpíadas que isto acontece.

No total, a premiação chega a US$ 2,4 milhões (por volta de R$ 13,6 milhões na cotação atual).

"A introdução de um bônus para os medalhistas olímpicos de ouro é um momento importante para a World Athletics e para o atletismo em geral, reforçando nosso compromisso de capacitar os atletas e reconhecer o papel vital que eles desempenham em todos os Jogos Olímpicos", disse o presidente da World Athletics, Sebastian Coe, em comunicado.

Com Philippe Coutinho e Payet ainda aprimorando a forma física, Rafael Paiva manteve a forma com que vem abordando as últimas partidas: um meio-campo forte em combate e saída de bola que facilite as transições em velocidade.

Não à toa, as melhores chances em chutes de longe vinham dos meias, que encontravam espaços para buscar o gol quando viam os jogadores de lado terem as linhas fechadas.

O primeiro tempo, sem gols, foi protagonizado pela arbitragem. Dois lances quase seguidos tiveram intervenção do VAR: primeiro, num puxão sutil de Adriano Martins em Vegetti dentro da área. Quatro minutos de checagem no monitor depois, pênalti marcado por Matheus Candançan. Vegetti desperdiçou a cobrança, bem defendida pelo goleiro Ronaldo.

Instantes depois, o camisa 99 encontrou David pela esquerda, em chute cruzado que atravessou a área. O camisa 7 só rolou para trás e Praxedes balançou as redes. Mas o gol acabou bem anulado por impedimento de Vegetti no início da jogada.

A sequência de frustrações somada a um breve domínio do Atlético — com grande chance de Rhaldney parada por Léo Jardim e pela trave — poderia desanimar o Vasco, mas se há uma qualidade a exaltar no time de Paiva é a resiliência. O cruz-maltino teve toda a concentração para fechar bem o intervalo e voltar com a mesma intensidade no segundo tempo.

Assim chegou ao gol de David, que fez ótimo jogo e foi recompensado: recebeu de Hugo Moura nos espaços que já vinham aparecendo na entrada da área e bateu firme, no cantinho de Ronaldo, no seu segundo gol no Brasileirão.

A partir dali, o Vasco ligou o modo estratégico, como já havia feito no Beira-Rio, contra o Internacional, quando conquistou sua primeira vitória fora de casa.

Paiva colocou o meia Galdames no lugar de Adson, que já vinha como dúvida antes da partida. Pouco depois, lançou JP e Rayan. O segundo acabou não conseguindo transformar a melhor oportunidade de ampliar em gol, desarmado pela defesa do Dragão.

Na vice-lanterna, o time da casa aproveitou o momento de mudanças e adaptação do cruz-maltino e ficou mais com a bola, mas sofreu para criar oportunidades claras de empatar.

Botafogo x Palmeiras se enfrentam pelo Brasileirão, no Estádio Nilton Santos, às 21h30 (de Brasília).

Provável escalação do Botafogo: John; Damián Suárez, Bastos, Barboza e Cuiabano; Gregore, Marlon Freitas e Tchê Tchê; Luiz Henrique, Júnior Santos e Tiquinho Soares. Técnico: Artur Jorge.

Provável escalação do Fluminense: Weverton, Mayke, Gómez, Reis e Piquerez; Moreno, Menino e Veiga; Estévão, Rony e López. Técnico: Abel Ferreira.

— A inspiração para este modelo tem ligação com o fato de que muitas crianças acompanham a modalidade. E as crianças se identificam com a mascote, traz engajamento e representa o nosso Time Brasil. Quando eu era mais jovem, eu sempre quis ter um collant com bonecos, personagens – conta Jade, a atleta que desenha os collants para a seleção brasileira. — Também tem uma inspiração nos collants das universidades americanas que geralmente estampam suas mascotes.

O Ginga, que é a mascote do Time Brasil, é uma onça pintada e está em destaque neste primeiro modelo de collants que o Brasil usará na França. A cabeça da onça aparece bordada com cristais Swarovski na parte superior do uniforme. Jade usou as cores branca e azul para esta opção.

Já aconteceu, porém, de um modelo de treino ser reaproveitado em uma competição. Na estreia nos Jogos Pan-americanos de Santiago-2023, quando a seleção brasileira conquistou a medalha de prata por equipes, as meninas usaram um modelo retrô, azul marinho e com pedrarias amarelas. No peito, escrito Brasil. Elas quiseram que este modelo fosse usado em uma competição, uma vez que na Antuérpia ele havia sido usado no treino de pódio.

E para o treino de pódio de Paris-2024, primeiro compromisso oficial, já no ginásio de competição, as atletas também terão um modelo retrô, que remete aos anos 70, época de ouro de Nadia Comaneci. O modelo de cor verde escuro lembra os da romena. Mas também é um resgate da história da ginástica do Brasil, uma homenagem às atletas de gerações anteriores.

— A ideia é homenagear as equipes do Brasil que desbravaram o esporte, que já passaram por aqui. Essas conquistas anteriores representam a construção da ginástica ao longo dos anos. É um modelo que vem sendo usado desde os Jogos de Tóquio-2020, com o mesmo design, mas com cores diferentes – revela Jade, que optou pelo verde por causa da referência brasileira.

Desde 2018, a Confederação Brasileira de Ginástica tem parceria com a americana Ozone e, desde 2022, as atletas passaram a incrementar os modelitos, podendo personalizá-los. A cada ano a seleção feminina lança um conjunto de collants, cerca de seis peças para torneios e outros para treinamento.

Jade, que está em seu quinto ciclo olímpico e em grande fase, é quem desenha os modelos, mas diz que sempre compartilha suas ideias com as companheiras de seleção. Ela disse ainda que as atletas dão preferência para o design e não para a quantidade de cristais aplicados.

— Fazer os collants para a seleção e ver que os modelos caminham com a gente, construindo uma história com gente é muito emocionante — diz Jade. — Nunca pensei que a gente teria isso. Porque na minha uma época não havia dinheiro.

Jade conta que, mais jovem e ao lado do pai, iniciou uma empresa de roupas de ginástica para confeccionar seus uniformes para a ginástica porque não tinham modelos no Brasil. Ela sempre gostou de ajudar na criação dos collants.

Os modelos de Tóquio-2020, Jogos Olímpicos nos quais Rebeca Andrade se consagrou, foram guardados pela ginasta que não os usou mais. São como troféus:

— Os que eu usei nos Jogos de Tóquio estão guardados a sete chaves e eu vou enquadrá-los. Ficarão junto com as onze medalhas que tenho (de Mundial e Olimpíada) e que pretendo colocar em caixas de acrílico quando me mudar. Farei um quarto da minha história — disse Rebeca.

Já o modelo da final por equipes do Mundial de 2023, em que o Brasil conquistou uma prata inédita e a vaga para Paris-2024, vai ser guardado por todas elas e não entrará mais no ginásio. O modelo é preto e de veludo, também com um toque retrô. Segundo Jade, foi muito usado na época da Daiane dos Santos e Daniele Hypolito.

A Argentina de Lionel Scaloni, por sua vez, tentou cadenciar mais a partida e apostar na conexão entre Messi e Di María na frente. Mesmo com boa movimentação, a dupla não teve muito sucesso. Aos 20 minutos do segundo tempo, Messi teve que ser substituído por um problema na coxa e no tornozelo da perna direita. Ele deixou o campo ovacionado e não segurou a emoção no banco de reservas, chorando copiosamente. Di María teve boa atuação no jogo que marcou seu adeus da seleção argentina e foi eleito o melhor em campo.

 Mesmo sem seu principal jogador, a Argentina conseguiu igualar a partida e teve boas chances para marcar. Na prorrogação, Lautaro Martínez recebeu passe na medida de Lo Celso e chutou forte para marcar o gol do título.

O pontapé inicial da final sofreu um atraso de 1h20 por causa das tentativas de invasões de torcedores colombianos e argentinos no acesso ao Hard Rock Stadium. Programada para começar às 21h, a partida começou às 22h20 (horário de Brasília).

Esse prêmio, normalmente dividido entre federação e o corpo da seleção, se dá tanto pelas classificações fase a fase, quanto por participação e vitórias na fase de grupos. Além, claro, do título em si.

Nico Williams abriu o placar para a Espanha neste sábado, no Olímpico de Berlim, na Alemanha. Cole Palmer chegou a empatar para os ingleses, mas Oyarzabal decidiu o título espanhol.

O jogo entre Argentina x Colômbia será transmitido pela TV Globo (canal aberto), Sportv (canal fechado) e Globoplay (Streaming).

Argentina e Colômbia se enfrentam neste domingo (14), às 21h (de Brasília).