HEITOR HUMBERTO ENCANTOU-SE
Victor Alegria
Victor Alegria e Heitor
Hoje, na primeira hora deste dia 2 de dezembro de 2017, faleceu o jornalista, poeta e escritor Heitor Humberto de Andrade, vítima de infarto.
Horas antes, Heitor dizia, em alto e bom som, que estava comemorando a alegria de viver uma nova vida de realização pessoal e de satisfação por participar da luta pela cultura em que pequenos grupos se encontram empenhados para fazer reanimar uma cidade estagnada culturalmente.
Estamos ainda em choque, pois assistimos à heroica luta dos bombeiros para reanimá-lo, tudo em vão.
El foi um grande animador agitador desta cidade. O visionário Heitor, sempre otimista, o alegre Heitor, o panfletário Heitor, o poeta Heitor, o escritor Heitor, o incentivador Heitor... foi-se embora... não imagina a falta que nos fará, com sua presença alegre e comunicativa, causando felicidade nos que o conheceram bem.
Vai com Deus, Heitor!
Saudades!
A NOITE DE ESPERA
Victor Alegria
O escritor Milton Hatoum lança seu novo livro A Noite da Espera.
Um dos melhores escritores brasileiros da atualidade e best-seller estará lançando seu livro no dia 30 de novembro no Beirute, a partir das 19h, e, no dia 1º de dezembro, na Banca da 308 Sul, banca essa da jornalista Conceição Freitas, a partir das 16h.
Este livro foi inspirado em personagens de Brasília, cidade onde Hatoum viveu na década de 60. Uns dos personagens é o editor Victor Alegria, a quem ele chama de Jorge Alegre. Relata atividade do livreiro/editor, que tornou a Livraria Encontro, no Hotel Nacional, numa espécie de fundação cultural, que nem aos domingos fechava, e, durante a semana, era ponto de encontro dos escritores que, às vezes, só saíam da livraria depois da meia-noite.
A Encontro tinha galeria de arte, sala de palestra e teatro. Lá, foi criada a primeira galeria de arte, a de Oscar Seraphico, bem como o Instituto Nacional de Filosofia, do Miguel Real, além de Primeiro Concurso Nacional de Poesia, e exposições de Ana Bela Geiger e Silva Ostrowski, entre outras grandes pintoras.
Era frequentada pelos grandes ministros do Supremo Tribunal Federal, que habitavam ainda o Hotel Nacional. Lá se realizou, pela primeira vez, uma exposição de folclore da Bulgária, onde se serviu vinho de rosas.
Hatoum mergulha numa época rica de acontecimentos, que hoje são histórias, e onde Brasília começou a criar a sua vida própria. Brasília, hoje, tem, proporcionalmente às outras capitais, uma inteligência de alto nível, que ainda é desconhecida pelos seus próprios habitantes.
É um livro muito importante para todos os jovens brasilienses, pois cimenta a alma de uma cidade que hoje tem vida própria, mas onde a cultura não é amparada como uma maneira eficiente a que faz jus pela sua condição de capital do maior país das Américas.
CHUVINHAS BENDITAS
Victor Alegria
Ooooohhhh! Finalmente umas chuvinhas!
Chuvinhas mesmo, pois suaves, suaves mesmo, como se fossem o prenúncio de um grande presente.
Hoje, outra vez, nada! É o céu muito nublado e muito calor. Que Brasília é está?! 5 meses sem chuva!
E agora as lágrimas do céu, tão poucas, quase não abafam as minhas! Penso no que poderá acontecer no próximo ano... se estas nossas autoridades continuarem a nada fazer, literalmente nada, pois paliativos são nada!
Passem na Barragem do Descoberto. À volta, residências ilegais ou o deveriam ser... nenhum indício de reflorestamento... continuam a cortar árvores... espécie de camicases, de uma brutal inconsciência.
Mais uma vez, apelamos às autoridades municipais... façam grandes campanha por reflorestamentos... levem às famílias e às escolas o sonho do verde e da sombra e água fresca.
Pensem no amanhã, vocês, amantes do asfalto e dos cimentados e cerâmicas sem uma pequena folha tisnada pelo sol. Por favor, deem graças à vida! Deem as mãos, porque o Amanhã já está aí!
O ASSASSINATO DE ESCRITORES E O SILÊNCIO EXECRÁVEL DA MÍDIA
Victor Alegria
Queridos amigos, vocês nem imaginam a força que me estão dando!
Pois desde o Congo, EUA e Portugal, amigos, que nem sabia onde estavam, me desejaram rápidas melhoras. Isso quase me faz pular da cadeira de rodas, o que espero, seja momentâneo. Afinal, eu tenho de prestar contas para que todos saibam que emoções fortes e sedentarismo são atos que todos devem evitar.
No momento, estou lutando para criar uma forma de divulgação que combata o assassinato de escritores e o silêncio execrável da mídia. Lancei o primeiro tabloide cultural do Planalto Central. Chama-se Nós e tem 16 páginas. Não tem quaisquer fins lucrativos, e entendo ser uma voz livre duma liberdade que está sendo sufocada pelas grandes corporações, pelas grandes organizações sindicais, pelas Federações de interesse e pela massa sinistra daqueles que pensam que o povo deve ser mantido fora dos conhecimentos que os obrigam a pensar.
Penso que, libertariamente, todos temos essa missão: ajudar a pensar sem que as nossas inclinações políticas ou religiosas sejam prioritárias. Defendo essa maravilhosa atitude num Homem e Mulher novos procurando encontrar a grande plataforma de entendimento na diversidade e no respeito a todas as formas de pensar. Acredito que a razão nos une, por um pensamento crítico, livre, humanista e de amor a uma sociedade perdida na complexidade da vida moderna, na qual muitos procuram criar tendo como fim último tudo que advém do Dinheiro.
Dói-me ver a juventude ser transformada numa zumbilândia (Vitor Borges) manietada por um consumismo destruidor da natureza e, em breve, de vidas. Doí-me a irresponsabilidade de líderes que não atentam que suas vitórias pela corrupção e propina são vitórias de Pirro.
Aos meus amigos eu apenas digo: desejava ter aquela energia que é necessária para mudar tudo! Mas agora tenho de mudar a minha volta, da minha casa, da minha rua, do meu país. Que a vida vos bafeje com uma atitude clara do que cada um pode fazer, sem fanatismos, sem radicalismos, com muito amor pela humanidade!
Nota do Editor - Victor Alegria, proprietário da Thesaurus Editora, é colunista do Almanaque Raimundo Floriano.
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UMA GRANDE ARMAÇÃO
Victor Alegria
Afinal, o que eu suspeitava está confirmado...que grande armação e afinal quem vão ser as vítimas somos nós, o povo?
Primeiro, quem deixou os bandidos endinheirados saírem do Brasil? Quem fez o acordo de mala com o chip as notas marcadas? Que segurança da Presidência é essa que deixa entrar na Presidência pessoas com gravador?! Por que esses seguranças não estão presos?! Quantos subornou!? Como é que nos EUA até a família é vistoriada?! Às 22h da noite!?
Os Juízes que deram um salvo-conduto pros donos da JBS e família, quem foram?! Como base agora se soube que eles têm apartamento na 5a. Avenida? Quantos milhares de brasileiros vão ser desempregados, e o nosso sofrido dinheiro que vai enriquecer as burras do Tio Sam, como fica?! Por que o BNDES emprestou a 6% a essa gente, paga nos títulos do Tesouro a 12 a 14%? Quando se escancarará a caixa negra do BNDES e similares? Essa gente é brasileira!?
Quem liberou o dinheiro do BNDES, quando, em 2007, a firma desses cavaleiros estava em manutenção de situação? Não vão ser responsabilizados!? Quem são os envolvidos nessa corja que, além de sabotadora, executa o mais ignóbil terrorismo contra a economia Brasileira?!
Por que escolheram o momento em que a economia dava sinais de reação para lançarem a armação nas nossas finanças?! Por que os boatos só denigrem toda a governança brasileira, como se esta fosse uma corja de ladrões?! Por que se tira dos pobres para criar novos ricos?!
Olha, está difícil ser brasileiro, e, numa sociedade de ladrões, é crime ser honesto, dizia no cárcere o Marquês de Sade...
PARA QUEM QUISER PENSAR
(Escrito a 20.05.2017)
Victor Alegria
Primeiro, um dos donos da JBS, montado na burra do dinheiro, consegue dos juízes licença para viajar aos EUA. Antes, monta uma parafernália de armadilhas para, apoiado por alguns investigadores, criar uma situação diabólica para uma economia fragilizada pela política de corrupção instalada no Brasil.
Um homem desses que não olha a consequência dos seus atos, pensando só em livrar a própria pele, vai desempregar mais de 100 mil trabalhadores. A sede das suas operações passa para o EUA. O que resta no Brasil daria para pagar 500 mil reais por semana aos corruptos, possivelmente muito mais.
Este Midas de desonestidade, quando, em 2007 a JBS passou por crise, conseguiu de maneira espúria o apoio do governo pelas suas grandes "amizades". Foram milhões (ou seja, milhares de milhões). Como se não bastasse, ainda conseguiu vender os percentuais de suas ações ao governo.
Daí para diante, foi só crescer. Até um apartamento na Quinta Avenida, o lugar mais caro do mundo.
Agora, senhores que pensam pequeno acostumado a 3 dígitos no salário, como podem estes pensar em 480 milhões em 20 anos? Só um corrupto.
O BNDES é do povo brasileiro, que olha os 6% que o senhor da JBS paga por ano, enquanto o pobre empresário brasileiro paga 14,95 ao mês ao nosso BRB, por exemplo.
Quem foi o responsável pela fuga dos donos da JBS? Exija-se, ou a nacionalização dos ativos, ou pagamento de juros normais ao BNDES.
Tire-se do olvido a palavra patriotismo e nacionalismo e o orgulho de falar a mesma língua. O internacionalismo político é a arma dos corruptos, para esconder o dinheiro roubado.
Assim, fica difícil amar o Brasil. E a cultura fica só no entretenimento zumbilático.
HOJE É UM DIA TRISTE
(Escrito a 18.05.2017)
Victor Alegria
Quando pensávamos que a política e a economia brasileira estavam em relativo repouso, com índices melhorando eis que rebenta mais uma bomba de caráter absolutamente político. Agora, a angústia alcançou todos nós, pois não sabemos o que vai acontecer. Vimos as ações caírem, e isso nos leva a crer que os especuladores vão ganhar rios de dinheiro. Também é estranho que, na hora de sinais alvissareiros para a economia brasileira, e abrandamento das grandes reformas, haja um acontecimento que parece propositalmente organizado.
Grande conspiração? Operações sinistras para levar o Brasil à bancarrota? A blindagem dos governantes anteriores fofuncolo que parece ter sido arrebatado por que alguém da lhe um corte.
É estranho que a nossa língua esteja tão maltratada, como se esse fator de unidade no Brasil precisasse ser destruído. É estranho os livros distribuídos pelo MEC serem publicados por editoras estrangeiras, como um prenúncio de lavagem cerebral das nossas crianças. É estranho que 84% dos livros publicados no Brasil sejam traduções. É estranho a morte de mais de 1.500 pequenas livrarias, por terem fechado. É estranho o assassinato do escritor brasileiro pelo silêncio da mídia, sobre suas obras, e a morte das páginas literárias e dos comentários de livros. É estranho não haver mais incentivo às bibliotecas públicas, e o pior de tudo, não há campanhas de incentivo à leitura, como se um milhão trezentas e cinquenta mil crianças que tiraram zero na prova do Enem de 2014, não prenunciasse um tsunami de ignorância e da Zumbilândia que domina o país.
A ordem dada para não reprovar alunos nas escolas públicas arrasa a dignidade e a autoestima dos professores. O fornecimento de diplomas aos ignorantes apenas reforçou as estatísticas, e hoje constatam-se 160.000 vagas na área de informática que até agora não foram preenchidas.
Quem vai manter negócio, pagando juros de 13,95% do Banco da nossa cidade? A morte contínua de pequenas empresas é evidente. O Banco do Brasil que deveria lutar pelo incentivo à leitura cobra R$9,00 por um boleto de cobrança através da internet, ou seja, num livro de R$20,00 com despesas do correio, o vendedor perde dinheiro. Este é o Banco do nosso Brasil, que empresta dinheiro que ninguém até hoje resolveu identificar a quem.
Não acreditamos que haja interesse em diminuir os juros, que se converteram na maior agiotagem do mundo, legalizada. Nenhum sindicato fez greve contra esses juros abusivos e escandalosos e desempregadores.
Aqui Del-Rei aqui Del-Rei.