Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo sábado, 15 de fevereiro de 2025

1960: QUANDO AS ESTRELS FICARAM VERMELHAS - LIVRO DE JOSÉ TRAJANO
Por 
Breno Angrisani
 — Rio de Janeiro

 

 
 

O título é o momento mais marcante para um time no futebol. E muitas das vezes, essas conquistas são tão memoráveis que acabam eternizadas por filmes, séries ou livros. É o caso do Campeonato Carioca de 1960, vencido pelo América, que virou roteiro para a obra chamada “1960: Quando as estrelas ficaram vermelhas”, de José Trajano.

José Trajano lança o livro no Rio de Janeiro neste sábado, a partir das 14h (de Brasília), na livraria Folha Seca, na Rua do Ouvidor, no Centro, e dará sessão de autógrafos. O lançamento em São Paulo foi no dia 31/01, na loja Retrôgol Arena, no Itaim Bibi.

— O ano de 1960 ficou muito marcado na minha vida. Eu tinha 13 anos. Foi quando o Rio de Janeiro deixou de ser capital. Brasília foi inaugurada. E o meu querido América foi campeão do primeiro campeonato do Estado da Guanabara. Foi um ano muito intenso — recorda Trajano ao GLOBO — Houve eleição presidencial, o Jânio foi eleito. Houve eleição no Rio para o novo Estado da Guanabara, Lacerda ganhou. Era o auge da Bossa Nova...

Capa do livro '1960: Quando as estrelas ficaram vermelhas' traz foto de José Trajano na infância — Foto: Divulgação
Capa do livro '1960: Quando as estrelas ficaram vermelhas' traz foto de José Trajano na infância — Foto: Divulgação

 

Esta, no entanto, foi a última vez que José Trajano comemorou um título do América na elite do futebol estadual do RJ. O que torna o enredo ainda mais especial. Liderado por Nilo e Antoninho, que terminaram o torneio com nove gols cada, o time rubro, que havia batido na trave nos anos anteriores, assumiu a ponta apenas na última rodada depois de uma vitória de virada em um confronto direto contra o Fluminense.

— Eu achei muito legal reviver esse tempo, porque a gente vive em tempos tão pesados, de tanto ódio, fake news... Eu pensei: ‘vou falar de um tempo em que eu fui feliz, onde eu era um menino adolescente tijucano que viu meu time ser campeão’ — completou o escritor.

Como cada detalhe importa, Trajano fez com que seu livro tivesse a cara — e a fala — dos anos 60. O jornalista aproveitou os textos de cada jogo com a terminologia usada naquela época e acrescentou expressões antigas para que a obra tivesse uma linguagem da época.

— O América tem sabor de infância, né? Uma infância gostosa como foi a minha, é um sabor muito gostoso. É difícil acompanhar o América (hoje), né? Por isso que eu torço mais pelo Arsenal hoje em dia, porque tem as mesmas cores e passa na televisão todo fim de semana — brincou.

 


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