Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense segunda, 21 de janeiro de 2019

CARRO DE BOI INVADEM PIRENÓPOLIS

 


Carros de boi invadem Piri

 

» Renato Alves 
» Ed Alves (fotos)

Publicação: 21/01/2019 04:00

 

 


Carros de boi desfilam pelo centro histórico: rodas produzem um som estridente, considerado música para muita gente  

Carros de boi desfilam pelo centro histórico: rodas produzem um som estridente, considerado música para muita gente

 



Alguns fiéis viajaram com a família inteira para manifestar a fé e conservar a tradição na cidade goiana distante 140km de Brasília  

Alguns fiéis viajaram com a família inteira para manifestar a fé e conservar a tradição na cidade goiana distante 140km de Brasília

 



Moradores e visitantes acordaram em Pirenópolis (GO), no sábado e ontem, ao som estridente produzido pelas rodas de carros de boi que, enquanto para alguns soa como música, para outros, remete a um lamento ou gemido. Mas quase ninguém se incomodou. Afinal, a maioria estava na cidade justamente para ver e ouvir o desfile dos veículos, um dos mais antigos meios de transporte do Brasil. Tradição no município goiano, distante 140km de Brasília, e em outras localidades do interior do país, a procissão se repete na mesma época do ano, em meio às celebrações de São Sebastião, que incluem missas, novena e barraquinhas com quitudes.

No caso de Pirenópolis, a festa começou há nove dias e terminou ontem, quando os 22 carros de boi e os seus condutores se despediram após as bênçãos. Entre eles, Joaquim Ponteonteire, 60 anos, que viajou por três dias entre sua fazenda, a 30km de Pirenópolis, até a sede do município. “É com muita alegria e devoção que faço isso, há 11 anos, ininterruptamente”, ressaltou. O carro de boi dele tem mais de 100 anos. “Herdei a fazenda há 35 anos, com o carro de boi. Nunca deixei de usá-lo”, contou o homem, antes de pegar a estrada novamente, para mais três dias de viagem sobre o veículo rudimentar, mas ainda eficaz.

Animais e carroças foram enfeitados  para participar do cortejo pelas principais ruas da cidade  

Animais e carroças foram enfeitados para participar do cortejo pelas principais ruas da cidade

 



Os produtores saíram de povoados da região: alguns viajaram por até três para chegar à sede do município  

Os produtores saíram de povoados da região: alguns viajaram por até três para chegar à sede do município

 



Joaquim Ponteonteire:  

Joaquim Ponteonteire: "Herdei a fazenda há 35 anos, com o carro de boi. Nunca deixei de usá-lo"

 

 
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