Publicação: 30/09/2019 04:00
Os veterinários do Zoo aguardam resultados de exames histopatólogicos para apontar a causa da morte
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Adriana Izel
Enviada especial
Publicação: 29/09/2019 04:00
EDUCAÇÃO
Publicação: 28/09/2019 04:00
Os amigos Artur, Igor, Natália e Júlia, do Colégio Ideal, em Taguatinga, sonham em trabalhar com tecnologia de ponta: "Acredito que isso que estamos fazendo agora é uma prévia daquilo que podemos produzir daqui a algumas décadas", avalia Artur.
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» JORGE VASCONCELLOS
Publicação: 27/09/2019 04:00
A maioria dos ministros da Corte entende que delatado tem o direito de apresentar as alegações finais em processos após os delatores
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Emilly Behnke
Thiago Cotrim*
Publicação: 26/09/2019 04:00
Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou 1,2 milímetros de chuva entre 19h e 20h de ontem
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"É graça de Deus uma chuva dessa", disse a cabeleireira Josefa Leite
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Mesmo desprevenida, Flaviana de Jesus comemorou o fim da estiagem
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» SARAH PERES
» JÉSSICA EUFRÁSIO
Publicação: 25/09/2019 04:00
Alessandro de Anchieta Silva, 18 anos, não tem passagens registradas na polícia e é desempregado. Mora em Valparaíso de Goiás. Antônio Willyan Almeida Santos, 32 anos, tem passagens na polícia (homicídio e tráfico de drogas) e é oriundo de Januária, Minas Gerais.
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Delegado Rossetto: – Eles (os bandidos) sabiam o que tinha ali (na casa), o que iam fazer e as ferramentas do padre – . Ao lado, objetos recuperados pela polícia
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FIFA THE BEST
Politicamente correto
Inclusão da pessoa com deficiência, ativismo LGBT, racismo e fair play: como os temas da festa de gala podem ter ajudado a entidade máxima do futebol a minimizar a imagem manchada por denúncias de corrupção
MARCOS PAULO LIMA
MAÍRA NUNES
Publicação: 24/09/2019 04:00
» EMILLY BEHNKE
» WALDER GALVÃO
Publicação: 23/09/2019 04:00
Corpo do sacerdote foi encontrado perto da casa paroquial, que está em obras
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"Foi um crime cruel. Não havia a menor necessidade de ceifar a vida dele. Poderiam tê-lo prendido em um cômodo"
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Tristeza e pesar eram nítidos nos fiéis que compareceram à igreja ontem
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Padre Casemiro era conhecido pelo gênio forte e pelo sotaque
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O padre João Firmino
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A fiel Ceoliles Gaio, aposentada
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Casemiro ajudou a construir a igreja
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Adriana Izel
Publicação: 22/09/2019 04:00
Elza Soares canta sobre as mazelas e controvérsias do Brasil em Planeta fome
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Cenário apocalíptico faz parte do primeiro clipe do disco lançado na última quinta-feira
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Irlam Rocha Lima
Publicação: 21/09/2019 04:00
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» Mariana Machado
» Geovana Oliveira*
» Thais Umbelino*
» Thiago Cotrim*
Publicação: 20/09/2019 04:00
"Eu não estou conseguindo dormir direito e, à tarde, fica difícil estudar" Thássya Silva, com a amiga Jeniffer Moreira
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Desde o início da seca, o pôr do sol na capital federal rende belas imagens, como essa na Torre de TV
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Irlam Rocha Lima
Publicação: 19/09/2019 04:00
Fernando César: "Pixinguinha não podia estar fora dessa celebração"
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» CAROLINE CINTRA
Publicação: 18/09/2019 04:00
A paisagista Dalissandra Moreira está há quatro dias acompanhando o filho internado com desidratação
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A auxiliar de enfermagem Betânia Ribeiro precisou levar o filho Leonardo Júnior três vezes ao médico
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Moradora de Santa Maria, Marta Pereira foi ao Hmib buscar atendimento para o filho de 1 ano e 4 meses
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» JÉSSICA EUFRÁSIO
» WALDER GALVÃO
Colaborou Alexandre de Paula
Publicação: 17/09/2019 04:00
O cortejo com o corpo da bombeira Marizelli (no detalhe) passou pela Avenida Samdu Norte, que precisou ser parcialmente interditada até o Cemitério de Taguatinga
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» EMILLY BEHNKE
Publicação: 16/09/2019 04:00
Alécio, analista de sistemas, e o amigo Eber: selfie com o ipê-branco
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Ana Clara Santos (E) acredita que o branco dá mais leveza para a cidade
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» Ana Dubeux
» Ana Maria Campos
» Denise Rothenburg
» Rodolfo Costa
Publicação: 15/09/2019 04:00
"Sou vice-presidente do presidente Bolsonaro. Então, não compete a mim, publicamente, tecer críticas a ele. Estaria sendo desleal e canalha se fizesse isso. Então, todas as vezes que discordo de alguma coisa dele, eu falo em particular"
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"Se o presidente for candidato à reeleição e quiser que eu vá com ele, muito bem. Se ele precisar de outra pessoa para compor uma chapa mais forte, ok"
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"Não existe mais espaço para isso (retrocesso político). Vocês têm que entender que, em determinados momentos da história, isso funcionou. Hoje, não funciona mais"
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"O Congresso não está comprado por um mensalão. E também não está cooptado moralmente em um toma lá da cá"
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» Ana Dubeux
» Ana Maria Campos
» Leonardo Cavalcanti
Publicação: 14/09/2019 04:00
E presidente da República?
Moro seria um bom presidente?
Também não cabe a mim fazer essa especulação, que é política e foge da minha especialidade.
Como era a relação da força-tarefa de Curitiba com a equipe da PGR? Havia divergências?
Como em todo trabalho havia, por vezes, discordâncias sobre qual o melhor caminho para atingir o interesse público, mas, em geral, elas foram equacionadas. Dentro da própria equipe, muitas vezes discordamos, o que é saudável. O importante é que todos atuem sempre nos limites da lei, da ética e do interesse público.
Há uma desconfiança por parte de pessoas que acompanham a Lava-Jato de que autoridades norte-americanas interferiram na investigação da Lava-Jato. Ao longo dos últimos cinco anos houve troca de informações com autoridades norte-americanas?
Vejo essa desconfiança na forma de teorias da conspiração, em blogues que ligam a Lava-Jato à CIA ou a interesses estrangeiros. Inventam todo tipo de maluquice. Agora, um dos traços marcantes da Lava-Jato foi a cooperação interna, entre órgãos, e internacional, com mais de 50 países, sempre com respeito à soberania de cada um. A cooperação com a Suíça, por exemplo, permitiu alcançar documentos de contas bancárias usadas para pagar e receber propinas. Trabalhar com as autoridades americanas foi importante para obter documentos bancários e recuperar recursos desviados. A Lava-Jato forneceu também provas de corrupção para vários países da América Latina.
O que espera do seu futuro?
O que me preocupa é o futuro do país, onde meus filhos vão viver. Falam que a prioridade é a questão econômica, mas fecham os olhos para o fato de que só teremos uma economia forte no médio e no longo prazo se enfrentarmos o capitalismo de compadrio e a grande corrupção política brasileira. O compadrio é uma face perversa de um sistema extrativista, em que parte das elites desviam dinheiro e empobrecem a nação, como disseram Daron Acemoglu e James Robinson no livro Por que as nações fracassam. Nosso sistema eleitoral é capturado pelo dinheiro, como mostra o recente livro de Bruno Carazza. A corrupção grassa, reformas anticorrupção estão na gaveta, o combate à corrupção está se esfacelando e está sendo criado um clima favorável à impunidade.
Em que o senhor busca inspiração e força para enfrentar essa fase?
Na minha fé, no meu propósito de servir ao país e de reduzir o sofrimento humano e a miséria que a corrupção causa, e em exemplos de pessoas que, ao longo da história, lutaram por décadas contra injustiças históricas e arraigadas.
Houve pedido para empresas investigadas na Lava-Jato doarem para um instituto que apoia o combate à corrupção?
Isso nunca ocorreu. Ao longo da operação, vários cidadãos que não conheço me perguntaram como poderiam apoiar a causa anticorrupção. Indiquei que essas pessoas procurassem entidades apartidárias em que confio, como a Transparência Internacional, o Instituto Mude e o Observatório Social. Se eles ofereceram ajuda e se ela foi aceita, isso é um assunto deles, dos cidadãos e das entidades.
Ao aceitar o cargo no governo Bolsonaro, o ex-juiz Sergio Moro abalou a imagem da Operação Lava-Jato?
Creio que já respondi a essa questão anteriormente ao falar sobre o ministro.
O ministro Gilmar Mendes chamou a força-tarefa da Lava-Jato de “organização criminosa para investigar pessoas”. O que acha disso? Gilmar Mendes também se referiu à força-tarefa como falsos heróis. O que diz sobre isso?
Nunca pretendemos ser heróis nem buscamos esse título. Além disso, essa história de heróis é péssima, porque os cidadãos se veem como espectadores ou mesmo vítimas e ficam passivamente esperando que os heróis resolvam o problema. Contudo, apenas a sociedade pode mudar o país. Quanto às agressões injustas do ministro Gilmar, não vou ficar trocando ofensas com ele. Acredito que a sociedade saberá discernir o que está acontecendo.
Em mensagem aos colegas, o senhor disse que defendeu o
respeito à lista tríplice, mas a indicação de Augusto Aras deve se consolidar e é hora de trabalhar pelo MP. É um voto de confiança?
Seria mais democrática e transparente a indicação de um dos nomes constantes na lista tríplice. Mas a realidade é que foi indicado um nome de fora da lista. Sem um trabalho coordenado com o PGR, a Lava-Jato não funciona. Quase todos os nossos acordos batem em alguém com foro. Nossos casos acabam lá. E as decisões do STF serão fundamentais para nossas investigações e processos. O novo PGR está se propondo a fazer um bom trabalho na Lava-Jato, designou ótimos colegas que já atuavam lá até recentemente, e têm condições para isso. Vamos cobrar isso dele, mas também precisamos fazer nossa parte, precisamos colaborar. É preciso ter uma atitude construtiva para que o Ministério Público alcance os melhores resultados em prol da sociedade.
» CAROLINE CINTRA
Publicação: 13/09/2019 04:00
Chocolate ganhou uma ducha de água fria
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LAGO PARANOÁ
» ALAN RIOS
Publicação: 12/09/2019 04:00
Vista encanta brasilienses: sintonia entre natureza e arquitetura
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Hoje coberta por água, a área já foi ocupada por casas da Vila Amaury
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Foto de 1970 mostra Lago Paranoá com banhistas, mas ainda sem prédios ao fundo
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Nadadores amenizam a seca do Cerrado com mergulhos no espelho d'água
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O casal Marcelo dos Santos e Dayane Santos aproveita o lago: "Meu refúgio!", diz ele
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Ambiente calmo e contato com o meio ambiente são atrativos do aniversariante do dia
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» ALAN RIOS
Publicação: 11/09/2019 04:00
Guarda-chuva passou a servir como guarda-sol durante a seca
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A empresa de Simone mudou a carga horária para evitar que garis trabalhem sob o Sol da tarde
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Policiais da patrulha com bicicletas reforçaram o protetor solar e passaram a trabalhar com medidor de pressão para cuidados com quem passa mal na seca
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» Cida Barbosa
Publicação: 10/09/2019 04:00
Darcianne Diogo*
Juliana Andrade
Thais Moura*
Thiago Cotrim*
Publicação: 08/09/2019 04:00
As arquibancadas, instaladas na Esplanada dos Ministérios, ficaram lotadas de brasilienses e pessoas de outros estados que vieram prestigiar a tradicional parada, protagonizada pelos militares
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O casal Ana Cláudia e Paulo Souza, com o filho: amor à pátria
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O militar Kelvin Rocha (E) foi ver a Esquadrilha da Fumaça
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Joice, Magda e Francisco vestiram preto: protesto contra o governo e em defesa da Amazônia
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Publicação: 06/09/2019 04:00
Neymar não entra em campo desde a vitória do Brasil por 2 x 0 sobre o Catar, em junho, em Brasília
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Irlam Rocha Lima
Publicação: 05/09/2019 04:00
» DARCIANNE DIOGO*
» GEOVANA OLIVEIRA*
Publicação: 04/09/2019 04:00
Ronaldo Nunes aproveita o lago com a família
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O Lago Paranoá é uma ótima opção para quem quer fugir do calor
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Seca em Brasília
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» DARCIANNE DIOGO*
» THIAGO COTRIM*
Publicação: 03/09/2019 04:00
Gabriela e Marcelina não perdem tempo em registrar o florido de Brasília
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ALAN RIOS
ISA STACCIARINI
Publicação: 02/09/2019 04:00
Centenas de pessoas se reuniram para a caminhada, que teve início em frente à Feira Permanente, parou na 16ª Delegacia de Polícia e terminou na administração da cidade |
Paloma Oliveto
Publicação: 01/09/2019 04:00
A morte prematura da escritora Fernanda Young, há uma semana, surpreendeu muitas pessoas que, nas redes sociais, comentaram com estranheza sobre a causa do falecimento: uma crise de asma. Afinal, essa é uma doença comum, que afeta 235 milhões de indivíduos globalmente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O que poucos sabem é que, todos os dias, de três a seis brasileiros morrem em decorrência dessa condição crônica, a quarta causa de internações no país. Boa parte desses óbitos poderia ser evitada caso os pacientes não negligenciassem o tratamento.
Embora o controle da asma seja bastante eficaz, uma pesquisa recente, que contou com participação da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), indicou que 73% dos pacientes não seguem todas as recomendações médicas, e 47% admitem não utilizar os medicamentos com regularidade. As causas apontadas no estudo foram alto custo dos remédios e dificuldade de encontrá-los na rede pública. Um reflexo da falta de adesão ao tratamento é que 91% dos casos de asma no país não estão controlados.
Além das causas citadas na pesquisa, o pneumologista Paulo Pitrez, presidente do Grupo Brasileiro de Asma Grave (BraSa) e coordenador institucional de pesquisa do Hospital Moinhos do Vento, diz que a desinformação é um dos entraves para a adesão aos medicamentos. “Quem tem pressão alta ou diabetes precisa do tratamento contínuo. Com a asma alérgica ou não alérgica, é o mesmo. Só que, culturalmente, as pessoas acham que não precisam usar os remédios todos os dias”, afirma. Esquecer de usar os medicamentos, aceitar os sintomas e medo dos efeitos colaterais são outros motivos apontados por Pitrez.
O tratamento padrão da doença é o corticoide inalatório associado ao broncodilatador. Ao seguir corretamente as recomendações, os pacientes se veem livres dos sintomas da doença, como tosse, chiado no peito e falta de ar. Mas, segundo o pneumologista Roberto Stirbulov, chefe clínico da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e professor da Faculdade de Ciências Médicas da instituição, muita gente confunde corticoide inalatório e oral. “O inalatório é extremamente seguro, com pouquíssimos efeitos colaterais”, diz. A forma inalatória, que contém microgramas da substância, é a prescrita para 90% dos pacientes que, de acordo com Stirbulov, não precisam se preocupar em utilizar o remédio diariamente.
Essa, porém, não é a realidade de boa parte dos pacientes que tem a forma grave da doença. A Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde estima que 5% deles se encaixam nesse perfil. Provavelmente devido a uma alteração genética não hereditária, o tratamento convencional não surte efeito e, mesmo utilizando doses altíssimas de corticoide oral — ele é 100 vezes mais forte que o inalatório — todos os dias, a doença permanece sem controle.
Imunobiológicos
Nos últimos anos, esses pacientes têm sido beneficiados por uma classe de medicamentos que também vêm sendo utilizados no tratamento de outras doenças, os imunobiológicos. “Para o tratamento do processo inflamatório que não responde adequadamente à terapêutica tradicional, uma nova classe de medicamentos foi desenvolvida, os anticorpos monoclonais. Os anticorpos sintetizados em laboratórios bloqueiam proteínas no corpo que estão envolvidas na resposta inflamatória da asma, diminuindo essa inflamação e tendo um grande impacto no tratamento da doença”, diz o médico Pedro Bianchi, membro do Departamento Científico de Asma da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai).
O pneumologista Roberto Stirbulov explica que os anticorpos monoclonais atuam de maneira precisa, tendo como alvo as substâncias que estão no início da cascata inflamatória característica da asma. “Eles bloqueiam todo o processo inflamatório, agindo em fatores específicos. É a medicina de precisão”, afirma. De acordo com a médica Zuleid Mattar, presidente da Associação Brasileira de Asmáticos de São Paulo (Abra-SP), no universo de pacientes de asma grave (5% dos casos da doença no país), 3,6% podem se beneficiar desse tratamento, por terem um perfil clínico e molecular ideal “A asma não é uma única doença, então, fazemos hoje a fenotipagem para saber quem são os candidatos”, conta.
O problema é o preço. No Brasil, há três medicamentos imunobiológicos aprovados para asma e, segundo o presidente do BraSa, Paulo Pitrez, uma dose custa de R$ 2,5 mil a R$ 12 mil. As aplicações, subcutâneas, podem ser quinzenais, mensais ou bimestrais, dependendo do remédio e de cada caso. “Os pacientes só conseguem acesso quando entram na Justiça”, lamenta. Nenhum anticorpo monoclonal para tratamento da asma grave consta da lista de medicamentos de alto custo do Sistema Único de Saúde.
“De três a seis pessoas morrem de asma diariamente no Brasil, mas parece que ninguém enxerga isso, só quando acontece com uma celebridade”, lamenta Zuleid Mattar. “É uma falta de sensibilidade muito grande. A vida das pessoas que conseguem esse tratamento muda substancialmente. Sem falar que uma única internação já paga o que se gastaria com um ano de tratamento”, afirma. De acordo com a médica, o número de internações de pacientes de asma grave é 20 vezes maior, considerando a população em geral.
Os médicos também ressaltam que o uso contínuo do corticoide oral — única opção para quem tem asma grave e não tem acesso aos imunobiológicos — pode provocar o surgimento de outras doenças crônicas, como diabetes, insuficiência renal e osteoporose, entre outras. “Os imunobiológicos não são para todo mundo, são para uma minoria, aqueles que podem morrer de uma doença tratável”, lamenta Paulo Pitrez.
Consulta pública
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) abriu consulta pública para a incorporação, no Sistema Único de Saúde, de uma substância imunobiológica para tratamento da asma grave, o omalizumabe. A recomendação preliminar da comissão foi não favorável à inclusão do anticorpo na lista dos medicamentos de alto custo, mas a sociedade pode opinar, dizendo se concorda ou não com o órgão. “A recomendação da Conitec demonstra uma falta de sensibilidade. Inúmeras pesquisas internacionais mostram os benefícios dos imunobiológicos para a asma grave”, critica a médica Zuleid Mattar, presidente da Associação Brasileira de Asmáticos de São Paulo (Abra-SP). É possível acessar a consulta pública na página www.facebook.com/www. abrasaopaulo.org.
"Quem tem pressão alta ou diabetes precisa do tratamento contínuo. Com a asma alérgica ou não alérgica, é o mesmo. Só que, culturalmente, as pessoas acham que não precisam usar os remédios todos os dias”
» ANA VIRIATO
» ISA STACCIARINI
» PEDRO CANGUÇU*
» THAIS UMBELINO*
* Estagiários sob supervisão de Renato Alves
Publicação: 31/08/2019 04:00
À tarde, alunos e educadores saíram pelas ruas da cidade pedindo o um basta na violência
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No começo da noite, grupo acendeu velas em frente à escola onde ocorreu o assassinato
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CANOAGEM
Fernando Brito
Publicação: 30/08/2019 04:00
Dono de uma vaga nas Olimpíadas de Tóquio, no ano que vem, Ezequias conquistou ontem o título brasileiro na prova do C1 1.000m
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Um dos objetivos do torneio é chamar a atenção dos mais novos
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» ALAN RIOS
» ANA VIRIATO
» SARAH PERES
» WALDER GALVÃO
Publicação: 29/08/2019 04:00
Dezenas de mulheres se reuniram no fim da tarde de ontem na Rodoviária do Plano Piloto para pedir mais segurança
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RODOLFO COSTA
Publicação: 28/08/2019 04:00
O presidente com governadores: "A questão ambiental tem de ser conduzida com racionalidade"
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A reunião do presidente Jair Bolsonaro com oito governadores e um vice-governador da Amazônia Legal foi, politicamente, um sucesso para o governo. Dos nove estados que compõem a região, o Palácio do Planalto calcula que conseguiu apoio de, pelo menos, seis chefes de Executivos locais para endossar a narrativa nacionalista contra uma suposta manifestação do presidente da França, Emmanuel Macron, de colocar em xeque a soberania brasileira sobre a Amazônia, ao sugerir um “status de internacionalização” no território. Leituras feitas por interlocutores avaliam que o governo federal conquistou apoio e argumentos para encaminhar ao Congresso propostas de desburocratização e flexibilização da política ambiental, a fim de promover o desenvolvimento sustentável.
Pela manhã, Bolsonaro retomou o embate com Macron, acenou que aceitaria os 20 milhões de euros oferecidos pelo G-7 se o presidente francês se retratasse sobre tê-lo chamado de “mentiroso” e sugerido a “internacionalização” da Amazônia. Na reunião com os governadores, disse não ter nada contra a cúpula das sete maiores potências econômicas mundiais, e, sim, contra “um presidente” que “está reverberando qual é a sua intenção”. Sinalizou, ainda, que caberá ao ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, definir se o Brasil pode “fazer frente” à França em uma eventual transgressão à soberania nacional.
Na reunião com os chefes de Executivos estaduais, Bolsonaro ganhou respaldo na queda de braço contra Macron. Um dos apoiadores foi o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), que classificou o presidente francês como um concorrente dos produtos agrícolas brasileiros e disse que ele “surfa nas cinzas da Amazônia”. Outros no entanto, priorizaram um discurso mais diplomático. “Acho que estamos perdendo muito tempo com Macron. (...) Temos de cuidar dos nossos problemas e sinalizar para o mundo a diplomacia ambiental, que é fundamental para o agronegócio”, ponderou o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). O chefe do Executivo maranhense, Flávio Dino (PCdoB), frisou que “um discurso antiambientalista” não constrói saída adequada à preservação dos interesses nacionais, “na medida em que pode expor o Brasil a sanções comerciais”.
Do encontro, os governadores não levaram para casa compromissos concretos do governo federal. Mas o Planalto mudou o tom em relação ao Fundo Amazônia, sinalizando que vai mantê-lo. Anunciou que, até quinta-feira, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, irá à região amazônica para se reunir com governadores a fim de consolidar “agendas conjuntas”, propostas pelos gestores estaduais e condensadas pelo Consórcio Interestadual da Amazônia Legal, como mudar a gestão do Fundo Amazônia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o Banco da Amazônia, que, segundo sustenta o presidente do comitê, o governador do Amapá, Waldez Goés, tem maior presença e estrutura no território.
Indígenas
Entre as falas dos gestores estaduais, Bolsonaro tomou a palavra e disse que, diferentemente de outros governos, na atual gestão estão “congelados” estudos sobre novas reservas — ambientais, quilombolas ou indígenas. Lendo informações em um papel, informou que só na Amazônia Legal estão certificados, em trâmite legal de demarcação, 936 territórios quilombolas. “No tocante a reservas indígenas, em fase final, são 54 novas áreas, e, também, para alguns meses, mais 314 áreas indígenas”, afirmou.
O discurso foi respaldado pela ampla maioria dos chefes de Executivo. O vice-governador do Acre, Wherles Rocha (PSDB), disse que o estado dispõe de 14% de área aberta, possível de ser explorada, e que dos 86% restantes não se pode fazer nada. O governador de Roraima, Antonio Denarium (PSL), sustentou que os 22,5 milhões de hectares do estado são divididos em 46,7% de terra indígena e 20% de unidade de conservação e estação ecológica. “Se retirarmos as áreas do Incra, do Exército e as áreas dos municípios, sobram apenas 20% para o estado. Desses 20%, 80% é reserva legal. (...) Ou seja, o estado fica impedido de produzir, trabalhar e preservar o meio ambiente também”, criticou.
Já o governador de Rondônia, Marcos Rocha (PSL), frisou que, no estado, só 33% das terras são utilizadas. “E temos lá reservas, várias, também”, afirmou. O governador de Tocantins, Mauro Carlesse (DEM), defendeu que os indígenas possam explorar suas terras e ganhar receitas com o pedágio da possível concessão de uma ferrovia que passaria por meio de uma terra indígena.
Congresso
Durante a reunião, Bolsonaro ressaltou que o governo vai “buscar soluções”, no Congresso, para o desenvolvimento sustentável, por meio de propostas legislativas que possam flexibilizar o desenvolvimento sustentável e a legalização e a regulamentação do garimpo. “Temos o Parlamento, que nós vamos provocá-lo, com apoio dos senhores. Já conversei também com o (Ronaldo) Caiado (governador de Goiás), com o Hélder (Barbalho). No Rio, a estação ecológica evita que o estado fature alguns bilhões por ano no turismo, no caso de Angra (dos Reis)”, destacou. A questão ambiental, para ele, deve ser administrada com racionalidade. “E não com essa quase selvageria como foi conduzida ao longo dos últimos anos”, disse.
Flávio Dino, no entanto, criticou a proposta. “Precisamos cumprir a legislação, pois ela permite que se separe quem quer produzir nos termos da lei, de modo sustentável, daqueles que têm visão predatória. Essa ideia de mudar a legislação achando que isso vai nos tirar da crise vai, na verdade, aprofundá-la”, analisou.
Dinheiro do Reino Unido
O Brasil aceitou 10 milhões de libras (R$ 50,7 milhões) doados pelo Reino Unido para o combate aos incêndios na Amazônia. A informação é do jornal O Globo. O acerto teria sido feito entre Dominic Raab, secretário de Assuntos Externos do governo Boris Johnson, e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Também ontem, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou uma nova mensagem pelo Twitter em apoio ao governo brasileiro sobre os incêndios na Amazônia. Em resposta, o presidente Jair Bolsonaro agradeceu e disse que “os EUA podem contar sempre com o Brasil”.
» ALAN RIOS
» ISA STACCIARINI
» SARAH PERES
» WALDER GALVÃO
Publicação: 27/08/2019 04:00
Marinésio dos Santos Olinto, 41 anos Cozinheiro desempregado Casado, tem uma filha de 16 anos Morador do Vale do Amanhecer, em Planaltina
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Genir Pereira de Sousa, 47 anos Auxiliar de cozinha em uma pizzaria de Planaltina Separada, mãe de um homem de 29 anos Nascida em Eliseu Martins (PI) Morava no Paranoá
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Letícia Sousa Curado de Melo, 26 anos Advogada, funcionária terceirizada do Ministério da Educação (MEC) Aluna de pós-graduação na Fundação Escola Superior do MPDFT Casada, tinha um filho de 3 anos Morava no bairro Arapoanga, em Planaltina
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Parentes e amigos de Letícia Souza foram ao local onde o corpo dela foi encontrado, na manhã de ontem, à margem da DF-250
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Vinicius Nader
Publicação: 26/08/2019 04:00
O Brasil perdeu, na madrugada de ontem, a verve crítica, ácida e extremamente contemporânea de Fernanda Young. A atriz, escritora, apresentadora e roteirista teve uma crise de asma no sítio da família, no interior de Minas Gerais, e foi levada para o hospital em Paraisópolis, onde teve paradas respiratória e cardíaca e não resistiu. Fernanda Young tinha 49 anos de idade e deixa o marido e parceiro em muitas obras, Alexandre Machado, com quem teve quatro filhos. O corpo de Fernanda Young foi enterrado, ontem, em São Paulo.
Nascida em Niterói (RJ), Fernanda Young logo mostrou que tinha talento para as letras. O primeiro livro foi escrito aos 17 anos, mas nunca foi publicado. A escritora se preparava para, finalmente, lançar a obra como parte das comemorações pelos 50 anos, em agosto do ano que vem. Atualmente, Fernanda trabalhava em O livro, obra que deixa inacabada e que deve ser lançada postumamente, e nos ensaios da peça Ainda nada de novo, que estrearia em setembro em São Paulo.
Muito ativa, Fernanda nunca foi de fazer uma coisa só. Palavras como multifacetada e multimídia são comumente ligadas a ela, o que deixa claro o quanto a escritora era contemporânea. Essa característica aparecia e até mesmo definia a obra literária iniciada com Vergonha dos pés (1996) e que, extensa, ultrapassou os 10 títulos, entre os quais Tudo o que você não soube (2007) e A mão esquerda de vênus (2016). Temas como feminismo, globalização, relacionamentos ganhavam, na escrita de Fernanda, acidez e ironia.
Televisão
O humor corrosivo e corajoso de Fernanda logo ganhou as telas. Primeiro, como uma das colaboradoras de A comédia da vida privada (1995). Mas, ali, a série era baseada em outro autor (Luis Fernando Veríssimo) e Fernanda não pôde se mostrar por completo.
O telespectador conheceu e se apaixonou de vez por ela com Os normais, série escrita ao lado do marido, Alexandre Machado. Fernanda Torres e Luiz Fernando Guimarães davam vida a Vani e Rui, casal que nos divertia e nos levava à reflexão por meio de situações cotidianas. Foram três temporadas — de 2001 a 2003 — de muito sucesso. Tanto que deram origem a dois filmes, também roteirizados pela dupla.
Depois vieram outras comédias, a maioria com êxito e todas com a crítica social embutida. Entre elas, Os aspones (2004) fazia piada com o funcionalismo público, Macho Man (2011) brincava com o novo homem e com empoderamento feminino, e Vade retro (2017), que subvertia ao trazer Tony Ramos como o diabo. Em 2013, Fernanda e Alexandre foram indicados ao Emmy internacional pelo roteiro da comédia Como aproveitar o fim do ano. Recentemente, ela escreveu o seriado Shippados, estrelado por Tatá Werneck e Eduardo Sterblitch e disponibilizado no catálogo do Globo Play, serviço sob demanda da Globo.
Cara a tapa
Falar o que pensa nunca foi um problema para Fernanda Young, o que fazia com que o público, muitas vezes, tivesse a impressão de que estava diante de uma mulher amarga. Mas bastava prestar mais atenção ao sofá do Saia justa — a escritora participou da formação inicial do programa, em 2002 e 2003, ao lado de Marisa Orth, Rita Lee e Mônica Waldvogel — que estava ali o lado doce, tão destacado em depoimentos de amigos e colegas, ainda chocados com a repentina morte de Fernanda ontem.
Na mesma emissora, o GNT, Fernanda comandou talk shows provocadores e engraçados, como Irritando Fernanda Young, no qual ela brincava com a fama de mal-humorada — Fernanda não era de se levar a sério — e Confissões do apocalipse. As atrações foram ao ar entre 2006 e 2010 e em 2012, respectivamente.
Sem medo de se expor e com uma necessária análise crítica apresentada de uma forma sem ser chata ou massante, Fernanda vai fazer falta na televisão e na literatura. “Sou uma mulher de 50 anos que sonhou alto e realizou muito. E estou longe de encerrar a minha jornada nessa orbe! Aos que se interessam: bom proveito. Para os outros: estou pouco me lixando!”, escreveu no sábado em uma rede social.
Repercussão
Colegas e amigos se despediram de Fernanda Young nas redes sociais
"Como eu fui privilegiado em dizer o texto de Fernanda em Vade Retro, seriado que me deu tantas alegrias. Ela era escritora primorosa e pessoa adorável”
Tony Ramos
“Era uma pessoa maravilhosa. Devo boa parte dos melhores anos da minha vida a ela. É uma perda muito grande para o mundo artístico. Vou sentir muita falta”
Luiz Fernando Guimarães
“Fernanda foi uma mulher importante para as artes e para a sociedade. Conseguia fazer rir e pensar com a mesma intensidade”
Fábio Porchat
“O que vai fazer mais falta é a mente inquieta. Ela olhava para tudo que estava acontecendo ao lado e colocava isso no trabalho dela”
Zeca Camargo
“Sua jornada está longe de terminar e vai continuar. Suas palavras são fortes”
Tatá Werneck
“Triste notícia recebi hoje com a morte precoce da Fernanda Young, essa menina talentosa, de humor ácido e de tantos trabalhos excepcionais como escritora, roteirista, atriz, apresentadora, entre outros. Descanse em paz!”
Walcyr Carrasco
“Chocado com essa notícia. Fernanda Young, escritora talentosa, polêmica, divertida, autora (com seu marido Alexandre Machado) da melhor série brasileira até hoje, Os Normais, entre outros trabalhos. Uma pessoa bacana a menos no Brasil.
Hélio de La Peña
Publicação: 25/08/2019 04:00
Segundo estudo do IBGE, em 2060, o DF terá a menor taxa de fecundidade do país, e a proporção de idosos para jovens será a segunda maior entre as 27 unidades da Federação
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» BRUNA LIMA
Publicação: 23/08/2019 04:00
Além dos produtos fresquinhos, Helen não abre mão do atendimento
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A banquinha de Claudimar oferece serviço de delivery
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A feirante Luzinei perdeu tudo durante um incêndio na feira onde tinha um box, mas deu a volta por cima
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Há sete anos na 307/308 Sul, Daniel fez do ponto sua segunda casa
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Nicole Mattiello*
Publicação: 22/08/2019 04:00
O cantor ganhou uma HQ que conta a história do seu disco Vivo
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Alceu Valença diz ter amor por cantar e fazer show, e não pensa em se aposentar
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» Cristiane Noberto*
Publicação: 21/08/2019 04:00
William Augusto Silva foi atingido, na perna, quando saiu do veículo. Depois, recebeu mais seis tiros
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Rayssa Brito*
Publicação: 20/08/2019 04:00
Boa leitura: alunos do segundo ano do Centro de Ensino Médio 01 com a professora Leticia Gomes
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JÉSSICA EUFRÁSIO
Publicação: 19/08/2019 04:00
"Tenho atuado com o objetivo de dar mais visibilidade para a cultura daqui, porque é muito rica. É a cidade do meu coração, que me acolheu" Rozeli Costa, 55, artesã
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"Tenho uma relação de amor com Planaltina. É a terra de meus pais, de meus avós. É onde me sinto bem. E é uma cidade que tem vida cultural" Salviano Guimarães, 76 anos, arquiteto, aluno de Oscar Niemeyer
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» Renato Alves
Publicação: 18/08/2019 04:00
Publicação: 17/08/2019 04:00
O ator reencarna Easy rider, 40 anos depois: ícone da contracultura
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» BRUNA LIMA
Publicação: 16/08/2019 04:00
Mercado Sul: patrimônio cultural taguatinguense, que luta para ser preservado
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Abder Paz: "As autoridades reconhecem a importância do espaço como fomentador da cultura"
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Juraci é vocalista e percussionista da banda Som de Papel, que se apresenta sábado
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Virgílio com André Luis: ateliês de artesanato que geram renda e emprego
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CAROLINE CINTRA
WALDER GALVÃO
CRISTIANE NOBERTO*
Publicação: 15/08/2019 04:00
Fila de veículos parados na via S1, em direção ao Congresso Nacional: transtorno durante toda a manhã
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» ALEXANDRE DE PAULA
Publicação: 14/08/2019 04:00
Segundo a investigação da Polícia Civil, a atuação da organização criminosa é marcada pela violência: assassinato em porta de fórum
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» Irlam Rocha Lima
Publicação: 13/08/2019 04:00
Publicação: 12/08/2019 04:00
A bicampeã mundial Mayra Aguiar venceu a cubana Kaliema Antomarchi no golden score da final
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Irlam Rocha Lima
Publicação: 11/08/2019 04:00
Com o compadre e parceiro Chico Buarque na gravação de Laura
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"Meus 80 anos estão sendo devidamente comemorados com muitos eventos já que a música é um combustível inigualável de nos trazer sentimentos" Francis Hime
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» ALAN RIOS
» DARCIANNE DIOGO*
Publicação: 10/08/2019 04:00
Ana Lúcia relembra momentos marcantes que passou na Asbac
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Piscina olímpica da Asbac
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AABR e o cartão-postal do Lago Paranoá
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Asbac: lazer e esportes na beira do lago |
Churrasqueira na AABR
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Bruno Nunes: "É mais fácil eu cancelar meu plano de saúde do que minha associação"
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Cristiane Baldo e a filha Karina sempre fazem churrasco no clube
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Fabiana Borges: "Meus filhos ficam a semana toda perguntando se vamos ao clube no sábado ou domingo"
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Presidente da AABR, Marcus Alencar
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» WALDER GALVÃO
Publicação: 09/08/2019 04:00
Peritos buscam pistas capazes de explicar o crime: suspeita de que o acusado tenha voltado a usar drogas
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Amigos e parentes se reuniram na casa dos pais do acusado, no Paranoá
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Ricardo Daehn
Publicação: 08/08/2019 04:00
Fabríco Boliveira e Ísis Valverde: nova parceria em Simonal
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ROBERTA PINHEIRO
Publicação: 07/08/2019 04:00
JÉSSICA EUFRÁSIO
Publicação: 06/08/2019 04:00
Carlos Alberto: "Se a pessoa tiver enxames fortes, é possível pagar todo o investimento a partir da primeira colheita"
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Heráclito Sette: "A polinização é a principal função delas (abelhas). E isso permite a manutenção da biodiversidade"
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Publicação: 05/08/2019 04:00
Na maratona aquática, Ana Marcela Cunha ficou com o ouro, e Viviane Jungblut conquistou o bronze: pensamento, agora, é nos Jogos Olímpicos
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Domingo é dia de trabalho. E com bons resultados. Assim foi nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Os brasileiros levaram sete medalhas de ouro e subiram, ao todo 16 vezes ao pódio. O Distrito Federal deu sua contribuição com o segundo lugar de Caio Bonfim nos 20km da marcha atlética. E, de quebra, o país ainda viu a classificação da equipe de hipismo para os Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano que vem, com a segunda colocação no concurso completo de equitação. A competição em território peruano termina no próximo domingo. No quadro de medalhas, o time verde-amarelo está na segunda colocação, com 22 ouros, 16 pratas e 34 bronzes — 72 medalhas no total. A primeira posição segue com os Estados Unidos.
Um dos destaques do dia foi a baiana Ana Marcela Cunha. A maior vencedora da história das maratonas aquáticas conquistou uma medalha inédita para o Brasil: o ouro da prova de 10km da modalidade, com o tempo de 2h00min51. E teve mais: a brasileira Viviane Jungblut ainda ficou com o bronze. Para Ana Marcela, que já está classificada para os Jogos Olímpicos. “É a primeira prova de 10km depois da classificação olímpica, e a gente começa uma jornada até os Jogos Olímpicos de Tóquio, para a nossa prova que será no dia 5 de agosto de 2020, daqui um ano praticamente”, lembrou a nadadora, que chegou 31s3 à frente da segunda colocada, a argentina Cecilia Biaglioli.
Chloé Calmon superou atleta local para subir no lugar mais alto do pódio
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No fim do dia, o tenista mineiro João Menezes também fez bonito e levou o ouro na final contra o chileno Tomás Barrios. O atleta de 22 anos teve um rival forte, mas conseguiu vencer por 2 sets a 1 (7/5, 3/6 e 6/4). O mineiro se tornou o sexto brasileiro a conquistar a primeira colocação em Jogos Pan-Americanos. O último a ficar com a medalha dourada na competição havia sido Flávio Saretta, em 2007, no Rio de Janeiro.
Canoagem
O domingo também foi muito positivo para o Brasil na canoagem slalom do Pan-Americano, com duplo ouro para Ana Sátila e Pedro Gonçalves. Ela venceu nas categorias C1 e K1 cross, enquanto Pedro Gonçalves subiu no lugar mais alto do pódio no K1 e no K1 cross. E Felipe Borges foi bronze no C1.
Ainda na água, o surfe se despediu de Lima com ótimos resultados. Chloé Calmon levou o ouro na categoria longboard, os famosos pranchões, enquanto Nicole Pacelli, no Stand-Up Paddle (SUP) wave, ficou com o bronze. A modalidade, no total, contribuiu com quatro pódios: na sexta-feira, no SUP race, Lena Ribeiro abocanhou o título e Vinnicius Martins conquistou a prata. Para Chloé, uma superação a mais, afinal, enfrentava Maria Fernanda Reyes, atleta peruana. “Eu sabia que ia ser uma bateria bem disputada, toda a torcida estava a favor da Maria Fernanda. Deixei todos os pensamentos de medalha de lado, entrei com a cabeça fria”, contou a brasileira, líder do ranking da World Surf League (WSL).
Caio Bonfim, atleta de Sobradinho, dedicou a prata para a mulher
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Em Tóquio
E quem disse que uma prata não pode ser comemorada como um ouro? Foi o caso da equipe de hipismo do Brasil, que ficou com o segundo lugar no concurso completo de equitação — uma espécie de triatlo da categoria, com provas de adestramento, cross country e salto. A colocação foi suficiente para dar uma vaga para o time nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano que vem. De quebra, Carlos Parro, montando Quaikin Quious, ficou com o bronze no individual.
O grupo, formado por Rafael Mamprin Losano/Fuiloda G, Marcelo Tosi/Starbucks e Parro, perdeu 122,1 pontos e ficou atrás apenas dos EUA (91,2 pontos perdidos). Somente os dois conjuntos carimbaram o passaporte para Tóquio. O técnico Ademir Oliveira lembrou também do cavaleiro Ruy Fonseca, que sofreu um acidente e teve que ser substituído. “Esse resultado é fruto do trabalho desses meninos, que não mediram esforços para estar aqui e fizeram por merecer”, afirmou Oliveira. O cavalo de Fonseca tropeçou e fez o atleta cair. Ele quebrou três costelas e sofreu fratura do úmero proximal do braço esquerdo, deve passar por cirurgia, mas se encontra estável e consciente.
As medalhas do dia
OURO
» Ana Marcela Cunha (maratona aquática, 10km feminino)
» Ana Sátila (canoagem slalom, C1 feminino)
» Pedro Gonçalves (canoagem slalom, K1 masculino)
» Chloé Calmon (surfe, longboard feminino)
» Ana Sátila (canoagem slalom, K1 cross feminino)
» Pedro Gonçalves (canoagem slalom, K1 cross masculino)
» João Menezes (tênis, individual)
PRATA
» Caio Bonfim (atletismo, marcha atlética 20km)
» Equipe (hipismo, CCE)
BRONZE
» Erica Sena (atletismo, marcha atlética 20km feminino)
» Nicole Pacelli (surfe, SUP wave feminino)
» Viviane Jungblut (maratonas aquáticas, 10km feminino)
» Felipe Borges (canoagem slalom, c1 masculino)
» Carlos Parro (hipismo CCE, individual)
» Conjunto (5 bolas, ginástica rítmica)
» Vôlei masculino
PEDRO CANGUÇU*
RENATA NAGASHIMA*
Publicação: 04/08/2019 04:00
A família Rocha promoveu um encontro só de mulheres no Parque da Cidade: caminhada, lanche e muita diversão ao ar livre
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Acompanhada das filhas, da irmã e das sobrinhas, Gislene Noemia Correia veio do Entorno para um passeio no Zoológico
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» ALAN RIOS
Publicação: 03/08/2019 04:00
Piscina da Asseb é principal atração entre as crianças
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Complexo esportivo tem campeonatos entre sócios na Asseb
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Sergio Luiz Dias (D) e o vice, Jeronimo Barbosa: a Asseb para o sócio
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Crianças moradoras do Itapoã participam de atividades na Asseb
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Aulas de natação movimentam o Previ
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Clara Camarano e Flavia Teixeira: o clube é uma segunda casa
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» CAROLINE CINTRA
Publicação: 02/08/2019 04:00
Em Sobradinho
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Na quadra 13 de Sobradinho, um ipê bastante florido virou ponto turístico da cidade
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Em Águas Claras
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Cristiane Bonjardim foi agraciada com um ipê-amarelo em frente à sua casa: "Dá uma sensação de vida. De algo feito por Deus mesmo"
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No caminho para o trabalho, Vanderléia Alves para e admira a floração
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Simone Kafruni
Publicação: 01/08/2019 04:00
Severino Francisco
Publicação: 31/07/2019 04:00
Adriana Izel
Publicação: 30/07/2019 04:00
» Renato Souza
» Simone Kafruni
Publicação: 29/07/2019 04:00
Por Silvana Sousa*
Publicação: 28/07/2019 04:00
Juliana Almeida precisa negociar muito com a filha Pietra para que ela experimente alguns alimentos
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» Renato Souza
» Thaís Moura*
» Hamilton Ferrari
Publicação: 27/07/2019 04:00
A ex-parlamentar foi candidata a vice-presidente da República na chapa do petista Fernando Haddad, nas eleições de outubro: ela se dispôs a entregar o celular para perícia
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» Renato Souza
» Rodolfo Costa
» Alessandra Azevedo
Publicação: 26/07/2019 04:00
Bolsonaro em solenidade em Manaus: presidente disse que não trata assuntos de Estado por meio de troca de mensagens e, por isso, nada tem a temer sobre eventuais vazamentos
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» Renato Souza
Publicação: 25/07/2019 04:00
Dois dos detidos estão na Superintendência da Polícia Federal, e dois, na carceragem da corporação no Aeroporto Juscelino Kubitschek
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» RODOLFO COSTA
» INGRID SOARES
» BEATRIZ ROSCOE*
Publicação: 24/07/2019 04:00
O presidente usou chapéu de vaqueiro e se disse um – Sou um cabra da peste –
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» JULIANA ANDRADE
» JÉSSICA EUFRÁSIO
Publicação: 22/07/2019 04:00
O piauiense Manuel Marcos da Luz, 57 anos, há seis, no Distrito Federal, diz que a rua é mais segura do que os abrigos para viver
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"Tenho vergonha de ficar pedindo, mas, quando não tenho dinheiro para comprar balinhas, o que me resta é pedir" Rita de Cássia Santana, 61 anos, tem R$ 96 de renda fixa, do Bolsa Família, para sobreviver
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ESPETÁCULO
Os devotos de Sandy e Junior
Moradores de vários pontos da capital e do restante do país acordaram cedo ontem para não perder nenhum momento da apresentação única em Brasília da turnê Nossa História, que celebra os 30 anos de carreira da dupla
» ROBERTA PINHEIRO
Publicação: 21/07/2019 04:00
Os irmãos subiram ao palco às 21h40 para cantar os seus maiores hits, em um Mané Garrincha lotado de fãs
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Fãs enfrentaram filas longas para garantir um bom lugar no estádio
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Para passar o tempo, o público entoou os maiores sucessos dos ídolos
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» Marcos Paulo Lima
Publicação: 20/07/2019 04:00
O astronauta criou o taco com um tubo de ferro usado para coletar amostras de poeira: três tentativas e dois acertos
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Publicação: 19/07/2019 04:00
Fumaça sai pelas janelas da Kyoto Animation, produtora de desenhos animados e séries: direção do estúdio tinha recebido ameaças por e-mail
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» JÉSSICA EUFRÁSIO
Publicação: 18/07/2019 04:00
Grupo de sem-teto tenta se proteger do frio na plataforma inferior da Rodoviária do Plano Piloto, à margem da via que leva à Esplanada dos Ministérios
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Pessoas em situação de rua buscam abrigo sob uma das marquises do maior terminal rodoviário do DF
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Cerca de 40 pessoas dormem em frente a uma loja de departamento do Setor Comercial Sul
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Após um incêndio destruir seu barraco e documentos, José Mario foi parar na rua
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» JULIANA ANDRADE
Publicação: 17/07/2019 04:00
Jilvanete é professora, tem pós-graduação, mas busca vaga no caixa
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Fernando tenta um emprego há seis meses: "Está complicado"
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Paloma Oliveto
Publicação: 16/07/2019 04:00
Tripulação da Apollo 11: Michael Collins, Neil Armstronge e Buzz Aldrin
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A capa do Correio de 17 de julho de 1969: dia histórico |
E agora há mesmo necessidade de uma nova missão?
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JÉSSICA EUFRÁSIO
Publicação: 15/07/2019 04:00
O professor Ricardo Fragelli (em pé, ao centro) aplica a metodologia com alunos dos cursos de engenharias
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» Vilhena Soares
Publicação: 14/07/2019 04:00
ALAN RIOS
DARCIANNE DIOGO*
Publicação: 13/07/2019 04:00
Antes e depois: o clube à época da construção, em 1959, e atualmente
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Patrick Noronha: "Nós, associados, nos tratamos como membros da família"
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Hely Vicentini: "Adoro vir dançar nas festas do Cota Mil"
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Os irmãos Rafaela e André aproveitam o espaço desde a infância
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» BRUNA LIMA
Publicação: 12/07/2019 04:00
Dayan: "Todos os pais deveriam estimular seus filhos a desenvolverem os próprios potenciais"
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Everton: "É paixão. É o que me fez acreditar mais, fazer mais e saber que eu posso ir além"
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Everton Mendes (E), Mayara e Dayan Dias
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» ALESSANDRA AZEVEDO
» HAMILTON FERRARI
Publicação: 11/07/2019 04:00
O plenário ficou cheio para apreciar a proposta que muda as regras de aposentadoria: presença de 510 dos 513 deputados
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» ALESSANDRA AZEVEDO
» HAMILTON FERRARI
» LUIZ CALCAGNO
Publicação: 10/07/2019 04:00
Parlamentares compareceram em massa à sessão de ontem à noite. Oposição tentou tirar o projeto da pauta, mas foi derrotada por 331 votos a 117. Governo espera aprovar o texto por placar semelhante
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» JÉSSICA EUFRÁSIO
Publicação: 09/07/2019 04:00
Lúcia mostra trabalho datilografado na década de 1980 que deu origem a livro sobre reabilitação de crianças com paralisia cerebral
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Proposta de neurorreabilitação desenvolvida pela médica é um dos diferenciais da Rede Sarah
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Hoje, o hospital localizado no Lago Norte é referência na recuperação de lesões no cérebro
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Maria Eduarda Cardim
Maíra Nunes
Enviadas especiais
Publicação: 08/07/2019 04:00
Pela quarta vez na história, a seleção dos Estados Unidos comemorou o título mundial
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Lyon (França) — A Copa do Mundo feminina de futebol teve muitos destaques, dentro e fora de campo. Desde os discursos em nome da igualdade de gênero até a boa qualidade mostrada, principalmente, nas fases finais, há muito o que enaltecer na competição. Mas o que seria de um torneio esportivo se não fosse o brilho individual, o caso de superação, o nome inscrito na história? No caso, a decisão que colocou frente a frente os Estados Unidos — campeãs mundiais — e a Holanda —, campeã europeia — corroborou a construção de uma personagem que já havia demonstrado a boa fase: a norte-americana Megan Rapinoe. Dentro de um jogo de equipe, ela fez a diferença na conquista dos EUA em território francês, em vitória por 2 x 0 sobre as holandesas, no Parc de Olympique Lyonnais, em Lyon.
As favoritas americanas não conseguiram furar o bloqueio montado pela equipe comandada por Sarina Wiegman no primeiro tempo, mas desencantaram com o gol vindo dos pés de Rapinoe. Engajada, sem medo de confrontar nem mesmo o presidente Donald Trump, a capitã abriu o placar de pênalti e viu Rose Lavelle decretar o quarto título dos EUA. “É difícil descrever o meu sentimento, é incrível. Todas as pessoas que trabalharam tanto para chegarmos até aqui. Temos um grupo muito unido, estamos sempre muito motivadas para vencer”, disse Rapinoe, após a partida.
Ela acabou substituída aos 33 minutos da etapa final e saiu de campo muito aplaudida pelo estádio lotado. Depois, ela seria novamente ovacionada, por receber o prêmio de melhor jogadora da Copa, aos 34 anos. A veterana chegou aos seis gols e assumiu a artilharia do torneio, ao lado da companheira de equipe Alex Morgan e da inglesa Ellen White.
Pela primeira vez na Copa da França, as americanas não marcaram nos primeiros 12 minutos de jogo. No entanto, a superioridade do time comandado por Jill Ellis foi provada durante o jogo. No segundo tempo, saíram os dois gols que ampliaram a soberania dos Estados Unidos no futebol feminino. Aos 12 minutos da etapa final, Alex Morgan recebeu a bola na grande área e foi atingida pela defensora Van der Gragt, que levantou demais o pé na tentativa de afastar o lance. A árbitra francesa Stephanie Frappart consultou o VAR para confirmar o pênalti.
Com segurança, a veterana Megan Rapinoe cobrou para o fundo das redes. Uma dos destaques da partida, a goleira Van Veenendaal nem se mexeu. A seleção holandesa sentiu o gol e deixou as americanas se aproximarem com liberdade. Com o jogo controlado, oito minutos depois Rose Lavelle invadiu a área e conduziu a bola sem marcação. A decisão tomada pela americana foi chutar forte no cantinho do gol de Veenendaal, que não conseguiu defender a bola.
Goleira
Uma injustiça culpar a goleira por qualquer falha, uma vez que a holandesa foi a grande responsável por segurar o empate até o segundo tempo. A primeira grande chance das americanas foi aos 27 minutos do primeiro tempo. Após escanteio, Ertz chutou forte no meio do gol e, apesar da confusão na área, Van Veenendaal foi rápida e fez uma bela defesa. Dez minutos depois, as americanas montaram um bombardeio ofensivo. Primeiro, com a cabeçada de Mewis no meio da defesa e, depois, com Alex Morgan, que desviou o cruzamento rasteiro de Rapinoe, obrigando Van Veenendaal a fazer dois milagres. No segundo lance, a bola chegou a parar na trave.
A vitória por 2 x 0 deu aos Estados Unidos o quarto título Mundial. A seleção também fez 26 gols na França, recorde em Copas do Mundo. Com o tetracampeonato conquistado, as americanas bateram outra marca. Jill Ellis, técnica da seleção norte-americana, se tornou a primeira treinadora a conquistar o bicampeonato em um Mundial feminino.
Destaque do dia
Megan Rapinoe
Ela já apareceu nesse quadradinho, mas é obrigatório colocá-la novamente por aqui. A veterana Megan Rapinoe, com seis gols, recebeu a Chuteira de Ouro, troféu de artilheira da competição. Também se tornou a mais velha a marcar em uma final de Copa do Mundo, com 34 anos e dois meses. A experiência falou mais alto e foi destacada por Rapinoe. “Eu me sinto como uma mãe vendo minhas criancinhas tendo tanto sucesso”, afirmou. “Tivemos alguns jogos incrivelmente difíceis, muita atenção e pressão da mídia, por isso, acho que para nós, jogadoras mais velhas, carregar essa carga e dar o exemplo certo para as mais jovens é uma enorme razão do porquê termos sido capazes de ser tão bem-sucedidas”, explicou.
Marcos Paulo Lima
Enviado especial
Publicação: 07/07/2019 04:00
Na coletiva, Tite não falou sobre deixar a Seleção: contrato até 2022
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» José Carlos Vieira
Publicação: 06/07/2019 04:00
Nevascas são constantes no inverno antártico, quando as temperaturas caem para quase -20ºC
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ALAN RIOS
CRISTIANE NOBERTO*
Publicação: 04/07/2019 04:00
Pedestre se protege do frio da manhã: Instituto Nacional de Meteorologia prevê dias mais gelados e com menos umidade relativa do ar
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De manhã, ao sair de casa, agasalhos e toucas se tornam indispensáveis. Pouco tempo depois, o calor toma conta e as roupas precisam ser mais leves. Na tarde, fica difícil respirar devido à seca. E, em seguida, volta o frio. Essa é a rotina do brasiliense no inverno. Além do incômodo do tira e põe das vestimentas, a variação traz uma série de doenças. Ontem, o Distrito Federal registrou a menor temperatura do ano: 7,7° C. No período mais quente do dia, os termômetros marcaram 28ºC e a umidade relativa do ar caiu para 20%.
A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que as temperaturas continuem com variação alta e que a umidade relativa do ar caia um pouco mais. Ao longo da história, o Distrito Federal registrou dias bem mais frios do que ontem. Em 30 de junho de 1985, a capital teve a menor temperatura medida: 1ºC. Em 31 de julho do mesmo ano foi registrada a segunda mais baixa na capital — 1,6ºC. Já o período de estiagem mais longo ocorreu em 1963, com 164 dias sem chuva. Hoje, Brasília completa um mês de seca.
A auxiliar de serviços gerais Darcilena Francisca da Silva, 40 anos, sentiu o frio de ontem. “Estava mais frio do que o normal, senti na madrugada e de manhã, tanto que saí de casa com três blusas. Amanheci com a garganta irritada, não sei se foi por conta do frio”, contou. Quem também adoeceu foi Fábio Emanuel Batista, 36. “Saio de casa às 4h para ir ao trabalho. Tenho de ir agasalhado, com touca e roupa de frio bem reforçada, mas, mesmo assim, nesses dias, estou um pouco gripado, com nariz entupido e um pouco de dor de cabeça”, disse o faxineiro.
Baixa resistência
Especialistas dizem ser possível passar por esses períodos do ano sem ficar doente. “A barreira primária de proteção das vias aéreas é o nariz. Quando há queda ou aumento importante da temperatura, a resistência dessa barreira acaba diminuindo e as pessoas ficam resfriadas, por exemplo”, explica Larissa Macedo de Camargo, otorrinolaringologista do Hospital Santa Lúcia.
Outro fator que ajuda a proliferação de vírus é que nos períodos de frio as pessoas costumam se aglomerar mais e procurar lugares fechados. “Isso é nocivo porque facilita que as bactérias fiquem mais tempo no ar”, comenta a especialista. O ideal é se proteger do frio com roupas que protegem áreas sensíveis do corpo, como pescoço, manter uma boa hidratação, higienizar as mãos e nariz constantemente e manter uma avaliação preventiva com profissionais da saúde.
Idosos e crianças precisam tomar cuidados redobrados. Walter Ananias, 72, diz que se preveniu neste inverno. “Nesses dias de mudanças de temperaturas os mais velhos sofrem. Eu não tive nenhum problema porque tomei a vacina contra a gripe e me cuido bem. À tarde, bebo muita água e me alimento sem nada pesado”, ensina o aposentado. Marcelo de Souza, 42, se preocupa com a filha, de 9 anos. “Criança também sempre preocupa nessa época, a Anna Clara já ficou gripada e, às vezes, recorremos ao posto de saúde.”
Recordes
Frio
1ºC 30 de junho de 1985
1,6ºC 31 de julho de 1985
Seca
164 dias 1963
Fonte: Inmet
* Estagiária sob supervisão de Renato Alves
» ALAN RIOS
Publicação: 04/07/2019 04:00
Luan Silva viu no curso uma oportunidade de melhorar as condições de vida da família e virou referência entre os estudantes do Senai
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Estudante de movelaria, João Victor sonha com um emprego no exterior
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Centro de Treinamento Integrado do Senai no SIG recebe simulados da prova mundial
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ROBERTA PINHEIRO
Publicação: 03/07/2019 04:00
A trupe brasiliense Antônia apresenta o espetáculo Voa, com toda a linguagem voltada aos bebês
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O grupo Teatro Público traz uma intervenção cênica, com personagens que vivenciam o dia a dia da comunidade que visitam
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O Femi-Clown Cabaré-Show é um encontro de mulheres palhaças e suas criações
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» Cláudia Dianni
Publicação: 02/07/2019 04:00
Carlos von Doellinger, presidente do Ipea: "Pode gerar uma onda de otimismo (aprovação da PEC da Previdência), e o investidor estrangeiro pode se animar, mas o que vai alavancar o crescimento é uma onda pesada de investimentos, basicamente, do setor privado"
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BERNARDO BITTAR
RENATO SOUZA
FLÁVIA AYER
Publicação: 01/07/2019 04:00
Concentração em frente ao Congresso com os tradicionais bonecos petistas e o ministro super-homem
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Simone Kafruni
Enviada Especial
Publicação: 30/06/2019 04:00
Marilene usa a moto para pegar água em um açude duas vezes por dia: o dinheiro é obtido com a Bolsa Família e a pequena roça
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São Braz do Piauí — Na chegada à cidade que já ostentou o título de mais pobre do Brasil, em 1994, no lançamento do Plano Real, a instalação de uma antena de internet parece prenunciar que, finalmente, o futuro encontrou São Braz do Piauí. O primeiro pequeno provedor do município promete fornecer conexão com velocidade de 1 gigabyte (GB) para a população de toda a região ainda em julho, mês do aniversário de 25 anos da moeda brasileira. Uma volta pelos povoados locais, no entanto, revela que o atraso nunca abandonou a cidade encravada no sertão nordestino e no mapa de extrema pobreza do país: ainda falta água para os moradores.
Marilene Alves da Costa Lima, 46, precisa pegar água no açude duas vezes por dia. Vai de manhã cedo e depois, no fim da tarde, sempre de moto, o transporte mais comum ao sul do Piauí. Em uma propriedade na localidade de Pitombas, na divisa de São Braz com São Raimundo Nonato, a família planta mandioca, feijão, milho. “O problema do nosso dinheiro é que não vale nada quando a gente vai vender a produção da roça, mas quando vai comprar no mercado é tudo muito caro. Estamos num período que não dá feijão. Faz 10 anos que não rende e, quando a gente vai comprar no mercado, o quilo custa R$ 7”, diz.
A família de seis pessoas, entre elas, três netos que Marilene cria, sobrevive com o Bolsa Família de R$ 140 por mês. “É o que entra. Por isso, a gente tem que se virar com o que planta”, conta. A água que Marilene busca todos os dias é para os animais. “Não posso deixar as cabras morrerem de sede porque a gente precisa do leite”, destaca. Para a família beber, quando acaba a água da cisterna, Marilene precisa pagar R$ 50 para o que chama de “pipinha”. A filha foi morar em Brasília e trabalha como doméstica para mandar dinheiro aos dois filhos criados pela avó. “Se continuar sem água, eu vou ter que tirar eles da escola. A gente vai ter que escolher entre ficar aqui sem água ou ir para a Serra-Queixo. Lá tem água, mas não tem colégio”, afirma.
Sem posto dos Correios, fechado há anos, São Braz não tem circulação de dinheiro, reclama Maria das Mercedes Cardoso, 53. Em 2004, nos 10 anos do real, a família tocava um mercadinho na localidade de Tanque Velho. Em 2014, o comércio começava a falir e o marido, Alaor Soares dos Santos, hoje com 55 anos, estava de malas prontas para São Paulo, trabalhar como pedreiro, e Mercedes chorava pela partida do companheiro. Hoje, ela já está acostumada a ser uma “viúva de marido vivo”, como são chamadas as esposas dos homens que deixam São Braz todos os anos para trabalhar na construção civil nas grandes metrópoles do país. “Ele está em São Paulo, é de lá que vem nosso dinheiro”, conta.
Alternativa
O comércio da família fechou. “As pessoas vão até São Raimundo Nonato para retirar o dinheiro e já compram por lá. Os aposentados também tiram o benefício lá”, conta Mercedes. Quase não existem máquinas de cartão no comércio de São Braz, que tem apenas três lojas com o equipamento. “Eu vendia para 30 dias. Era o cartão de crédito do pessoal, mas ficou cada vez mais difícil manter a loja aberta”, lamenta.
Alaor e Mercedes têm duas filhas: Juliana, 29, e Nicole, 25, filha do real. A caçula é casada com Francisco Cândido de Carvalho Neto, 44, e tem dois filhos, Wendell, 8, e Wyke Ayla, 6. A oficina de moto de Neto dá algum dinheiro para ajudar nas contas da família. “Todos os dias tem algum tipo de conserto para fazer. Tem mês que vendo mais de 50 câmaras, fora os serviços extras. A cidade também tem muita moto de leilão, como sucata, aí tem serviço para colocar ela para andar”, diz.
Além de ser o principal meio de transporte no município, a moto representa também um dos maiores perigos para os moradores. Muitos amigos perderam a vida por causa da máquina. O irmão de Mercedes foi um deles. João Braz Cardoso morreu há 8 anos, atropelado por um ônibus, porque a estrada foi duplicada, mas as pontes ficaram apenas com uma mão. “A morte dele serviu para população pressionar para construírem as pontes com duas mãos”, lembra Mercedes.
Enquanto a matriarca da família ainda precisa correr ao açude para buscar água em um balde, que transporta na cabeça, a filha e a neta vivem com o celular na mão. “Eu tento ensinar para a mãe usar o banco por aqui, mas ela ainda prefere ir até São Raimundo Nonato”, diz Nicole. Como alternativa, ela customiza chinelos para vender, mas ainda não consegue renda com o produto. “O pessoal não dá muito valor para o artesanato. Não é forte ainda”, reclama.
Açude
Não fosse pela falta de água, que obriga Mercedes a recorrer ao açude para pegar água salobra, a família vive bem. “Aqui, a gente vive até sem dinheiro. A casa é da família e o custo que temos é com energia”, afirmam. A conta varia entre R$ 110 e R$ 150 por mês. “Mas não dá para dizer que melhorou alguma coisa. Para mim, está tudo igual. Ainda não temos água”, dispara Mercedes. A família capta chuva na cisterna, que eles chamam de caldeirão, mas quando falta é preciso recorrer ao carro-pipa. “Era para ter uma adutora funcionando. Prometeram para este ano, mas nada ainda.”
Ex-pipeiro, como são chamados os operadores de carros-pipa, Raimundo José da Silva, 70, vendeu o caminhão em 2016. “Servia principalmente o interior, mas alguém disse que São Braz tinha água encanada e o município foi cortado do programa federal”, conta. “Nem na sede da cidade tem água encanada, como é que os povoados vão ter?”, questiona. O caminhão que tinha comprado por R$ 45 mil, Raimundo vendeu por R$ 31 mil. “Ainda bem que o prejuízo não foi tão grande. Tem muito pipeiro que não acha comprador e está com o veículo parado”, diz. Agora, carro-pipa só particular, que sai por R$ 400 a R$ 480, com uma carga de 8 mil litros. Em 2004, custava R$ 100, e, em 2014, R$ 200. “É triste dizer isso, mas 25 anos depois do lançamento do real, a situação da água em São Braz piorou”, lamenta Raimundo.
Segundo ele, existe um poço com vazão de 252 mil litros por hora e 606 metros de profundidade, de água mineral. “Os canos estão aí. Prometem trazer a água, mas não trazem. Serviu só para acabar com o programa de carro-pipa”, assinala. A obra começou em 2014 com promessa para entregar em 2019. “Os carros poderiam produzir, dando lucro para alguém, mas não: estão parados”, afirma. “Se mexerem, vão descobrir verba desviada, má aplicação do dinheiro público”, denuncia. “Em 25 anos, a dificuldade é para desenvolver a cidade. Como é que desenvolve sem água?”, indaga.
Publicação: 29/06/2019 04:00
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