Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense domingo, 12 de janeiro de 2020

DISTRITO FEDERAL: NÚMERO DE HOMICÍDIOS É O MENOR EM 25 ANOS

 

Número de homicídios é o menor desde 1995
 
Taxa por 100 mil habitantes também é a mais baixa desde 1995. No entanto, feminicídio é desafio, com crescimento de quase 18% em relação a 2018. Governo atribui dados positivos à melhora no uso da inteligência e do efetivo policial

 

ALEXANDRE DE PAULA
JÉSSICA EUFRÁSIO

Publicação: 12/01/2020 04:00

 
 
 
A quantidade de vítimas de homicídio no Distrito Federal em 2019 foi a menor em 25 anos e o índice de mortes por esse tipo de crime para cada 100 mil habitantes foi o mais baixo dos últimos 35 (veja Redução). Os números, a que o Correio teve acesso em primeira mão, são do balanço consolidado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Os dados devem ser divulgados nesta semana. A estatística positiva, no entanto, não se repete em relação aos feminicídios, que cresceram quase 18% em relação a 2018 (33 casos contra 28).
 
Em 2019, 415 pessoas morreram assassinadas na capital do país e, no ano anterior, 459 — redução de 9,5%. A análise dos dados da década revela que a tendência de queda mantém-se desde 2013. Naquele ano, houve 721 casos registrados, de acordo com os números da SSP. Em 2012, o pior período dos últimos 10 anos, a quantidade de vítimas chegou a 820.
 
A taxa de homicídios a cada 100 mil habitantes do DF ficou em 13% no ano passado. Em 2018, o índice era de 14,7%. Assim como ocorreu com o total de vítimas, o percentual segue em queda desde 2013 (25,8%). Em 2012, registrou-se a pior taxa dos últimos 10 anos, de 31%. Nas tentativas de homicídio, houve aumento de 0,5% entre 2018 e 2019: os casos sem sucesso saltaram de 797 para 801.
 
A metodologia usada para contabilizar os assassinatos em Brasília mudou em 2000. Até então, os registros eram do número de ocorrências, não da quantidade total de vítimas. Por exemplo: Se houvesse cinco pessoas mortas após uma única ocorrência, o balanço registraria apenas uma morte. Por isso, na avaliação de técnicos da pasta de Segurança Pública, o recorde de 2019 seria ainda maior se o método atual fosse considerado em relação aos números anteriores ao Século 21.
 
Consultor na área, George Felipe Dantas considera que há múltiplas causas que se refletiram na queda dos índices. Entre elas estariam a inversão da pirâmide etária da população; a diminuição do processo de urbanização súbita e desordenada; a atuação das forças de segurança; e a organização das áreas públicas. “A desordem induz ao crime na medida em que esse descuido com o espaço urbano dá impressão aos potenciais criminosos de que o Estado está ausente. E tem havido uma série de iniciativas da segurança pública nessa área”, avalia.
 
George acrescenta outros elementos com peso importante em relação aos tipos de crimes que subiram — tentativas de feminicídio, homicídio e latrocínio. “Os fenômenos de crimes que acontecem em ambiente intralar, que estão associados à dependência química e à delinquência de crianças e jovens, precisam de um tipo de tratamento para contenção que transcende a esfera da segurança pública. São (questões) bastante difíceis de controlar”, comenta o consultor.
 
Integração
 
O secretário de Segurança do DF, Anderson Torres, acredita que os números positivos são resultado da integração nas ações das corporações e na “racionalização do emprego de efetivo” com ações prévias de inteligência. “Atingir as expressivas marcas de redução da criminalidade no DF, em 2019, só foi possível inicialmente pela total autonomia de trabalho que nos foi dada”, acrescenta o chefe da pasta.
 
Torres afirma que a divulgação de resultados positivos terá impacto na sensação de segurança da população brasiliense. “É muito difícil competir com o valor-notícia do crime. Este sempre tem destaque quando ocorre, o que já não acontece com a prevenção. Por isso, nosso esforço continuado em comunicar, cada vez mais à população, as conquistas da Secretaria de Segurança Pública”, argumenta.
 
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