Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sexta, 10 de janeiro de 2020

JACARÉ-TINGA NO LAGO PARANOÁ

 

Jacaré aparece no Deck
 
Animal foi flagrado ontem no Lago Paranoá. Biólogo diz que espécie é comum no local e que, apesar de dificilmente atacar um ser humano, é melhor não se aproximar

 

HELEN LEITE
SARAH PERES

Publicação: 10/01/2020 04:00

Jacaré-tinga foi flagrado ontem nadando no Lago Sul (Ed Alves/CB/D.A Press)  

Jacaré-tinga foi flagrado ontem nadando no Lago Sul

 

O brasiliense que procura o Lago Paranoá para se refrescar no calor ou para praticar esportes deve saber que dividirá espaço com os “moradores” locais, como capivaras, tartarugas e pássaro-teteu. Mas, na manhã de ontem, um habitante chamou a atenção de quem passava por ali. Um jacaré-tinga foi flagrado em meio à água, próximo ao Deck Sul, com um peixe na boca.
O réptil é a espécie mais comum no Distrito Federal, pode chegar a 2,5 metros de comprimento e se alimenta de peixes, pássaros e mamíferos. O animal tem hábitos noturnos e costuma colocar de 14 a 40 ovos a cada ano. Apesar de o jacaré impor medo, o biólogo Roberto Cabral Borges destacou que ele só atacaria caso se sentisse ameaçado. “Não se deve aproximar ou tentar capturá-los, porque isso aciona o instinto de defesa do animal. Inclusive, não estamos no radar de presas dos jacarés. Por isso, dificilmente o animal nos atacaria. Pelo contrário, caso houvesse um encontro, o réptil iria se afastar. As pessoas não precisam ficar nervosas ou demonstrar preocupação durante um encontro com o réptil”, explicou.
 
De acordo com o Batalhão Ambiental da Polícia Militar, não há registros de ataques do animal em Brasília. Ainda, caso um banhista aviste o réptil, não é necessário acionar a corporação, pois o Lago Paranoá é o habitat dos jacarés, como esclareceu o major Souza Júnior. “Nesse caso, não é necessário resgate, a não ser que ele esteja ferido ou possa oferecer risco a alguém. Mas é importante destacar que não se deve alimentar o animal de forma alguma, assim como tocá-lo ou se aproximar. Isso é tanto para a segurança do bicho quanto da pessoa”, salientou.
 
Além do jacaré-tinga, outra espécie que aparece no Lago Paranoá é a de-papo-amarelo. Mas ambas são inofensivas. Para o biólogo Roberto Cabral, os brasilienses precisam respeitar o espaço desses animais. “O que mais ocorre em Brasília é que os moradores da área querem estar próximos à natureza, mas de uma forma seletiva. O desejo é de conviver com a beleza cênica, mas não com os bichos que moram ali. Por exemplo, com a tirada das cercas das invasões às margens do lago, houve reclamações, porque, às vezes, as capivaras aparecem nos ‘quintais’ dessas pessoas. Sendo que nós somos os convidados, não as espécies que estão no habitat delas”, frisou o especialista.
 
Roberto Cabral acrescentou que os brasilienses não precisam ter medo de conviver com os animais do cerrado como um todo, porque, “aqui na América do Sul, os humanos passaram a conviver com os bichos após as espécies delimitarem os grupos de presas”. “Isso é diferente na África, por exemplo, onde os humanos se desenvolveram com os animais do continente. Portanto, ali, não se anda em uma savana desacompanhado e, sobretudo, à noite. São ambientes diferentes. Claro que pode ocorrer um ataque por aqui, mas isso seria a exceção, não a regra.”
 
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