Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense domingo, 23 de fevereiro de 2020

CARNAVAL BRASILIENSE 2020: O PONTAPÉ DA FOLIA

 

O pontapé da folia

 

» AILIM CABRAL
» JÉSSICA EUFRÁSIO

Publicação: 23/02/2020 04:00

Os organizadores do Galinho lamentaram a mudança de local do bloco - tradicionalmente, desfilava entre a 201 Sul e o Setor de Autarquias -, mas usaram o som de marchinhas e do frevo para animar a festa (Ed Alves/CB/D.A Press)  

Os organizadores do Galinho lamentaram a mudança de local do bloco - tradicionalmente, desfilava entre a 201 Sul e o Setor de Autarquias -, mas usaram o som de marchinhas e do frevo para animar a festa

 

 
O sábado de carnaval na área central de Brasília rendeu animação para todas as idades. No Complexo Cultural Funarte e no Eixo Monumental, os foliões aproveitaram a programação diversa. A festa começou com o bloco do Pintinho — que rendeu brincadeiras, confete e espuma para a criançada —, continuou com o desfile do tradicional Galinho de Brasília e terminou com uma folia voltada para o público jovem, no Maria Vai Casoutras.
 
Conhecido pela tradição de 28 anos em Brasília, o Galinho saiu às ruas, mas em local diferente. O bloco deixou o percurso pela 201 Sul e pelo Setor de Autarquias para embalar o Eixo Monumental ao som de marchinhas e muito frevo. Os organizadores do bloco estimaram o público em 15 mil pessoas, mas nem a Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF) nem a Polícia Militar divulgaram estimativas. A segurança atua neste ano com uma central de monitoramento instalada na Torre de TV, que reúne quatro forças do DF. Até o fechamento desta edição, o órgão não havia registrado ocorrências graves.
 
Fantasiadas com girassóis — itens que têm feito sucesso neste carnaval —, além das sombrinhas típicas do ritmo pernambucano em mãos, as irmãs Marleide Barbosa, 42 anos, e Mônica Barbosa, 43, nascidas em Recife, mataram a saudade de casa. “Quando não podemos ir até lá, ele (o carnaval) vem até a gente”, disse Marleide, moradora de Brasília há 20 anos. “Conseguimos aproveitar sem chorar pelo Galo da Madrugada”, brincou Mônica.
 
Quem também encontrou um pedaço de Pernambuco na festa foram a psicóloga Renata Lins, 33, e a contadora Helena Lins, 33, que pulam o carnaval pela primeira vez no Distrito Federal. Renata mudou-se para Brasília há seis meses e convidou a prima para curtir a folia. Mesmo não sendo fã de carnaval, Helena aproveitou para conhecer o da capital. “Estou amando. É muito mais tranquilo do que em Recife. Aqui, consigo curtir e até usar o celular para fazer foto”, contou.

A banda feminina do bloco Maria Vai Casoutras agitou os foliões com instrumentos de percussão (Ed Alves/CB/D.A Press)  

A banda feminina do bloco Maria Vai Casoutras agitou os foliões com instrumentos de percussão

 



A PM fez revistas a cada bloco: até o fechamento desta edição, não foram registradas ocorrências graves (Ed Alves/CB/D.A Press)  

A PM fez revistas a cada bloco: até o fechamento desta edição, não foram registradas ocorrências graves

 

 
Doações
 
O grupo de líderes de torcida Brasília Xtreme também passou pelo bloco, mas não tanto para curtir a festa. O avô da treinadora da equipe, Luiza Brasiel, faz parte da organização do bloco; por isso, o time aproveitou para fazer cartazes pedindo apoio para pagar os gastos da viagem para o campeonato mundial da modalidade em Orlando, nos Estados Unidos. No ano passado, o grupo foi escolhido na competição nacional em São Paulo e, agora, tenta juntar o dinheiro necessário para participar do evento internacional.
 
A atleta Vitória de Sousa Costa, 21, integrante do grupo, conta que cada integrante da comitiva tem um custo médio de R$ 7 mil. Ela apareceu nas ruas do Eixo Monumental com um cartaz escrito: “Doe um real e nos leve ao mundial”. “Os gastos são muito altos, e a equipe não vai conseguir ir sem ajuda, pois não temos apoio do governo. Por isso, estamos procurando formas de ajudar a pagar a viagem”, relatou.
 
A organização do Galinho lamentou a dificuldade para sair às ruas neste ano e a troca do local de desfile. Fundador e presidente do bloco, Romildo de Carvalho Júnior contou que a alteração chateou o grupo. “Gerou uma mudança forte para a gente, mas fizemos um carnaval que tínhamos de ter feito. Reinou a alegria. Não houve histórico de coisas ruins, e a nossa preocupação foi de mostrar o frevo e marcar o nosso trabalho cultural”, comentou.
 
Batuques
 
O Maria Vai Casoutras começou no fim da tarde e seguiu pela noite de ontem, animando o público assim que o Galinho deixou a avenida. Em um palco montado no estacionamento da Funarte, a banda feminina que leva o mesmo nome do bloco empolgou o público ao som de batuques efervescentes. A Secretaria de Cultura preparou uma festa para 50 mil pessoas, mas não houve divulgação do número de participantes por parte dos organizadores.
 
Entre um bloco e outro, o público passou por revista e, até o início da tarde, o clima se manteve tranquilo. Depois das 18h, as famílias na folia diminuíram e predominaram grupos de jovens. Davi Silva, 37, sempre passou o carnaval em Brasília e contou que não troca a cidade por nenhuma outra. “Não tem carnaval melhor que o daqui”, elogiou. Acompanhado de Catarina, boneca que o acompanha a toda a parte, o artista de rua disse que não tinha previsão de deixar a festa. “Estou dependendo dela”, completou.


Meteorologia
A tendência para hoje é de estabilidade no tempo, apesar da previsão de chuvas. O dia será de céu parcialmente nublado a encoberto, com possibilidade de pancadas e trovoadas isoladas. A temperatura mínima será de 18ºC, com a máxima podendo chegar a 29ºC. A umidade varia entre 50% e 95%.
 
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