Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sexta, 13 de dezembro de 2019

HISTÓRIA DA PAQUISTANESA MALALA: QUINTAL DE POSSIBILIDADES

 

Quintal de possibilidades

 

Roberta Pinheiro

Publicação: 13/12/2019 04:00

História da paquistanesa Malala, contada pela jornalista Adriana Carranca, ganha adaptação para o teatro com músicas de Adriana Calcanhoto (Flávia Canavarro/Divulgação)  

História da paquistanesa Malala, contada pela jornalista Adriana Carranca, ganha adaptação para o teatro com músicas de Adriana Calcanhoto

 

 
O poder da transformação. Transformar quintal em palco, peteca em caneta, balão em abóbora, tijolo em cadeira, carência em riqueza. Idealizado pela atriz Tatiana Quadros, com direção de Renato Carrera e adaptação de Rafael Souza-Ribeiro, o espetáculo musical Malala, a menina que queria ir para a escola é a primeira adaptação teatral do livro-reportagem da escritora e jornalista Adriana Carranca. 
 
Contada em primeira pessoa, a peça narra a viagem de Adriana ao Paquistão, dias depois do atentado à vida de Malala por membros do Talibã, por defender o direito de meninas à educação. “Ela se questiona o porquê uma menina de 15 anos sofre um atentado tão brutal por querer ir à escola e, nessa jornada, se depara com o universo da tribo de Malala e o poder de transformação por meio da educação, do amor e da liberdade. São três palavras-chave que guiam a história, o que aconteceu e o caminho”, detalha Tatiana. 
 
O relato da menina que nasceu em uma sociedade patriarcal e tribal, mas que, pelo olhar do amor e das oportunidades, sobretudo promovido pelo pai, um educador e ativista político, é transfigurado e encenado no palco a partir de uma ótica brasileira. Malala, a menina que queria ir para a escola é um espetáculo corporal, com dança, música ao vivo, projeções e interpretação, além de muitas brincadeiras no quintal de uma casa. “Os personagens não são fixos paquistaneses, são contadores de histórias. Fazemos tudo de uma forma lúdica e poética. Tudo foi pensado a partir da ideia de transformação. A Malala transforma o mundo de alguma forma pela possibilidade de educação que recebeu, de se expressar e queremos ampliar isso para os outros”, comenta a atriz. 
 
Apesar da ênfase, a interpretação e à narrativa, canções costuram as cenas trazendo leveza, poesia e graça. Entre o repertório do espetáculo, estão três músicas inéditas escritas pela cantora Adriana Calcanhoto. “Nesse momento, trabalhar com cultura, com teatro, falar de Malala, sobre o quanto a educação é fundamental e seu o oposto é a barbárie, não é uma arte simples. A gente acredita que é possível, também, transformar essa situação que a gente vive, não é uma questão de partido ou posicionamento político. Sentimos que está faltando muita resistência e amor, amor à arte e à humanidade”, finaliza Tatiana.

Serviço
Malala, a menina que queria ir para a escola
No Teatro da Caixa Cultural Brasília. Hoje, amanhã e domingo, sempre às 17h. Ingressos: R$ 16 (inteira) e R$ 8 (meia-entrada) Livre para todos os públicos.
 
Jornal Impresso

Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros