Almanaque Raimundo Floriano
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Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quarta, 03 de abril de 2019

CANDANGOS NO FESTIVAL DE ERIC CLAPTON

 


Candangos no festival de Eric Clapton
 
 
Os brasilienses Daniel Santiago e Pedro Martins participarão de evento ao lado de Robert Cray, Bud Guy e Jeff Beck

 

Irlam Rocha Lima

Publicação: 03/04/2019 04:00

Daniel e Pedro foram convidados por Eric Clapton para tocar no festival de jazz e blues no Texas (EUA)
 (Dani Gurgel/Divulgação)
 
 

Daniel e Pedro foram convidados por Eric Clapton para tocar no festival de jazz e blues no Texas (EUA)

 

 
 
 
O talento dos músicos brasilienses continua sendo reconhecido no exterior. Uma prova disso é o convite recebido pelos violonistas e guitarristas Daniel Santiago e Pedro Martins para participar do Eric Clapton’s Crossroads Guitar Festival, que será realizado em 20 e 21 de setembro, em Dallas, nos Estados Unidos.
 
No evento, os instrumentistas e compositores candangos estarão ao lado de 32 atrações internacionais, nomes consagrados do rock, do jazz e do blues internacional como Jeff Beck, Peter Frampton, Robert Cray, Sheryl Crow, Kurt Rosenwinkel, Gustavo Santaollala e Buddy Guy, Los Lobos e, claro, Eric Clapton, uma lenda viva da música pop.
 
Simbiose, álbum de Daniel e Pedro, lançado em 2018, foi o que levou os dois a serem convidados para tomar parte do festival. “Em janeiro, Kurt Rosenwinkel ligou para o Pedrinho e disse que Eric Clapton tomou conhecimento do nosso disco, ouvindo-o em plataformas digitais. No final de fevereiro, fomos formalmente convidados, via e-mail do próprio Clapton. Na quinta-feira passada, recebemos a programação, enviada pela produção”, relata.
 
Amigos há 12 anos, Daniel e Pedro passaram a desenvolver uma relação artística logo que se conheceram pessoalmente. “Eu já estava morando no Rio de Janeiro quando em 2007, o Pedrinho me procurou. Disse ser admirador do meu trabalho, que conhecera em Brasília, ao assistir uma apresentação minha com o Hamilton de Holanda”, lembra Daniel. “À época, ele tinha 14 anos e ao ouvi-lo percebi que estava diante de um talento precoce e raro. Passamos então a manter contatos frequentes. Quatro anos depois produzi e participei, tocando violão, do primeiro disco dele, intitulado Sonhando alto, lançado em 2011”, acrescenta.
 
Teatro Mágico
 
Em seguida, Daniel, já como integrante e diretor musical da banda paulistana Teatro Mágico, levou Pedro para se juntar ao grupo, no qual ficou por apenas um ano. “O Pedrinho havia decidido  se dedicar a projetos individuais. Em julho de 2015, ele venceu o Socar Guitar Competition da 49ª edição do Festival de Jazz de Montreux, na Suíça. Entre os jurados estavam John Mc Laughlin e Kurt Rosewinkel. Depois, Kurt o chamou para uma gravação em Londres e aí o Eric Clapton apareceu no estúdio”, conta.
 
Músico da geração posterior à de Hamilton de Holanda, Daniel, hoje com 40 anos, tem como contemporâneos o baixista André Vasconcellos, o violonista Rogério Caetano e o gaitista Gabriel Grossi. “Ao deixar Brasília e ir para o Rio de Janeiro, me integrei ao grupo Brasilianos, liderado pelo Hamilton. Com ele, gravei vários discos, diversas turnês e incontáveis shows. Compusemos também a Sinfonia Monumental comemorativa dos 50 anos de Brasília”, relata.
 
Daniel aguarda o retorno de Pedro Martins, que está na Europa fazendo shows de lançamento do Vox, o segundo CD solo. “Quando ele voltar, vamos trocar ideia sobre a participação no Eric Clapton’s Crossroads Guitar Festival, que é algo de grande importância, principalmente em razão do reconhecimento do nosso trabalho; mas também pela oportunidade de estarmos lado a lado com alguns músicos que temos como referência”, destaca.
 
Recentemente, o violonista gravou com Hamilton de Holanda o álbum Harmonize, que será lançado em breve. “No segundo semestre do ano passado, lancei Union, meu terceiro disco solo, com a participação do Pedrinho, inclusive na produção. Antes de viajar para a Europa, ele esteve comigo no show com base nesse trabalho, que fiz no Sesc Pompéia”, comenta. “Em 25 de maio, voltamos a nos encontrar no palco, num show em homenagem a Milton Nascimento, no Sesc da 24 de maio, também aqui em São Paulo, onde moro há quase uma década”, adianta.
 
 
 
“Em janeiro, Kurt Rosenwinkel ligou para o Pedrinho e disse que Eric Clapton tomou conhecimento do nosso disco, ouvindo-o em plataformas digitais”
Daniel Santiago, músico
 
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