Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense terça, 12 de março de 2019

TRAGÉDIA EM SÃO PAULO

 


Tragédia em São Paulo
 
 
Temporal provocou a morte de 12 pessoas no estado por afogamento ou desabamento. Houve mais de uma centena de quedas de árvores, e casas e vias ficaram alagadas. Expectativa é de que chuvas durem mais 48h

 

Publicação: 12/03/2019 04:00

 

Destruição provocada por temporais na Grande São Paulo e na capital: com o alagamento das casas, muitas famílias perderam tudo o que tinham (Miguel Schincariol/AFP
)  

Destruição provocada por temporais na Grande São Paulo e na capital: com o alagamento das casas, muitas famílias perderam tudo o que tinham

 

 

 
Uma tempestade na madrugada de ontem deixou ao menos 12 mortos na Grande São Paulo e na capital. Houve alagamentos em diversas regiões e vias foram bloqueadas. Até as 16h, o Corpo de Bombeiros tinha contabilizado 740 ocorrências. Houve 123 quedas de árvores e 44 desabamentos ou desmoronamentos.

As mortes aconteceram em cidades da Grande São Paulo e na capital. De acordo com a Defesa Civil, somente na região metropolitana de Ribeirão Pires, foram registrados quatro óbitos devido ao desabamento de uma casa. Em São Caetano do Sul, três pessoas morreram afogadas na Avenida dos Estados e no bairro Taboão. Pelo mesmo motivo, em Santo André houve dois mortos. Em São Bernardo do Campo, um motociclista morreu afogado.

Um deslizamento em Embu das Artes teve três pessoas da mesma família socorridas — uma delas, um bebê de 1 ano e 2 meses, que não resistiu. A Defesa Civil interditou a casa e outros imóveis na mesma rua. Parte da vizinhança vive de forma precária, perto de barrancos ou de declives e ribanceiras. No Ipiranga, aconteceu um óbito por afogamento.

A Defesa Civil utilizou botes para socorrer vítimas ilhadas. Em meio ao caos, houve muitos exemplos de solidariedade — moradores usaram jetski para fazer resgates; outros, deram abrigo a atingidos.

O temporal deixou diversas vias alagadas. A Marginal Tietê, uma das mais importantes, apresentou, durante a manhã de ontem, congestionamento de 160km. Motoristas tiveram de deixar seus veículos. O pico ocorreu por volta das 9h30, com 201km de engarramento.

De acordo com o prefeito em exercício de São Paulo, Eduardo Tuma (PSDB), a tragédia era inevitável . “Absolutamente imprevisível, extraordinário. Não havia qualquer ação preventiva que pudesse corrigir o que aconteceu hoje (ontem)”, disse. O governador do estado, João Doria (PSDB), alertou, durante a tarde, para moradores evitarem sair de casa. “As chuvas, infelizmente, vão prosseguir pelas próximas 48 horas”, justificou.

A Prefeitura de São Paulo criou o Comitê de Crise, que levantará o número de pessoas afetadas e fará o cadastramento das famílias para atendimento. “Estamos aguardando a água baixar, garantir a segurança das pessoas. Depois disso garantindo, a gente entra, faz a limpeza e vai olhar as condições da casa, que tipo de atendimento será feito”, explicou o secretário de Subprefeituras, Alexandre Monez.

Causas
Uma conjunção de fatores meteorológicos contribuiu para a ocorrência das fortes chuvas que atingiram São Paulo. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a interação entre uma frente fria entrando pelo Vale do Ribeira e um sistema de baixa pressão muito perto do litoral colaboraram com os elevados volumes de precipitação.

Em Santo André, por exemplo, choveu 182mm nas últimas 24 horas — o equivalente a 80% da média para todo o mês de março. Em São Bernardo do Campo e Ribeirão Pires, o registro das últimas 24 horas correspondeu a 78% e a 74% das médias mensais, respectivamente, de acordo com informe do governo do estado. Só no bairro de Rudge Ramos, em São Bernardo, segundo monitoramento do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), choveu 163,8mm.

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