CANÇÃO DO EXÉRCITO BRASILEIRO
AVANTE, CAMARADAS
FIBRA DE HERÓI
ESBELTO INFANTE (ADROR DO INFANTE)
HINO A CAXIAS
CANÇÃO DA INFANTARIA
CISNE BRANCO (CANÇÃO DO MARINHEIRO)
HINO DOS AVIADORES
CANÇÃO DO BGP - BATALHÃO DA GUARDA PRESIDENCIAL
CANÇÃO DO BPEB - BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO DE BRASÍLIA
Canção do Vigésimo Quinto Batalhão de Caçadores, com a Banda do 25º BC
CANÇÃO DO EXPEDICIONÁRIO
VERSÃO RESUMIDA
VERSÃO COMPLETA
SÃO PAULO AUATROCENTÃO, COM HEBE CAMARGO
QUARTO CENTENÁRIO, COM OS SERRANOS
MARCHA DA GUARDA EM REVISTA - ARRANJO, ÁUDIO VÍDEO
(Publicada originalmente no dia 28.09.2015)
Raimundo Floriano
Presidentes passando em revista a Guarda de Honra
No dia 13 de janeiro de 2014, fiz uma postagem aqui no Jornal da Besta Fubana, colocando à disposição de todos os leitores o resultado de pesquisa sobre Toques de Clarim, com as imagens das partituras e indicação do local onde ouvi-los, no site 4Shared, ou copiar as partes, em meu álbum de fotos no Facebook.
A matéria rendeu 22 comentários, entre perguntas e respostas. Um deles requereu de mim especial atenção. Era do leitor Rafael Frank Benzecry, a 10.5.2015, que assim se expressou:
– O senhor teria gravada a Marcha da Guarda em Revista, tocada quando o Presidente da República passa a tropa e revista? Forte abraço.
Respondi-lhe assim:
– Não é de meu conhecimento haver marcha especial para essa solenidade. Mas não vou deixá-lo sem resposta. Dia 14 deste, quarta-feira próxima, irei à festa dos 55 anos de meu Batalhão e lá procurarei me informar com o Mestre de sua Banda de Música. Aguarde.
Com efeito, no 55° Aniversário do BPEB - Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, conversei com o Mestre, que me esclarecer haver, sim, a Marcha da Guarda em Revista, composta especialmente para substituir, em solenidades com a presença de Presidentes, a Marcha dos Cônsules, do francês J. Furgeot, que nunca fora oficializada, a qual vocês ouvirão aqui com a Banda de Música do BGP - Batalhão da Guarda Presidencial:
Embora me fornecesse importantes informações, o Maestro lamentava não possuir o áudio da marcha.
Chegando em casa, telefonei para meu amigo Lima, Capitão Músico, pioneiro do BGP, hoje reformado, que me adiantou ser a Marcha da Guarda em Revista uma composição de nosso amigo Sargento Osvaldo Pinto Barboza, o Vavá, paraibano, na época servindo no BGP, hoje na Reserva e morando em João Pessoa.
De posse dessa orientação, enviei, tempos depois, esta correspondência para o Coronel Comandante do BGP:
“Brasília, DF, 25 de julho de 2015.
“Senhor Comandante,
“No mês de abril passado, encaminhei a V. Sa. um exemplar de meu livro Memorial Balsense, solicitando-lhe a gentileza de estudar a possibilidade de incorporá-lo à Biblioteca dessa Unidade de Elite do Exército Nacional.
“À página 145, no episódio Meu Querido Pé de Pau, é contada a história da Avenida das Palmeiras, que, infelizmente, não vingou, com foto da única imperial remanescente, agora símbolo de nossa passagem pioneira pelo BGP, representando, em si, aquela que cada um de nós plantou. Será, para nós, que amamos o Brasil, o Exército Brasileiro, a Infantaria, o BPEB e o BGP, um ícone, um pedacinho de nós no interior desse quartel.
“Embora longe da caserna há 48 anos, tenho dedicado parte de minha vida à pesquisa da Música Militar e à divulgação de nossas Forças Armadas.
“Assim, tenho disponibilizado na Internet mais de 600 hinos, dobrados e canções militares, assim como 290 toques de corneta, 218 deles gravados aí no BGP, em 2006, com o auxílio de 2 Cabos Corneteiros, a mim gentilmente cedidos pelo Comandante da época. Paralelamente, postei no Facebook as partituras desses toques, o que hoje serve de base para o estudo de corneteiros nas três Forças e nas Polícias Militares.
“Agora, devido a insistentes pedidos, venho solicitar de V. Sa. a gravação, pela Banda de Música dessa Unidade, da Marcha da Guarda em Revista, que veio substituir a Marcha dos Cônsules nas solenidades presidenciais.
“Como tal peça não existe à disposição em lugar algum, esta foi a única maneira que encontrei de consegui-la, pelo que lhe peço desculpas por estar ocupando seu precioso tempo.
“Uma vez PE, sempre PE!
“Uma vez Granadeiro, sempre Granadeiro!
“Atenciosamente,
“RAIMUNDO FLORIANO DE ALBUQUERQUE E SILVA
2º Tenente QOA/R2
SQS 215 - BLOCO D - AP. 408 - FONE: 3346-7713
70294-040 - BRASÍLIA - DF
ramundofloriano@brturbo.com.br”
O Comandante do BGP, de imediato respondeu-me, comunicando que determinara ao Mestre da Banda da Música daquela Unidade que providenciasse a gravação solicitada.
Mesmo dentro das limitadas possibilidades tecnológicas da Banda e do assoberbamento com os diversos compromissos oficiais de recepção de autoridades, seu Mestre encontrou uma brecha para efetuar a gravação e dela me fez a entrega num CD, o que ocorreu no dia 3 de setembro. Com ele, por escrito, alguns necessários esclarecimentos:
“A Marcha da Guarda em Revista foi introduzida nas solenidades e modo informal, por solicitação de Autoridade Superior do Poder Executivo. Não há documento que, de modo expresso, determine que ela é a peça a ser tocada nas solenidades presidenciais. O previsto, para qualquer autoridade, é a execução da Marcha da Guarda Presidencial - Marcha dos Cônsules, conforme P. 12 do Vade-Mécum 01, SGEx, 2000, ficando, desse modo, isento o Batalhão da Guarda Presidencial e o Exército de qualquer conflito de autoria, de questões de direitos autorais ou incompatibilidades protocolares, decorrentes de sua livre, execução e publicação. ”
Feita essa ressalva, sinto-me regiamente recompensado por ter persistido nesse projeto, até a obtenção de seu resultado final, e, com orgulho, disponibilizo-lhes, no link abaixo, o áudio dessa composição cerimonial, genuinamente brasileira:
A seguir, numa deferência do amigo Maestro Antonio Gomes Sales, de Caraúbas (RN), o vídeo com a Marcha da Guarda em Revista tocada na posse do Presidente Jair Bolsonaro:
E, para o arquivo das Bandas de Música do Brasil e do Exterior, as partituras com o arranjo da Marcha da Guarda em Revista, gentilmente a mim presentadas pelo amigo Vavá, seu compositor:
Przado Yan Gabriel,
Demorei um bocado para responder sua consulta, mas hoje o faço, com informações que me foram prestadas por músico da Banda de Música do BGP - Batalhão da Guarda Presidencial, que executou a melodia na subida da rampa do Palácio do Planalto pela Primeira Ministra Alemã Angela Merkel.
Chama-se Marcha Presidencial de autoria de Jaci (não me souberam dizer o sobreonome). Aí vai ela:
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VERSÃO INSTRUMENTAL:
Banda do BGP
Canção do BGP - Batalhão da Guarda Presidencial:
Canção Defesa Nacional, marcha militar de Autor Desconhecido, com a Banda de Música da EsSA - Escola de Sargentos das Armas, e Coro:
Canção das Comunicações, vocal, macha militar de Adbon Lyra e Aloísio Pereira Pires, com a Banda de Música da EsSA - Escola de Sargentos das Armas:
Canção das Comunicações, instrumental, com a Bamda de Musica da 5ª Brigada de Infantaria Blindada
Canção da Veterinária, marcha militar de Ozires d Nordeste A. Bastos Dias, com a Banda de Música da AMAN - Academia Militar das Agulhas Negras:
Canção da Sexta Companhia de Guarda, marca militar de Geraldo Cidreira da Gama, com a Banda do BGP - Batalhão da Guarda Presidencial:
Canção da Saúde, marcha militar de Ozires do Nordeste e A. Barros Dias, com a Banda de Música da AMAN - Academia Militar das Agulhas Negras:
Antônio José de Almeida, dobrado de Horácio Casado, com a Banda da Base Aérea eo Galeão:
Ângelo Alfieri, dobrado de Pedro Salgado, com a Banda da Guarda Civil de São Paulo:
Anchieta, dobrado de Mário Zan e Messias Garcia, com a Bandinha de Mário Zan:
Amado, dobrado de Pedro Salgado, com a Banda da Guarda Civil de São Paulo:
Canção da Intendência, de João Cícero de Souza e Adelmar Alheiros da Silva, com a Banda de Música da EsSA:
Canção da 11ª Região Militar, de Mílton de Carvalho Jr., Jovani M. de Carvalho e Geraldo Érico Rebelo, com a Banda de Música co BPEB:
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Canção da Artilharia de Costa, de Luís Lobo e Hermínio de Souza, vocal, com a Banda de Música da 10ª RM:
Canção da Artilharia, de Christian Jacob Zahn e Jorge Pinheiro, vocal, com a Banda da EsSA - Escola de Sargentos das Armas:
Canção da AMAN, de Antônio de Pádua V. da Costa, vocalizada, com o Banda de Música da AMAN:
Alvorada, dobrado brasileiro de Orlandinho e Nhô Zé, com a Banda de Orlandinho e Sua Sanfonr:
Alvorada, dobrado brasileiro de Oswaldo Passos Cabral, com a Banda de Música do BPEB:
Alvorada - Sessenta Anos da 10ª RM, dobrado brasileiro de Edson José de Santana, com a Banda de Música da 10ª RM:
Alte Kamerdem, dobrado alemão de Carl Teike, com Banda de Música Não Identificada:
Alsace et Lorraine, dobrado de L. Marcoux, com a Banda de Música do 43º RI de Lille, França:
VELHOS CAMARADAS, O DOBRADO
(Publicada em 26.12.2011)
Raimundo Floriano
Karl Teike, compositor alemão
Quando eu era menino pequeno – sim, porque hoje sou um menino grande, cresci apenas no tamanho –, era proibido a toda a criançada balsense cantar a marchinha Lá Vem o Trem, que abaixo transcrevo:
Lá vem o trem, pi-pi, lá vem o trem
Mandei buscar minha mulher lá em Belém
Lá vem o trem, pi-pi, lá vem o trem
O diabo é que a minha sogra vem também
Minha mulher é camarada
Mas minha sogra é desgraçada
Eu vou fugir com minha mulher
E minha sogra com quem quiser
A censura não era motivada pela avacalhação da sogra, mas pelo vocábulo camarada que, naquele longínquo sertão, tinha o significado de amigada, concubina, amancebada, mulher teúda e manteúda.
O tempo encarrega-se de modificar todas as coisas, principalmente os costumes. A partir dos oito anos de idade, quando vivíamos os tempos da Guerra, entoávamos todos os dias, no Grupo Escolar Professor Luiz Rego, vários cânticos patrióticos, sendo um dos mais bonitos o Avante, Camaradas, música de Antônio Manuel do Espírito Santo e letra de autor desconhecido, cuja primeira parte aqui reproduzo:
Avante, camaradas,
Ao tremular do nosso pendão,
Vençamos as invernadas
Com fé suprema no coração.
Avante, sem receio,
Que em todos nós a Pátria confia,
Marchemos com alegria, avante!
Marchemos sem receio.
Foi quando percebi que a palavra camarada trazia em si um sentido muito benéfico. Camarada era eu, camaradas eram meus coleguinhas, camaradas eram os pracinhas que sacrificavam suas vidas no front europeu, em defesa da Pátria Brasileira.
Esse sentimento se arraigou em meu coração desde que me incorporei ao Exército Brasileiro, onde servi durante onze anos. Foi na caserna que conheci o verdadeiro sentido da camaradagem, talvez por se viver ali um dia a dia de convivência íntima e agradável, participando do mesmo alojamento, da mesma comida, da mesma instrução, da mesma formação cívica, das mesmas difíceis missões, compartilhando a barraca nos acampamentos com colegas que se tornaram quase irmãos. Por isso, essa fraternidade recebe o nome de camaradagem.
Prestando o Juramento do Sargento, na EsSA - Escola de Sargentos das Armas, em Três Corações (MG), constatei que tal sentimento é uma das mais fortes características da vida militar, conforme adiante se vê:
“Ao receber o Diploma da Escola de Sargentos das Armas, confirmo meu compromisso à Bandeira Nacional e, pela minha honra, prometo ainda exercer com dignidade e zelo as funções de Sargento do Exército, ligando-me ao oficial pela lealdade, afetividade e respeito, ao soldado pelo exemplo, aptidão, firmeza de atitude e amizade, e aos meus companheiros pela sã camaradagem, tudo fazendo pela eficiência e grandeza do Exército Brasileiro, na paz e na guerra!”
No domingo retrasado, dia 18.12, participei duma confraternização familiar com veteranos da EsSA – três deles fazendo parte comigo do embrião pioneiro do futuro BPEB - Batalhão de Polícia do Exército de Brasília –, a exemplo do que vimos fazendo uma vez por mês, no decorrer de todos os anos. O sentimento de amizade e empatia que nos une, transcorridas mais de cinco décadas que nos conhecemos, só pode ser expresso por esta mágica palavra: camaradagem. Leve-se em conta que eu, na reserva há 44 anos, continuo com o espírito de um jovem recruta, sempre que usufruo da ventura de reunir-me a esses velhos camaradas, grupo inspiradamente autodenominado Amigos Para Sempre.
A camaradagem é atributo intrínseco do labutar castrense em qualquer parte do mundo. Dele imbuído, foi que o músico militar alemão Karl Teike compôs, em 1889, o dobrado Alte Kameraden/Velhos Camaradas. É das mais belas marchas militares já conhecidas, tocada e gravada por todas as Bandas de Música deste Planeta. E que aqui disponibilizo com a Banda de Música da 10ª Região Militar.
Alte Kameraden/Velhos Camaradas
Nos últimos três meses, começou a chegar-me, quase que semanalmente, um bem elaborado vídeo gravado pela Orquestra do Maestro André Rieu, com o dobrado Alte Kameraden.
No final, em parte que foi cotada do vídeo, o Maestro André Rieu dá uma explicação que, no alemão macarrônico falado aqui neste Cardinalato, se traduziu como tendo ele convocado músicos de sopro da cidade para participarem da peça, imaginando que apareceriam uns 50, surpreendentemente, apresentaram-se 400.
André Rieu, maestro e violinista holandês
Tomo a liberdade agora de aqui apresentá-lo, na esperança de que ele seja do agrado de todos, assim como soeu comigo acontecer. Copie este link e cole-o em seu navegador:
https://tvuol.uol.com.br/video/alte-kameraden--marcha-militar-andre-rieu-04024C19356CDC912326
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TENENTE RAIMUNDO FLORIANO, O DOBRADO
(Publicado em 08.08.2011)
Raimundo Floriano
Filipe Fonseca, o autor
Fanfarra do 1º RCG, a intérprete
Na vida, com 75 nos couros, pensam que nada mais é novidade? Pois bem!
Entrei para o Orkut no ano de 2005 e logo procurei inscrever-me como membro das Comunidades relacionadas às pesquisas fonográficas a que venho me dedicando desde há muito: a Música Militar, o Carnaval, o Forró e a Velha Guarda da MPB. De cara, e auxiliado por minhas filhas, que me orientaram nos passos iniciais, aderi às seguintes: SÓ DOBRADOS, MÚSICA MILITAR, SAMBA DE RAIZ, com mais de cem mil membros, MARCHINHAS DE CARNAVAL e JACKSON DO PANDEIRO.
A Só Dobrados ainda engatinhava, e seus membros não perfaziam uma centena. Hoje, já somos quase 3.000! Qualidade é sua maior característica.
A Música Militar, atualmente com 700 membros, vem crescendo aos poucos, em razão de que a Só Dobrados se tornou mais conhecida, talvez por causa da sua inspirada denominação, fazendo-a mais fácil de ser localizada.
Na Samba de Raiz, onde comecei postando meu vasto repertório de Noel Rosa, Pixinguinha, Sinhô, Donga, Ary Barroso e outros cobras, recebi esta premiação: fui expulso! Não era isso o que eles queriam.
Não foi diferente na Marchinhas de Carnaval. Meu estoque de mais de 12 mil músicas carnavalescas do passado não agradou àquela gente. Resultado: cartão vermelho! Hoje, ela é administrada pela pesquisadora Patrícia Rodrigues, que extinguiu de vez o regime de expulsão.
Na Comunidade Jackson do Pandeiro, não havia interação. Apenas eu postava músicas, literatura referente ao Rei do Ritmo, homenagens, mas não obtinha qualquer tipo de retorno, crítica alguma, quer positiva, quer negativa. Saí por conta própria!
À vista disso, resolvi formar minha própria Comunidade, onde pudesse divulgar o meu acervo sem qualquer perigo de exclusão ou interferência deletéria. Assim, nasceu a Comunidade DOBRADOS, CARNAVAL E FORRÓ, contando, nesta data, com 548 membros.
E foi em decorrência de meu trabalho de divulgação nessas Comunidades que me vieram os honrosos reconhecimentos sobre os quais adiante me estenderei.
NO CARNAVAL - Todas as manhãs de sábado, na Rádio Nacional do Rio de Janeiro FM, o veteraníssimo radialista Gerdal dos Santos apresenta, no programa Onde Canta o Sabiá, o quadro intitulado Alguém Muito Especial, assessorado pela Pesquisadora Patrícia Rodrigues, a das Marchinhas, homenageando vultos da Velha Guarda. Sempre que necessitam de alguma peça musical rara, difícil de se conseguir, é do meu acervo que se valem.
No período carnavalesco, fico lotado de pedidos de partituras de marchinhas e sambas, a maioria solicitada por jovens músicos que assinaram contrato com algum clube, mas não conhecem os sucessos mais tocados e cantados pelos foliões de todo os tempos.
NO FORRÓ - Minha dedicação a esse gênero, abarcando todos seus compositores e intérpretes, me levaram a tomar posse, no Recife, na Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, tendo como Patrona a cantora Elba Ramalho. Não preciso dizer mais nada!
NO DOBRADO - Ao formar a Comunidade Dobrados, Carnaval e Forró, permaneci fiel à Só Dobrados, disponibilizando ali todo meu acervo de dobrados, hinos e canções e atendendo às constantes solicitações que me chegavam. Uma delas, os Hinos Estaduais, pesquisa que me tomara mais de três anos de persistência e teimosia. Outra, os Toques de Corneta. Existiam apenas 72 na Internet. Fui à luta. Coadjuvado por dois Cabos Corneteiros do BGP, gravei mais 218 e postei o total de 290 nas duas Comunidades. O Toque de Alvorada, hoje, contabiliza 7.105 downloads!
O que eu não sabia, nem desconfiava, era que olhos atentos observavam esse meu prazeroso trabalho. E laboravam na surdina, preparando-me uma homenagem que jamais imaginei merecer, mas que comoveu não só a mim, mas a toda a minha família.
Essa homenagem partiu daquele jovem que, lá em cima, está tocando seu bombardino. Chama-se ele Filipe Fonseca, reside no Rio de Janeiro e, na época do sucedido, tinha apenas 18 anos de idade!
Pois esse moleque, sem me conhecer pessoalmente, sem ao menos ser meu amigo no Orkut, surpreendeu a todos, a mim e à totalidade da Só Dobrados, no dia 14 de dezembro de 2009, com inspirada composição sua, um belíssimo dobrado, ao qual deu o título de Tenente Raimundo Floriano. Surpreendeu-nos, não só pelo impacto da urdidura, feita em segredo, como pela beleza da linha melódica de sua criação, enriquecida pelos arranjos para 21 instrumentos, todos se sua lavra.
Minhas camaradas, meus camaradas, eu já me meti a compositor. Sentava-me num boteco com alguns amigos do ramo e danávamo-nos a fazer marchinhas, sambas, o escambau. Mas no caso em tela, o buraco é muito mais embaixo.
Pasmem! Um jovem de apenas 18 anos, tendo à disposição o vigor da idade e as maravilhosas e infindáveis alternativas de diversão da vida carioca, deixa tudo isso de lado para queimar as pestanas e elaborar uma peça musical dedicada a quem só conhece virtualmente! E o resultado taí: 4:31 de talento e criatividade! Sublime invenção!
É ou não é para sensibilizar qualquer coração empedernido?
A Fanfarra do 1º RCG - Regimento da Cavalaria de Guarda, da qual fui nomeado
AMIGO, esmerou-se na gravação dessa peça musical, que coloco à disposição de meus queridos leitores.
Para baixá-la e salvá-la, clique no link a seguir ou copie-o e cole-o em seu navegador:
http://www.4shared.com/folder/-8Hfzx_0/DOBRADOS_NOVOS.html
Para facilitar, aqui vai o dobrado Tenente Raimundo Floriano, direto do arquivo:
MAIS EMOÇÕES:
Esta matéria já se encontrava pronta para navegar na Internet, quando fui surpreendido pela mensagem a seguir, enviada pelo jovem músico orkutiano Ronald Filho, baiano de Porte Seguro, que só conheço virtualmente: “Boa noite, meu nobre amigo! Gostaria de sua permissão para colocar, num vídeo que editei com o dobrado Tenente Raimundo Floriano, algumas fotos que extraí de seu álbum, assim como as fotos do Filipe”. Autorizei no ato!
E o resultado aí está, para a apreciação de todos
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COM A LETRA
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