Engole Ele, Paletó, samba de J. Audi e David Nasser, com João Dias - 1958:

Energia, frev o-canção de Lula Queiroga, com Elba Ramalho - 1984:

Empurra, Baiana, marchinha de Luiz Wanderley e Aluízio J. Silva, com o Grupo dos Foliões - 1982:

Emília, samba de Haroldo Lobo e Wilson Batista, com Vassourinha - 1942:

Eletrocardiograma, marchinha de Jota Júnior, Vicente Longo e Fernando Lua, com Gilberto Alves - 1966:

Elas Merecem, marchinha de Otolindo Lopes, Adauto Michilis e Sebastião Nunes, com Orlando Dias - 1972:

Ela Me Beijou, samba de Herivelto Martins e Arthur Costa, com Nelson Gonçalves - 1944:

Ela Foi Fundada, marchinha de Arnô Provenzano, Otolindo Lopes e Oldemar Magalhães, com Dircinha Batista - 1957:

Ela Era Boa, marchinha de Alberto Ribeiro e Roberto Roberti, com Déo - 1947:

Eh, Baiana, samba de Fabrício da Silva, Baianinho, Ênio Ribeiro e Miguel Pancrácio, com Clara Nunes - 1972:

É, Bebé, marchinha de Milton de Oliveira e Ruthnaldo, com Ângela Maria - 1974:

É Xique-xique no Pixoxó, marchinha de Almir Cunha e Lourival Faissal, com Custódia Miranda - 1961:

É Um Buraco, marchinha de Paquito e Romeu Gentil, com Ivete Garcia - 1966:

E o Vento Levou, samba de Benedito Lacerda e Herivelto Martins, como Bando da Lua - 1941:

É o Tchan, maxixe de Cau Lima, com o Grupo Gera Samba - 1996:

É o Pau, samba de João Dias, Jujuba e Castrinho, com João Dias - 1964:

É Luxo Só, samba de Ary Barroso e Luiz Peixoto, com Elizeth Caardoso - 1958:

É Incrível, marchinha de William Duba, N. Luiz e E. Silva, com Roberto Audi - 1961:

É Hoje, samba de Atulfo Alves e Dunga, com Ataulfo Alves e Suas Pastoras - 1955:

É Frevo, Meu Bem, frevo-cação de Capiba, com Carmélia Alves - 1951:

É Fogo na Roupa, marchinha de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira, com Isaurinha Garcia - 1952:

É de Madrugada, marchinha de Adauto Michilis, Otolindo Lopes e Diamantino, com Luiz de Carvalho - 1969:

É de Fazer Chorar, frevo-canção de Luiz Bandeira, com a Banda de Pau e Corda - 1957:

É de Amargar, frevo-canção de Capib, com Mário Reis - 1934:

É Com Esse Que Eu Vou, samba de Pedro Caetano, com Quatro Ases e Um Curinga - 1948:

É Bububu no Bobobó, marchinha de Armando Cavalcanti e Ivo Santos, com Marlene - 1960:

É Brasa, marchinha de F. Costa, E. Borba e R. Pinto, com Emilinha Borba - 1963:

É Bom Parar, samba de Noel Rosa e Rubens Soares, com Francisco Alves - 1936:

É Bom Demais, marchinha de Jackson do Pandeiro, Álvaro Castilho e Luiz de França, com Jackson do Pandeiro - 1964:

Duda no Frevo, frevo de rua de Senô, com Duda e Sua Orquestra:

Duas Polegadas, marchinha de Pedro Caetano, Alcyr Pires Vermelho e Carlos Renato, com Marta Rocha - 1955:

Duas Épocas, frevo de rua de Edson Rodrigues, com  a Banda Muncipal do Recife:

Drama da Favela, samba de Milton de Oliveira e Mirabeau, com Carmen Costa - 1956:

Dose Pra Elefante, marchinha de Círus e Cacilda de Assis, com Jackson do Pandeiro - 1976:

Dondoca, marchinha de Antônio Almeida, com Clóvis Bornay - 1970

Dona Light, marchinha de Pereira Mattos, Hélio Malta e Bola Sete, com  Orlando Silva - 1954:

Dona Gegê, marchinha de Miguel Gustavo e Antônio Carlos, com Tutuca e Sônia Lancellotti - 1960:

Dominó, marchinha de Lupicínio e David Nasser, com Ângela Maria - 1957:

Dois Mil e Quatrocentos, marchinha de Paquito, Romeu Gentil e Del, com Gilberto Milfont - 1956:

Doce de Coco, marchinha de Vicente Longo e Waldemar Camargo, com Oswaldo Rodrigues - 1965:

Doce Amada, samba de Mary Moteiro e Jorge Gonçalves, com Gilberto Milfont - 1951:

Disco Voador, marchinha de Chacrinha e José Gonçalves, com Zé Gonzaga - 1951:

Dig-Dim, marchinha de Vicente Longo e Waldemar Camargo, com Silvio Santos - 1970:

Diabo Sem Rabo, marchinha de Haroldo Lobo e  Milton de Oliveira, com Patrício Teixeira, 1938:

Deus Me Perdoe, samba de Humberto Teixeira e Lauro Maia, com Ciro Monteiro - 1946:

Deus Me Ajude, samba de Francisco Alves, David Nasser e José Roy, com Carlos Galhardo - 1952:

Deus e o Diabo, frevo-canção de Caetano Veloso, com Caetano - 1974

Desquitada, marchinha de Carlos Moraes e Luiz de Crvalho, com Clério Moraes - 1963:

Desplanaviado, frevo de rua de Leôncio Rodrigues, com a Banda Municipal do Recife:

Desperta, Brasil, samba de Grande Otelo, com Linda Batista - 1943:

Despedida de Mangueira, samba de  Benedito Lacerda e Aldo Cabral, com Francisco Alves - 1940:

Despedida, frevo de bloco, com o Coral Edgard Moraes:

Deslumbrada, marchinha de Clóvis Bornay, Rubem Gerardi e Toninh,o, com Clóvis Bornay - 1971:

Desfolhei a Margarida, marchinha de Elzo Augusto e J. Saccomani, com Mário Augusto - 1961:

Deixa o Homem se Virar, frevo-canção de Capiba, gravação de Carmélia Alves - 1952:

Deixa Andar, samba de Jujuba, gravação com Elizeth Cardoso - 1962:

Deixa a Lua Sossegada, marchinha de João de Barro e Alberto Ribeiro, com Almirante - 1935:

Dedo Duro, marchinha de Haroldo Lobo, com Ary Cordovil - 1965:

Dedão do Lula, marchinha de Cicinho Filisteu, com a Banda do Pacotão - 2005:

De Tanto Sambar, samba de Benedito Lacerda e Aldo Cabral, gravação com Cynda Gleen - 1941:

De Olho Nela, marchinha de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira, com Linda Batista - 1951:

De Lanterna na Mão, samba de José Saccomani, Elzo ugusto e Jorge Martins, com Gilberto  Alves - 1961:

De Copo na Mão, samba de Almeida Rego, Castelo e Edson Menezes, com Ivete Garcia - 1964:

De Chapéu-de-sol Aberto, frevo-canção de Capiba, com o Coro RCA Victor - 1972:

Daqui Não Saio, marchinha de Paquito e Romeu Gentil, com os Vocalistas Tropicais - 1950:

Eu Não Lhe Telefono Mais, machinha de Carlos Cézar Queiroz, com Os Demônios da Garoa:

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Adibinho, Como Vai?, marchinha de A. Algoes, J. Saccomani e A. Rago Filho, com Os Demônios da Garoa:

CARNAVAL EM TIBAU: MATANDO A PAU

(Publicada no dia 01.06.2015)

Raimundo Floriano

Carnaval de rua de Tibau

Tibau - encantado balneário potiguar

                        Neste ano de 2015, com a ausência das Escolas de Samba brasilienses, vivemos, em compensação, fenômeno inusitado, com o povão acorrendo espontaneamente a todas as armações de folia, sem patrocínio oficial, sem a intromissão do governo, na abolição definitiva – assim espero – do Carnaval plastificado.

                        Para mim, o Carnaval é festa de rua, com os blocos de sujos e troças gandaieiras surgindo de cada beco, de cada esquina, em cada viela. Foi assim que vi meus irmãos mais velhos e seus amigos saindo pelas ruas balsenses, entrando nas residências levando a alegria e também se reabastecendo de bebida e tira-gosto.

                        Cresci curtindo essa lembrança e tive a oportunidade, juntamente com Luiz Berto, de carregar o povão pelas superquadras de Brasília, enquanto durou a Banda da Capital Federal, até que autoridades governamentais tolhessem nossa aprontação, sob o pretexto de que, com nossa música, fazíamos barulho, prejudicando o repouso de figurões coroados da República.

                        Aprendi a tocar trombone visando apenas um objetivo: alegrar os desapercebidos que, sem condições financeiras de frequentarem salões de clubes sociais, fazem da rua seu espaço durante o período momesco. O flagrante abaixo mostra que realizei esse ideal. Numa segunda-feira de Carnaval, em 1979, pela manhã, voltava eu duma armação. Ao passar por Sobradinho, cidade-satélite de Brasília, vi um grupo que desfilava pelas ruas, dançando, cantando e pulando, ao som de reduzidíssimo instrumental: um surdo, um tarol com o couro furado, um reco-reco e latas. Desci de meu fusquinha e incorporei-me àquela moçada, o que ficou para sempre registrado:

                        Mas voltemos ao Carnaval Brasília/2015. 

                        Este ano, segundo avaliação da imprensa e da Polícia Militar, compareçam à Praça do Cruzeiro, onde se concentraram os blocos vindos de pontos diversos, mas de um milhão e quinhentas mil pessoas. As imagens abaixo dão duma ideia de como isso foi:

                        Lindo!! Maravilhoso!!! Desbundante!!!

                        Em todas as imagens pesquisadas, procurei, como quem procura agulha no palheiro, a figura imprescindível, indispensável, característica do Carnaval de minhas quimeras:

                        Sua Excelência, o Músico de Sopro!

                        E é agora que passo a me referir do Carnaval de Tibau!

Antonio Gomes e Raimundo Floriano

                        Há muito tempo, venho falando aqui no Maestro Antonio Gomes Sales, de Caraúbas (RN), que continua realizando, a meu pedido, um trabalho importantíssimo no resgate de partituras de marchinhas, frevos e sambas carnavalescos, em suas horas de folga, sem nada cobrar por isso. Até o próximo Carnaval, estaremos com 500 novas peças que, somadas às já digitalizadas, perfarão a marca de l.720, que serão colocadas à disposição de todos os músicos do Brasil e do Exterior, via Internet, e tudo isso grátis. Será nossa contribuição para o a perenidade da Música Carnavalesca Brasileira. Ei-lo aqui com a Banda de Música de Caraúbas, da qual é o Regente:

                        Pois bem, este ano, o Maestro Antonio Gomes foi convidado pelo Maestro da Orquestra Enrick Frevo para dar uma canja no Carnaval de rua de Tibau, e ele não se fez de rogado.

                        Tibau é um pequeno município potiguar à beira-mar, emancipado há 19 anos e com menos de 4 mil habitantes, sabendo estes aproveitar os bons momentos da vida. É o que se deduz vendo a população seguindo a Orquestra no Carnaval, com a participação de Antonio Gomes Sales, o primeiro saxofonista da esquerda para a direita.

Músicos e foliões tibauenses na Segunda-feira Gorda

                        No vídeo abaixo, gravado com celular na Terça-feira Gorda, a Orquestra interpreta o frevo de rua Cabelo de Fogo, composição de José Nunes, no qual se tem o prazer de apreciar o perfeito diálogo entre as palhetas e os metais:

                        Vocês notaram os foliões seguindo a orquestra? Verdadeiro bloco de sujos! É por isso que eu não me canso de proclamar: 

                        No Carnaval, Tibau matou a pau!

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Colibri, marchinha de Ary Barroso, gravação de Odete Amaral - 1937:

Enquanto Houve Mangueira, samba de Roberto Roberti e Arlindo Marques Júnior,  gravação de Odete Amaral - 1960:

Dance Comigo, frevo-canção de Capiba, gravação de Ciro Monteiro - 1942:

Dança do Bolimbolacho, marchinha de Ubirajara Nesdan, gravação de Joel e Gaúcho, 1941:

Dama, Valete e Rei, samba de Paulo Gracindo e Ruthnaldo, gravação de Bill Farr - 1963:

Dá Nela, samba de Carlos Imperial, gravação de Roberto Audi - 1968:

Cuidado, Menina, marchinha de Dora Lopes e Renato Aragão, gravação de Emilinha Borba - 1964:

Criado com Vó, frevo-canção de José Mariano Barbosa e Marambá, gravação de Linda Batista - 1945:

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Couro do Falecido, samba de Monsueto e Jorge de Castro, gravação de Marlene - 1955:

Corsário, marchinha de João de Barro e Alberto Ribeiro, gravação de Nuno Roland - 1949:

Corre, Corre, Lambretinha, marchinha de João de Barro, gravação de Emilinha Borba - 1958:

Corisco, frevo de rua de Lourival Oliveira, gravação de Duda e Sua Orquestra :

Cordão dos Magricelas, marchinha de Ciro de Souza e Christóvão de Alencar, gravação de Linda Batista - 1945:

Cordão da Vassourinha, frevo de bloco de Nélson Ferreira, gravação do Bloco Mocambinho na Folia - 1962:

Cordão da Bahia, marchinha de João Roberto Kelly, gravação de Emilinha Borba - 1975:

Coração Verde-Amarelo, marchinha de Aldir Blanco e Tavito, gravação coma Aerobanda - 1994:

Coração de Jacaré, marchinha de J. Nunes e Dom Jorge, gravação de Carlos Gonzaga - 1967:

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Conversa de Botequim, samba de Noel Rosa e Vadico, gravação de Aracy de Almeida - 1935:

Confete, marchinha de Jota Júnior e David Nasser, gravação de Francisco Alves - 1952:

Comprei Fantasia, marchinha de Manoel Ferreira e Ruth Amaral, gravação de Silvio Santos - 1975:

Competente Demais, samba de Jackson do Pandeiro e Waldemar Lima, gravação de Jackson do Pandeiro - 1981:

Compensou, marchinha de Jota Júnior e Vicente Longo, gravação de Silvio Santos - 1975:

Como Vaes Você?, marchinha de Ary Barroso, gravação de Carmen Miranda e Ary - 1937:

Come e Dorme, frevo de rua de Nélson Ferreira, com Duda e Sua Orquestra - 1950:

Comendo Fogo, frevo de rua de Levino Ferreira, com José Menezes e  Sua Orquestra - 1959:

Colombina Iê, Iê, Iê, marchinha de João Roberto Kelly e David Nasser, gravação de Roberto Audi - 1966:

Coitado do Frederico, marchinha de José Maria de Abreu e Alberto Ribeiro - 1949:

Coitado do Abdala, marchinha de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira, gravação de César de Alencar - 1954:

Coitadinho do Papai, marchinha de Henrique de Almeida e M. Garcez, gravação com Marlene e os Vocalistas Tropicais -1947:

Coitada da Madame Butterfly, marchinha de C. Morais, J. Ultrini e Luiz de Carvalho, gravação de Angelita Martinez - 1964:

Coisinha do Pai, sambas  de Jorge Aragão, Almir e Luiz Carlos, gravação de Beth Carvalho - 1980:

Cocada, frevo de rua de Lourival Oliveira, gravação de Duda e Sua Orquestra - 1968:

Clube dos Barrigudos, marchiha de Haroldo Lobo e Christóvão de Alencar, gravação de Linda Batista - 1944: