Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense domingo, 14 de julho de 2024

ZECA PAGODINHO: CANTOR CELEBRA 40 ANOS DE CARREIRA E PREPARA SHOW EM BRASÍLIA

Zeca Pagodinho celebra 40 anos de carreira e prepara show em Brasília

Cantor lança DVD para celebrar 40 anos de carreira. Em 14 de agosto, ele fará show em Brasília no Auditório Ulysses Guimarães

 
Zeca Pagodinho comemora 40 anos de carreira -  (crédito: Guto Costa/Divulgação)
Zeca Pagodinho comemora 40 anos de carreira - (crédito: Guto Costa/Divulgação)

Um dos artistas mais populares da música popular brasileira, surgido pós-geração de ouro, aquela do período dos  grandes festivais, na segunda metade da década de 1960, Jessé Gomes da Silva Filho, o Zeca Pagodinho, celebra neste ano quatro décadas de carreira. Ele é contemporâneo de outros sambistas de  grande relevância para a história do samba, como Dona Ivone Lara, Alcione, Jovelina Pérola Negra, Leci Brandão, Martinho da Vila, João Nogueira, Almir Guineto, Jorge Aragão e Teresa Cristina — todos eles de origem modesta.

Ele já havia lançado 10 discos, mas foi com Deixa a vida me levar (Serginho Meriti e Eri do Cais), em 2002, que, efetivamente, o grande público tomou conhecimento do cantor. A partir dali a carreira ganhou uma dimensão maior. Em 2018, Zeca Pagodinho e Maria Bethânia lotaram teatros e casas espetáculos do país — inclusive, o auditório master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, aqui em Brasília — com o show De Santo Amaro a Xerém.

Para comemorar 40 anos de carreira do cantor, a Universal Music acaba de lançar  nas plataformas digitais o DVD Zeca Pagodinho — 40 anos. A data, obviamente, se refere ao período de trajetória artística. A gravação, ao vivo, ocorreu em 14 de fevereiro, no Engenhão, estádio do Botafogo, na Zona Norte do Rio de Janeiro, com a participação de outros renomados artistas.

O repertório do show, que gerou o DVD, reúne músicas marcantes na trajetória de Zeca. Na abertura, ele canta a icônica Camarão que dorme  a onda leva. São interpretadas também por ele Pisa como eu pisei (parceria com Aluísio Machado e Beto Sem Braço), Ser humano (Claudemir, Marquinho Índio e Mário), Quando a girou (Claudinho Guimarães) Lama nas ruas (Almir Guineto), Mais feliz (Toninho Geraes e Paulinho Rezende), Vai vadiar (Ratinho e Monarco) e Judia de mim (Zeca e Wilson Moreira).

Amigos e companheiros de ofício do cantor, Jorge Aragão, Diogo Nogueira, Pretinho da Serrinha  Xande de Pilares juntam as vozes em Minta meu sonho, Não sou mais disso e Brincadeira tem hora. Alcione comparece com belíssima interpretação de Mutirão de amor (Jorge Aragão). Não faltam no DVD outros grandes hits como Coração em desalinho, Verdade e Samba para moças. 

Confira entrevista exclusiva:

Quais são as lembranças que guarda do começo da carreira, ainda bem jovem, em Xerém? 

No início da minha carreira, ainda não estava em Xerém, fui para lá um pouco depois. Mas elas são boas, levava uma vida de muito trabalho, e ainda levo, mas também de muita diversão.

Foi com ela que deixei de ser Jessé. Ela foi fundamental, foi com ela que deixei de ser Jessé e passei a ser Zeca Pagodinho.

O ambiente que vivia há quatro décadas atrás contribuiu para que se tornasse um sambista?

Sempre gostei de todo tipo de música, mas minha veia é de sambista.

Tenho com vários, principalmente com aqueles com quem cresci como Fundo De Quintal, Jorge Aragão, Arlindo, entre outros que já se foram, como Almir Guineto e Monarco.

Ao ouvir no rádio Deixa a vida me levar, pela primeira vez, teve que reação?

A melhor possível, fiquei feliz por mim e pelos compositores Serginho Meriti e Eri do Cais.

Foi bacana, sempre admirei a Bethânia, ouvia os discos, gostava de escutar ela declamando os poemas. Ter dividido o palco com Bethânia foi motivo de alegria.

Como conceitua o DVD Zeca Pagodinho 40 Anos Ao Vivo? Um DVD que conta a sua história com a música Rildo Hora, produtor dos seus trabalhos, tem que relevância  artística no seu entendimento?

Muita! O Rildo está comigo há muito tempo, foi ele quem colocou cordas e instrumentos que nunca havia pensado em ter no meu samba, e juntou com a batucada que eu já carregava. O resultado é esse aí.

Praticamente.

Vai sair em turnê pelo país para lançar o DVD?

Já saímos. Fizemos São Paulo em junho e agora vamos para outras cidades, inclusive, Brasília, não me pergunta data porque não gravo nenhuma.


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros