ZÉ ROBERTO - TREINADORES VISIONÁRIOS
Paulo Azevedo
Seleção Brasileira de Juniores - Torneio de Toulon
Zé Roberto é o assinalado em vermelho
Aos torcedores tricolores mais entusiasmados com o treinador visionário Diniz, é bom recordar um treinador que fez história como jogador e treinador da base, que, inexplicavelmente, não teve uma única oportunidade, mesmo que fosse interino, no time principal. Zé Roberto, esse foi visionário.
Já na máquina tricolor comandada por Rivelino, Edinho, Gil e outras estrelas, o ponta esquerda Zé Roberto compunha o meio campo, atacava a ajudava na marcação, coisa rara naquela época. Era o jogador que todo treinador queria.
Muitas lesões e estudos, depois tornou-se treinador. O que o Barcelona fez por anos, encantando o mundo em passado recente, os times infantis, juvenis e juniores do Fluminense, nas décadas de 80 e 90, já faziam. Imagine você o campo dividido em quatro, onde, entre as linhas intermediárias e do meio campo, era obrigado dois toques e sempre com um grupinho de três perto da bola, nas linhas de ataque e defesa os toques liberados, os atacantes deitavam.
Posse bola total, preenchimento de espaços vazios, equipe compacta e jogando bonito. Não à toa, que os artilheiros eram das equipes tricolores, teve até um jogador, que ainda juvenil, encantou ao mestre Telê Santana. Um trabalho de cinco anos, campeão infantil e juvenil. Zé Roberto foi diferente, tão diferente, que os dirigentes de pensamentos curtos e imediatistas não quiseram abraçar ao visionário.
Tive grandes treinadores, visionários, José Roberto Padilha, Péricles Chamusca e Oswaldo Alvarez (Vadão, atual Seleção Brasileira Feminina), corajosos e diferentes, leitores de jogo e não simples distribuidores de coletes entre titulares e reservas.
Surge uma nova geração de treinadores pensantes, mas a torcida é cruel, vale títulos, para que jogar bonito e não ganhar?
Você acha que aquele 7 a 1 em plena semifinal de copa do mundo dentro do seu país foi azar?
Que venha a Copa América e o prolixo do Tite.
ZÉ ROBERTO - TREINADORES VISIONÁRIOS
Paulo Azevedo
Seleção Brasileira de Juniores - Torneio de Toulon
Zé Roberto é o assinalado em vermelho
Aos torcedores tricolores mais entusiasmados com o treinador visionário Diniz, é bom recordar um treinador que fez história como jogador e treinador da base, que, inexplicavelmente, não teve uma única oportunidade, mesmo que fosse interino, no time principal. Zé Roberto, esse foi visionário.
Já na máquina tricolor comandada por Rivelino, Edinho, Gil e outras estrelas, o ponta esquerda Zé Roberto compunha o meio campo, atacava a ajudava na marcação, coisa rara naquela época. Era o jogador que todo treinador queria.
Muitas lesões e estudos, depois tornou-se treinador. O que o Barcelona fez por anos, encantando o mundo em passado recente, os times infantis, juvenis e juniores do Fluminense, nas décadas de 80 e 90, já faziam. Imagine você o campo dividido em quatro, onde, entre as linhas intermediárias e do meio campo, era obrigado dois toques e sempre com um grupinho de três perto da bola, nas linhas de ataque e defesa os toques liberados, os atacantes deitavam.
Posse bola total, preenchimento de espaços vazios, equipe compacta e jogando bonito. Não à toa, que os artilheiros eram das equipes tricolores, teve até um jogador, que ainda juvenil, encantou ao mestre Telê Santana. Um trabalho de cinco anos, campeão infantil e juvenil. Zé Roberto foi diferente, tão diferente, que os dirigentes de pensamentos curtos e imediatistas não quiseram abraçar ao visionário.
Tive grandes treinadores, visionários, José Roberto Padilha, Péricles Chamusca e Oswaldo Alvarez (Vadão, atual Seleção Brasileira Feminina), corajosos e diferentes, leitores de jogo e não simples distribuidores de coletes entre titulares e reservas.
Surge uma nova geração de treinadores pensantes, mas a torcida é cruel, vale títulos, para que jogar bonito e não ganhar?
Você acha que aquele 7 a 1 em plena semifinal de copa do mundo dentro do seu país foi azar?
Que venha a Copa América e o prolixo do Tite.