Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo sábado, 24 de fevereiro de 2024

WILSON FITTIPALDI SE ENCANTOU: PIONEIRO DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO MORRE AOS 80 ANOS

 

 

 

Os resultados modestos dentro do cockpit não traduzem o tamanho de Wilson Fittipaldi Júnior, o Wilsinho, para o automobilismo brasileiro. Morto nesta sexta-feira, aos 80 anos, por complicações de uma parada cardiorrespiratória sofrida em dezembro, o ex-piloto e empreendedor foi o idealizador do primeiro carro de Fórmula 1 brasileiro, uma ideia ousada numa época frutífera de surgimento de grandes nomes e equipes independentes na categoria.

Wilson e o irmão Emerson já eram nomes de referência na construção de karts na década de 1960, mas foi de Wilsinho a iniciativa de deixar a Brabham, pela qual correu entre 1972 e 1973, e montar a sua própria equipe: a Copersucar-Fittipaldi. A exportadora e dona de usinas de açúcar foi a primeira parceira do projeto, que culminou com a apresentação do primeiro modelo, o FD01, ao então presidente Ernesto Geisel, em 1974.

O engenheiro Ricardo Divila, um parceiro antigo dos irmãos Fittipaldi, foi o responsável pelo primeiro projeto, ainda com um chassi prateado — que se tornaria amarelo. Entre altos e baixos da equipe, que também teve os nomes de Fittipaldi Automotive e Skol Fittipaldi Team, foram 103 corridas e três pódios (incluindo um segundo lugar no Brasil) em oito anos competitivos na categoria.

— Acho que o que conseguimos mostrar ao país que um carro de F1 construído no Brasil tinha a possibilidade de ser o mais competitivo e foi o que aconteceu [...] Enquanto tivemos a equipe competindo durante oito anos, tivemos outros resultados considerados bons. Tivemos um terceiro lugar em Long Beach (em 1980 com Emerson Fittipaldi) e na Argentina (1980 com Keke Rosberg), então isso mostrou que a construção do carro era viável e que o país tinha condições de construir um carro desses, com a tecnologia que existia naquela época — contou Wilson em entrevista ao site Motorsport em 2018.

— Se olharmos para o nosso passado, desde o kart, o nosso DNA é também de construtores, de paixão por carros de corrida. Isso ajudou muito. Por que não fazer uma equipe brasileira de Fórmula 1? — disse Emerson em minidocumentário sobre a história da equipe, de Rafael Lopes e Reginaldo Leme, em 2015.

Além de Emerson, passaram pela equipe nomes como os brasileiros Alex Ribeiro, Ingo Hoffmann, Chico Serra e o finlandês Keke Rosberg (que seria campeão mundial em 1982 com a Williams). Entre engenheiros e construtores, nomes como Adrian Newey, Ralph Bellamy, Harvey Postlethwaite e Jo Ramírez também trabalharam com a equipe dos irmãos, que em 1977 se mudou para Reading, na Inglaterra.

No melhor ano, em 1978, a equipe terminou em sétimo no mundial de construtores, com 17 pontos, apenas com Emerson como piloto. Ficou à frente de McLaren, Williams e Renault. Em 1980, fez 11 pontos como Emerson e Rosberg e superou Ferrari e McLaren entre os construtores. Em toda sua história, a equipe dos Fittipaldi somou 44 pontos.


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