Pelo segundo ano seguido, a decisão da Superliga Masculina de Vôlei é inteiramente mineira. Hoje, às 10h, Cruzeiro e Minas voltam a decidir o campeonato, desta vez em São José dos Campos, no interior de São Paulo, na Arena Farma Conde. Primeiro e terceiro melhores times da fase inicial, os arquirrivais de Belo Horizonte batalham em um clima de revanche ou manutenção de hegemonia.
Após superar Sesi/São Paulo e Suzano, a final dá a chance ao Minas de levantar o troféu pela primeira vez desde 2001/2022, com mais de duas décadas sem a maior glória nacional. Para o maior campeão da história do vôlei brasileiro, acabar com a fila se trata, além de um objetivo, de uma emoção importante, sobretudo depois de seis vice-campeonatos, incluindo os dois últimos. Na atual temporada, obteve a terceira colocação na primeira fase, com 14 vitórias e oito derrotas.
Do outro lado, encontra-se o maior campeão da Superliga no formato moderno, desde a temporada 1994/1995. Após o pentacampeonato consecutivo entre 2013/2014 e 2017/2018, o heptacampeonato veio justamente no clássico, coroando o atual dono das quadras do Brasil, com o objetivo de reduzir a uma unidade a diferença para os rivais no quadro histórico de maiores vencedores do país — o próprio Minas.
O Cruzeiro vem em um ano arrasador: fez uma campanha próxima à perfeição na primeira fase (líder, com 19 vitórias e três derrotas) e despachou Apan e os donos da casa da final, o São José, para alcançar mais uma decisão. Entretanto, um detalhe pode fazer a diferença: temendo uma punição por parte do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), o time celeste ainda reflete sobre a escalação do oposto Wallace.