30 de maio de 2022 | 18h39
A Liga das Nações de vôlei feminino começa nesta terça-feira. O torneio, que reúne 16 seleções, terá sua fase inicial repartida em três semanas. Em cada uma delas, os países realizam quatro jogos, todos na mesma cidade. O ginásio Nilson Nelson, em Brasília, será um dos palcos. A última etapa terá lugar em Ancara, na Turquia.
A seleção brasileira busca o título inédito para sua coleção. Em 2021, perdeu a final para os Estados Unidos, na cidade italiana de Rimini. Dessa vez, as comandadas de José Roberto Guimarães são sempre apontadas como uma das favoritas e esperam chegar novamente à decisão e subir no lugar mais alto do pódio. No entanto, a renovação no elenco da primeira fase permite ao Brasil fazer testes e experiência cujo objetivo é formar um conjunto forte e capaz de lutar pelo ouro em Paris-2024.
O primeiro desafio será diante da Alemanha, em Los Angeles, nos EUA. Às 19h, o Brasil entra em quadra e conta com a liderança da levantadora Macris para somar sua primeira vitória. Eleita melhor jogadora e levantadora da última edição, a experiente jogadora avalia a oportunidade de auxiliar as atletas mais jovens a ganhar rodagem na busca por espaço no time brasileiro.
“É uma alegria vestir a camisa do Brasil. Quero aproveitar a oportunidade de ser uma das mais experientes para auxiliar as jogadoras mais jovens. Estarei sempre junto e à disposição. Também tento aproveitar a energia da juventude para, juntas, encontrarmos a melhor sintonia. Temos que focar sempre no lugar mais alto do pódio e isso faz com que a gente esteja em movimento constante. O nível é alto e a exigência é muito grande”, opinou Macris.
Além de Macris, apenas Roberta e Ana Cristina estiveram na campanha que culminou com a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio. As centrais Diana e Lorena, a oposta Kisy e a ponteira Karina debutam na seleção feminina principal. Diante da Alemanha, Macris pede atenção, apesar das rivais não serem as principais rivais do torneio.
“Temos um grupo motivado e isso é o mais importante. É fundamental querer estar na seleção brasileira e ter orgulho de vestir a camisa do Brasil. A Alemanha é uma equipe alta que joga com velocidade. Vamos precisar ter muita atenção. Vai ser nossa partida de estreia e muitas jogadoras jovens vão viver isso pela primeira vez. Pelo trabalho que tem sido feito, vamos chegar confiantes. Faz muita diferença quando cada uma se propõe a fazer o seu melhor em função do grupo”, ponderou a levantadora.
Além de Brasil e Alemanha, participam do torneio: Bélgica, Canadá, China, República Dominicana, Itália, Japão, Holanda, Polônia, Sérvia, Coreia do Sul, Tailândia, Turquia e Estados Unidos. A Rússia, devido à guerra com a Ucrânia, foi desconvidada e substituída pela Bulgária.
SEMANA 1 - Los Angeles (EUA)
SEMANA 2 - Brasília
SEMANA 3 - Sofia (Bulgária)