Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Literatura - Contos e Crônicas terça, 19 de novembro de 2024

VOCÊ SABE O SIGNIFICADO DE TODAS AS CORES DA BANDEIRA DO BRASIL? (POSTAGEM DO LEITOR FERNANDO MESQUITA)

Você sabe o que significa todas as cores na bandeira do Brasil?

Rafael Maranhão é professor de história e mentor de história e sociologia no Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília

Na história do Brasil, nas fases que compõem sua diversidade de modelos e condições no cenário internacional, as bandeiras estiveram condicionadas aos símbolos da dominação ibérica, em especial, a portuguesa. Ao longo de mais de 300 anos, as flâmulas vinculadas ao Brasil refletiam a condição política do território e seu vínculo com as Casas Reais que protagonizavam o governo da metrópole.

No início do século XIX, com as movimentações que efetivaram a independência política do Brasil em relação à soberania portuguesa, ocorreu mais um dos vários episódios em que o símbolo nacional sofreu alterações significativas, determinando a identidade da nação e sua conexão com o modelo político adotado. Em 7 de setembro de 1822, nascia o Império Brasileiro, com sua bandeira verde e amarela, que representavam, respectivamente, as casas reais de Bragança, família do Imperador D. Pedro I, e Habsburgo, família da Imperatriz Dona Leopoldina. Ao centro, ramos de café e tabaco representavam as riquezas do Brasil, além das 19 províncias que compunham o império naquela conjuntura.

A partir do golpe militar que instaurou a República, em 15 de novembro de 1889, a bandeira brasileira passou por mais duas modificações, na tentativa de disseminar os ideais republicanos em detrimento da monarquia. Por quatro dias, a bandeira nacional, esteticamente, foi estabelecida como a bandeira dos Estados Unidos, mas com as cores verde e amarela, sob o nome de Estados Unidos do Brasil. Havia uma clara influência da maior democracia do continente até então.

No dia 19 de novembro de 1889, ainda sob reflexos dos acontecimentos voltados para o fim da monarquia, foi oficializada a Bandeira Nacional dos Estados Unidos do Brasil, com forte representatividade em uma transição para um modelo político moderno e futurista, sob uma perspectiva positivista, o que justifica a frase central: “Ordem e Progresso”. Em adjacência aos significados originais de suas cores, na República, a coloração da bandeira foi mais associada às riquezas do país: o amarelo representando o potencial mineral localizado no centro-sul, com seu ápice histórico no período colonial; e o verde, relacionado à vasta área de florestas e natureza exuberante, bem registrada pelos primeiros colonizadores no século XVI.

O centro da bandeira, na transição para a República, foi modificado com a inserção do azul, com forte representatividade ligada ao céu do país na ocasião da Proclamação da República; o branco simbolizando a paz, e as estrelas expressando os 26 estados da Federação e o Distrito Federal. Ao contrário do que muitos acreditam, a estrela que se encontra na parte superior da frase “Ordem e Progresso” representa o estado do Pará, por ser a maior unidade federativa situada ao norte da linha do equador.

Assim, dados os seus diversos simbolismos, a Bandeira Nacional consolidou a República em tempos extremos, apontando para o futuro sem desmerecer a tradição.

 Informações
Assessoria de Imprensa Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília

imprensa.mackenzie@agenciarace.com.br
Fernando Mesquita


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