Almanaque Raimundo Floriano
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Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão segunda, 22 de maio de 2023

VINÍCIUS JUNIOR: REAL MADRID DENUNCIA INSULTOS RACISTAS CONTRA O CRAQUE À PROCURADORIA-GERAL DA ESPANHA

 

Real Madrid denuncia insultos racistas contra Vinícius Junior à Procuradoria-Geral da Espanha

 

Soccer Football - LaLiga - Valencia v Real Madrid - Mestalla, Valencia, Spain - May 21, 2023 Real Madrid's Vinicius Junior reacts as Valencia's Javi Guerra attempts to talk to him REUTERS/Pablo Morano

Foto: Pablo Morano/R

 

Por Redação

22/05/2023 | 09h10Atualização: 22/05/2023 | 10h12

Clube considera que os ataques sofridos pelo brasileiro neste domingo ‘constituem crime de ódio’ e exige investigação

Real Madrid denunciou nesta segunda-feira os insultos racistas sofridos pelo brasileiro Vinícius Júnior, ocorridos na derrota por 1 a 0 diante do Valencia, fora de casa, neste domingo, pelo Campeonato Espanhol, na Procuradoria-Geral da Espanha. O clube da capital afirma que está tomando a sua atitude “mais enérgica” com a formalização da queixa, em mais um lamentável episódio de perseguição ao atacante. Faz duas temporadas que esses ataques a Vini são feitos.

Em comunicado, o Real Madrid considera que “os ataques constituem um crime de ódio”, por isso apresentou denúncia perante o Ministério Público contra crimes de ódio e discriminação. O clube exige que os fatos sejam investigados e apuradas as responsabilidades.

 

Vini Jr. foi expulso no fim da partida com o Valencia após denunciar gritos racistas

Vini Jr. foi expulso no fim da partida com o Valencia após denunciar gritos racistas Foto: Alberto Saiz)/ AP

“O artigo 124 da Constituição espanhola estabelece as funções do Ministério Público para promover a ação da Justiça em defesa da legalidade e dos direitos dos cidadãos e do interesse público. Por este motivo, e dada a gravidade dos fatos ocorridos, o Real Madrid recorreu à Procuradoria, sem prejuízo de seu caráter privado no processo instaurado”, informou o clube madrilenho, em nota oficial.

O sindicato dos jogadores de futebol da Espanha (AFE), juntamente com a associação Movimento Contra a Intolerância, também foram à Procuradoria pelo novo incidente contra Vinícius Júnior, de 21 anos. Ambas as organizações afirmam que os casos não são isolados e pedem medidas “agora, e com força”.

“Tanto o Governo quanto o Ministério Público podem e devem agir imediatamente sobre o assunto para adotar as medidas necessárias diante de eventos tão graves”, acrescentou a nota do sindicato dos jogadores de futebol.

 

Aos 27 minutos do segundo tempo, torcedores do Valencia iniciaram gritos racistas contra Vini Jr. e o jogo foi paralisado após dez minutos de conversas entre o atacante, o técnico Carlo Ancelotti e o árbitro Ricardo de Burgos Bengoechea. Nos minutos finais, o brasileiro foi expulso depois de discussão com Hugo Duro. O jogador do Valencia aplicou um mata-leão no brasileiro depois de ele apontar na torcida rival quem estava lhe insultando. O lance foi para o VAR, mas apenas o atleta da seleção brasileira levou vermelho.

‘O racismo é o normal na La Liga’

Após a partida, Vinícius Júnior foi às redes sociais fazer uma forte declaração contra a La Liga, responsável por organizar o Campeonato Espanhol. “Não foi a primeira vez nem a segunda nem a terceira. O racismo é o normal na La Liga. A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas”, afirmou o atleta em seu perfil no Twitter.

O brasileiro ainda alertou para a imagem que o país passa para o exterior ao permitir que tais ataques aconteçam na maior competição esportiva da nação. “Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas.”

NOTA OFICIAL DO REAL MADRID

O Real Madrid CF manifesta a sua mais forte repulsa e condena os acontecimentos ocorridos ontem contra o nosso jogador Vinícius Junior.

Esses fatos constituem um ataque direto ao modelo de convivência de nosso Estado social e democrático de direito.

O Real Madrid considera que tais ataques também constituem um crime de ódio, razão pela qual apresentou a denúncia correspondente à Procuradoria-Geral do Estado, especificamente à Procuradoria contra crimes de ódio e discriminação, para que os fatos sejam investigados e apuradas as responsabilidades.

O artigo 124 da Constituição espanhola estabelece as funções do Ministério Público para promover a ação da Justiça em defesa da legalidade e dos direitos dos cidadãos e do interesse público.

Por este motivo, e dada a gravidade dos factos ocorridos, o Real Madrid recorreu à Procuradoria Geral do Estado, sem prejuízo do seu carácter privado no processo que está a ser instaurado.

 


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