Na temporada passada, Vinicius Junior se tornou titular do Real Madrid e foi peça importante no título da Champions League, inclusive com gol na final diante do Liverpool. Desde então, o garoto de sorriso fácil vem se consolidando como um dos principais jogadores do mundo. Após boas exibições pelo time espanhol e pela seleção brasileira, o atacante de 22 anos se tornou referência dos torcedores merengues e tem vaga garantida na Copa do Mundo do Catar.
Além da consistente evolução mostrada dentro dos gramados, o jogador também se destaca pelo carinho recebido dos torcedores e o crescente interesse de grandes empresas em explorar sua imagem. Desde o fim do ano passado, ele tem sido procurado por anunciantes e, atualmente, conta com seis marcas importantes em seu portfólio: Casas Bahia, Betnacional, Vivo, Nike, Dolce Gabbana e Gagá Milano.
“Eu costumo dizer que o Vini Jr. representa totalmente a jornada do herói de parte do povo brasileiro. Ele tornou-se referencia para muitos jovens, visto que um dos projetos que tem com muito carinho é o Instituto Vini Jr., onde apoia escolas públicas através de novos modelos de ensino e aprendizagem. Além disso, a precificação dele, quando pensamos em outros jogadores, ainda não é tão alta”, explicou.
Para além do carisma, também há o cuidado com a imagem em torno de sua carreira. Tanto que, após uma análise de marca em 2020, o garoto abandonou o nome Vinicius Junior - que era estampado nas camisas e utilizado nas redes sociais - e assumiu Vini Jr. A mudança teve como base uma linha de estudo de que era difícil pronunciar o nome Vinicius entre os catalães e outros países europeus. Ou até mesmo no mercado asiático, onde o estafe do atleta tem planos para o longo prazo.
“Fazendo uma análise do jogador, sem interessar o clube em que ele joga, acho que a mudança pode ser positiva se vier trabalhada com uma ideia de sustentação para as redes sociais e imprensa. Não adianta apenas mudar o nome se não houver por trás uma estratégia de branding, de mudança de marca, que deve vir apoiada em diversas propriedades de comunicação e comerciais que esse atleta dialogue”, avalia Renê Salviano, dono da agência de marketing esportivo Heatmap.