VERSOS SACÂNICOS
18 - PAQUERA
Raimundo Floriano
Eu, ensinando um artista
Pra ser feliz na conquista
Do amor duma donzela:
– Pegue um espinho linheiro
E enterre no cajueiro
Que tem lá na porta dela!
O garoto apaixonado
Declara desanimado:
– Lá não tem pé de caju!
Então eu, com sapiência
Revelo outra ciência:
– Soque espinho no c*!