Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo quarta, 02 de fevereiro de 2022

VERA FISCHER: NÃO ME ARREPENDO DE NADA. FIZ TUDO O QUE EU QUIS

Vera Fischer: 'Não me arrependo de nada. Fiz tudo o que eu quis'

Com 70 anos, atriz volta aos palcos, prepara-se para gravar filme, conta que quer lançar livros e leiloar quadros que pintou na pandemia
 
Após um jejum de quatro anos do teatro, Vera Fischer volta aos palcos com a peça 'Quando eu for mãe quero amar desse jeito' Foto: Divulgação/Patrícia Lino
 

São 55 anos de carreira e mais de 70 trabalhos, entre novelas, filmes e peças. Mesmo assim, Vera Fischer garante que ainda sente um certo frio na barriga ao voltar aos palcos após quatro anos.

— Sempre temos esse medo lá no fundo. Eu me envolvo muito, vou com intensidade, quero fazer pra valer e às vezes sofro. A gente joga o corpo e, aos 70 anos, ele dói— brinca a atriz, que estreia esta quarta-feira (2), no Sesc Copacabana, “Quando eu for mãe quero amar desse jeito”, espetáculo de Eduardo Bakr com direção de Tadeu Aguiar.

Vera Fischer, Mouhamed Harfouch e Larissa Maciel encenam o espetáculo 'Quando eu for mãe quero amar desse jeito', com direção de Tadeu Aguiar Foto: Divulgação/Carlos Costa
Vera Fischer, Mouhamed Harfouch e Larissa Maciel encenam o espetáculo 'Quando eu for mãe quero amar desse jeito', com direção de Tadeu Aguiar Foto: Divulgação/Carlos Costa

Explorando temas como amor, dramas familiares e a relação com o dinheiro numa mistura de tensão e humor ácido, a trama gira em torno de Dulce Carmona, uma mãe obcecada pelo filho, interpretado por Mouhamed Harfouch, que entra em pé de guerra com a noiva dele, vivida por Larissa Maciel.

 

— Os três se digladiam. Existe uma coisa doentia ali. É uma personagem muito longe de mim. Mas quanto maior o desafio, mais entregamos coisas diferentes. O público vai dizer: “Essa Vera eu nunca vi.”

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A mãe de Rafaella, de 42 anos, fruto do casamento com Perry Salles, e de Gabriel Camargo, de 29, do relacionamento com Felipe Camargo, conta que a encenação passa longe da relação que leva com os filhos:

— Não temos isso de ficar grudados. Nos amamos profundamente, mas é um amor livre. Criei os filhos para o mundo e não para mim.

Vera diz que sofreu um bocado durante a pandemia. Para vencer a saudade de parentes, amigos e fãs, comprou o primeiro celular.

— Foi muito difícil. Parei de comer, de fazer exercícios, emagreci muito. Mas não me deixei vencer— recorda a atriz, que já soma mais de 1,5 milhão de seguidores no Instagram. — Vou continuar fazendo o teatro ao vivo, se não eu morro, porque é o que eu mais amo. Mas temos que respeitar as redes e o streaming e trabalhar com isso.

E ela trabalhou: participou da websérie “Reflexos”, com Cleo (que contou ainda com nomes como Marília Gabriela e Viih Tube). No fim do ano, quando terminar a turnê da peça — que vai rodar o Brasil e irá a Portugal e EUA —, começa a filmar, com Sérgio Malheiros e Gkay, “Quase alguém”, de Daniel Ghivelder, no qual interpreta uma atriz que tenta resolver seus conflitos com a filha.

 
 
Vera Fischer completa 55 anos de carreira Foto: Divulgação/Patrícia Lino
Vera Fischer completa 55 anos de carreira Foto: Divulgação/Patrícia Lino

Os projetos não param aí. Planeja ainda lançar livros (“já estão escritos, só falta editar”) e fazer um leilão das cerca de cem telas que pintou nos últimos dois anos. Além disso, a musa da televisão brasileira pretende criar uma linha de beleza voltada para os cuidados com a pele, para mulheres maduras.

— Sempre me cuidei. Não suporto a ideia de fazer botox. Sou atriz, preciso ter minhas reações no rosto. Não quero fazer plásticas porque atrapalharia o meu trabalho. Mexer no meu rosto, por enquanto, nem pensar— garante Vera.— Um pouco de cuidado é bom, mas acho meio louco essas pessoas que botam peito, bunda, boca, maçã no rosto... Cada um faz o que quer, mas não vou copiar. Todos vamos envelhecer e todos morreremos.

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Ao olhar para trás, a atriz, nas telas com a reprise da novela “O clone”(2001), na Globo, se emociona.

— Não me arrependo de nada. Fiz tudo o que eu quis. Nunca sonhei ser atriz, foi acontecendo e tenho orgulho de ter mantido com dignidade o meu trabalho.

Serviço

Teatro SESC Copacabana: Rua Domingos Ferreira 160. Qua a dom, às 19h. Sessão extra dia 19 (sáb), às 16h. Estreia dia 2 (qua). R$ 30.12 anos. Até 20 de fevereiro.

 


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