Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo sábado, 18 de setembro de 2021

VELHA GUARDA FAZ SHOW EM HOMENAGEM AOS 120 ANOS DE PAULO DA PORTELA

Velha Guarda faz show em homenagem aos 120 anos de Paulo da Portela

Evento teste em homenagem a fundador da escola terá lugar marcado e transmissão ao vivo neste sábado (18).
Velha Guarda da Portela Foto: Divulgação
Velha Guarda da Portela Foto: Divulgação
 

Depois de mais de um ano sem receber público, a quadra da Portela reabre suas portas neste sábado (18) em grande estilo, com show da Velha Guarda em homenagem aos 120 anos de nascimento de Paulo da Portela, fundador da escola.

A apresentação —que acontece durante a tradicional feijoada e terá transmissão ao vivo pelo canal da agremiação no YouTube —celebra tanto o legado do fundador da Azul e Branco quanto a trajetória do grupo comandado pelo bamba Monarco e por Tia Surica. Os sambistas Manacéia e Zé Keti, cujos centenários de nascimento são comemorados este ano, também serão lembrados durante a tarde.

— Paulo lutou para tirar o samba da marginalidade. Foi um ferrenho defensor da cultura popular e um dos responsáveis pelo reconhecimento e a oficialização dos desfiles, em 1935. Ele colocou os sambistas para andar bem vestidos, na linha — conta Monarco, 88 anos.

O integrante da Velha Guarda, que diz saber tudo sobre Paulo da Portela (“Se tivesse um concurso pra ver quem fala mais do Paulo, eu ganharia com o pé nas costas. Em todo samba que eu canto, eu falo dele”), lembra ainda de sua contribuição para a participação das mulheres no samba. — Ele era muito educado e respeitador. Ia pedir permissão a seus pais e buscar uma por uma para desfilarem. Depois, as levava em casa.

Monarco é um dos presentes na roda de samba Foto: Guilherme Leporace / Agência O Globo
Monarco é um dos presentes na roda de samba Foto: Guilherme Leporace / Agência O Globo

Pérolas de Paulo da Portela, como “Cocorocó” e “Ouro, desça do seu trono”, estão no roteiro da apresentação, que também inclui clássicos do repertório da Velha Guarda, entre eles “Passado de glória”, “Coração em desalinho “ e “Falsa alegria”.

A festa será um evento teste, seguindo todos os protocolos determinados pela Prefeitura. Para garantir o distanciamento, os ingressos são limitados e serão vendidos apenas mesas e camarotes. Além disso, todos terão que apresentar o comprovante de vacinação.

— É uma expectativa muito grande, uma saudade de rever os amigos. Mas precisamos respeitar as regras, ainda mais lidando com pessoas de idade avançada — reforça Sérgio Procópio, integrante da Velha Guarda e ex-presidente da Portela, que também tem histórias de Paulo da Portela na manga. —Ele não chegava à casa de ninguém de mãos vazias, presenteava com música. “O quitandeiro” foi escrita para uma festa.

Quadra da Portela: Rua Clara Nunes 81, Oswaldo Cruz – Sáb, a partir das 13h (feijoada) e 15h (show). Ingressos  R$ 80 (mesa para quatro), R$ 400 (camarote inferior, para 15 pessoas) e R$ 500 (camarote superior, para 15). Venda: 3217-1604, das 9 às 17h.

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