VALE VERDE
Carlos Pereira da Costa Filho
Vale Verde da minha vida,
Em ano de felação recíproca
A esmo cheguei a ti.
Tanta coisa aprendi
Na inocência de menino,
Lá no Faca só dá librina,
De isope não me banhei.
Busquei o balde cheio de sede
Mas do teu seio nada faltou.
Da Esmeralda professora
Pus a fronte pra sangrar,
Bola de gude cortou vento
Tudo para me vingar.
Espalhei o leite dos neófitos,
Tão nervoso fiquei lá,
Minha tenda desarmou
Foi preciso apanhar.
Em outra cisma do meu pai,
Indo embora levei saudades.
As lágrimas verteram forte
Inda hoje sinto saudade.
Vale Verde, minha vida,
É por ti uma esperança.
Tenho fé que um dia
Naquela mesma casinha
Que o aconchego me cedeu,
Terás a mim de volta
Vou ficar aí para sempre,
E quem promete sou eu.
Muito obrigado pelo espaço cedido.
Muito bem, tá de parabéns
Meu amigo Carlito, seu poema sempre descreve com perfeição nossa infância.
Poema belíssimo onde retrata a vida simples de uma infância marcante. Parabéns.
Embarquei neste poema do Capitão Carlos Costa, onde ele retrata lembranças da sua infância. Como é bom relembrar lugares que marcaram nossas vidas.
Parabéns pelo espírito jovem e pela alegria com a qual brinca com as palavras.
Parabéns Carlitos meu parente quanto orgulho, que poema maravilhoso, tão profundo me veio as lágrimas, pois retrata uma linda criança com saudades das suas origens. Parabéns por nessas palavras muita alma e sentimentos.
Obrigada Carlos por nos proporcionar esse poema. Existe uma criança enorme dentro de você. Não permita que essa criança deixe de existir. Um abraço fraternal com muito carinho.
Meus parabéns Carlos. Lindo poema. Retrato da saudades dos verdes campos da terra berço que lhe viu nascer. Reporta o garoto travesso nascido naquelas bandas maravilhosas fazendo-o sonhar em retornar pra sua terra natal.
Meu amigo Costa Filho que alegria saber que além de músico multi-instrumentista é também poeta. Parabéns!