Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sexta, 02 de julho de 2021

VACINAÇÃO APENAS POR IDADE NO DF

Jornal Impresso

Vacinação apenas por idade no DF
 
Secretaria de Saúde redefiniu esquema de imunização contra a covid-19. A partir de hoje, só haverá liberação de novas vagas para as pessoas de grupos prioritários que tomaram a primeira dose e para a população com faixa etária pré-determinada

 

ANA MARIA SILVA
CIBELE MOREIRA
SAMARA SCHWINGEL

Publicação: 02/07/2021 04:00

Lígia Correia é professora, mas tomou primeira dose devido à ampliação da faixa etária (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)  
Lígia Correia é professora, mas tomou primeira dose devido à ampliação da faixa etária
 
 
O Distrito Federal terá um novo esquema de vacinação contra a covid-19. A Secretaria de Saúde (SES-DF) anunciou que, a partir de hoje, só abrirá vagas para imunização por faixa etária. Com isso, ficam de fora categorias profissionais não previstas no Plano Nacional de Imunização (PNI). A medida segue uma recomendação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) emitida em 23 de junho. O documento orienta que haja priorização do atendimento por idade e a suspensão das tratativas do Executivo local com grupos não previstos na lista definida pelo Ministério da Saúde. Apesar da mudança, quem conseguiu tomar a primeira dose terá garantido o direito ao reforço.
 
A nova regra atinge grupos que tentavam negociar com o Governo do Distrito Federal (GDF) e que fizeram acordos com o governador Ibaneis Rocha (MDB), mas ainda não haviam recebido atendimento. Os bancários, por exemplo, deveriam receber as doses amanhã, mas tiveram a vacinação suspensa devido à nova determinação. Para o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, o modelo garantirá uma melhor cobertura à população. “Observamos que, usando (o critério com) a idade, vamos atingir todas as categorias (profissionais)”, afirmou em coletiva no Palácio do Buriti, ontem.
 
Novas categorias só ficarão entre as prioridades caso o Ministério da Saúde envie doses “carimbadas”, segundo Osnei Okumoto, com indicativo para profissões específicas. Se isso ocorrer, a pasta seguirá a orientação. A mudança não agradou os bancários. O sindicato da categoria em Brasília se manifestou por meio de nota e informou que defende a imunização dos profissionais, em virtude da exposição ao vírus durante os atendimentos. A entidade convocou uma assembleia para ontem à noite, na qual os trabalhadores discutiriam uma paralisação das atividades. Até o fechamento desta edição, a reunião não havia terminado.
 
Para o epidemiologista e professor da Universidade de Brasília (UnB) Walter Ramalho, a discussão provocada pela mudança é compreensível, mas a decisão não representa um cenário ideal. “Com a imunização apenas por idade, esquecemos dos profissionais expostos ao vírus que têm uma faixa etária baixa. O interessante seria a inclusão mais transparente das categorias, em conjunto com a vacinação por idade”, argumenta.

Luciano Rodrigues tem 47 anos e comemorou a imunização: benefício para a coletividade (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)  
Luciano Rodrigues tem 47 anos e comemorou a imunização: benefício para a coletividade


Agendamento
 
A implementação do novo esquema vacinal seguirá a regra de agendamento pelo site vacina.saude.df.gov.br, a depender da chegada de novas doses. A marcação ficará aberta até que se esgotem todas as vagas para a faixa etária da vez. Durante a coletiva, os integrantes do GDF reforçaram que não definirão um calendário geral, porque não têm definições prévias sobre o envio de imunizantes pelo Ministério da Saúde. Em relação ao avanço de uma eventual terceira onda, o secretário Osnei Okumoto declarou que a capital federal está preparada e que acompanha as testagens para detecção de cepas. O chefe da pasta lembrou que os exames continuam a ser feitos em hospitais e unidades básicas de saúde da rede pública.
 
A SES-DF liberou 46,5 mil vagas para vacinação da população com 46 anos ou mais. A aplicação das doses nesse público começa hoje, em 56 pontos espalhados pelo Distrito Federal. Para os habitantes com 47 anos, a imunização teve início ontem. Quem estava agendado para se imunizar no Estacionamento 13 do Parque da Cidade não enfrentou filas. O cozinheiro Luciano Rodrigues comemorou a chegada da vez dele. “Isso não é algo individual. Se a pessoa não se imunizar, pode passar para um ente querido, um amigo”, comentou.
 
A professora Lígia Correia ficou aliviada a partir do momento em que descobriu que poderia se vacinar. “Graças a Deus chegou a minha hora. A gente fica muito feliz, entusiasmada”, contou. No entanto, ela cobra um melhor planejamento para distribuição das doses. “Eu sou educadora na rede pública e estou vacinando por idade porque minha oportunidade não havia chegado (pela categoria profissional)”, completou Lígia.

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