Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Domingo – Dia de Matinê no Cinema Local domingo, 22 de janeiro de 2023

“VÁ E VEJA” (1985) – OBRA-PRIMA SOBRE OS HORRORES DA GUERRA

 

HOJE: CRUEZA DA GUERRA SEM RTOQUES

“VÁ E VEJA” (1985) – OBRA-PRIMA SOBRE OS HORRORES DA GUERRA

Gentileza do Colunista Cícero Tavares

 

 

Vá e Veja – esse filme foi censurado por ser muito realista

Nem Glória Feita de Sangue (1957), do genial diretor Stanley Kubrick, nem Nascido Para Matar (1987), do mesmo diretor, nem O Resgate do Soldado Ryan (1999), do genial Steven Spielberg, nem A Lista de Schindler (1993), do mesmo diretor, nem o recentemente lançado, Nada de Novo no Front (2022), do diretor Alemão Edward Berger e tantos outros filmes sobre a primeira e a segunda guerra mundiais, superam Vá e Veja, filme de guerra Alemão realizado pelo diretor russo Elem Klimov em 1985, e só recentemente redescoberto pelos estudiosos do tema, por sua importância superlativa, superando todos os outros filmes produzidos sobre o mesmo tema, que tratam da crueza da guerra sem retoques.

Vá e Veja é um dos filmes de guerra mais devastadores já feitos. É perturbador, monstruoso e assombroso. As mazelas da guerra são pulsantes e recaem duramente sobre o âmago do espectador. Nele, o horror da guerra é posto da forma mais crua e realista possível, beirando o absurdo.

Bielorrússia, 1943. O jovem camponês Florya (Akeksei Kravchenko) é cooptado por um despreparado grupo de guerrilheiros antinazistas. Em confronto com os alemães, o garoto é deixado para trás e decide retornar ao seu vilarejo. Chegando lá depara com o desolador cenário de um massacre. Perturbado, ele passa a vagar sem rumo, presenciando cenas cada vez mais fortes, que a crueldade humana é capaz.

O filme narra a história de Florya, adolescente bielorrusso que, ao desenterrar um rifle se junta a um grupo de resistência soviética, deixando seu vilarejo e sua família. Ao ser deixado para trás por ordem de um superior, o jovem retorna ao vilarejo e encontra um cenário deplorável, devastador.

Os olhares diretamente voltados para a câmara de Flyora Gaishun vão cada vez mais se deformando e nos assombrando. A evolução da irracionalidade é simplesmente magistral, palpável e corrosiva. O olhar desse jovem transmite bestialidade e o horror que foi a segunda guerra mundial, e outras guerras, e outros regimes autoritários que oprimem.

A sanidade do jovem camponês vai se degradando ao passo que esse se depara com cenas perturbadoras, correndo sua racionalidade e o arremessa diretamente no absurdo. A hora final desse filme é devastadora e descreve perfeitamente todo o mal e a crueldade atrelados ao holocausto, exalando repulsa aos atos desumanos.

Esse filme precisa reverberar ontem, hoje e sempre, ainda mais em tempos em que podemos perceber o avanço de todas as tendências esquerdistas. Portanto, é preciso mostrar o que é a barbárie. O que significa uma guerra e a violência total aos nossos semelhantes simplesmente por pensar diferente ou discordar de nós. O fascismo e o esquerdismo monstruoso são uma doença terrível e precisamos estar atentos! E fortes! Quem não acredita, VÁ E VEJA!

 

Trailer Legendado:

 

 

Crítica do filme:

 


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