Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quarta, 12 de setembro de 2018

UNIVERSITÁRIO E TRAFICANTE

 

Universitário e traficante
 
Em um mês, a polícia prendeu seis estudantes de ensino superior por venda de drogas no Distrito Federal. Na 208 Norte, um personal trainer de 28 anos aproveitava a proximidade com a UnB para negociar skunk e haxixe com alunos

 

THIAGO MELO*
WALDER GALVÃO
Especial para o Correio

Publicação: 12/09/2018 04:00

No imóvel do personal trainer, a polícia apreendeu, além de drogas, R$ 2,5 mil em dinheiro e anabolizantes (PCDF/Divulgação)  
No imóvel do personal trainer, a polícia apreendeu, além de drogas, R$ 2,5 mil em dinheiro e anabolizantes
A Polícia Civil prendeu, nos últimos 30 dias, seis universitários por tráfico de drogas no Distrito Federal. O caso mais recente é o de um jovem de 28 anos surpreendido no apartamento onde mora, na 208 Norte. No imóvel alugado, os agentes encontraram porções de skunk (maconha potencializada), haxixe e uma droga não identificada. Também havia no local uma balança de precisão, cinco ampolas de um anabolizante clandestino e R$ 2,5 mil em dinheiro.

Segundo o diretor da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), Luiz Henrique Dourado, o acusado traficava os entorpecentes no próprio apartamento. Como ele morava próximo à Universidade de Brasília (UnB), a principal clientela dele era estudantes de classe média e alta. Segundo a apuração policial, denúncias anônimas levaram os investigadores ao suspeito. Em seguida, os agentes passaram a monitorar a movimentação de usuários. No entanto, de acordo com o delegado, como as drogas eram negociadas dentro do imóvel, houve dificuldade para comprovar o crime. “A suspeita é de que ele comercializava as drogas, consideradas de alto valor, principalmente entre a comunidade universitária de Brasília”, afirmou Luiz Henrique.

De acordo com o investigador, o jovem trabalhava como personal trainer e estudava em uma instituição de ensino superior; por isso, o acusado alegou que os anabolizantes encontrados pela polícia eram para uso pessoal. “A quantidade pequena desse produto não pode ser caracterizada como tráfico, mas, em relação aos entorpecentes, não há dúvida quanto ao crime”, ressaltou Luiz Henrique.

O delegado alertou que um novo tipo de comércio de drogas surge no Plano Piloto e em outras áreas de classe média e média alta do DF. Nesses locais, os traficantes negociam novos entorpecentes, mais potentes e perigosos. “A gente tem verificado que eles costumam vender drogas diferentes, algumas sintéticas e outras que são desenvolvidas a partir de substâncias conhecidas e que, normalmente, são muito mais fortes que as originais”, detalhou o diretor da Cord.

No celular do suspeito preso na 208 Norte, os investigadores encontraram listas de transmissão. De acordo com os agentes, ele usava aplicativos para divulgar a prática. O jovem, que não teve o nome divulgado, foi autuado por tráfico de drogas. Se condenado, pode receber pena que varia de 3 a 10 anos de prisão. Suspeita-se que as substâncias traficadas por ele tenham vindo de Belém, no Pará.
 
Renda
O sociólogo e especialista em segurança pública da UnB Antônio Flávio Testa explicou que o tráfico e o consumo de drogas no meio universitário é histórico no Brasil. Segundo ele, em muitos casos, os traficantes começam como usuários, repassam para os colegas e enxergam nisso uma forma de fazer renda. “Eles começam a vender poucas quantidades e ficam corajosos. Com o tempo, percebem que é um negócio rentável e encaram como uma espécie de emprego”, disse.

Memória
2018
30 de agosto
Agentes da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia) prenderam um homem de 32 anos suspeito de tráfico de drogas. Segundo os investigadores, ele cursava direito. Com ele, a polícia encontrou 3kg de cocaína e R$ 45 mil em dinheiro. Além disso, na casa do acusado, os agentes recolheram balanças de precisão, coleções de relógios de luxo e uma caminhonete.
 
26 de junho
Policiais civis prenderam um estudante do curso de agronomia da UnB por tráfico de drogas. Ele usava um espaço interno do Centro de Excelência para o Turismo (CET) para armazenar e vender entorpecentes. O suspeito Victor Ferreira Machado, 25 anos, escondia a droga em um escaninho, em uma sala restrita do centro. Com ele, os agentes apreenderam 8kg de skunk. Também apreenderam porções de maconha, haxixe, cogumelo desidratado, sementes de Argyreia nervosa (que provoca efeitos semelhantes ao LSD) e microsselos de LSD. 
 
* Estagiário sob supervisão de Mariana Niederauer
 
Jornal Impresso
 
 

Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros