O homem mais honesto na face do planeta terra
Na segunda-feira, 4, os desembargadores federais João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus finalmente bateram o martelo da forma que a sociedade brasileira que gosta da prática do bem entende, e mais uma vez aplicaram o rigor na forma da Lei. Por unanimidade negaram provimento aos embargos de declaração impetrados pela defesa do já condenado Ex-Presidente da República, Luís Inácio da Silva, o Lula.
E a unanimidade (3 a 0) confirma o trânsito em julgado por um colegiado de segunda instância, e, de acordo com a Lei da Ficha Limpa, torna o réu inelegível, pelo menos para as próximas eleições majoritárias.
Apesar da decisão por unanimidade, o caixão de Lula ainda não foi fechado. Há quem ainda tenha coragem de apostar que, no próximo dia 4 de abril, quando julga um pedido de Habeas Corpus, o STF (Supremo Tribunal Federal) possa decidir favorável ao pernambucano que iniciou a derrocada moral do Brasil nos últimos 15 anos, sendo, posteriormente sequenciado pela “cumpanhêra” Dilma Rousseff e complementado pelo companheiro de chapa Michel Temer.
Estranho que, em que pese toda essa situação, as instituições nacionais que são responsáveis pela elaboração e administração das eleições no Brasil (TSE) permitam que um condenado a mais de 12 anos, e réu em vários outros processos esteja a todos pulmões realizando campanha eleitoral antecipada.
Tangido como um verme no Rio Grande do Sul, na segunda-feira e na terça-feira não foi diferente em Sana Catarina, onde os cidadãos de bem da banda brasileira o espantaram com verdadeira chuva de ovos. Como mostra a foto anexada.
Sábado, 31, será o “Dia da Malhação do Judas”
No próximo dia 31 de março, 54 anos terão se passado, desde a noite chuvosa e tensa daquele 31 de março de 1964, em Fortaleza, quando as águas de março formaram corredeiras, e, usando a força da Natureza, mudaram os destinos do Brasil.
No dia 4 de abril, sentados nos confortáveis bancos da Praça do Ferreira, em Fortaleza, de longe, algumas pessoas viram alguns jovens quebrar a vitrine da Loja Rouvani e “tacar fogo” na bandeira brasileira – crime imperdoável que nenhuma revolta justificaria – e destruir outros símbolos.
Pois, agora, num clima totalmente diferente, mas não menos confortável ou favorável, alguns poucos ungidos pelo Executivo na forma dos seus interesses inconfessáveis, no próximo 4 de abril, exatamente 54 anos após, poderão riscar um fósforo – e nem será estranho se, em vez de uma vitrine, novas labaredas possam aparecer e se espalharem em diferentes lugares.