Nesse presente momento,
Quero chamar atenção
Da raça de cabra macho
Também dos que frouxos são
No Brasil de Norte a Sul
Chegou o novembro azul
É tempo de prevenção.
Quem já passou dos cinquenta
Viveu muito inda quer mais
Faça o exame de próstata
Pois o corpo dá sinais
Se não existe vacina
Adote o que medicina
Escreveu em seus anais.
Reza a lenda que o exame
É sim, inconveniente,
Mas é só ficar de quatro
E do ato ser ciente
Que o dedo que vai atrás
Nada tem do satanás
Protege você na frente.
Sei que você vai dizer:
No dos outros é refresco
Eu já vou me adiantando:
Homem deixe de ser fresco!
É só não se acostumar
Se por ventura gostar
Do que julga ser grotesco.
Eu já dei o meu recado
Tentando espantar o medo
Nessa minha apelação
Tentei caprichar no enredo
Faça o seu toque retal
Porque pode ser fatal
Morrer por causa d’um dedo.