Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo segunda, 22 de maio de 2023

UBER E IFOOD: TRABALHADORES QUEREM MAIS FLEXIBILIDADE

 

Por Bruno Rosa — Rio de Janeiro

 

Marcas Cariocas: Uber é o aplicativo mais lembrado
Marcas Cariocas: Uber é o aplicativo mais lembrado Rebecca Maria/Agência O Globo

Metade dos motoristas do Uber e entregadores do iFood no Brasil usa os aplicativos como sua única fonte de renda. As plataformas representam ainda ganho mensal fundamental para até 79% desses trabalhadores. Mas, apesar de não quererem abrir mão da flexibilidade, admitem a importância de mais proteção social e direitos trabalhistas.

Os dados fazem parte do estudo “Futuro do Trabalho por Aplicativo", elaborado pelo Instituto Datafolha para Uber e iFood. O levantamento ouviu aleatoriamente 2.800 motoristas e entregadores parceiros das duas plataformas digitais entre os meses de janeiro e março deste ano em todo o país.

A pesquisa acontece em um momento em que o governo está criando um grupo de trabalho para elaborar propostas para a regulamentação do trabalho por aplicativos. O grupo será composto por membros de nove ministérios, seis sindicatos de trabalhadores e cinco representantes dos empregadores. No início de março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou com entidades sindicais e fez duras críticas a empresas de aplicativo.

Em meio às discussões sobre regulamentação, a pesquisa feita pelo Datafolha revela que 75% dos trabalhadores preferem manter o atual modelo de trabalho a uma eventual contratação em regime CLT que impossibilite a autonomia que têm hoje, quando podem, por exemplo, definir horários e recusar viagens.

Por outro lado, o estudo revela que 89% dos entrevistados concordam que é preciso garantir mais proteção social e direitos trabalhistas, como a própria previdência, desde que não haja interferência na flexibilidade.

— O trabalho intermediado por aplicativos é uma realidade para 1,7 milhão de motoristas e entregadores no Brasil, que encontraram uma alternativa para gerar renda, de maneira até concomitante, com flexibilidade para transitar entre ofícios. Os dados são um ponto de partida para que a gente possa entender o novo perfil de trabalho e discutir melhorias efetivas — explica Debora Gershon, executiva responsável pelas Relações Acadêmicas do iFood.

Quando perguntados sobre direitos e benefícios, 7 em cada 10 motoristas e entregadores concordariam em contribuir com a previdência caso as plataformas automatizem o processo por meio da tecnologia. Os outros 30% dos trabalhadores já contribuem com a previdência social por meio de outras ocupações de trabalho e apenas 25% dizem realizar a contribuição como profissional autônomo, em modelos como o MEI (Microempreendedor Individual), por exemplo.

— As preferências desses trabalhadores, indicadas no estudo, apontam para a importância da construção de uma política pública que garanta mais proteção sem prejudicar a liberdade e a geração de renda de milhões de pessoas — afirma Rafael Alloni, gerente de Relações Governamentais da Uber.

Além da renda, o estudo revela que a maioria dos entrevistados ressalta a flexibilidade e autonomia (85%) das plataformas, além da chance de trabalhar sem a supervisão de um chefe ou gerente (73%).

A modalidade de trabalho intermitente também foi investigada pelo Datafolha: 70% dos trabalhadores responderam que o modelo não se adequaria às suas necessidades.


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros