Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Jesus de Ritinha de Miúdo segunda, 19 de agosto de 2024

TUDO QUE É SÓLIDO SE DESMANCHA NO AR (CRÔNICA DO COLUNISTA JESUS DEE RITINHA DE MIÚDO)

TUDO QUE É SÓLIDO SE DESMANCHA NO AR

Jesus de Ritinha de Miúdo

Inspirado em mensagem recebida e vinda da parte de minha professora, a Doutora Eva Barros, orientadora do meu TCC no Curso de Administração, desabafando comigo pelo Whatsapp, eu fiz uma breve análise do que se passa em Cuba, sob o que podemos de fato saber.

De tudo que já li sobre esses conflitos atuais em Cuba, e das mensagens que eu troquei com o meu amigo Ernandes (antes do sinal de Internet dele ser retirado do ar n’A Ilha), mais me vejo divagando sobre o verdadeiro sentido das palavras “honestidade e lealdade”.

Falo da honestidade comigo mesmo quando não me engano no que penso ser verdade ou mentira, e de eu ser leal aos princípios defendidos por mim como ideais para uma vida digna de um ser humano, em qualquer lugar deste planeta.

Depois desses conflitos atuais em Cuba, vez por outra eu me pego pensado na frase do atual ditador cubano: “Haverá uma resposta revolucionária.”

Aí, tanto Eva Barros quanto eu, imaginamos o destino dos pobres que se insurgiram movidos por nenhuma das alegações oficiais do seu governo; mas, sim, dos motivos que brotaram deles mesmos, espontaneamente, impostos pela história, pela falta de liberdade e pela vida vivida em privações das mais variadas.

A mesma liberdade aclamada e defendida em qualquer lugar deste nosso planeta.
Uma liberdade buscada por milênios em incontáveis sociedades organizadas, desde que o homem (gênero) resolveu abandonar a vida nômade e se juntar em territórios depois chamados de cidades, estados e países. Nações!

Lamento por todos os cubanos da minha geração, ou aqueles mais velhos que eu em uma dúzia de anos.

Uma geração nascida e criada no regime “dos Castros”.

Geração crescida sem saber o significado amplo e real da palavra liberdade. Uma geração “castrada” literalmente em seu direito de saber a verdade dos fatos.

O que pode ser mais fake new do que uma vida inteira vivida ante a ponta da lança do autoritarismo, e sob a quarta parte do significado real das palavras?

Uma mentira jamais será meia verdade. Será sempre e apenas uma mentira inteira.

O que é sólido se desmancha no ar“, já se dizia no famoso Manifesto Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels.

Nada eu discrimino. Mas tudo eu analiso.

Aprendi isso quando eu escrevia o meu TCC sob a orientação da Doutora Eva.

E os tempos nem eram lá tão diferentes dos atuais.


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