Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Música Sertaneja segunda, 24 de outubro de 2016

TRIO PARADA DURA

TRIO PARADA DURA

Raimundo Floriano

 

Mangabinha (Corinto, MG, 15.3.1942 – Belo Horizonte, 23.4.2015)

 

                        Mangabinha encantou-se! Partiu no dia 23 de abril passado! Com ele, desaparece um dos últimos artistas que faziam música brega muito de meu agrado!

 

                        Carlos Alberto Mangabinha Ribeiro, o Mangabinha, foi um acordeonista, compositor e Fundador, em 1973, do grupo musical Trio Parada Dura.

 

                        Sua trajetória musical começou em sua infância, aprendendo a tocar a sanfona de oito baixos, que pegava escondido de seu pai, seguindo a tradição familiar, daí alcançando sua realização profissional, através do estilo sertanejo, consagrando-se no Trio Parada Dura tanto como instrumentista como compositor.

 

                        Sua carreira artística começou já em 1950, quando passou a se apresentar em festas e forrós, usando uma sanfona de 8 baixos. Em 1970, mudou-se para Belo Horizonte. Na capital mineira formou um trio juntamente com Gino e Geno com os quais lançou um LP. Em 1973, mudou-se para São Paulo onde atuou na Rádio 9 de Julho. Nessa ocasião, atuou com Delmir e Delmon na Primeira Formação do Trio Parada Dura. 

 

                                    Em sua carreira solo, Mangabinha gravou 21 elepês instrumentais como acordeonista nas gravadoras Chororó, Copacabana e Chantecler. Seus maiores sucessos como compositor foram Furando o Couro, Nova República, Forró Número 2, Chão Mato-grossense, Balaio de Gato e Com Amor e Com Carinho.

 

                                    Em 1991, o Trio Parada Dura gravou de sua autoria as composições Trovão Azul, com Rossi e Alcino Alves, Não Aceito Seu Adeus, com Ronaldo Adriano, Por Te Querer, com Rossi e Alcino Alves, Vestido Branco, com Ronaldo Adriano e Benedito Seviero, Bebendo e Chorando, com Ronaldo Adriano, Adeus, Palavra Cruel, com Alcino Alves e Rosa Quadros, Tentei Viver Sem Você, com Alcino Alves e Parrerito, Me Guardando Pra Você, com Alcino Alves, Coração Só Quer Você, com Alcino Alves e Rossi e Filho do Sertão, com Ronaldo Adriano.

 

                                    Em 1999, a gravadora EMI lançou, na Série Raízes Sertanejas, o CD Mangabinha, com 20 de seus sucessos: 

 

                                    Após a dissolução do Trio Parada dura, Mangabinha passou a gerenciar uma Casa de Festa com seu nome, mas não abandonou o acordeon e continuou tocando, sempre se valendo dos sucessos conquistados pelo conjunto.

 

                        Morreu na manhã 23 de abril, uma de quinta-feira, Mangabinha faleceu em Belo Horizonte, vítima de infarto em decorrência da diabetes.

 

                        O Trio Parada Dura teve quatro formações. A Primeira já vimos acima. A Segunda contou com Segunda Formação (Creone, Barrerito e Mangabinha):

 

 

                        A terceira formação veio com Creone, Parrerito e Mangabinha:

 

 

                        A Quarta formação, que gravou até 2013, compunha-se de Leone, Leonito e Mangabinha:

 

 

                        A seguir, uma pequena amostra do trabalho desse inesquecível conjunto brega. Pode não ser da curtição de todos, mas representam o que mais gosto de ouvir, quando quero relembrá-lo:

 

                        Telefone Mudo, guarânia de Franco e Peão Carrero;

 

                        Bicho Bom É Mulher, batidão de Vicente Dias, Luiz de Lara e Barrerito;

 

                        As Andorinhas, toada de Alcino Alves, Rossi e Rosa Quadros;

 

                        Arapuca, batidão de Solevante e Itamaracá; e

 

                        Folia de Reis, toada tradicional, adaptação de Mangabinha.


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