Beatriz, psicóloga, Pedro Victor, médico e João, matemático. Exitosos netos
Sem uma bola de cristal é difícil imaginar em que vai dar a vida dos nossos descentes, a partir dos filhos, por quem nos empenhamos para facilitar suas vidas, seja na parte da educação escolar, seja, mais adiante, no caminhar das profissões e na constituição das famílias.
Mas essas atenções e preocupações não se limitam, porém, à sua preparação para a solidez econômica futura, e sim, igualmente, àqueles com quem irão se consorciar e nos presentear com filhos, netos e bisnetos.
Volto a dizer que sou um homem de muita sorte. Primeiramente porque fui criado por pais que viveram juntos até o fim de suas vidas. Isto já foi grande vantagem para o êxito futuro, porque jamais sofri o abandono de um ou de outro.
Depois, porque pude frequentar boas escolas e recebi de meu pai o definitivo emprego. Ao casar-me, em compensação, dei de presente a eles três netos, que por seu turno, formaram seus filhos de maneira a causar-lhes grandes satisfações.
Tenho ouvido durante entrevistas que faço para as biografias que venho produzindo geralmente partidas de pessoas idosas, meus clientes, a sua preocupação a respeito da vida futura dos seus filhos e fico a imaginar que todos os pais têm as mesmas apreensões.
Há poucos dias constatei que um dos netos mais novos – o João – ao participar da OBM – Olimpíada Brasileira de Matemática, ocorrida no Colégio Santa Maria, de Boa Viagem, aqui no Recife, sagrou-se um dos melhores, sendo agraciado com o título de Menção Honrosa.
Sua irmã, Beatriz, ainda muito jovem, já se havia diplomado em Psicologia e está atuando na sua profissão. Ambos são filhos do meu primogênito Carlos Eduardo, que é pai de um médico, o Pedro Victor, recém-formado.
Assim, já me sinto despreocupado sobre essa descendência porque comprovo que a trinca, outrora tão trelosa, seguiu os rumos certos, obedecendo as linhas do aprendizado orientado pela Casa Paterna alcançando o êxito.
Pelo visto, aos 86 anos, com quatro filhos, 12 netos e 11 bisnetos não tenho o que reclamar. Pelo contrário. Poderei ir-me feliz porque me esforcei para que meus descendentes seguissem as rotas do êxito e agora seguem para constituir suas famílias e me ofereceram ótimos resultados.
Portanto, minha homenagem a essa “Trinca da Cebola” tão cheia de brios.