Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo quarta, 20 de março de 2019

TRATAMENTO MAIS CURTO PARA DOENÇA DE CHAGAS

 

Tratamento mais curto para doença de Chagas pode ter mesma eficácia e ser mais seguro

Resultados de novo estudo, realizado na Bolívia, dá esperanças para superar desafio da aderência aos medicamentos, que têm muitos efeitos colaterais
 
 
Ensaio clínico foi conduzido em colaboração com a Fundação de Estudos Científicos e de Saúde para o Desenvolvimento da Saúde e Meio Ambiente, em Cochabamba, Bolívia Foto: Ana Ferreira/ DNDi/ Divulgação
Ensaio clínico foi conduzido em colaboração com a Fundação de Estudos Científicos e de Saúde para o
Desenvolvimento da Saúde e Meio Ambiente, em Cochabamba, Bolívia Foto: Ana Ferreira/ DNDi/ Divulgação
 
 
 

RIO —  Um tratamento com duração de duas semanas para adultos com doença de Chagas crônica demonstrou ter eficácia semelhante e efeitos colaterais significativamente menores do que o tratamento padrão, que dura oito semanas. Os resultados são de um estudo clínico realizado na Bolívia sob a coordenação da iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi). Os resultados foram divulgados nesta quinta-feira.

 

Estima-se que a doença de Chagas, que é silenciosa e causada por um parasita encontrado em fezes de insetos, afete seis milhões de pessoas no mundo, podendo causar danos irreversíveis a órgãos vitais e até levar à morte. A aderência ao tratamento padrão e sua toxicidade são uns dos maiores desafios com relação à doença.  

O estudo de fase II procurou melhorar a segurança, tolerabilidade e eficácia do tratamento com o medicamento benzonidazol, que foi descoberto há meio século. O trabalho, iniciado em 2016, é o primeiro conduzido com placebo para testar durações e dosagens do tratamento com benznidazol, tanto como monoterapia quanto em combinação com outro medicamento, o fosravuconazol.

— Acreditamos que o tratamento possa poupar pacientes do risco de passar o resto da vida com as complicações debilitantes associadas à doença.O tratamento atual pode provocar efeitos colaterais graves, o que frequentemente leva algumas pessoas a não procurarem ou a recusarem o tratamento — explica Joaquim Gascon, um dos pesquisadores principais do estudo e diretor da Iniciativa de Chagas do ISGlobal.

Outro pesquisador envolvido no estudo, Faustino Torrico, presidente da Fundação CEADES, da Bolívia, chama atenção para como o resultado do trabalho, apontando um tratamento mais curto e seguro, pode "transformar o paradigma do tratamento".

 

— Melhorando a adesão e incentivando a adoção mais ampla pela comunidade médica — diz. 

Resultados semelhantes

Todos os braços do estudo, tanto em monoterapia quanto em combinação, demonstraram ser eficazes. Oitenta por cento dos pacientes do grupo que recebeu a dose padrão de benznidazol, mas por duas semanas em vez das oito usuais, não apresentaram sinais do parasita no sangue seis e 12 meses após a conclusão do tratamento.

Um resultado semelhante também foi observado no grupo que seguiu o tratamento padrão, de oito semanas. Nenhum dos pacientes no grupo com a duração reduzida interrompeu o tratamento. Em média, dois de cada dez que seguiram o tratamento com a duração padrão com benznidazol o abandonaram devido aos efeitos colaterais.

— Estes resultados renovam as esperanças de quem vive com esta doença silenciosa e podem transformar a realidade do acesso ao tratamento em países nos quais a doença é endêmica — aponta Sergio Sosa Estani, diretor do Programa Clínico de Chagas da DNDi. —  Com um regime muito mais simples, não há desculpa para não tratar quem têm doença de Chagas


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