Nunca gostei de me intrometer na vida ou nos assuntos que não me dizem respeito. Os “especialistas” do JBF em assuntos musicais, são o Peninha e o compositor top Xico Bizerra. E os caras manjam – não existe espaço para duvidar disso. E eu, sempre que posso, os leio.
Mas vou dar uma “pitacada” não na técnica da música brasileira, mas na qualidade atual do que se compõe e do que se toca – sem contar o acinte e a falta de respeito dos trejeitos que, pela televisão que funciona nas nossas casas, entram com todo tipo de safadezas e sem pedir licença. E não existe mais essa coisa de “horário apropriado”.
Cantores e cantoras merdeis, verdadeiras bostas que não cantam porra nenhuma, e se apresentam como se sexo estivessem fazendo, desceram o nível do que, hoje, estão chamando de “música”. Música uma porra! É mesmo uma tremenda merda!
E nem vamos entrar no mérito da música do ano escolhida pelo programa dominical do Fausto Silva na TV Globo. Até por que, é algo pessoal e opinativo – e se alguns gostam de merda, que a comam sozinhos.
Mas, o que me chamou a atenção no início desta semana, foi uma postagem do cantor-compositor Lulu Santos, atualmente participando do júri do multishow The Voice Brasil, opinando sobre a qualidade degenerada e bosteada do que estão chamando de música. Vejam o que Lulu Santos escreveu:
“Caramba! É tanta bunda, polpa, bum bum granada e tabaca q a impressão q dá é q a MPB regrediu pra fase anal. Eu, hein?”
Pois é. É um tal de lê-lê-lê, rá-rá-rá que não significa nada, simplesmente porque os caras são “analfas” e não sabem se expressar.
Felizmente, o vinil ainda existe, e quem tem essas coisas, tem preciosidades guardadas.
Vejam, que diferença a letra dessa obra prima escrita faz tantos anos:
As Rosas Não Falam – Cartola
Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão
Enfim
Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim
Queixo-me às rosas
Mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai
Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim
* * *
E a apresentação “profissional”?
Elis Regina “inteira” e vestida
A forma de se vestir é outra idiotice, que consegue dizer bem da qualidade da música que a maioria apresenta.
Claro que não estou falando da forma como se vestem ou do exagero de “tatoos” de péssimo gosto. Essas são escolhas pessoais e que a mim não dizem respeito.
Falo é da forma como se vetem para apresentações nas televisões que “entram nas nossas casas”. Total falta de respeito – não demora muito e teremos alguém se apresentando vestindo apenas cueca.
Mas, o que mais estranho é a aceitação das gravadoras, que, se já não se preocupam mais com as aparências físicas, deveriam pelo menos se preocuparem com a qualidade musical – que tem sido uma bosta.