Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sábado, 23 de junho de 2018

TITE TERÁ QUE MUDAR PEÇAS NO TABULEIRO DA SELEÇÃO

 

Tite terá que mudar peças do tabuleiro da Seleção Brasileira para dar o xeque-mate

Brasil precisa voltar a mostrar equilíbrio e poder de decisão

 Renan Damasceno /Estado de Minas

 postado em 23/06/2018 07:00 / atualizado em 22/06/2018 17:21

AFP / CHRISTOPHE SIMON Tite terá que mudar algumas peças para Seleção Brasileira voltar a render em alto nível
 


Enviado especial a São Petersburgo
 

Passada a euforia da vitória, o tombo de Tite na comemoração e o choro de alívio de Neymar, a comissão técnica da Seleção Brasileira precisa pensar friamente em suas principais peças do tabuleiro para o xeque-mate da rodada final do Grupo E da Copa do Mundo contra a Sérvia na quarta-feira, às 15h (de Brasília), em Moscou. Nessa sexta, o Brasil venceu a Costa Rica por 2 a 0, em jogo emocionante na Arena São Petersburgo, com uma jogada acertada porém arriscada do treinador, que manteve cinco atletas ofensivos durante mais da metade do segundo tempo – além de Marcelo apoiando pela esquerda. Deu certo, graças à eficiência de Philippe Coutinho, à estrela de Neymar e à capacidade de atletas como Douglas Costa e Firmino em desempenhar diferentes funções. Isso pode ser fundamental para o Brasil avançar rumo ao hexa.
 
Mas para vencer os sérvios sem sustos e garantir o primeiro lugar do grupo, o Brasil precisa voltar a mostrar equilíbrio e poder de decisão. Dois jogadores que vinham sendo pilares da equipe, Paulinho e Willian, voltaram a jogar abaixo da média obrigando o treinador a mexer já no intervalo. “(O meio-campo) é bom, com possibilidade de crescer. Precisava de um jogador mais infiltrado. Aí justifica a entrada de Firmino”, justificou o treinador, que sacou o volante pelo atacante. “É um meio-campo que está se ajustando e nós estamos buscando este equilíbrio”, completou o auxiliar Sylvinho.
 
Willian foi o último jogador a conquistar vaga no time titular com a lesão de Renato Augusto e por ter se entrosado rápido com Philippe Coutinho, Neymar e Gabriel Jesus. No empate com a Suíça, com o jogo concentrado na esquerda, não apareceu. Diante da Costa Rica, quando o Brasil tentava criar pela direita, o armador do Chelsea não correspondeu. Douglas Costa, seu substituto, deu outra cara para o time. Com ousadia e dribles, que são sua marca, criou oportunidade e se entendeu bem com Coutinho. Não é um plano A para o time titular, mas provou ser peça chave para desequilibrar retrancas.
 
Tite ressaltou a importância de ter peças capazes de desempenhar diferentes funções ofensivas, o que pode ser um trunfo para o Brasil no Mundial. Firmino e Gabriel Jesus haviam jogado menos de 10 minutos juntos mas, antes da partida, Tite já havia conversado com o jogador do Liverpool sobre a possibilidade de atuar junto com Jesus. 
 
“A gente tem um tempo junto com os atletas e as características fazem com que você possa arriscar a execução de uma função. Estudamos bastante o Firmino na posição que ele tem, contra adversários com uma linha de cinco e uma de quatro. Conversamos, não treinamos, mas preparamos o atleta para essa função”, contou Tite. “Quando mostrei para ele no quadro ele abriu um sorriso: 'Professor, eu gosto de jogar ali, eu tenho essa condição'. A gente está descobrindo as características do atleta”.
 
“AULA DE FUTEBOL”
 
O Brasil atacou a Costa Rica por noventa minutos antes de conseguir os gols da vitória. No primeiro tempo, o time mostrou-se nervoso, mas a segunda etapa foi considerada por Tite como “uma aula”. O Brasil só não marcou antes porque Keylor Navas fez milagres e a bola de Jesus parou no travessão. O árbitro holandês Bjorn Kuipers marcou pênalti em Neymar, mas voltou atrás depois do auxílio do VAR.
 
Além disso, os costarriquenhos tentaram retardar o início do jogo, o que obrigou o árbitro a dar sete minutos de acréscimos. Foi do atraso dos costarriquenhos que saiu o castigo. Aos 46min, Marcelo cruzou, Firmino brigou pelo alto, Jesus deixou passar e a bola sobrou para Philippe Coutinho abrir o placar. Aos 51min, Douglas Costa avançou pela direita e cruzou para Neymar, sozinho, empurrar para as redes.
 
O treinador elogiou também a dupla de zaga formada por Thiago Silva e Miranda. Sylvinho ressaltou a importância de Fágner, escalado de última hora para a vaga do contundido Danilo. O zagueiro Marquinhos ficou no banco, de sobreaviso, caso o jogador do Corinthians sentisse algum desconforto, já que também vem de lesão. Alisson não precisou trabalhar já que nenhum chute da Costa Rica foi ao gol.
 
Com a chance de garantir a classificação e deslanchar de vez, Tite avisou que não vai poupar esforços. “Nós estamos acostumados a bom desempenho e procurar vencer. Tem um DNA da equipe se formando, ela busca o gol. Se eu trouxer uma característica diferente a gente vai sair do padrão. Claro que a gente tem consciência do que possa vir, mas a gente não vai jogar para isso (empate).”

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