Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense domingo, 28 de outubro de 2018

TIROTEIO EM SINAGOGA É CRIME DE ÓDIO, DIZ FBI

 

Tiroteio em sinagoga é crime de ódio, diz FBI
 
 
Em rede social de extrema-direita, atirador, que está sob custódia, publicava mensagens antissemitas. Presidente Donald Trump defende pena de morte e diz que o massacre em Pittsburgh poderia ter sido evitado se o templo tivesse segurança armada

 

Publicação: 28/10/2018 04:00

 

Sob o impacto do ataque, jovens fazem oração: agressor, que portava um fuzil AR-15 e pistolas, invadiu o templo em meio à celebração do sabah (Jeff Swensen/AFP






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Sob o impacto do ataque, jovens fazem oração: agressor, que portava um fuzil AR-15 e pistolas, invadiu o templo em meio à celebração do sabah

 


No 23º episódio de tiroteio nos Estados Unidos apenas neste mês, ao menos 11 pessoas morreram, incluindo quatro policiais, e seis ficaram feridas ontem em uma comunidade judaica em Pittsburgh, na Pensilvânia. Categorizado pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netahyahu, como “horrível ataque antissemita”, o caso é investigado como crime de ódio por autoridades federais norte-americanas. 

O massacre ocorreu pouco depois das 10h, dentro da Sinagoga Árvore da Vida, quando judeus celebravam o sabah. Segundo testemunhas, um homem armado com um fuzil AR-15 e com pistolas entrou no templo e começou a disparar. Depois de trocar tiros com a polícia, ele se entregou e, ferido, foi levado sob custódia para o Hospital Mercy, da Universidade de Pittsburgh. A identidade das vítimas não foi revelada.  

O presidente norte-americano, Donald Trump, disse, em uma convenção de ruralistas no estado de Indiana, que se trata de um “ato antissemita”. “O veneno repleto de ódio do antissemitismo precisa ser condenado e confrontado onde quer que apareça”, discursou o presidente, que, mais cedo, defendeu a pena de morte. “Algo tem que ser feito. Quando as pessoas fazem isso, devem receber a pena de morte”, disse aos repórteres, quando se dirigia a uma série de atos de campanha em Indiana e Illinois.

 

Policiais cercam a sinagoga: troca de tiros e pânico na vizinhança (Jeff Swensen/AFP)  
Policiais cercam a sinagoga: troca de tiros e pânico na vizinhança

 

 

A nove dias das eleições legislativas, consideradas por comentaristas políticos como um “plebiscito” do mandato de Trump, os Estados Unidos se veem em meio a episódios de terror e violência. Na sexta-feira, a polícia prendeu, na Flórida, Cesar Sayoc, suspeito de enviar 13 pacotes bombas a destinatários como o ex-presidente Barack Obama, a ex-secretária de Estado Hillary Clilnton e o investidor George Soros. Ontem, após o massacre na sinagoga, Trump voltou a se posicionar em favor das armas, uma das bandeiras mais frequentes do governante. “Se houvesse um policial presente na sinagoga, o atirador poderia ter sido rendido”, afirmou. 

Em julho, o rabino Jeffrey Myers, líder da congregação da Árvore da Vida, escreveu um post criticando a falta de leis sobre controle armamentista no país. “A menos que ocorra uma reviravolta dramática nas eleições de meio de mandato, temo que o status quo se mantenha inalterado, e tiroteios em escolas recomecem”, escreveu.

 

Wendell Hissrich, diretor de segurança pública de Pittsburgh: %u201Ccena horrível%u201D (Jeff Swensen/AFP)  
Wendell Hissrich, diretor de segurança pública de Pittsburgh: %u201Ccena horrível%u201D

 

 

Antissemita
À imprensa, Wendell D. Hissrich, diretor de segurança pública da cidade, disse que o cenário dentro do templo era desolador. Com a voz embargada, afirmou: “É uma cena do crime horrível. Uma das piores que já vi, e já estive em alguns acidentes aéreos. É muito ruim”. A informação extraoficial é de que o atirador seja Robert D. Bowers, um homem de 46 anos com histórico de postar mensagens antissemitas nas redes sociais.

De acordo com o jornal The New York Times, em janeiro, Bowers criou uma conta na rede social Gab, um aplicativo popular entre supremacistas e ativistas de extrema-direita, onde costuma fazer publicações contra judeus. Há algumas semanas, ele postou o link para o site do Hias, organização não governamental judia que ajuda refugiados, e comentou: “Hias, vocês gosta de trazer invasores hostis para viverem entre nós?”. Horas antes do tiroteio no interior da sinagoga, Bowers publicou: “O Hias gosta de trazer para cá invasores para matar nosso povo. Eu não posso me sentar e ver meu povo ser sacrificado. Dane-se a ótica de vocês, eu vou agir”.

Pelo Twitter, Benjamin Netanyahu expressou solidariedade aos Estados Unidos e às vítimas do atentado. “Nós nos solidarizamos com a comunidade judaica em Pittsburgh e nos solidarizamos com o povo americano diante dessa terrível violência antissemita”, disse, em um vídeo publicado na conta do primeiro-ministro. “Orem pelos mortos, feridos, todas as famílias afetadas, e pelos nossos corajosos socorristas”, tuitou o vice-presidente norte-americano, Mike Pence. Além dos policiais do Departamento de Segurança Pública da Cidade, a Agência Federal de Controle de Armas, Tabaco e Explosivos, a ATF, enviou agentes especiais ao local.

“Meu coração está sangrando após a notícia vinda de Pittsburgh, a violência deve parar”, escreveu a primeira-dama, Melania Trump, no Twitter. A filha de Donald Trump, Ivanka Trump, que se converteu ao judaísmo, também condenou o ataque. “Os Estados Unidos são mais fortes do que os atos de um fanático perverso e antissemita”, publicou. “Todos os bons americanos apoiam o povo judaico e se opõem aos atos de terror, e compartilham do horror, desgosto e indignação pelo massacre em Pittsburgh. Devemos nos unir contra o ódio e o mal”, acrescentou.

 

 (Alex Edelman/AFP)  

 

 

“O veneno repleto de ódio do antissemitismo precisa ser condenado e confrontado onde quer que apareça. Algo tem que ser feito. Quando as pessoas fazem isso, devem receber a pena de morte”
Donald Trump, presidente dos EUA

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