Almanaque Raimundo Floriano
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Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão quinta, 27 de fevereiro de 2020

TÊNIS: MARA SHARAPOVA ANUNCIA APOSENTADORIA

 

Ex-número 1 do mundo, Maria Sharapova anuncia aposentadoria do tênis aos 32 anos

Dona de cinco títulos de Grand Slam, russa perde batalha para as seguidas lesões

Redação, Estadão Conteúdo

26 de fevereiro de 2020 | 11h46

As inúmeras lesões e batalhas contra o próprio corpo foram demais para Maria Sharapova. Dona de cinco títulos de Grand Slam e ex-número 1 do mundo, a tenista russa de 32 anos anunciou nesta quarta-feira que está se aposentando profissionalmente do esporte que começou a praticar quando tinha apenas quatro anos. O anúncio foi feito em uma carta de despedida aos fãs publicada pelas revistas norte-americanas Vogue e Vanity Fair.

"Como você deixa para trás a única vida que você já conheceu? Como você se afasta das quadras em que treinou desde pequena, o jogo que você ama, um jogo que lhe trouxe lágrimas não contadas e alegrias indizíveis. um esporte em que você encontrou uma família, junto com fãs que se uniram atrás você por mais de 28 anos? Eu sou nova nisso, então por favor me perdoe. Tênis, estou me despedindo", escreveu a russa.

 

Maria Sharapova
Maria Sharapova celebra o título do US Open Foto: Jason O'Brien/Reuters
 

Desde 2007, quando teve sua primeira grave lesão no ombro direito (operado duas vezes), Sharapova batalhou com, pelo menos, outras nove lesões entre braço, cotovelo, coxa e tornozelo. Antes das contusões, conquistou o título de Wimbledon, em 2004, e o US Open de 2006. Já convivendo com elas, faturou o Aberto da Austrália, em 2008, e Roland Garros por duas vezes, em 2012 e 2014.

"Eu aceitei esses sinais finais quando eles vieram. Um deles aconteceu em agosto do ano passado durante o Aberto dos Estados Unidos (US Open). Atrás de portas fechadas, trinta minutos antes de entrar na quadra, tinha um procedimento para 'entorpecer' meu ombro... Compartilho isso não para obter pena, mas para pintar minha nova realidade: meu corpo se tornou uma distração", contou Sharapova.

Em 2016 veio o pior momento da carreira da russa, que foi pega em um exame antidoping realizado no Aberto da Austrália daquele ano com o uso de Meldonium, uma substância que tomava desde 2006, mas que se tornou proibida em 1.º de janeiro daquele ano. Ela acabou suspensa por duas temporadas, mas recorreu e viu a pena cair para 15 meses. Porém, desde o retorno a russa sofreu com lesões e nunca mais repetiu o tênis de antigamente.

Na carta de despedida, Sharapova faz uma espécie de viagem pela própria carreira. Em Sochi, na Rússia, ela deu os primeiros passos no tênis aos quatro anos, inspirada pelo pai. Hoje, com 32, expressou gratidão ao esporte e garantiu que sentirá saudades da antiga rotina. "Ao dar minha vida ao tênis, o tênis me deu uma vida. Sentirei falta todos os dias. Vou sentir falta do treinamento e da minha rotina diária: acordar de madrugada, amarrar o sapato esquerdo à direita e fechar o portão da quadra antes de acertar minha primeira bola do dia. Vou sentir falta da minha equipe, dos meus treinadores. Vou sentir falta dos momentos sentados com meu pai no banco da quadra de treino. Os apertos de mão - ganhar ou perder - e os atletas, sabendo ou não, que me pressionaram a ser o meu melhor", disse.

A russa termina a sua carreira profissional no tênis com 36 títulos e somando 21 semanas na liderança do ranking da WTA. Ela ainda conquistou uma medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Seu último jogo foi a derrota para a croata Donna Vekic por 2 sets a 0 - com parciais de 6/3 e 6/4 -, em janeiro, pela primeira rodada do Aberto da Austrália.


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