Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Violante Pimentel - Cenas do Caminho sábado, 14 de novembro de 2020

TEMPO DE POLÍTICA (CRÔNICA DA MADRE SUPERIORA VIOLANTE PIMENTEL, COLUNISTA DO ALMANAQUE RAIMUNDO FLORIANO)

 

 

TEMPO DE POLÍTICA

Violante Pimentel

 

O Brasil é um País muito grande, que luta para ser um grande País. Mas uma andorinha só não faz verão.

Precisamos de políticos honestos, que ajudem ao Presidente da República, na árdua tarefa do cargo que ocupa.

Antes do descobrimento do Brasil, como conta a História, os portugueses já cortavam os mares no caminho do Oriente, em direção às Índias. Numa dessas idas e vindas, houve aquela história das calmarias, e o Brasil foi descoberto. Mas, os portugueses tropeçaram nos índios, querendo torná-los invisíveis e usurpando a terra que eles sempre ocuparam. A “terra à vista”, já pertencia aos índios.

E, atualmente, os índios já aprenderam a dar nó no sapato e na gravata, apesar das intempéries que eles tem enfrentado.

Ainda estamos no meio da pandemia do Coronavírus. Aproximam-se as eleições municipais e o número de candidatos à reeleição para Vereador é impressionante. Maior ainda é o número de novos candidatos, que, no horário eleitoral gratuito, pedem votos, sem demonstrar, na sua maioria, as mínimas condições de representar o povo na Câmara Municipal. Os antigos Vereadores não querem abrir mão das regalias, que gozam há anos, e se agarraram ao poder, com unhas e dentes, sem querer passar o mandato à frente.

O problema do Brasil é que há carência de políticos dignos, em todas as esferas do poder. O Rio Grande do Norte está sem norte. Vai longe o tempo em que os políticos da terra defendiam o bem comum, sem desvio de dinheiro público, como acontece agora, vergonhosamente.

A Pandemia do Covid-19 continua atacando. Mas, para que possa haver Eleição, o vírus concordou em dar alguns dias de trégua, para que o povão vá às urnas votar, sem medo, e, antes disso, não perca as passeatas e comícios, onde há muita aglomeração, sendo dispensadas as máscaras e também o álcool- gel. Um “cessar fogo” capcioso e irresponsável.

“Mas na hora de votar, não esqueça a máscara, álcool-gel e a sua própria canetinha…”

Agora, aterrissou em Natal um estranho no ninho, senador petista, candidato a prefeito. Sem supostas raízes no Rio Grande do Norte, o candidato é “companheiro” de partido da governadora e de uma ex-vereadora, atual deputada federal. O “salvador da pátria” já prometeu, no horário eleitoral, se for eleito, transporte urbano 100/% gratuito para todos, benefício extraordinário à população de Natal. Onde estava esse benfeitor esse tempo todo?

Nesta época de eleições, os candidatos prometem realizar o bem comum. Mas a “amnésia pós-eleições”, uma doença antiga, ainda não foi erradicada do Brasil. Em primeiro lugar, eles. E em segundo, eles.

O povo sofrido de Natal já não acredita nas promessas dos candidatos a prefeito e a vereador, feitas na TV, no horário eleitoral. Essas promessas provocam riso. Ainda bem que sorrir faz bem à saúde.

Continuamos sendo tratados como palhaços.

 


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