Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sexta, 14 de janeiro de 2022

TEATRO: *ZUMBI NÃO MORREU* ABORDA ARTE, CULTURA E RELIGIÕES DE MATRIZES AFRICANAS

"Zumbi não morreu" aborda arte, cultura e religiões de matrizes africanas

Grupo Obará, que atua há 10 anos no DF, convida população para conversar sobre as lutas negras em evento que acontecerá no Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, de 18 a 23 de janeiro

BL
Bruna Lessa*
postado em 14/01/2022 06:00 / atualizado em 14/01/2022 06:15
 
apresentação grupo obará -  (crédito: Grupo Cultural Obará/Divulgação)
apresentação grupo obará - (crédito: Grupo Cultural Obará/Divulgação)

"Tudo aquilo que germina, floresce e cresce está atrelado ao Odu. Tudo que precisa ser positivado precisa passar pelo caminho do Odu Obará", ensina George Angelo, líder grupo cultural cujo nome foi inspirado em Odu Obará, uma força que remete ao caminho da prosperidade, abundância e satisfação pessoal. A partir desses valores é que se formou e prosperou, em Brasília, o Grupo Cultural Obará.

Em 2022, o Obará promove pela primeira vez o seminário 'Zumbi não morreu', que acontece no Espaço Cultural Renato Russo, de 18 a 23 de janeiro, pela manhã (das 9h às 12h) e à noite (das 16h às 22h). O evento busca celebrar a cultura e a arte negra através debates, oficinas, apresentações, intervenções, apresentação de livros e exposições culturais.

A importância dos aparelhos culturais e temas correlatos, como sustentabilidade, direito à cidade e empreendedorismo estão entre as pautas mais relevantes previstas para o debate. Estão confirmadas palestras de João Jorge, presidente do grupo Olodum; do professor Nelson Inocêncio, da Universidade de Brasília e de sacerdotes de religiões de matrizes africanas de diversos estados do Brasil, mestres da cultura tradicional, músicos, artistas, profissionais da saúde e parlamentares. O lançamento do livro "Fala Negão, o Discurso sobre Igualdade" de João Jorge; também faz parte da programação. 

Para George Angelo, esta é uma oportunidade de fazer ecoarem as vozes do povo negro, extrapolando datas específicas como o feriado da Consciência Negra, em 20 de novembro. Tais ocasiões, segundo ele, já não satisfazem a urgente necessidade de debate sobre a arte negra e as religiões de matrizes africanas, que permeiam a cultura brasileira. 

O professor Nelson Inocêncio, cuja presença no evento está confirmada, pontua que o seminário é uma oportunidade para conversar sobre as lutas, a resistência e a re-existência da população negra. "Hoje falamos sobre movimento sociais, mas temos que saber exatamente do que estamos falando, então penso que a oportunidade do seminário com esse chamamento, dizer que o Zumbi não morreu, é dizer que as nossas lutas históricas ainda estão ai", pontua.

O Obará está presente em 14 escolas públicas do Distrito Federal, na Universidade de Brasília (UnB) e no Centro de Dança da W3 Norte. São cerca de 19 professores formados nas oficinas oferecidas pelo projeto.

O link do formulário para as inscrições no evento pode ser encontrado no perfil do instagram @projetobara. O seminário também pode ser acompanhado pelo YouTube.


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