Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão quinta, 24 de junho de 2021

TEATRO MUNICIPAL REABRE AO PÚBLICO E ANUNCIA PROGRAMAÇÃO PARA 2021

 

Teatro Municipal reabre ao público e anuncia programação para 2021

Complexo vai apresentar três óperas no segundo semestre em primeira temporada sob gestão da OS Sustenidos

João Luiz Sampaio , Especial para o Estadão

24 de junho de 2021 | 05h00

Teatro Municipal de São Paulo vai apresentar três óperas no segundo semestre, parte de uma programação com trinta programas diferentes que vão ocupar o palco mas também outros espaços na cidade. A partir deste final de semana, o teatro retoma as apresentações presenciais, com recital do Quarteto de Cordas da Cidade.

 

Theatro Municipal
Theatro Municipal reabre ao público com três óperas Foto: Valeria Gonçalvez/Estadão

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A temporada até o final do ano foi anunciada na tarde de terça, 22, e é a primeira preparada pela organização social Sustenidos que, desde o final de maio, é oficialmente a nova gestora do Municipal e de seus corpos artísticos, com um contrato de cinco anos e um orçamento de cerca de R$ 600 milhões. 

 

O edital de chamamento levou mais de seis meses para ser finalizado e se encerrou com a vitória da entidade – o Instituto Baccarelli, segundo colocado na disputa, entrou na semana passada com uma representação no Tribunal de Contas do Município pedindo a revisão do resultado e ainda aguarda uma determinação da corte.

A temporada segue a linha que vinha sendo adotada pela gestão anterior, capitaneada por Hugo Possolo, tanto como diretor artístico quanto como Secretário Municipal de Cultura (ele hoje ocupa a presidência da Fundação Theatro Municipal). Os espetáculos propõem o diálogo entre diferentes manifestações artísticas e a manutenção da série Novos Modernistas; também foi mantida a série que leva ao espaço peças de teatro. 

“A programação está alinhada com as diretrizes gerais da política cultural do município, como não poderia deixar de ser”, diz Alessandra Costa, diretora executiva da Sustenidos. “Fomos escolhidos para gerir o Complexo Theatro Municipal justamente porque nossos princípios organizacionais têm muitos pontos de convergência com as diretrizes gerais da política cultural: diversidade, vanguarda, excelência, democratização do acesso. Não se trata de atender a um modelo preestabelecido, mas são as premissas com as quais trabalhamos há anos e que fundamentaram as escolhas da programação.”

Segundo Alessandra Costa, a programação foi montada a partir de conversas com os corpos artísticos e consultores da Sustenidos. O teatro tem agora uma nova superintendente, Andrea Saturnino, e não está prevista a nomeação de uma direção artística. “Estabeleceremos um comitê curatorial multidisciplinar para começar a pensar na programação de 2022. Nosso ponto de partida será o reconhecimento da potência dos Corpos Artísticos e dos indivíduos que os integram. Também faremos editais internos e externos para trazer novas possibilidades de programação que não haviam sido imaginadas pela equipe.”

O teatro vai apresentar três óperas: em setembro, Maria de Buenos Aires, de Astor Piazzolla, com direção cênica do cineasta Kiko Goifman; e, em novembro, The Rake’s Progress, de Stravinski, colaboração artística de Maria Thais e Julianna Santos. O terceiro título, A Voz Humana, de Poulenc, em outubro, será combinado com Ópera Aberta Para Cantora e Halterofilista, de Gilberto Mendes. 

Estão previstas ainda intervenções urbanas, com a ópera como tema, por parte do coletivo teatral BijaRI, assim como o projeto Cine-Ópera, com projeções de óperas em diferentes pontos da cidade, ao ar livre, pare celebrar os 110 anos do teatro.

Na série Novos Modernistas, haverá uma apresentação dos Waujá, indígenas do Alto Xingu, e da obra Icamiabas, de João Guilherme Ripper, e concerto com obras de autores brasileiros em diálogo com intervenção do artista Ibã Huni Kuin.

A Orquestra Sinfônica Municipal fará onze programas ao longo do ano. O Quarteto da Cidade de São Paulo fará sete recitais, o Coro Lírico, três apresentações, e o Coral Paulistano, agora dirigido oficialmente pela maestrina Maíra Ferreira, quatro. O Balé da Cidade vai estrear coreografias para lugares abertos. E a Orquestra Experimental de Repertório fará um programa infantil em parceria com o grupo Giramundo.

Além dos espetáculos que serão realizados em espaços públicos, os corpos artísticos farão apresentações em teatros de bairro. “A ampliação e a diversificação do público têm que levar em consideração um fluxo dos corpos artísticos e outros projetos por diferentes áreas da cidade, mas também a vinda de moradores de diferentes regiões ao teatro”, diz Costa. “Acabamos de implantar uma nova gerência que cuidará da Formação, Acervo e Memória da instituição, e que, junto com a equipe de programação, terá de pensar nessas estratégias de ocupação da cidade. O próprio centro de São Paulo já é um universo, em termos das comunidades que estão representadas ali. A instituição tem que se deixar permear por este contexto.”


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