Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo terça, 15 de outubro de 2019

TEATRO: CONTOS NEGREIROS DO BRASIL

 

Vista por 60 mil pessoas, ‘Contos negreiros do Brasil’ ocupa Teatro Firjan

Peça baseada em livro de pernambucano discute preconceito e traz dados sobre a o negro no país
autor
 
Rodrigo França em cena de
Rodrigo França em cena de "Contos negreiros": ator também assina a pesquisa do espetáculo Foto: Divulgação
 
 

Em cartaz desde maio de 2017, a peça “Contos negreiros do Brasil” já foi vista por cerca de 60 mil pessoas e, após passar por 16 cidades, está em cartaz novamente no Rio, no Teatro Firjan Sesi. Adaptação do livro “Contos negreiros”, do pernambucano Marcelino Freire, publicado em 2005 e vencedor do Prêmio Jabuti do ano seguinte, o espetáculo trata, sem rodeios, de preconceito.

Oito dos 17 contos do livro são levados ao palco, com direção de Fernando Philbert, e apresentados junto com índices sobre população negra do país, lidos pelo elenco. Para Rodrigo França, ator que assina a pesquisa, o livro e a peça dão voz a personagens “marginalizados”.

— Os contos do Marcelino trazem vida a corpos objetificados, marginalizados, silenciados e hiperssexualizados. O espetáculo une essa estrutura literária com uma pesquisa em números estatísticos sobre o racismo. É uma forma de desmontar o mito da democracia racial brasileira — acredita França, que divide o palco com Marcelo Dias, Milton Filho, Aline Borges e Valéria Monã.

Marcelino Freire se mostra satisfeito com o resultado.

— Meu texto é ficcional, a partir dessa realidade que me toca, mas a dramaturgia e esses dados levantados pela pesquisa acentuam as questões colocadas no livro. O espetáculo ganha uma urgência — acredita Freire.

O conto “Coração”, por exemplo, fala sobre homossexualidade negra, e também sobre solidão. “Totonha” é inspirado em uma tia do autor que se recusava a aprender a ler e escrever. Projeções no palco retratam vivências negras, como mães que perderam seus filhos para a violência nas periferias.

 

— Quando pensamos em desemprego, homicídio, comunidade carcerária e baixa escolaridade, a maior incidência está no corpo negro como vítima — diz França.

Onde: Teatro Firjan Sesi. Av. Graça Aranha 1, Centro (2563-4163). Quando: Seg e ter, às 19h. Até 5 de novembro. Quanto: R$ 20. Classificação: 14 anos.


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