Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense domingo, 05 de junho de 2022

TAGUATINGA 64 ANOS: A ESSÊNCIA DA PRAÇA DO RELÓGIO, SÍMBOLO DA REGIÃO

Taguatinga 64 anos: a essência da Praça do Relógio, símbolo da região

 

Ronaldo Seggiaro mora em Taguatinga desde 1971 e declara o carinho pela cidade. Um de seus locais preferidos é a Praça do Relógio, onde guarda muitas lembranças

Ad
Arthur de Souza
postado em 05/06/2022 07:00
 
Ronaldo Seggiano:
Ronaldo Seggiano: "O grande charme de se viver no DF, era Taguatinga" - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

"Moro em Taguatinga desde 1971 e amo essa cidade." É assim que Ronaldo Seggiaro, 76 anos, descreve o que sente pela região administrativa onde reside há mais de 50 anos. Gaúcho de nascença, ele conta que chegou no Distrito Federal em março daquele ano. "Na época, eu era oficial da Polícia Militar e estávamos criando o 2º Batalhão da PM no Distrito Federal. Tenho uma história de amor muito grande com Taguatinga, porque ela me deu muito", se declara.

O pioneiro também coloca as festas de Taguatinga como um de seus pontos altos. "O carnaval de rua daqui era maravilhoso. Começava pela tarde e ia noite a dentro", observa. "Além disso, as pessoas se reuniam para assistir futebol nos botecos, também tinha o Nenen's Chopp, que servia uma cerveja maravilhosa", atesta Ronaldo. Por causa de tudo isso, ele afirma que a região tinha um apelido carinhoso. "Os antigos chamavam de 'Taguaiorque', pois o grande charme de se viver no DF, era Taguatinga", brinca.

  

Referência

O local escolhido por Ronaldo para a entrevista foi a Praça do Relógio. E não foi por acaso. Ele afirma que o trecho é um ícone para Taguatinga. "Aqui perto, antigamente, tinha uma caixa d'água que, quando as pessoas a viam, sabiam que estavam chegando em Taguatinga", ressalta. "Acontecia de tudo por aqui, como feiras beneficentes e eventos. Além disso, todos que queriam fazer algo em Taguatinga, usavam a Praça do Relógio para fazer a divulgação", recorda.

 

Acompanhando Ronaldo, estava sua namorada, Givanilce Gois, 63, que também é pioneira da cidade. "Cheguei em Taguatinga em 1962, quando meu pai veio trabalhar na construção de Brasília", comenta. Apesar de não ter nascido na região, ela afirma que se considera uma "verdadeira taguatinguense". "Me casei e constituí minha família aqui. Só um dos meus filhos não está aqui. O resto, todos são filhos de Taguatinga", aponta.

"Considero aqui a minha 'terra natal', praticamente. Não saio daqui de jeito nenhum", frisa. Sobre o companheiro, Givanilce diz que já o conhecia, antes mesmo de começarem a namorar. "Ronaldo era meu vizinho, Depois que ele ficou viúvo e eu me separei, decidimos começar nosso relacionamento, que já dura sete anos", finaliza a pioneira.


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros