Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense domingo, 27 de setembro de 2020

SUPREMA CORTE AMERICANA: AMY CONEY BARRETT É INDICADA PARA SUBTITUIR RUTH GINSBURG

Jornal Impresso

Suprema Corte Americana
A antítese de Ruth Ginsburg
 
 
Indicada para a Suprema Corte, Amy Coney Barrett tem um perfil diametralmente oposto ao da antecessora, uma progressista defensora da igualdade de gênero e do aborto. Aos 48 anos, a designada por Trump é ultraconservadora e favorável ao porte de arma

 

Publicação: 27/09/2020 04:00

Na Casa Branca, Trump acompanha o discurso de agradecimento  de sua escolhida: terceira indicação do republicano à mals alta Corte de Justiça (Olivier Douliery/AFP)  

Na Casa Branca, Trump acompanha o discurso de agradecimento de sua escolhida: terceira indicação do republicano à mals alta Corte de Justiça

 

 
 
A pouco mais de um mês das eleições, a confirmação da indicação da juíza conservadora Amy Coney Barrett para a Suprema Corte dos Estados Unidos joga mais fogo no já acalorado duelo entre democratas e republicanos. Enquanto os primeiros defendem que Donald Trump — que busca um segundo mandato, mas não lidera as pesquisas eleitorais — não poderia indicar um novo juiz tão perto do pleito, em 3 de novembro, o partido do presidente tem os votos no Senado necessários para confirmar a magistrada de 48 anos. Ela deve ocupar o posto da progressista Ruth Bander Ginsburg, uma vigorosa defensora da igualdade de gênero, morta de câncer no dia 18, e que será enterrada nesta semana, no Cemitério Nacional de Arlington, em Washington.
 
Em um país polarizado, a indicação é considerada um novo foco de tensão e, para os democratas, converterá a mais alta instância da Justiça norte-americana em um tribunal de direita. Caso o Senado aprove a juíza, a Suprema Corte terá seis conservadores e três liberais. Acompanhado de Barrett no anúncio da indicação, no Jardim de Rosas da Casa Branca, Donald Trump disse que está certo de que a confirmação da vaga será “direta e muito rápida”.
 
Durante a cerimônia, onde estiveram presentes a primeira-dama Melania Trump, o marido e os sete filhos da magistrada, o presidente exaltou as qualidades intelectuais de Barret. Ele a chamou de “uma das mentes jurídicas mais brilhantes e talentosas de nossa nação (…), uma mulher de realizações incomparáveis, intelecto elevado, credenciais excelentes e lealdade inflexível à Constituição”.
 
Honra
 
Depois da fala de Trump, a juíza agradeceu a indicação e se disse honrada. “Amo os Estados Unidos e amo a Constituição dos Estados Unidos”, declarou. No breve depoimento, ela homenageou Ruth Bader Ginsburg, um ícone liberal, favorável ao aborto e à migração e crítica ferrenha do presidente — em 2016, ela disse à rede CNN que o republicado era “uma fraude”, levando o governante a pedir que a magistrada renunciasse. Em seus comentários, ontem, Barrett afirmou que a antecessora “conquistou a admiração de mulheres em todo o país e, na verdade, em todo o mundo”, arrematando que a “a vida pública dela serve de exemplo para todos nós”.
 
A magistrada também destacou que Ginsburg era amiga do falecido conservador Antonin Scalia, o mentor intelectual de Barrett, mesmo estando em lados ideológicos opostos, e afirmou que terá uma atuação independente, caso aprovada pelo Senado. “Juízes não definem políticas e devem deixar de lado qualquer posição política que possam ter.”
 
Reagindo ao anúncio da indicação, o candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, pediu ao Senado que não tome a decisão antes das eleições presidenciais. “O Senado não deveria se pronunciar sobre essa vaga, até que os norte-americanos tenham escolhido seu próximo presidente e seu próximo Congresso”, disse, em comunicado.
 
Biden lembrou que a juíza é contra a lei que reformula o sistema de saúde, conhecida, popularmente, como “Obamacare”. “Mesmo agora, no meio de uma pandemia, a administração Trump está pedindo à Suprema Corte para derrubar toda a lei, incluindo a proteção que ela oferece a pessoas com condições preexistentes. Se o presidente conseguir, complicações da covid-19, como cicatrizes pulmonares e danos cardíacos, podem ser a próxima condição preexistente negada”, alertou.

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