Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo terça, 03 de julho de 2018

SUÉCIA X SUÍÇA: O JOGO MAIS POLÊMICO DO MATA-MATA

 

Suíça x Suécia: o jogo mais polêmico do mata-mata da Copa

Subestimadas, seleções tentam esvaziar repercussões contra atletas naturalizados

POR DIOGO DANTAS, ENVIADO ESPECIAL

Shaqiri comemora o gol contra a Sérvia imitando a águia símbolo que é de albaneses e kosovares - Gonzalo Fuentes / Reuters/22-6-2018



SÃO PETERSBURGO — Duas das seleções que foram mais assunto na Copa do Mundo não exatamente pela bola que jogaram, Suíça e Suécia fazem a partida mais tensa das oitavas de final, nesta terça-feira, 11h de Brasília. Embora classificadas em grupos fortes, com Brasil e Alemanha, ambas conviveram com polêmicas relacionadas a seus atletas naturalizados que chamaram mais atenção que o futebol.

De um lado, os suíços Xhaka e Shaqiri acabaram multados por comemorarem os gols sobre a Sérvia imitando a águia símbolo dos povos albaneses e kosovares dos quais são descendentes. Na trincheira sueca, o zagueiro de origem turca Jimmy Durmaz sofreu insultos racistas da própria torcida após cometer a falta que ocasionou a virada da Alemanha, também na primeira fase.

 

Nas coletivas das duas equipes, os treinadores evitaram o tema, mas Xhaka, camisa 10 da Suíça, ao menos concedeu entrevista. Mesmo que tenha fingido não entender a pergunta sobre a sua comemoração, ele respondeu a um jogador sueco que defendeu a sua expulsão pelo gesto.

— Provocação faz parte. Já ouvi muitas coisas — disse Xhaka, sem se estender no assunto.

Já o técnico da Suécia, Janne Andersson, foi questionado se Jimmy estaria pronto para jogar depois do episódio, que levou a uma declaração formal do atleta e ao apoio institucional da federação do país. Classificando toda pergunta do gênero como não relacionada ao jogo em si, o treinador deu respostas vazias e não repudiou o ato contra seu jogador.

— Tem que perguntar para ele como está se sentindo. Mas o meu papel é colocar ele em condições de colaborar para o grupo e fazer um grande jogo - avisou.

 

Em campo, a expectativa é que a Suíça tenha algo mais a mostrar. Sextos colocados no ranking da Fifa, os suíços venceram apenas a Sérvia, no jogo da polêmica comemoração, e empataram com Brasil e Costa Rica. A Suécia fez uma primeira fase melhor, embora sua colocação no ranking seja de número 24. Venceu o México e a Coréia do Sul e perdeu para a Alemanha nos acréscimos. Foi o que motivou o verbo subestimar a aparecer nas perguntas aos treinadores.

 

— Podemos ser uma surpresa para os que estão nos subestimando - disse o suíço Vladimir Petkovíc.

— Se outros estão nos subestimando, eles têm que falar. Não perco tempo com esses pensamentos - emendou o sueco, questionado se este seria o lado mais fraco da chave no mata-mata da Copa.

Até agora, sim. E o lado de onde saíram surpresas como a Rússia, sacramentando a eliminação da Espanha. Além, claro, da queda alemã. Suécia e Suíça, até mais a primeira, representam a zebra daqui em diante. E é por isso que querem ser lembradas, não por declarações ou gestos políticos que interfiram no futebol que, por mais que não tenham conseguido, pretendem mostrar.

De volta a uma Copa do Mundo depois de 12 anos, a Suécia quer fazer história novamente e relembrar os áureos tempos, dos times que perderam a final contra o Brasil de Pelé em 1958, e o que parou na seleção de Romário em 1994, na Copa dos Estados Unidos. Com presença constante no Mundial, a Suíça não vai às quartas de final desde 1954. Todos querem ir mais longe, seja em um imaginário barco viking ou nas asas de uma águia.

Suécia x Suíça

Suécia: Olsen, Lustig, Lindelof, Granqvist e Augustinsson; Claesson (Durmaz), Svensson, Ekdal e Forsberg; Berg e Toivonen. Técnico: Janne Andersson.

Suíça: Sommer, Lang, Djourou, Akanji e Ricardo Rodríguez; Behrami, Xhaka, Shaqiri, Dzemaili e Zuber; Drmic. Técnico: Vladimir Petkovic.

Local: São Petersburgo.

 

Horário: 11h de Brasília.

Árbitro: Damir Skomina (Eslovênia).

Transmissão: Rede Globo, Sportv e Fox Sports transmitem a partida ao vivo.

 


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