Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo sexta, 25 de janeiro de 2019

SOU MORENA, DIZ TENISTA NAOMI OSAKA

 

Sou morena', diz tenista Naomi Osaka sobre polêmica com propaganda de miojo

Atleta japonesa negra, que está na final do aberto da Austrália, foi representada com pele clara em anime da Nissin
 
 
Naomi Osaka no Aberto da Austrália Foto: GREG WOOD / AFP
Naomi Osaka no Aberto da Austrália Foto: GREG WOOD / AFP
 
 

— Eu sou morena, isso é bem óbvio — disse Naomi nesta quinta-feira no Aberto da Austrália.

Quarta melhor no ranking mundial, ela disputa nesta sexta-feira a final do campeonato de tênis. 

A propaganda da Nissin, criada para o mercado japonês e que viralizou em redes sociais, foi retirada do ar. E a companhia divulgou um pedido de desculpas “por não ter sido sensível o suficiente”.

Na campanha publicitária, Naomi, que é filha de pai haitiano e mãe japonesa, é a personagem principal de um anime criado pelo famoso artista Takeshi Konomi, criador do “Príncipe do tênis” um mangá popular no Japão.

A tenista Naomi Osaka, filha de pai haitiano e mãe japonesa, é representada nos desenhos com a pele bem mais clara e os cabelos apenas ligeiramente onduladosFoto: Montagem AFP/Reprodução Youtube
A tenista Naomi Osaka, filha de pai haitiano e mãe japonesa, é representada nos desenhos com a pele bem mais clara e os cabelos
apenas ligeiramente ondulados Foto: Montagem AFP/Reprodução Youtube

Naomi afirmou que a Nissin se desculpou diretamente com ela.

— Não acredito que eles tenham feito isso de propósito, com o objetivo de embranquecimento ou nada parecido. Mas acho que, da próxima vez que quiserem usar a minha imagem de alguma forma, acredito que deverão conversar comigo antes — comentou ela.

Naomi já experimentou situação similar antes, segundo informações da BBC. Em setembro de 2018, ela foi desenhada pelo cartunista australiano Mark Knight como uma mulher de pele branca e cabelos louros, o que desencadeou uma polêmica que se arrastou por semanas.
 

Aos 21 anos, Naomi foi a primeira japonesa a ganhar um torneio Grand Slam de simples, ao derrotar a americana Serena Williams na final do US Open de 2018. E é querida no país justamente por ter desafiado uma tendência nacional de valorizar a homegeneidade étnica do país.

Naomi nasceu no Japão, filha de pai meio haitiano e meio americano e de mãe japonesa. Ela se mudou para os Estados Unidos aos 3 anos de idade e, em muitas entrevistas coletivas, prefere responder às perguntas em inglês, por não ter fluênca suficiente em japonês. Mas sempre declarou sua paixão por mangás e filmes japoneses. Ela é a quarta no ranking mundial de tênis.

A discussão sobre identidade de raça em Japão aumentou nos últimos anos, sobretudo após Ariana Miyamoto, uma japonesa com origens afro-americanas, ter ganhado o concurso de Miss Universo Japão em 2015. Ariana aproveitou a fama para levantar discussões sobre a aceitação dos “hafus”, como são conhecidos no país os japoneses mestiços.


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